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10 Fraturas (1)

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Fraturas
Quanto ao Traço de Fratura:
 Incompleta:
 Galho verde
 Fissura
 Completa:
 Fratura simples (traço simples: espiral; obliqua; transversal)
 Fratura em cunha (duplo traço: asa de borboleta)
 Fratura complexa (cominutiva)
Tipos de fraturas (de acordo com figura abaixo)
Completa:
1) Fratura em cunha: ocorre separação entre as partes (completa)
2) Fratura simples transversa: o traço da fratura é perpendicular ao eixo 
(completa - traço simples)
3) Fratura simples oblíqua: ou fratura transversal- traço transversal 
(completa - traço simples)
4) Fratura simples em espiral: como torcer um giz, forma um traço 
helicoidal (completa - traço simples)
5) Fratura complexa (cominutiva): existem mais de 2 fragmentos (completa 
- complexa)
Incompleta:
6) Fratura em galho verde: não ocorre separação entre os fragmentos, 
enverga "desgastando" apenas uma parte do periósteo (na região convexa) 
(incompleta)
Classifique as fraturas quanto ao traço
1. ?
2. ?
3.?
4. ? 6. ?
5. ?
Classifique as fraturas quanto ao traço
Fratura incompleta 
galho verde
Fratura completa simples 
transversal
Fratura completa simples 
obliqua
Fratura completa em cunha 
asa de borboleta 
Fratura completa Complexa 
(cominutiva)
Fratura completa simples 
em espiral
Fraturas abertas e fechadas
 Fraturas abertas (expostas): devem
sempre ser consideradas infectadas,
já que o osso é exposto ao ambiente.
Nesse caso, utiliza-se fixador externo
para a consolidação.
 Fraturas fechadas: que não rompe o
tecido epitelial, é possível ocorrer
consolidação primária.
Além da classificação quanto ao traço de fratura, elas 
também são classificadas em aberta e fechada:
Diversas fraturas no MS:
A) Fraturas da extremidade distal do úmero: 
 Fraturas supracondilianas
 Fraturas supra e intercondilianas do úmero
 Fraturas unicondilianas do úmero
 Fraturas da epitróclea e do epicôndilo 
 Fraturas tangenciais da tróclea ou do côndilo radial
B) Fraturas da extremidade proximal dos ossos do antebraço: 
 Fraturas da cabeça do rádio 
 Fraturas do colo do rádio 
 Fraturas do olecrano 
 Fraturas da apófise coronoide
C) Fraturas da extremidade distal do rádio 
D) Fraturas dos ossos do carpo 
E) Fraturas dos metacárpicos 
F) Fraturas das falanges 
A) Fraturas da extremidade distal do úmero: 
(Fraturas supracondilianas do úmero)
 Nas fraturas supracondilianas podem existir:
 as lesões vasculares (artéria umeral/braquial),
 as lesões nervosas (mediano, ulnar e radial)
 e a exposição cutânea dos topos ósseos
a) Fraturas supracondilianas traços simples
 Apresentam 2 subtipos o mecanismos de fratura:
 por flexão em que o fragmento distal está desviado para frente (1)
 por extensão em que o fragmento distal está desviado para trás (mais
frequentes) (2)
Diversos tipos:
1) Tipo A:
Supracondiliana
2) Tipo B: Supra e 
intercondiliana
3) Tipo C: Condilo
externo
4) Tipo D: Epicondilo
5) Tipo E: Condilo
interno
6) Tipo F: Epitroclea
7) Tipo G: 
Tangendais
(Capitato)
Tratamento
 “Depende” do desvio dos topos ósseos e da estabilidade
da fratura após a redução ortopédica.
 Assim, as fraturas sem desvio e estáveis são imobilizadas
com gesso braquipalmar (tala gessada posterior) durante 3-
4 semanas.
 As fraturas instáveis, uma vez conseguida a redução
ortopédica, são fixadas com fios metálicos e imobilizadas
com gesso braquipalmar.
→ cirúrgica: restabelecer a anatomia do cotovelo
b) Fraturas Supracondilianas Completas Cominutivas:
 As fraturas supracondilianas cominutivas do úmero são
geralmente lesões do adulto idoso.
 Geralmente o tratamento é cirúrgico: osteossíntese com
placas e parafusos.
 Quando não é possível a reconstrução cirúrgica
anatómica das fraturas, indica-se osteossíntese com
fios metálicos percutâneos e imobilização com gesso
braquipalmar
B. Fraturas da extremidade proximal dos 
ossos do antebraço: 
(Fratura de antebraço em crianças)
Fratura em galho verde (incompleta)
 Fratura em que ocorre a deformação plástica no
lado convexo da cortical e se mantém intacto no lado
côncavo.
 A lesão é causada por força de tração de um lado
e compressão do outro.
 A fratura é incompleta.
C) Fraturas de terço distal da diáfise do 
rádio
 É a região mais fraturada do corpo humano.
 Mecanismo de lesão mais comum é a queda onde a mão é
fixada ao solo, transmitindo toda a força para o
antebraço.
 Além desta força traumática, produz uma força interna,
onde o pronador redondo e o braquiorradial produzem um
stress máximo na metáfise distal do rádio.
_________________________C) Fraturas da extremidade distal do rádio
Características:
 Geralmente adulto acima dos 60 anos → predominando
nas mulheres com osteoporose e em jovens que
sofreram um traumatismo violento.
 Resultam de uma queda sobre a mão com o punho em:
 hiperextensão (fraturas com desvio dorsal),
 hiperflexão (fraturas com desvio palmar),
 inclinação radial (fraturas da estiloide radial ou
chauffer)
 inclinação ulnar
C) Fraturas de terço distal da 
diáfise do rádio
 Localizam-se de 2 a 5 cm acima da extremidade
distal do rádio
- Fraturas extra-articulares:
Colles e Smith
- Fraturas intra-articulares:
Barton e Chauffer
a. Fratura de Colles
 É a fratura distal do rádio que é angulada dorsalmente, com ou
sem acompanhamento de uma fratura da ulna. É a mais comum →
fratura por extensão .
 Observa-se uma deformidade do punho “em dorso de garfo” e uma
subida da estiloide radial.
Tratamento
 As fraturas do rádio distal consolidam em pouco tempo (4-6 semanas), a taxa
de não consolidação é baixa, devido ao facto de este zona ser bem
vascularizada (osso esponjoso).
 As fraturas por flexão ou por extensão sem desvio são tratadas com uma
imobilização com aparelho gessado braquipalmar durante 1-2 semanas,
seguido por um punho gessado até à estabilização das lesões, por volta das 4-
5 semanas.
 As fraturas por flexão ou por extensão com desvio devem ser em primeiro
lugar reduzidas e, depois, imobilizadas com um gesso braquipalmar ou
fixadas com material de osteossíntese (fios metálicos, fixadores externos),
para não perderem a redução conseguida
 Posicionamento: o antebraço em supinação relaxada, o punho em ligeira
flexão e desvio ulnar,
Fratura de Colles tratada 
cirurgicamente
b. Fratura de Smith
 Conhecida como fratura de Colles invertida.
 É a fratura distal do rádio que tem angulação palmar,
com ou sem acompanhamento de uma fratura da ulna→
fraturas por flexão
 Causada por queda sobre o punho fletido
Tratamento
 As fraturas por flexão com desvio, sem envolvimento da
superfície articular, são tratadas de forma semelhante às fraturas
por extensão, diferindo nas manobras de redução e da posição de
imobilização da mão, que são inversas. De igual modo, se houver
envolvimento da superfície articular, estas fraturas têm indicação
cirúrgica.
 Semelhante ao tratamento da fratura de Colles, diferindo nas
manobras de redução e da posição de imobilização da mão, que
são inversas
c. Fratura de Barton
 É uma fratura intra articular do rádio distal com
deslocamento dorsal e palmar (com
subluxação/luxação radiocarpica)
 Mecanismo de lesão: força de cisalhamento com
luxação da articulação radiocarpal.
 É rara.
d. Fratura de Chauffeur
 Essa fratura (às vezes chamada de fratura de Hutchinson
→ fratura estilóide radial) ocorre quando o osso escafoide
é comprimido, fraturando o processo estiloide radial.
 Ela ocorre quando alguém cai com o braço estendido e a
mão é desviada para fora, com a palma virada para a
frente
Também conhecido por:
 Fratura extensão compressão-Colles
 Fratura por flexão-compressão com deslocamento
volar-Smith
 Fratura da apófise estilóide radial-Chauffer
 Fratura –luxação do punho volar ou dorsal-Bartom
D) Fraturas dos ossos do carpo
(Fratura de Escafóide)
 O indivíduo cai sobre a mão aberta com o punho
estendido. Ela geralmente ocorre transversalmente, na região da
cintura do escafóide e nem sempre é reconhecida em
radiografias.
Fratura de Escafóide
Avaliação Clinica:
 Edema e dor à pressão/palpação da tabaqueira anatómica.
 Dor à pressão do tubérculo do escafoide,
 Dor à compressão e distração axial do polegar (movimento de
pistão).
Tratamento
Imobilização da IF do polegar até 2/3 do antebraço. Se a
fratura não for diagnosticada nem imobilizada, há um
grande risco de não-união óssea.
Além disso, a região proximal do escafóide é
pobremente vascularizada, aumentando o período de
cicatrização (9 a 12 semanas) e o risco de necrose
avascular ou mudanças degenerativas.
Osteossíntese - definição
Intervenção cirúrgica nas extremidades de osso fraturado, visando manter 
unidas as bordas por meio de sutura, anel, placa ou outros meios mecânicos.
O processo de consolidação óssea é um processo 
biológico, de intenso metabolismo, que poderia ser 
dividido nas fases abaixo ilustradas :
Deve-se lembrar:
 Da estreita relação do punho com as artérias e os
nervos mediano, ulnar e radial.
fraturas do rádio distal podem 
comprimir ou mesmo lesar tais 
estruturas.
Complicações (também para as demais)
 As fraturas do escafoide podem evoluir para
pseudartrose. Se localizadas no polo superior, aumenta o
risco de necrose asséptica do fragmento proximal →
complicações → evolução para artrose do punho.
 Quanto à pseudartrose do escafoide, o tratamento
cirúrgico inclui uso de enxertos ósseos
Tratamento fisioterápico
Objetivos fisioterápicos durante e após a 
imobilização
 Diminuir o quadro álgico
 Diminuir rigidez
 Reduzir o edema
 Melhorar a circulação local
 Manter e melhorar o tônus muscular
 Manter a integridade articular → mobilidade
 Reeducação funcional do membro
Tratamento
 Monitorizar a circulação e a sensibilidade
 Reduzir a dor:
Tens
Cinesiologia → contração/mobilização
Durante a imobilização
Reduzir o edema
 Edema da extremidade interfere no suprimento sanguíneo, leva a
formação de tecido fibroso e impede a mobilização das articulações
e dos tendões.
 Elevação da extremidade acima do nível coração para ajudar
no retorno venoso e linfático
 Exercícios ativos com os dedos ou mobilização passiva, havendo
um trabalho muscular regional que estimula a circulação
sanguínea e linfática
 Massoterapia nos dedos no sentido distal para o proximal
 .......
Durante a imobilização
Manter as ADMs das articulações não envolvidas
Mesmo durante a imobilização, podem ser feitos exercícios
para ADM e fortalecimento das articulações não envolvidas →
reduz o deposito do tecido conjuntivo → reduz a rigidez
Prevenir atrofia muscular:
 Exercícios isométricos (estático) dos músculos que controlam
as articulações imobilizadas e exercícios dinâmicos
(isotônicos) de todos os outros músculos do membro.
Após a imobilização
Os objetivos dessa fase são:
 Redução de edema
 drenagem linfática.
 Ganho de ADM ativa e passiva do punho e antebraço
 Hidroterapia, termoterapia, crioterapia.
 Recuperação da força muscular de todo MMSS
 Exercícios de contração isométrica, isotônica...
 Retorno dos movimentos funcionais
 Exercícios funcionais destinados s reintegrar o paciente em
suas AVDs
Contratura isquêmica de Volkmann
Definição:
 A Contratura isquêmica de Volkmann foi inicialmente
descrita em 1869 por Richard von Volkmann e é
definida como:
Contratura de instalação progressiva 
dos músculos do antebraço, provocada 
por isquemia muscular em pacientes 
sujeitos a uma lesão traumática
Contratura isquêmica de Volkmann
 É causada pela pressão na artéria braquial, possivelmente devido a:
 uso impróprio de um torniquete ou imobilização
 ou por síndrome compartimental.
 É mais comumente descrita na fratura supracondilar do úmero onde
ela resulta em lesão/oclusão da artéria braquial.
Obs em relação a síndrome compartimental
 Murphy, em 1914, responsabilizou o aumento da pressão
compartimental pela isquemia tecidual e preconizou a
fasciotomia descompressiva como procedimento
terapêutico
 Sabe-se que pressões acima de 30 mmHg no
compartimento, já são suficientes para causar isquemia
importante.
Procedimento
 Isquemia por mais de 4 a 12 horas → fasciotomia
precoce e mandatória. Muitas vezes paciente procura
setor com varias horas de evolução.
 A importância no reconhecimento precoce com
realização da fasciotomia está na prevenção de
complicações agudas como mionecrose, infeção da
musculatura necrótica, déficit neurológico e,
cronicamente, a contratura de Volkmann, ou perda da
extremidade
Considerações gerais: 
 As fraturas e luxações do cotovelo/punho são lesões
relativamente frequentes → diagnosticar e tratar
corretamente → Evitar as complicações abaixo:
 rigidez (limitação dos movimentos de flexão-extensão e prono-
supinação),
 consolidação viciosa (originando cotovelo varo ou valgo),
 neuropatias (radial, ulnar ou do mediano),
 lesões vasculares (contratura isquémica de Volkman dos
músculos flexores),
 irritação provocada por material de osteossíntese e as
complicações gerais das fraturas (não consolidação, infeção, etc.).
Caso clínico
 P.T.R, 30 anos, sofreu uma queda ao descer rapidamente uma escada, e apoiou a mão D no
solo com o punho em extensão e antebraço em pronação. Teve uma fratura com desvio no
terço distal do rádio e precisou realizar cirurgia para fixação com placa e parafusos. Foi
encaminhada a fisioterapia com dor e edema em região de punho D, ADM diminuída em
punho e mão, bem como dificuldades na prono-supinação do antebraço, FM está em grau 2 e
com muita dificuldade para realizar as suas atividades diárias normalmente. A cicatrização
encontra-se levemente aderida.
 a) Como é denominada este tipo de fratura?
 b) Quais são as características físicas dessa fratura?
 c) Quais são os objetivos de tratamento da fisioterapia para esta paciente?
 d) Trace uma conduta fisioterapêutica para esta paciente.

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