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Resumo a cidade antiga

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Andrey
CAPÍTULO VIII: Modificações no direito privado; Código das Doze Tábuas; Código de Sólon:
Não faz parte da natureza do direito ser absoluto e imutável, ele se modifica e se transforma como qualquer obra humana, assim nos novos códigos (codigo de Drácon, Sólon e lei das 12 tábuas) modificaram o direito no sentido da democracia deixando o direito arcaico para trás.O legislador não representa mais a tradição religiosa, mas a vontade popular. A lei vigente da época tinha por princípio o interesse dos homens, e por fundamento o assentimento da maioria.
Com isso o direito se tornou mais publico, sendo conhecido por todos. Não é mais algo restrito as sacerdotes, perdeu o mistério religioso, passa a ser uma língua que todos podem ler e podem falar.
Essas mudanças no direito não foi algo abrupto, mas um processo lento e por estágios. O direito começa a se estender sua ação e seus benefícios às classes inferiores, e os rituais religiosos que antes compunham o direito se tornam apenas formalidades.
Um dos pontos onde ás doze tábuas não se afasta do direito antigo, é a conservação do poder do pai. O código de Sólon corresponde a uma grande revolução social, as leis são as mesmas para todos.
Tanto em Atenas como em Roma o direito começou a transformar-se.
CAPÍTULO IX: Novo principio de governo; O interesse publico e o sufrágio. 
A revolução no direito que derrubou a classe sacerdotal e elevou a classe inferior(plebe) ao nível dos ricos, marcou o inicio de um período novo na historia das cidades gregas/romanas. Eram os velhos princípios que foram colocados de lado e regras novas iam governar as cidades.
 O princípio que dali em diante se fundou nas cidades, passou a ser o interesse público, o sufrágio tornou-se o grande recurso do governo, foi a fonte das instituições e a regra do direito.
 A religião deixara de governar os homens. O governo tendia cada vez mais a se divorciar da religiao.
A eleição não pertence mais aos deuses, mas ao povo.São os homens que escolhem.
CAPITULO X: Tenta-se constituir uma aristocracia da riqueza; Estabelecimento da democracia; 4 Revolução
Apesar do estabelecimento da democracia, não foi este regime que combateu á dominação da aristocracia. Após certo tempo o poder e a moral passaram para as mãos dos patrícios e eupátridas. Assim algumas coisa foram modificadas como por exemplo a divisão de classe social pela riqueza e os direitos políticos que na época anterrios eram inerentes ao nascimento, foram por algum tempo inerentes a fortuna. A aristocracia não baseou unicamente sua superioridade na riqueza, procurou também ser da classe militar.
Houve assim em quase todas as cidades cuja classe rica, pelo menos, a classe abastada esteve de posse do governo.Este regime político possibilitou que as sociedades humanas vivesses com tranquilidade e dignidade durante muitos seculos.A classe rica não manteve o domínio por tanto tempo. Diante da riqueza o sentimento mais vulgar no homem não é o respeito, mas a inveja. A desigualdade política que resultava da desigualdade de fortunas, dentro em pouco lhes pareceu iniqüidade, e os homens trabalharam por faze-la desaparecer.
As cidades da Grécia e Itália viviam em estado de guerra e quem detinha o poderios militar era a aristocracia, porem com muitas guerras seus exércitos foram enfraquecendo o que fez com que a aristocracia fosse obrigada a conceder armas às classes inferiores. Assim a guerra preencheu o espaço que a aristocracia de riqueza interpusera entre si e as classes inferiores.
O regime democrático foi necessário para que o pobre tivesse amparo e o rico um freio, concedeu-se direitos a todos os homens livres e o sufragio universal foi estabelecido.
CAPÍTULO XI: Normas do governo democrático; exemplo da democracia ateniense
À medida que as revoluções seguiam o seu curso, os povos se afastavam do regime antigo.
Superior ao próprio senado estava a assembleia do povo. Era verdadeira e soberana. A política não era mais como no regime anterior, uma matéria de tradição e Fe, era agora mais importante refletir acerca do bem social e ponderar as razoes.
Atenas sabia bem que a democracia só podia sustentar-se pelo respeito ás leis. As leis antes de serem aprovadas passavam por m longo debate entre os cidadão onde cada um tinha o direito de expressar sua opinião e votar se a lei era aprovada ou não. Era um longo processo que demandava tempo e empenho dos cidadãos. A democracia era um governo muito laborioso.
Os tesmótetas apresentavam seus projetos ao senado, em caso de aprovação convocavam a assembléia para comunicar-lhes. Numa outra estância, reunia-se o povo que devia votar, se aprovado se transformava em lei. A lei nova sempre vinha com o nome do seu autor, que mais tarde podia ser perseguido judicialmente e punido, caso tal lei fosse considerada injusta. O povo como verdadeiro soberano era considerado impecável, mas orador, com tudo continuava sempre como responsável pelo conselho que dera.
Essas eram as regras às quais a democracia prestava obediência. Qualquer que seja a forma de governo, monarquia, aristocracia ou democracia, a dias em que a razão governa, mas também a outros que sobrevem a paixão.
Um desastre para a pátria seria igualmente para cada cidadão a diminuição da sua dignidade pessoal, da sua segurança e da sua riqueza.
O cidadão pertencia por intero ao estado. Dava - lhe seu sangue na guerra, e seu tempo durante a paz. Não era livre para deixar os negócios públicos para se dedicar aos seus negócios particulares. os homens passavam suas vidas a se governar. Só era possível que a democracia durasse graças ao labor incessante de todos os seus cidadãos. Bastaria que o zelo diminuísse o mínimo para que a democracia perecesse ou se corrompesse.
CAPÍTULO XII: Ricos e pobres; desaparecem a democracia; os tiranos populares
A democracia dependia muito do zelo e empenho de todos o cidadãos, porem esse não foi o resultado obtido por eles. Os homens passaram a se fazer guerras por interesses. A mediada que a democracia se desenvolveu, também desenvolveu a miséria, a igualdade de direitos políticos destacou ainda mais as desigualdades de condições. Por isso o pobre que gozava de igualdade de direitos começou por querer viver de seu direito do sufrágio.
Os ricos para tentar ludibriar os pobres faziam festas ao povo, porem isso não era o suficiente pois o numero de pobres só aumentava e os ricos que estava no poder apenas se sobrecarregavam com gastos públicos.
Então havia um descontentamento generalizado entre ricos e pobres. Em toda cidade o rico e o pobre eram dois inimigos convivendo lado a lado, um cobiçando a riqueza do outro. Assim a democracia começou a ser usada para satisfazer os interesses próprios. Não haviam mais regras. Não havia mais governo, tão somente facções no poder.
A democracia com os ricos no poder, tornou-se uma oligarquia violenta; com os pobres nos poder tornou - se uma tirania, tornando- se um caos total.
COULANGES, Numa Denys Fustel de. A Cidade Antiga, Le Livro, São Paulo, 2006.

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