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Pri����os ����r�o� - Am�u��ção, ep����xe/he���r��i�, av���ão d����l, qu���a��r�� e �âim���. - Amputação: - Podemos definir a amputação como lesões em que há a separação de um membro ou de uma estrutura protuberante do corpo. Elas podem ser originadas por diversas situações, como por objetos cortantes ou por esmagamento. - A amputação traumática, ou seja, a remoção acidental do membro ou estrutura corporal, está frequentemente relacionada com: - Acidentes de trabalho e acidentes de trânsito. - O que fazer? - Em casos de acidentes em que haja a amputação de uma estrutura corporal, a nível de Primeiros Socorros, devemos seguir as seguintes etapas: - Certificar-se de que o local é seguro; - Pegar o kit de primeiros socorros e o desfibrilador (DEA); - Utilizar luvas sempre que em contato com sangue; - Telefonar ou encarregar alguém de telefonar para o SAMU (192); - Estancar a hemorragia aplicando pressão direta com gaze ou pano limpo. - Ações para proteger a parte amputada: - É muito importante proteger a parte amputada para um possível reimplante. Para isso, deve-se seguir as seguintes etapas: - Lavar a parte amputada com água limpa; - Cobrir ou enrolar a parte amputada com uma gaze limpa; - Se couber, colocar a parte amputada em um saco plástico impermeável; - Colocar, então, esse saco plástico dentro de outro recipiente, com gelo ou gelo e água. Deve-se etiquetá-lo com o nome da pessoa lesionada, a data e a hora; - ATENÇÃO: nunca coloque a parte amputada diretamente em gelo ou água, pois pode danificá-la. - Como deve ser feito o transporte? - Durante a ligação para o SAMU, o médico regulador irá informar se há necessidade de uma ambulância ou se o transporte poderá ser feito por conta própria; - O local escolhido para onde serão encaminhados o segmento e o paciente deve ser o mais próximo em que houver um microcirurgião disponível. - Controle de sangramento e epistaxe: - Atendimento não deve atrasar a chamada de atendimento avançado; - Se o prestador de primeiros socorros estiver sozinho com a pessoa ferida e houver ameaça à vida, cuidados básicos devem ser fornecidos antes de chamar o serviço de emergência; - Número do SAMU: 192. - Hemorragia: - Conceito: perda de sangue através de lesões; - Importância de saber o manejo dessa emergência médica, por ser um problema de saúde, devido à alta morbidade e mortalidade associadas a ela; - Tipos: - Quanto ao tipo: - Hemorragia arterial - sangue saindo em jato pulsátil e tem a coloração vermelho vivo; - Hemorragia venosa - o sangue sai mais lentamente da ferida e tem a coloração mais vermelha escura; - Hemorragia capilar - o sangue sai com fluxo bastante lento e tem uma cor vermelha, mas não tão viva como o sangue arterial. - Quanto a localização: - Hemorragia externa; - Hemorragia interna. - Importante: o prestador de primeiros socorros deve utilizar luvas e, se possível, aventais de proteção, para que se proteja de doenças que podem ser transmitidas pelo sangue. Seguidamente, deve descartar as luvas e lavar as mãos, sempre ficando atentos em não tocar nos olhos, nariz e boca enquanto não se faz a devida higienização. - Condutas: 1) Pressão direta: aplicação de pressão direta no local do sangramento até que ele pare; - Método padrão para controle de sangramento externo; - Como fazer? Pegar uma gaze ou pano e colocar sobre o sangramento e, com a parte plana dos dedos ou com a palma das mãos, devemos aplicar uma pressão sobre o local lesionado ou aplicar uma bandagem elástica no local da ferida; - O que não fazer: usar pontos de pressão e elevar extremidades; - Eficiência de contenção do sangramento é maior Pri����os ����r�o� - Am�u��ção, ep����xe/he���r��i�, av���ão d����l, qu���a��r�� e �âim���. quando, juntamente com a pressão direta, é utilizado curativo hemostático; - Importante lembrar: intensidade da pressão aplicada e tempo a ser mantida. 2) Terapia fria localizada: uso de compressa fria. - Utilização: sangramentos fechados, como hematomas ou contusões que podem acontecer em extremidades e no couro cabeludo. - Importante lembrar: cuidado com hipotermia em crianças. 3) Torniquetes: baixa taxa de complicações e alta hemostasia - o que reduz a taxa de mortalidade. - Utilização: quando o procedimento padrão de pressão não conseguir controlar o sangramento grave da vítima. - Como utilizar? Em casos em que não há a possibilidade de se realizar o procedimento padrão, como em acidentes em massa, trauma sistêmico em ambientes inseguros ou em feridas que não podem ser acessadas. Também em terapia primária em casos de sangramentos de extremidades com risco de vida. - Sempre anotar o horário da aplicação e informar os prestadores de serviços médicos de emergência; - Não existe tempo máximo para uso de torniquete; - Deve haver treinamento na aplicação adequada de torniquete; - Complicações potenciais: - Síndrome compartimental; - Danos aos nervos, vasos sanguíneos e músculos; - Amputação ou encurtamento dos membros; - Complicações sistêmicas decorrentes da isquemia do membro. - O torniquete deve distribuir a pressão para evitar danos aos tecidos. - Importante lembrar: - Sangramentos em extremidade que envolvem risco de vida: torniquete não disponível ou se, mesmo quando aplicado corretamente, não contiver o sangramento - pressão manual direta + curativo hemostático. - Torniquete não disponível e pressão direta falhar, prestadores de primeiros socorros podem considerar o uso de torniquete improvisado. 4) Curativo hemostático: são impregnados de agentes hemostáticos ajudando na coagulação sanguínea e controlando sangramentos de forma rápida. - Utilização: em sangramentos externos onde o controle padrão de hemorragias não é eficaz; quando o torniquete não pode ser utilizado - tronco, abdome, virilha e axila; quando o torniquete não está disponível e quando o torniquete não for eficaz para conter o sangramento. - Complicações e efeitos adversos: incomuns; - Quando disponível, pode ser útil como terapia coadjuvante à pressão manual direta em sangramentos externos que envolvem risco de vida; - Controlado o sangramento, é razoável a aplicação para manter o sangramento controlado. - Importante lembrar: a aplicação correta requer treinamento e não existem recomendações de um curativo específico. - Epistaxe: - Perda de sangue pelo nariz devido a anormalidade da hemostasia na região. - Incidência: 70% das pessoas sofrerão em algum estágio da vida. - Possíveis causas: manipulação excessiva no plexo vascular do nariz; rompimento de vasos através de unhas; diminuição da pressão atmosférica - viagens de avião; contusão; corpos estranhos; altas temperaturas e crises hipertensivas. - Quando o sangramento não é estancado, necessária a intervenção médica; - Importante lembrar: usar luvas devido contato com sangue e, caso não as tenha, indicar à vítima que ela faça a hemostasia. - Conduta: - Reconhecer que se trata de um sangramento nasal e tranquilizar a vítima. Em seguida, pedir que o paciente se incline para frente e, depois com os dedos polegar e indicador, é solicitado para que a vítima aperte as asas nasais, com pressão, por cerca de 5 a 10 minutos. Também é necessário que se peça pra vítima respirar pela boca. - Maneiras de evitar a recorrência - bebidas e banhos quentes; evitar traumas no nariz; espirrar pela boca; evitar fumar e evitar atividades extenuantes e, além disso, não assoar o nariz. - Avulsão dental: Pri����os ����r�o� - Am�u��ção, ep����xe/he���r��i�, av���ão d����l, qu���a��r�� e �âim���. - Saída do dente, tanto da coroa quanto da raiz do processo alveolar. - Segurança do local; - Uso de luvas por parte do socorrista. - Reimplante do dente imediato: - Pegar pela coroa; - Higienizar - retirar os resíduos de solo com água corrente; - Posição correta, exercer leve pressão e, em seguida, procurar um profissional especializado para realizar o reimplante dentário. - Caso o dente avulsionado seja o de leite, essa técnica não pode ser utilizada, haja vista que pode danificar o germe do dente permanente que ainda não nasceu. - Preferencialpara o transporte do dente, caso o prestador de primeiros socorros opte por não reimplantar: - Solução salina balanceada de Hank (HBSS); - Filme plástico; - Soluções salinas de reidratação oral - soro caseiro: - Em 200 ml de água mineral ou fervida: - Utilizar a colher padrão de medidas do sal e do açúcar, em que a porção maior é destinada a açúcar e a menor ao sal. - Em 1 L de água mineral: - 1 colher de sopa grande de açúcar e 1 colher de chá de sal. - Opções secundárias: - Leite integral; - Própria saliva em algum recipiente. - Queimaduras: - Identificando: - Qual região do corpo? - Quão profunda? - Qual a causa? - Importante: segurança da cena e nunca aplicar gelo, pois o gelo pode causar isquemia tecidual local, ou seja, o tecido poderia sofrer uma vasoconstrição com a diminuição da irrigação local. - Cuidando: - Passo 1: resfriar o local com água gelada corrente por pelo menos 10 minutos, caso não tenha água, pode ser administrada com compressa gelada, mas nunca em temperatura congelante que simule um gelo pelo risco de isquemia tecidual. - Passo 2: fazer curativo: - Usar um curativo esterilizado e seco; - Mantê-lo frouxo na queimadura; - Manter as bolhas intactas, se houver; - Aplicar medicamentos topicamente se houver recomendação de um profissional da saúde. - Quando procurar ajuda? - Quando houver: - Bolhas ou feridas associadas; - Dificuldade em respirar; - Órgãos genitais, rosto, pescoço ou mãos afetas; - Área maior afetada, como membros ou tronco; - Algum outro motivo de preocupação. - Queimadura térmica: - Causada por contato com líquidos quentes, gordura quente, ferro quente, vapor ou diretamente com fogo; - Resfriar a região; - Monitorar hipotermia. - Queimadura elétrica: - Atenção ao risco de parada cardiorrespiratória; - Não tocar na vítima enquanto a energia estiver ligada - deve-se desligar a energia na sua fonte; - Há necessidade de Reanimação Cardiopulmonar (RCP)? O que pode ser feito nos ferimentos? Há queimaduras? - Todas as vítimas requerem atendimento médico. - Queimaduras químicas: - Cuidado: não toque no produto químico sem proteção; Pri����os ����r�o� - Am�u��ção, ep����xe/he���r��i�, av���ão d����l, qu���a��r�� e �âim���. - Limpe produtos químicos em pó que estejam sobre a pele da vítima com um pedaço de pano; - Retire as roupas contaminadas da vítima, tomando cuidado para não entrar em contato com o químico; - Exposição a ácido ou álcali: lavar a pele e olhos abundantemente com água, com o olho afetado para baixo, para que não haja contaminação do outro olho. - Cãibras: - O que é uma cãibra? - Espasmos/contrações involuntárias dos músculos. Normalmente é prolongada (entre 1 e 3 minutos) e dolorosa - Quais são os principais músculos afetados? - Panturrilha; - Braços; - Músculos abdominais; - Músculos das costas. - O que gera uma cãibra? - Sintomas induzidos pelo calor; geralmente ocorre em exercícios físicos rigorosos. Porém, eventualmente, pode ocorrer no repouso. - Teorias fisiológicas sobre a cãibra: - Desequilíbrio iônico/eletrolítico: perda de líquido por sudorese. Isso provoca um desbalanceamento entre água e eletrólitos. Portanto, há uma descompensação do mecanismo de contração muscular. - O que fazer diante de uma cãibra? - Alongar o músculo na direção oposta aos espasmos; - Descansar e se refrescar; - Beber uma mistura de eletrólito-carboidrato (bebidas isotônicas); - Aplicar gelo e massagear o músculo; - Os exercícios não devem ser reiniciados enquanto os sintomas persistirem.
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