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Resumo: Metodologia de Pesquisa

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULIANA CRISTINA FONSECA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNTESE DA LEITURA 3: METODOLOGIA DE PESQUISA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2021 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA 
FACULDADE DE PSICOLOGIA 
JULIANA CRISTINA FONSECA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
SÍNTESE DA LEITURA 3: METODOLOGIA DE PESQUISA 
 
 
 
Trabalho apresentado a Graduação em Psicologia 
do Centro de Ciências da Vida, da Pontifícia 
Universidade Católica de Campinas como 
exigência obtida para avaliação processual na 
disciplina Pesquisa em Psicologia I. 
 
 
Orientadora: Prof.ª. Dr.ª Sônia Regina Fiorim 
Enumo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2021
2 
 
A trajetória da humanidade sempre foi marcada por evoluções que garantiram 
a vida social, permitindo também inúmeras descobertas sobre o – até então - 
desconhecido, direcionando e garantindo: o conhecimento, a globalização e o 
desenvolvimento mundial. Assim, sabe-se que a construção da atual sociedade e suas 
tecnologias é fruto da ciência, sendo essa caracterizada como: um agrupamento de 
fatos (não somente deles), teorias, explicações e métodos investigativos que 
propiciam pesquisas. No mais, é palpável inferir que, o saber científico não pode ser 
descrito como “ciência” se não há utilização de processos específicos, comumente 
conhecidos como “métodos científicos”, pois, somente há ciência com uso de tais 
técnicas. Então, compreende-se que o método científico é: um conjunto de práticas 
sistemáticas racionais que busca alcançar seus objetivos, promover objetos e 
resultados desejados – saberes validados na ciência – orientando vias investigativas, 
constatando erros e acertos, produzindo esclarecimentos (MORESI, 2003, p.12-14). 
Nesta trajetória, a literatura disponibilizada por Moresi (2003) aponta que, para 
compreensão da metodologia de pesquisa, é essencial destacar seus principais 
atributos, como: esquemas, conceitos básicos, métodos etc., exemplificados a seguir. 
O método científico, utilizado em grande parte por estudiosos, segue quatro 
passos essenciais: 1) coleta de dados sobre o paradigma em questão; 2) formulação 
de hipóteses sobre informações já conhecidas na comunidade; 3) dedução de novas 
hipóteses; e a 4) experimentação para comprovação das hipóteses. Além disso, suas 
vias de investigação podem seguir traços objetivos ou subjetivos, sendo que: o 
método objetivo é dependente apenas do objeto a ser investigado - mais confiável e 
concreto, na maioria das vezes - e o subjetivo, que é dependente apenas de seu 
observador - proporcionando ciência lenta e menos factual (MORESI, 2003, p.13-14). 
Ademais, os conceitos básicos da ciência são primordiais para entendimento 
dos métodos, assim, serão dispostos a seguir (MORESI, 2003, p.15-20). 
De acordo com apontamentos de Moresi (2003, p.15), a lógica é o fornecimento 
de leis que permitem o julgamento de fenômenos e suas resoluções através do 
raciocínio lógico, entretanto, ela não garante a veracidade dos dados destacados, mas 
sim, apenas a comprovação palpável – por exemplo: se dizem que 4 mais 4 é 9, então 
é lógico (mas não verídico) acreditar que o dobro de 4 mais 4 é 18. Em continuação, 
o teorema é uma afirmação desenvolvida por deduções de informações anteriores já 
aceitas e, o postulado nada mais é do que o começo de tais deduções, ou seja: a 
primeira afirmação a ser disposta em estudos. Em contrapartida, os princípios são 
3 
 
afirmações não demonstradas, que normalmente promovem a evolução da ciência, 
ampliando as visões sobre um determinado assunto pelos erros experimentais de 
suas proposições. Consecutivamente, temos o termo não definido e o conceito 
primitivo que, basicamente, dizem respeito ao fato de: uma afirmação necessitar de 
termos para exemplificá-la, todavia, seus conceitos de explicação são “primitivos”, 
então seus termos são caracterizados por não ter definição correta, ser um tipo de 
abstração – que podem ser adquiridos periodicamente. Já a definição, é uma 
disposição pequena, mas não incompleta, de certo assunto, proporcionando 
entendimento sobre ele – sendo uma espécie de caracterização e convenção, não 
necessitando da lógica (MORESI, 2003, p.16-17). 
Pontuando “lei empírica”, ela é uma afirmação disposta através da 
experimentação, sendo desenvolvida por indução: um raciocínio que vem de ideias 
menos gerais para alguma mais ampla, apoiando-se em experiências prévias. Em 
oposição à indução, encontra-se a dedução: um pensamento lógico que vem de uma 
afirmação mais ampla em direção a uma menos ampla, seguindo o caminho contrário, 
não promovendo leis empíricas. Ainda sobre as leis empíricas, pode-se inferir que: 
suas certezas (conclusões) podem ser absolutas (realmente acontecem) ou 
estatísticas (improváveis, mas não impossíveis) e que, tais resoluções só podem ser 
estabelecidas através da “observação” e/ou “experimentação”, que são, 
respectivamente: o estudo do fenômeno de acordo com sua posição na natureza, tal 
qual ele se encontra naturalmente; e, o estudo planejado do fenômeno, com 
isolamento e modificações para melhor visualização de suas propriedades. Assim, 
com tais resultados, é possível determinar se uma lei empírica é qualitativa - uma 
informação sobre o fenômeno, uma qualidade do percebido - ou quantitativa - possível 
estabelecer por equações, um valor matemático que explica algumas características 
sobre o fenômeno (MORESI, 2003, p.18-19). 
Por fim, ainda em relação aos aspectos básicos da metodologia de pesquisa, 
Moresi (2003, p.19-20) aponta as diferenças entre hipótese e teoria. A primeira pode 
é um pressuposto acerca de um fenômeno qualquer, no qual o pesquisador antecipa 
uma explicação sobre o fato, tentando encontrar deduções lógicas para explicá-lo e 
exemplificá-lo, sendo disposto por sem verificações anteriores. A segunda, por outro 
lado, é uma hipótese mais ampliada de leis empíricas diversas que possuem distintas 
deduções, visualizada por experimentações. É importante frisar que: uma teoria 
comprovada transforma-se em uma lei geral. 
4 
 
Em finalização do assunto, Moresi (2003, p. 20-26) evidencia os tipos distintos 
de métodos. Assim, na literatura são descritos: o método dedutivo, o método indutivo, 
o método hipotético-dedutivo, o método dialético e o método fenomenológico. 
O primeiro método foi proposto por teóricos racionalistas (tais como Descartes) 
e, se apoia na dedução de conclusões através da razão, utilizando-se de uma 
sequência de raciocínios que se sucede, indo de ideias mais amplas para uma mais 
única, apoiando-se em quatro regras: 1) evidência do fato; 2) análise sobre o fato; 3) 
do resumo das ideias produzidas; e 4) enumeração do efetuado. O segundo diz 
respeito aos contemporâneos empiristas (tais como Francis Bacon), que se pautavam 
apenas na experimentação e observações do fenômeno, levando em consideração 
cinco passos: 1) experiências sobre o estudado; 2) hipóteses sobre as análises dos 
experimentos; 3) repetição das experimentações; 4) teste das hipóteses descritas; e 
5) promoção de generalizações e leis (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993 apud 
MORESI, 2003, p.25-26). Já o terceiro, proposto pelo teórico Popper, determina que: 
quando não há informações suficientes para explicar um fenômeno, é necessário 
gerar novas hipóteses sobre o mesmo e aplicar a dedução de consequências, 
procurando evidenciá-las ou falseá-las (GIL, 1999, p.30 apud MORESI, 2003, p.26). 
O penúltimo trata do proposto de Hegel: as contradições sobre algo dão origem à 
outras novas contradições, necessitando de soluções, apoiando-se em interpretações 
progressivas sobre a realidade (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993 apud 
MORESI, 2003, p.26). Por fim, o método fenomenológico disponibilizado por Husserl, 
é utilizado em estudos qualitativos e é a descrição fiel do fenômeno,preocupando-se 
com a visão do indivíduo que observa a realidade – que é socialmente determinada e 
vivenciada (GIL, 1999; TRIVIÑOS, 1992 apud MORESI, 2003, p.26). 
Assim, portanto, atualmente o método de pesquisa é visto como uma via 
investigativa sobre algum problema, buscando soluções ou descartes plausíveis, 
preocupando-se com a veracidade e comprovação, produzindo ciclos e análises 
confiáveis para obtenção de respostas sobre a realidade (MORESI, 2003, p.24-26). 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
MORESI, E. Métodos Científicos. Metodologia de Pesquisa. Brasília: UCB, 2003. 
p.12-16. Disponível em: <http://www.inf.ufes.br/~pdcosta/ensino/2010-2-
metodologia-de-pesquisa/MetodologiaPesquisa-Moresi2003.pdf>. Acesso em: 20 
set. 2021.

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