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Hematologia (Introdução, Hematopoese e Hemocaterese, Hemoglobina, Metabolismo eritrocitária e Hemostasia)

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Introdução à Hematologia 
 - O que é o sangue? 
É um tecido conjuntivo especializado constituído 
por uma mistura de plasma e elementos 
figurados (glóbulos vermelhos, plaquetas, 
glóbulos brancos). É fluído. 
 
Que elementos figurados estão no sangue? 
Eritrócitos, plaquetas, leucócitos (linfócitos, 
monócitos, neutrófilo, basófilo, eosinófilo). 
Macrófagos, células dendríticas, plasmócito 
geralmente não são encontradas no sangue. 
Estão no tecido conjuntivo propriamente dito ou 
nos órgãos linfoides secundários. 
90% do plasma é constituído por água. 10% são 
íons orgânicos (glicose, albumina) e íons 
inorgânicos (sódio, cloreto). 
Albumina é responsável pela pressão 
osmótica/pressão osmótica coloidal, que mantém 
a água dentro do vaso. 
O meio intracelular é diferente do meio 
extracelular. 
 
Exame hematológico é feito através dos 
elementos figurados, então é um hemograma. É 
uma análise quantitativa e qualitativa dos 
elementos. 
 
Todos os elementos figurados tem fosfolipídios, 
proteínas, açúcares (glicolipídios) e tem o núcleo. 
O meio extracelular é diferente do ambiente 
intracelular. 
Os elementos da membrana plasmática é 
diferente entre as células (morfologicamente e 
molecularmente diferentes). 
Comparando das pessoas, as hemácias são 
parecidas morfologicamente mas molecularmente 
são diferentes. 
 
 - Tipos de tecidos 
São 4 tipos de tecidos: muscular, epitelial, 
nervoso e conjuntivo (propriamente dito e o 
especializado). 
 
• Classificação do tecido conjuntivo 
Temos o tecido sanguíneo ou hematopoiético. 
As hemácias são produzidas na medula óssea 
vermelha, que os ossos chatos produzem mas só 
a partir dos 18 anos. 
Ossos chatos = crânio, costelas, coluna, quadril. 
As hemácias saem dos ossos, passam pelos 
capilares e vão para a periferia. 
Depois dos 18 anos, nos ossos longos a medula 
óssea vermelha vira medula óssea amarela 
(tecido adiposo). No meio do tecido adiposo tem 
um pouco de CTH, então pode voltar a produzir 
sangue, se necessário. 
Dentro do tecido conjuntivo especializado temos 
o tecido adiposo, tecido ósseo, tecido 
cartilaginoso. 
Na doação de medula óssea cirúrgico, vai ser 
feito no quadril. 
 
- Células estudas 
Monócitos, linfócitos, neutrófilos, eosinófilos, 
basófilos, macrófagos (monócitos), eritrócito e 
plaquetas. 
 
 - Composição do sangue 
Coleta de sangue de sangue total com 
anticoagulante, vamos ter plasma (55%), temos 
uma camada leucoplaquetária (células brancas e 
plaquetas, 5%), o restante são células vermelhas 
(40 a 45%). 
Lipêmico: um pouco de gordura no plasma. 
Sangue venoso: vermelho escuro 
Sangue arterial: vermelho mais vivo. 
A alteração da cor do plasma pode ser por conta 
de medicamentos, o que a pessoa comeu ou 
alguma doença. 
 
 
• Exames de sangue VS partes do sangue 
O plasma é obtido através de uma amostra com 
anticoagulante. O objetivo é analisar os 
elementos figurados mas é mais barato usar o 
soro. 
O soro é uma amostra coletada sem 
anticoagulante. 
No sobrante temos o soro. 
A composição do plasma e do sangue é 
basicamente o mesmo. 
Quando formar o coágulo algumas proteínas da 
coagulação vão ser consumidas, então é isento 
das proteínas da coagulação. Com isso, 
podemos dizer que o soro é um material mais 
limpo. 
Para quase tudo é utilizado o soro. 
Normalmente, é utilizado o anticoagulante para 
fazer o hemograma. 
 
A albumina (manutenção da pressão osmótica 
coloidal), imunoglobulinas, fatores da 
coagulação, enzimas, lipoproteínas, glicose. 
Para que serve a plaqueta? (pesquisar) 
 
• Cálculo do volume de sangue 
Volume de sangue total – VST de 6% a 8% do 
peso corporal do indivíduo. 
Homens: 62,4ml/kg (exemplo: 70kg seria 
5000ml). 
Mulheres: 61,9ml/kg (exemplo 55kg seria 
3500ml) 
Uma bolsa de doação de sangue tem 450ml 
(cerca de 10% do nosso sangue). 
Hematopoese e Hemocaterese 
Poese ou poiese: produção. 
Hemato: sangue 
Caterese: destruição 
 
 - Hematopoiese 
Todas as células sanguíneas são produzidas 
pelas CTH, que vão receber estímulos para se 
proliferar ou se diferenciar, posteriormente vai 
amadurecer e vai cair na circulação periférica. 
Proliferação, diferenciação e maturação 
(maduras). 
Na circulação periférica, temos neutrófilos, 
eosinófilos, hemácias, basófilos, monócitos, 
plaquetas e linfócitos. 
As células precursoras estão na medula óssea e 
não estão maduras. Em questões fisiológicas, 
estão na medula óssea mas podem ter questões 
patológicas que vão estar na circulação 
periférica. 
Quando ela se divide, é a divisão exponencial. 
Por dia, produzimos cerca de 200 bilhões de 
hemácias. 
Existem dois pontos de vistas que podemos 
estudar: ponto de vista morfológico, colocar no 
microscópio, mas células precursoras não tem 
característica morfológica definidas pois são 
parecidas. 
Conseguimos diferenciar através das proteínas 
de membrana, proteínas CD, mas para ver as 
proteínas, temos a citometria de fluxo. Utiliza 
anticorpos monoclonais para detectar as 
proteínas da célula. As proteínas mudam de 
acordo com a sua maturação. 
As células indiferenciadas se chamam Blasto. Os 
blastos, morfologicamente, são parecidos. São 
células grandes, alta relação núcleo-citoplasma, 
o núcleo é grande, ocupa quase toda a célula. 
Essa célula tem a cromatina frouxa, pois precisa 
copiar o DNA, tem nucléolos visíveis, citoplasma 
em azul escuro (citoplasma é basofílico). 
Para saber qual célula é, só sabendo o marcador. 
Normalmente, o que é encontrado na medula é 
1% das células pois elas se maturam 
rapidamente. 
 
• Célula-tronco 
 
São vários tipos: totipotente, mutipotente, 
pluripotente e células-tronco hematopoiéticas 
(CTH). São encontradas no mesmo local mas 
muda o nível de maturação. 
As pluripotentes são resultantes da divisão das 
células totipotentes, que são mais limitadas em 
sua diferenciação. O seu objetivo é fazer cópias 
dela e se diferenciar em mutipotente. 
A mutipotente é resultante da divisão das células 
pluripotentes, tem a função de reparação e a 
manutenção tecidual. 
Totipotente é resultante da divisão celular do 
óvulo fertilizado. Podem dar origem a qualquer 
tipo de célula ou de tecido que compõe o 
embrião. 
As células-tronco hematopoiética são células que 
possuem a capacidade de se autorenovar e se 
diferenciar em células especializados do tecido 
sanguíneo e células do sistema imune. São 
encontrados em medula óssea e no cordão 
umbilical. Pode ser originado a partir das células 
pluripotentes (uma parte das cópias dão origem 
as células mutipotente) e das células mutipotente 
(não se divide e sim só se diferencia). O CTH 
mutipotente vai formar glóbulos vermelhos e 
glóbulos brancos. 
A célula-tronco mesenquimal pode ser 
pluripotente ou mutipotente (pode se diferenciar 
em músculos, nervos, ossos, outros tecidos). 
Essas células vem das células de dente de leite 
(congelar em criopreservaçao, teoricamente tem 
capacidade de se diferenciar em outros tecidos), 
célula proveniente do tecido adiposo ou célula do 
cordão umbilical (tecido, célula mesenquimal). 
O congelamento da célula do cordão umbilical, 
serve para termos uma cópia das CTH novas. 
Caso, a pessoa tenha uma doença imune, ela 
pode utilizar para fazer um transplante. Pode ser 
utilizado para transplante autólogo ou para 
transplante alogênico (mais utilizado, porque as 
vezes tem casos de congelar o cordão do 
segundo filho para usar no primeiro). Sangue do 
cordão umbilical é rico em CTH mutipotente. 
 
 
• Sistema hematopoiético 
Fígado, 
Baço, 
Medula óssea 
Linfonodos; 
Timo 
 
Esses órgãos são chamados de sistema 
hematopoiético. 
Os primeiros vasos sanguíneos, se originam do 
mesoderma embrionário que reveste o saco 
vitelino. 
Porção periférica da origem ao endotélio. 
Porção central dá origem ao megaloblastos 
(precursoras, dá origem as célula sanguíneas).A hematopoese tem um período intra uterino, são 
três etapas: 
1. 0-1 meses: fase pré-hepática (saco 
vitelino) 
2. 2 a 7 meses: fase hepato-esplênica 
(acontece no fígado e no baço) 
3. 5 a 9 meses: fase mieloide (Medula 
Óssea). 
Se nascer prematuro, vai se ter essas fases 
mesmo assim mas tem um impacto. 
Após o nascimento, o fígado e o baço perdem 
função produtiva e passa a participar do processo 
de destruição pelo SMF. 
 
Pós-natal, temos o período extra uterino. 
1. 0 a 4 anos: fase criança. Faz em todas as 
medulas ósseas, quanto maior o osso, mais fácil 
vai ocorrer a hematopoese. Depende do espaço 
do osso, por isso as vértebras não fazem 
hematopoese. 
 
2. 4 a 18 anos: convergência troncular 
(ossos do tronco) da hematopoese. Os ossos 
longos param de produzir aos poucos e são 
substituídos por medula amarela (tecido adiposo) 
e só os ossos chatos vão produzir. 
Os ossos longos podem voltar a fazer 
hematopoese, então a medula amarela vira 
medula vermelha. Mas quando o problema se 
resolva, volta a ficar com a medula amarela. 
 
3. Fase adulta: produção restrita aos ossos 
chatos. 
 
4. Mais de 50 anos: fase senil 
Os ossos longos vão se substituir pela medula 
cinza, que é outro tecido conjuntivo (tecido 
fibroblastos). Não volta mais para medula 
vermelha. 
Caso precise, acontece a Metaplasia mieloide ou 
hematopoese extra medular. Tem diferenças de 
medula. Pode voltar a fazer hematopoese no 
fígado e no baço. 
 
A medula pode ser coletada através do esterno e 
no quadril para análise para transfusão ou 
biópsia. Pode ser coletada na crista ilíaca. 
 
 - Hemocaterese 
Hemocaterese é o processo pelo qual eritrócitos 
senescentes ou lesionados são destruídos pelos 
macrófagos. 
Vida média dos eritrócitos: 120 dias (4 meses). 
Não é por apoptose, e sim por sinalização. 
A hemácia tem membrana que é constituído por 
fosfolípides, proteínas e carboidratos. O tipo de 
fosfolípide tem diferença na extracelular e 
intracelular. 
Na extracelular, temos fosfatidilcolina (PC) e 
esfingomielina (SM). 
No intracelular, temos o fosfatidiletanolamina 
(PE) e o fosfatidilserina (PS). 
A PS vai sofrer um flip, ela é exposta no 
extracelular e a PC vai para dentro. Isso 
acontece quando a hemácia fica velha. 
 
• Membrana eritrocitária 
Composição: 52% proteínas, 42% lipídeos, 8% 
carboidratos. 
Na porção intramembranar encontram-se 
proteínas integrais que ancoram-se a um 
citoesqueleto. 
A espectrina, anquirina e actina são responsáveis 
pela integridade e elasticidade da membrana 
permitindo a passagem do eritrócito através de 
capilares de 3 micrômetro de diâmetro. 
As proteínas (extracelular e intracelular) são 
produtos da transcrição e da tradução. Não tem 
mais núcleo. 
Durante o processo de maturação, ela descarta o 
núcleo. Com isso, não faz mais transcrição e 
tradução, assim, não repara as proteínas da 
membrana. 
Dentro da hemácia, temos hemoglobina, água, 
íons orgânicos e inorgânicos. 
Conforme o seu envelhecimento estas células 
passam a sofrer certas modificações de 
membrana, incluindo: 
Peroxidação de lipoproteínas. 
Redução de resíduos de ácido siálico 
(sialoglicoproteinas, faz com que a carga 
seja negativa para manter espaço), os 
quais auxiliam na eletronegatividade da 
célula. Ficam mais próximas das outras 
quando ficam velhas. 
Alterações da Banda 3 que participam da 
manutenção da integridade da membrana 
e do transporte de ânions (bicarbonato e 
cloreto, só conseguem sair da hemácia 
através da banda 3). Com a diminuição, 
tem comprometimento da saída dos 
ânions. 
Exposição de fosfatidilserina. O 
macrófago tem o receptor da 
fosfatidilserina, com isso, o macrófago vai 
fagocitar. 
Essas alterações de membrana sinalizam para 
uma morte programada mediada pelos 
macrófagos presentes no SMF (sistema 
mononuclear fagocitária) do baço, assim como os 
presentes na medula óssea e também pelas 
células de Küpffer no fígado, que são sinalizados 
pelas modificações citadas acima. 
As células senescentes se retraem e a 
fosfatidilserina fica exposta, permitindo que a 
CD36, presente nos macrófagos, reconheça o 
antígeno e fagocite a célula. 
 
• SMF/SRE 
É um sistema constituído por células com 
capacidade fagocitária, pode estar situado em 
diferentes lugares do organismo. 
O SMF do baço está relacionado ao processo de 
homocaterese. 
Esse sistema têm por função a defesa contra 
antígenos incluindo os micro-organismos, bem 
como na remoção de células velha e mortas, 
entre outros. 
 
 - Hematopoese – Eritropoese 
A formação das hemácias se chama eritropoese. 
 
• CTH 
1 a cada 30.000 células nucleadas da medula 
óssea: residem na MO em nichos formados por 
células do estroma. 
A célula pluripotente vai fazer cópias dela mesma 
e já vão começar a se diferenciar, então está no 
1 a cada 30.000 células. 
Para o processo de diferenciação, tem que ter 
estímulos, como macrófago e o fibroblasto. 
Dependendo do estímulo, vira a diferenciação de 
CTH multipotente e em seguida vai formar duas 
unidades formadoras. 
 
A proliferação, diferenciação e maturação são 
medidas por: interleucinas (IL) e por CSF (fatores 
estimulantes de colônias). Vão agir diretamente 
nos receptores de membrana estimulando ou 
inibindo o crescimento celular. 
 Dependendo do conjunto de citocinas, vamos ter 
2 linhagens diferentes: linhagem mieloide e 
linhagem linfoide. 
Se a CTH multipotente recebeu o IL-3 e GM-
CSF, esse primeiro estímulo vai nos dar uma 
conjunto de células muito imaturas que são as 
UFC-GEMM. Essa unidade formadora de colônia 
são as linhagens mieloide. Vamos ter um 
segundo estímulo específico para cada célula. 
Se UFC-E for estimulada pelo EPO, essa UFC 
vai formar as eritropoeses. 
Se a UFC-G for estimulada por G-CSF vai formar 
os granulopoeses. 
Tem estímulo para neutrófilos, cariócitos, 
eosinófilos, basófilos e linfócitos. 
 
Se a CTH multipotente for estimulada por IL-1,6, 
7 vai se diferenciar em UFC-L. Esse conjunto vai 
formar a linhagem linfoide, se o segundo estímulo 
for para formar o linfopoese, podemos ter 
linfócitos T (IL2, 4) e B (IL 1, 2, 4 5). Mas é um 
processo mais complexo, pois tem linfócitos que 
estão há anos com a gente. 
 
• EPO – Eritropoetina 
A eritropoetina é um hormônio produzido no rim. 
 
EPO é produzida por: 
Células de revestimento capilar 
peritubulares do córtex renal. 
Fibroblastos intersticiais no rim em 
estreita associação com o peritubular 
capilar e túbulo epitelial tubular. 
Células mesangiais produzem 
componentes estruturais dos glomérulos, 
agentes vasoativos, fatores de 
crescimentos, citocinas, quimiocinas, 
eritropoetina e elementos do sistema de 
complemento. 
 
Essas células percebem a hipóxia e aumentam a 
EPO, assim, aumentando a oferta de oxigênio. 
 
Sabemos que o gatilho para a síntese de EPO é 
a hipóxia. Dessa forma, responda: 
Quais situações podem levar à hipóxia? Altitudes, 
insuficiências respiratórias (doenças pulmonares, 
asma, COVID, enfisema), anemias, intoxicação 
de CO2. 
 
Em casos de altitudes: 
Há aumento da síntese de EPO? Sim. Diminui o2 
e aumenta a EPO. 
 
A eritropoiese demora 7 dias para acontecer 
quando precisa. Na hemoglobina de quem vive 
em locais altos, vai ter aumento de +2g/dL. 
Quem mora perto do mar, vão produzir menos 
EPO. 
Se sim, a partir de qual altitude? A partir de 3000 
metros começamos a perceber um mal estar mas 
fica mais acentuado em 3600 metros. 
Existe mais alguma alteração fisiológica nessas 
condições? Sim, aumento da Eritropoetina e 
retenção de líquido. 
 
Hematócrito é a porção entre a quantidade de 
glóbulos vermelhos em relação sangue total. 
 
 
• Fases e nutrientes importantes 
(eritropoiese) 
 
Quando a UFC-GEMM receber o segundo 
estímulo vai produzir o UFC-E (eritropoetina). É 
um pró-eritroblasto, que é um blasto. 
Vai se diferenciando,mudando morfologicamente 
e mudando de nome. 
A fase de reprodução, é onde ocorre as mitoses, 
de um pró-eritroblasto dá 16 eritrócitos. 
 Fazem parte o pró-eritroblasto, eritoblastos 
basófilo e eritroblastos policromático. Fases das 
mitoses, tem dois nutrientes essenciais para 
acontecer a replicação do DNA, que é o ácido 
fólico e vitamina B12. A base nitrogenada que 
depende dessas vitaminas é a timina para 
ocorrer a sua síntese. 
Se tiver falta dos nutrientes, o pró-eritoblasto não 
consegue dar origem a 16 eritrócitos. 
 
O próximo passo é a hemoglobinazação que 
forma a hemoglobina. Precisa dos nutrientes: 
ferro, que pode vir da alimentação e da 
hemocaterese, que recicla o ferro, e vitamina B6. 
Vai desde o eritoblasto policromático, eritroblasto 
ortocromático e reticulócito. 
O reticulócito tem resíduo em RNAm e de 
organelas mas não tem mais núcleo. Com o 
resíduo, tem uma coloração diferente e é capaz 
de produzir a hemoglobina. 
A maturação pega o eritroblasto basófilo até o 
eritrócito. 
 
 
Hemoglobina 
Estrutura e função da hemoglobina 
A hemoglobina é divida em Heme e Globina. 
O ferro está na parte Heme. 
O grupo Heme é constituído por 4 átomos de 
Fe2+. Cada HEME é formado por um anel 
protoporfirínico contendo um átomo de ferro na 
forma ferroso, Fe++. 
Globina com 2 cadeias alfa (141aa) e 2 cadeias 
beta (146aa), é chamado de HbA. 
O sangue do adulto também contém pequena 
quantidade de: 
HbF(fetal), é constituída por 2alfa2y. aos poucos 
é trocado pela HbA. 
HbA (adulto), é constituído por 2alfa2gama. 
Cada molécula de hemoglobina (heme) consegue 
carregar 4 moléculas de oxigênio, que se liga ao 
ferro. 
Ao lado do ferro, temos uma histidina. 
A hemoglobina oxigenada é chamada de 
oxihemoglobina. 
Sem o oxigênio é chamado de 
desoxihemoglobina, ela está voltando para o 
pulmão. 
Quando tem monóxido de carbono associado é 
chamado de carboxihemoglina. 
O CO2 não reage com a hemoglobina mas reage 
para formar o monóxido de carbono, que vai 
bloquear a região do ferro. 
A 2,3 BPG é um metabolito que diminui a 
afinidade da HB pelo O2. 
 
 - vitamina B6 
A gente sintetiza a protoporfina, que é pelos 
precursores de eritrócito. Acontece nas etapas de 
hemoglobina. 
Na mitocôndria, temos a succinil CoA + glicina 
começa a ALA sintetase. São 8 etapas para 
ocorrer. 
A enzima é a ALA sintetase e a coenzima é a 
Vitamina B6. 
 
 - Síntese da hemoglobina 
O grupo Heme vai ser sintetizado na eriprotese, 
mais específico em EP, EO, Ret. 
O ferro chega nas células precursoras através da 
proteína transferrina. 
O ferro que vem dos macrófagos e do SMF do 
baço, vai se associar na transferrina + Fe. Na 
hemoglobina tem receptor de transferrina, com 
isso vai se ligar. 
Caso o ferro chegue antes da hora, ele vai ficar 
guardado no depósito intracelular, que é a 
ferritina. 
Se a célula já está pronta, na mitocôndria na 
etapa 8, a protoporfirrina II vai se associar ao 
Ferro e forma o grupo Heme. 
No núcleo, está acontecendo a transcrição e a 
tradução. Cromossomo 16 e 11 estão 
relacionados a produção de globinas (alfa, beta, 
gama e delta), os genes vão ser transcritos pelos 
RNAm e vão ser traduzidos pelos ribossomos, as 
globinas vão se juntar formando pares. Assim, 
forma as hemoglobinas. 
A quantidade de ferro é controlada pela absorção 
intestinal. 
 - Metabolismo de ferro 
 Absorção: duodeno e jejuno 
Podemos absorver o ferro Heme (animal) e não 
Heme (vegetal). 
Vias: 
Heme: ferro ferroso (Fe2+) 
Não heme: ferro férrico (Fe3+) 
Ao ser ingerido, ele está no estado férrico mas 
para ser absorvido tem que estar no estado 
ferroso. Contribuem para esta transformação 
redutores gástricos, pH gástrico e a vitamina C. 
O nome da proteína que permite o ferro2 entrar 
no enterócito é o DMT-1. Se tiver outros metais 
voláteis, pode atrapalhar a entrada do ferro pelo 
DMT-1. 
O ferro Heme entra pela proteína HCP-1. 
O ferro só é absorvido quando passa pela 
basolateral, tem uma proteína chamada 
ferroportina para passar o ferro para o plasma. 
Tem outras proteínas na membrana basal que 
são os TFR e HFR que regula o aparecimento da 
ferroportina. 
Toda vez que o ferro for atravessar uma 
membrana, vai estar na forma reduzida (Fe2+) 
mas nem sempre o ferro está atravessando 
membranas. Para não sofrer oxidação, ele vai ser 
reoxidado (Fe3+) e vai se associar a apoferritina 
(ferro estocado dentro da célula). 
Ferro junto a uma proteína, forma de estoque ou 
para ser transportado, vai estar na forma 
oxidada, ferritina e transferrina. 
Ferritina é o ferro intracelular e a transferrina é o 
ferro transportado para a medula óssea. 
Após a absorção pode ser armazenado na forma 
ferritina (Fe3+ + apoferritina) no citoplasma do 
enterócito. 
As células podem descamar devolvendo o ferro 
ao lúmen intestinal 
Depois de absorvido para o plasma, o ferro é 
oxidado e se liga à transferrina (proteína que 
transporta o ferro ate a MO). 
 
 
 
 - globinas 
As globinas são codificadas por 2 genes que vem 
de 2 cromossomos, que são o cromossomo 16 e 
11 
O cromossomo 16 codifica alfa e é principal, está 
presente em todas as globinas de adultos. 
Se a pessoa tiver uma alfa talassemia, pode 
falecer logo no começo da vida. Isso é a 
hidropsia fetal. Não faz a troca de zeta por alfa. 
A beta é codificada pelo cromossomo 11. A beta 
constituído a Hba, a épsilon forma HbA2 e a 
gama faz a HbF. 
Toda mutação em alfa e beta podem ser 
importantes 
Existem mutações em betaglobina que pode 
gerar a anemia falciforme. 
As porcentagens podem mudar conforme a 
pessoa tiver doenças na hemoglobina 
(hemoglobinopatias). 
Dentro da alfatalessima e a betatalessima temos 
mais de 100 subtipos. 
 
 
• Tipos de hemoglobina 
A alfa se mantém mas a gama (hemoglobina 
fetal) se diminui e aumenta a beta (hemoglobina 
A). As mutações em beta são assintomáticas nos 
6 primeiros meses de vida. 
 
 
 
 
 
 
• Hemoglobinopatias 
Mutação do tipo missense ou mutação pontual. É 
decorrente através de 1 único nucleotídeo, que 
altera o aminoácido. 
 
As regiões que acontecem no sul da Europa 
(mediterrâneo) são diferentes das mutaõoes que 
ocorrem na África. No Brasil, veio imigrantes das 
duas regiões, então temos os dois alelos. 
 
• Anemia falciforme – hemoglobina 
Hereditariedade: 
Os estados falciformes são classificados em 
traço falciforme: 
 Heterozigose: assintomático 
 Homozigose: doença falciforme 
 
Doença falciforme é quando a pessoa tem um 
alelo S associado a outro com mutação, não 
necessariamente é outro S. Por isso, é diferente 
de anemia falciforme. 
A proteína é diferente, pois tem uma mutação no 
beta por ter uma valina mutado. 
Se tivermos um único nucleotídeo, muda o códon 
e na hora de traduzir, muda o formato da 
hemácia. 
Na normal, as hemoglobinas não tem afinidade e 
ficam espalhadas. 
Na falciforme, as hemoglobinas tem afinidade, 
vão empurrando a membrana e fica na forma de 
foice. Com isso, acontece uma vaso oclusão, 
pois não circula direito o sangue. 
 
 
 - Degradação da hemoglobina 
Como uma hemácia dura em média 120 dias, 
após a destruição destas hemácias velhas, o 
ferro é reaproveitado para compor a hemoglobina 
de novas hemácias. 
2/3 do ferro necessário para a produção de 
hemoglobina vem da degradação do eritrócito 
(hemácia) envelhecido. 
1/3 deste vem de alimentos ricos em ferro. 
 
 
Metabolismo eritrocitário 
 - Conteúdo do glóbulo vermelho 
Hemoglobina, enzimas, íons, água e glicose 
Desprovido de núcleo e mitocôndria 
Produção de energia pela degradação 
anaeróbica da glicose. 
 
Vias metabólicas: 
Via de Embden-Meyerhof ou via de glicolítica, via 
das pentoses, ciclo de Rapaport-Luebering 
(intermediários glicolíticos) 
1ª via metabólica: Vai Embden-Meyerhof (lactato 
glicose anaeróbia – fermentação láctica): 90% da 
degradação da glicose. 
NADH diminuio ferro. O ferro está na forma Fe3+ 
e o NADH transforme em FE2+. 
O ATP é consumido para o funcionar as bombaa 
(Na/K e Ca). 
 
Ciclo de Rapaport-Luebering (intermediários 
glicolíticos). 2,3BPG vai diminuir a afinidade da 
Hb pelo O2. Ocorre a parte da via. 
2ª via metabólica: Via das pentoses: NADPH 
(coenzima da glutationa – impede a lesão 
oxidativa da Hb). Por meio da ação da G6PD 
(redução do NADP em NADPH) 
Existem pessoas que tem deficiência na G6PD, 
vai diminuir a produção de NADPH, aumenta a 
oxidação e aumenta a fenólise. 
 
 
 
• 2,3DPG 
Ela se encaixa no meio da hemoglobina. 
Oxiemoglobina: no pulmão 
Desoxiemoglobina: tecido 
2,3DPG: metabolito que diminui a afinidade da 
HB pelo O2. 
Quando entra o CO2 na hemácia, não vai reagir 
com a hemoglobina. Vai reagir com água 
formando o acido carbônico. Origina bicarbonato 
e hidrogênio. Sai bicarbonato e cloreto entra. 
O H+ livre deixa a hemácia neutra (diminui pH), 
por volta de pH 7,2. 
A hemácia é importante para fazer a 
microambiente para a hemoglobina. 
Entra bicarbonato, consome o H+, vai formar o 
H2CO3 e o CO2 sai. O pH fica mais básica (7,6), 
aumenta a afinidade da Hb pelo O2. 
 
• Afinidade pelo O2 
A afinidade com oxigênio é, geralmente, 
designada pelo P50: pressão parcial do oxigênio 
na qual a hemoglobina é 50% saturada. 
A afinidade do oxigênio é modulada por: pH, 
CO2, 2,3-BPG, temperatura. 
pH e Co2 = 1 fator. 
O deslocamento para a direita (em vermelho) na 
curva de associação/dissociação hemoglobina-
oxigênio, com P50 mais alto, indica que é 
necessário uma pressão parcial maior de 
oxigênio para saturar a hemoglobina em 50%. 
O deslocamento para a esquerda (em azul), com 
um P50 mais baixo, indica que é necessária uma 
pressão parcial mais baixa de oxigênio para 
saturar a hemoglobina (isto é, maior afinidade por 
oxigênio). 
 
 
 
 
 
 
• Curva de cooperatividade 
É a cooperação que existem entre as moléculas 
de hemoglobina. 
O fenômeno da cooperatividade se deve ao fato 
a forma T (tensa), forma desoxigenada e no 
primeiro momento (menos afinidade) para entrar 
O2. Conforme vai entrando O2, temos a 
facilitação da entrada, fica na forma R (relaxada) 
após o oxigênio entrar. 
O fenômeno da cooperatividade se deve ao fato 
de a forma T (tensa) da hemoglobina ter uma 
afinidade menor por ligantes como oxigênio e 
monóxido de carbono (CO) do que a forma R 
(relaxada). 
A interação heme-heme, uma função da natureza 
tetramérica da hemoglobina, implica que os 
quatro grupos heme não sofrem oxigenação ou 
desoxigenação simultânea; em vez disso, o 
estado de cada heme individual em relação ao 
oxigênio associado influencia a ligação do 
oxigênio aos outros grupos heme. 
 
O tetrâmero de hemoglobina totalmente 
desoxigenado é lento para ligar a primeira 
molécula de oxigênio, mas a reação com o 
oxigênio acelera à medida que a oxigenação 
prossegue. 
Em algum momento durante a adição sequencial 
de oxigênio os quatro hemes da molécula, ocorre 
uma transição da conformação T para a R. Neste 
ponto, a afinidade de oxigênio da molécula 
parcialmente ligante aumenta acentuadamente. 
Quando 2 ou 3 moléculas de oxigênio são 
ligadas, a interface alfa1/beta2 é suficientemente 
desestabilizada para inverter a estrutura 
quaternária de T para R, aumentando assim, a 
afinidade dos hemes restantes pelo oxigênio. 
 
 
No pulmão, o pH mais alto, a temperatura é mais 
baixa, o DPG tem menos interação com a Hb, 
menos CO2. 
Deslocação para esquerda: aumento da 
afinidade. 
Deslocação para direita: diminuição da afinidade. 
Menor pH (7,2), maior é o 2,3BPG = diminuição 
da afinidade 
Maior pH (7,6) , menos o 2,3BPG = aumento da 
afinidade. 
Varia de acordo com a altitude. 
 
 
Hemostasia 
É o processo em que o sangue permanece fluido. 
Megacariócito são plaquetas que tem segmentos 
dele. 
É encontrado na medula óssea. 
 
Células da linhagem mielóide -IL11-> 
Megacarioblasto -> promegacariócito -> 
megacariócito -> plaquetas 
 
O IL11 é produzido no fígado, trombopoetina 
(TPO) 
 
O citoplasma é cheio de grânulos. 
AAS interfere nos grânulos da plaqueta. 
 
A plaqueta é um fragmento do megacariócito. 
Agregação: plaquetas juntos na lâmina. 
Vida média de 9 a 10 dias. 
Tem grânulos em seu interior. 
 
Primária (plaquetária): formação de trombo 
plaquetária. 
Secundária (plasmática): formação do coágulo de 
fibrina. 
 
Coagulação plasmática: formação de uma rede 
de fibrina. 
 
 - Etapas da hemostasia 
1. Vasoconstrição; 
2. Agregação plaquetária 
3. coagulação sanguínea 
 
Hemostasia primária: 
Adesão: plaqueta + vaso = proteínas GPIb/Ix 
Agregação: plaquetária + plaqueta = proteínas: 
GPIIb/IIIa 
 
Lesão no endotélio: colágeno fica exposto 
Fatores de Wolner Willebrand (FVW) se liga ao 
colágeno permitindo a ação plaquetária --A Partir 
do GPIb/Ix: adesão Plaqueta se adere ao vaso -
- Fibrinogênio: GPIIBIIIa Plaquetas se 
conectam (agregação) 
 
FVW: 
ADAM + S13 vai “cortar” o fator. 
TXA2, 5-HT, ADP: plaqueta ativada secreta 
agentes que ativa as outras plaquetas para fazer 
agregação. 
 
No tecido subendotelial, que é a matriz 
subendotelial, vai ter a exposiçaão de colágeno 
que é o gatilho para a hemostasia primária. Para 
a hemostasia secundária, temos a fator tecidual, 
é uma proteína. 
Fator tecidual exposição por lesão, vai estimular 
as proteínas da coagulação (hemostasia 
secundária), é chamado de coagulação 
plasmática. 
 
- Coagulação plasmática 
Mecanismos bioquímicos com finalidade de 
consolidar o tamponamento do vaso por meio da 
deposição de redes de fibrinas. 
As proteínas de coagulação estão no plasma 
inativas. 
Fibroblastos e células que expõe o fator tecidual. 
As proteínas de coagulação são produzidas no 
fígado e secretadas no plasma. 
 
Fator de exposição vai ativar o fator 10 e 9 
(proteínas) quando o fator 7 estiver ativado. O 
fator 10 vai ativar o 5 e vai formar outro 
complexo, que é chamado de complexo pró-
trombinase (enzima que converte a trombinase 
em trombina). 
A trombina é utilizada para produzir outras 
enzimas, essa é etapa é chamada de 
amplificação. A trombina ativa a fator 8, 5 e 11. O 
11 ativa um pouco mais na 9 para caso não seja 
ativado corretamente o fator 9. 
A propagação vai formar dois complexos de 
proteínas, um deles é a junção do fator 9 com o 
fator 8 (complexo tenase), que vai ativar o fator 
10 que vai se juntar com o fator 5 (complexo 
protombinase). 
O complexo protombinase vai formar a trombina 
que vai converter a fibrinogênio em fibrina, só vai 
ser secretadas no plasma 
A finalização serve para desligar a cascata. 
 
• Inibidores da coagulação 
O sistema de coagulação é contido e inibido por 
anticoagulantes específicos: TPI, proteína C, 
proteína S e antitrombina (interrompe a cascata 
de ativação). 
O TFPI vai bloquear a iniciação. 
A proteína C + S vai atuar na fase amplicação, 
vão bloquear a proteína 8 e 5. 
A antitrombina vai bloquear o fator 10, a trombina 
e a 9. 
 
• Fibrinólise 
De 24 a 48h, as células vão se regenerar. A 
plaqueta consegue regenerar a célula. 
O coágulo precisa ser quebrado antes de se 
soltar, pois pode causar trombo. Quem retira o 
trombo é a plasmina. 
Temos a quebra da fibrina em fragmentos 
solúveis pela plasmina para a recanalização do 
vaso. 
A plasmina, proteína que lisa a rede de fibrina, é 
derivada do plasminogênio que está ligado 
internamente à rede de fibrina. 
A antiplasmina, presente no plasma, combina-se 
com o excesso de plasmina liberada, impedindo 
o aparecimento de fibrinólise generalizada. Esta 
proteína está presente na circulação em 
concentração plasmática 10x maior do que a 
plasmina. 
Os produtos de degradação da fibrina (PDF) são 
fagocitados por macrófagos e eosinófilos. É com 
o PDF que sabemos se teve trombo. 
 
• Dímero D 
É um produto da degradação da fibrina queé 
usado pra medição de coágulo 
 
Quando é produzido? 
Quando é dosado? 
O que significa o aumento do dímero D? 
Risco de trombose. 
 
 
 - Doenças relacionadas à plaqueta 
Baixo nível ou problemas de plaquetas, é 
chamado de plaquetopenia ou trombocitopenia. 
 
 
 - Tríade de Virchow 
Depende da lesão endotelial, fluxo sanguíneo 
anormal e hipercoagulabilidade causa a 
trombose. 
Muita plaqueta, Fator II, FVL, deficiência PC, OS, 
aumenta o FVW levam aumento de risco de 
trombose.

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