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CURSO DE PEDAGOGIA
GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
ATIVIDADE DE ESTÁGIO
MEDICINA DA ALEGRIA: BEM VINDO A ALA DO SORRISO 
Andréia Flávia de Marques 1824444
POSSE-GO
2020
APRESENTAÇÃO DO PROJETO
A rotina de contação de histórias no seio familiar fortalece os laços entre pais e filhos, pois é um ato de amor e carinho, um gesto jamais esquecido mesmo adentrando na velhice. 
São durante a infância que as chances de prazer na leitura são maiores, pois existe o encantamento e a motivação e entusiasmo em aprender a interpretar aqueles símbolos no papel.
Na interação da criança com a obra literária, está a riqueza dos aspectos formativos nela apresentados de maneira fantástica, lúdica e simbólica. A intensificação dessa interação, através de procedimentos pedagógicos adequados, leva a criança a uma maior compreensão do texto e a compreensão mais abrangente do contexto. Uma obra literária é aquela que mostra a realidade de forma nova e criativa, deixando espaços para que o leitor descubra o que estás nas entrelinhas do texto.
O ambiente hospitalar é difícil para qualquer paciente, porém para crianças e adolescentes este período pode tornar-se ainda pior, pois estarão privados de brincar, ir à escola e ficar longe do convívio familiar. 
O projeto busca levar diversão e arte, e consequentemente cultura, através da leitura e contação de histórias, sejam por mímica, declamação, música e etc., com muita interatividade, carinho, atenção e amor para com os internos. Nosso país possui um importante amparo para proteger e melhorar as condições de vida do cidadão, e é um dever não só do Estado, mas da sociedade como um todo também.
A contação de história proporciona o exercício da imaginação, pois durante a narração através da utilização de recursos verbais, não verbais, livros, fantoches e outros instrumentos que atraem a atenção da criança para a leitura, facilitando esta tanto a compreender melhor o texto, como também a entrar no mundo mágico através da imaginação. Recebendo também influência no desenvolvimento físico-motor, por meio dos gestos do corpo, entonação da voz do contador. 
Ouvir histórias desperta a criatividade, os sentimentos, a identificação com os sentimentos, relaxa e o mais importante, faz sonhar, pois “O conto não é privilégio de conta, mas de quem ouve. O conto nada mais é que um sonho falado” (MATOS & MUGIATTI, 2006, p. 140).
O trabalho de humanização permite conhecer diversas realidades familiares e o consequente envolvimento em alguns contextos. Vislumbrando uma mudança positiva não apenas no quadro clínico do paciente, mas o alívio de adrenalina dos acompanhantes e redução gradativa de estresse da equipe médica.
 Um ambiente de troca de experiências e relatos daqueles que vivenciam o dia a dia do hospital. Julga-se importante a inserção dessa prática visto que a prática da leitura nos hospitais tornou-se um meio de acalmar os pacientes e minimizar o nível de estresse no ambiente hospitalar. 
Terapeutas, médicos e pedagogos acreditam que a leitura tem o dom de limpar a mente e afastar a tensão causada pelo clima do hospital. Tal projeto deverá atingir crianças, adultos e idosos. Seu uso em hospitais, clínicas de reabilitação e presídios tem o intuito de reeducar, incentivar a leitura e a criatividade.
Atualmente nossa sociedade vive através do imediatismo, poucos vínculos estabelecidos e uma constante reclamação do tempo e do relógio. Seguindo esse ritmo as crianças estão mais inquietadas e agitadas, não conseguem suportar o tédio ou simplesmente esperar. Quando estão dentro do hospital ficam ociosas e entediadas, causando um grande desgaste emocional.
As crianças são entusiasmadas, alegres, inocentes, cheias de energia e adoram brincar e bagunçar, em virtude disso é dever da comunidade promover projetos que proporcionem momentos de alegria e alívio do stress causados por tratamentos e internações hospitalares.
METODOLOGIA
Antes do inicio das atividades do projeto realizados encontros para discutir os reflexos que a intervenção cultural, por intermédio da leitura, poderia proporcionar aquele público específico. Com isso, houve a mobilização para implantação de um grupo formado por voluntários da equipe médica, estagiários e demais funcionários, que visaria dá suporte às atividades referente à leitura no ambiente, incentivando diretamente o hábito de ler. 
A partir disto, iniciou-se a buscar e receber doações de materiais de terceiros que pudessem alimentar e fomentar o grupo, dentre estes: livros, periódicos, fantasias, fantoches, instrumentos musicais, tintas faciais, papéis, brilhos e demais utensílios de papelaria.
 As ações do Projeto não se restringem a apenas contar ou ler histórias, mas a preocupação é levar e mostrar livros aos pacientes, cantar, utilizar fantoches para dar vida as histórias e encenar pequenos clássicos infantis. Após as mediações, os livros são deixados com os pacientes, porque, pelas razões expostas em relação às interpretações, percepções e referências, ao estabelecer o ato de leitura, as possibilidades de terapia por meio dos livros são maiores. Ao ler, a interação é mais próxima com o texto, e seus efeitos imaginativos, criadores e transformadores são mais poderosos. 
A ação dos mediadores é apenas uma ponte pra levar os pacientes-leitores à fruição da leitura dos livros e estabelecer uma nova relação com suas limitações de possíveis desconfortos e dores. As apresentações consistem em contações de histórias, leituras em voz alta para pacientes impossibilitados de ler, e encenações de situações que envolvem a leitura. 
O Projeto parte da ideia de que os livros, na medida em que são lidos, incentivam e criam no leitor a subversão, a imaginação e o conhecimento de um mundo novo. Por ter esse caráter, a leitura é transformadora, tanto no mundo objetivo quanto no mundo subjetivo, porque agrega valores de cidadania, e de consciência social e política do mundo em que vive esse leitor. E é possível que essa transformação tenha o potencial de aliviar as dores e as angústias de pacientes internados em hospitais. 
Além do prazer do texto, a leitura oferece ao leitor, por identificação e cooperação textual, por apropriação e projeção, a possibilidade de descobrir uma segurança material e econômica, uma segurança emocional, uma alternativa à realidade, uma catarse dos conflitos e da agressividade, uma segurança espiritual, um sentimento de pertencimento, a abertura a outras culturas, sentimentos de amor, o engajamento na ação, valores individuais, a superação das dificuldades, entre outros. A leitura pode servir como alimento à alma, como consolo, pode diminuir o estresse, e ajudar a sorrir.
ROTEIRO DE ATIVIDADES
	DATA
	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	CARGA HORÁRIA
	30/11
	Encontros semanais com a equipe de voluntários para planejamento, ensaios, divisão do grupo em: Peças teatrais, musicais e contadores de histórias.
	09hs
	01/12
	Apresentação da Bela e a Fera na ala de oncologia infantil
	04hs
	02/12
	Contação de histórias com fantoches e livros: Menina bonita do laço de fita, o menino maluquinho, como se fosse dinheiro e os três porquinhos.
Ala pós-cirúrgica.
	04hs
	03/12
	Musical infantil com músicas de grupos infantis conhecidos: Dó ré mi lá, palavra cantada, galinha Pintadinha e abriremos espaço para que as crianças escolham músicas e cantem juntos.
	04hs
	04/12
	Apresentação da peça teatral Pluft o fantasminha. Ala de traumatologia.
Contação de histórias da Disney e construção de origamis.
	04hs
DETALHAMENTO DAS FUNÇÕES DO PEDAGOGO
· Desenvolvimento de um pensamento mais crítico acerca da atuação pedagógica, e do papel enquanto agente de mudança, propondo condições e ambientes de aprimoramento e formação educativa na sociedade.
· Propor diálogos e análises voltadas para questões sociais enfrentadas dentro da comunidade.
· Mobilização de voluntários e direcionamento de atividades dentro do grupo.
· Participar efetivamente das oficinas, orientando, organizando e ouvindo reflexõese sugestões das pessoas envolvidas.
· Elaboração de regras e estratégias que deverão ser seguidas pelos voluntários, mantendo a organização nos dias de eventos, antes, durante e pós-evento. 
ATRIBUIÇÕES DO PEDAGOGO
Planejar, coordenar e executar é funções básicas que um pedagogo pode desenvolver dentro de uma empresa sendo ela pública ou privada, sempre trabalhando com uma visão humanística. Foi compreendido também que os fazeres pedagógicos estão diretamente relacionados ao exercício do mesmo no espaço não escolar relacionado às atividades que envolvem trabalho em equipe, planejamento, formação pessoal, orientação, coordenação, sendo que o objetivo principal desse fazer está direcionado às transformações dos sujeitos envolvidos na prática pedagógica.
É de extrema importância o trabalho do pedagogo em diversas áreas, seja para treinar, capacitar, ou até mesmo atualizar o funcionamento do corpo funcional, seja qual for o ramo a que o espaço se destine. Num hospital, o pedagogo tem o dever de continuar a educar os pacientes que não podem se locomover até a escola. 
Em qualquer um dessas modalidades, dentro ou fora da escola, o pedagogo deve ser criativo, proativo, ter grande habilidade para solucionar problemas, grande capacidade de criação de novas estratégias, saber trabalhar em equipe e estar sempre em contato com as novidades, visando sempre o crescimento da empresa e de seus funcionários, tanto em sua vida profissional como na pessoal. A função do pedagogo no espaço não escolar é praticamente a mesma de dentro da escola: produzir e difundir o conhecimento, porém de forma mais ampla que no contexto escolar. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS
CECCIM, R. B. & Fonseca, E. S. Atendimento pedagógico-educacional hospitalar: promoção do desenvolvimento psíquico e cognitivo da criança hospitalizada. In: Temas sobre Desenvolvimento, v.8, n.44, p. 117, 1999.
CECCIM, Ricardo Burg; CARVALHO, Paulo Roberto Antonacci. Criança Hospitalizada: atenção integral como escuta a vida. Porto Alegre/RS: Editora UFRGS, 1997.
FRISON, Lourdes Maria Bragagnolo. O pedagogo em espaços não escolares: novos desafios. Ciência. Porto Alegre: n. 36, jul./dez. 2004.
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
LIBÂNEO, José C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998.

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