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resumo controle motor

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Pontíficia Universidade Católica De Minas Gerais – Campus de Poços de Caldas
SARAH VILAS BOAS MUNIZ VILELA
COMPORTAMENTO MOTOR E DESENVOLVIMENTO HUMANO
Controle motor
Poços de Caldas, MG
01 de Abril de 2020
Unidade 2 – Controle motor
Aula 1- Conceitos e Teorias
Controle motor é a habilidade de regular e direcionar o movimento, entendendo como ele é feito
e controlado.
Teorias:
Reflexão: ela surge por volta de 1906, por Charles Sherrington, fala que os reflexos são a
unidade básica de todo movimento.
o Limitações: não explica como é feito o movimento voluntário na ocorrência de um
único reflexo. Além de movimentos rápidos, complexos, novos e sensoriais.
o Implicações clínicas: estimular ou reduzir os reflexos.
Hierárquica: criada por Jackson, em 1920.
Ele pressupõe que todo controle do movimento ocorre de cima para baixo, sendo organizado por
níveis:
● superior com áreas de associação;
● médio com Córtex motor;
● inferior com o sistema espinhal;
Em 1927, recebeu o nome de teoria reflexa-hierárquica, na qual os reflexos seriam organizados
de maneira hierárquica também.
Teoria maturacional: desenvolvida por Gesel, em 1940. Fazendo parte das teorias
hierárquicas. Os nossos movimentos são explicados a medida que o sistema nervoso central
ficava mais desenvolvido.
o Limitações: o controle sempre ocorreria de cima para baixo? Não poderia ocorrer de
baixo para cima por meio de sistemas inferiores como a medula espinhal e qual seria a
influência do ambiente e das tarefas que realizamos para controlar esses movimentos.
Programação motora: desenvolvida na década de 60, por alguns pesquisadores como o
Bernstein.
É pressuposto a geração de um padrão central (como se tivéssemos programas motores já
organizados e eles controlariam os nossos movimentos).
Tem maior flexibilidade dos movimentos, sendo gerados por estímulos sensoriais que modulam
o movimento ou processos centrais.
o Limitações: não considera fatores ambientais e variáveis músculos esqueléticas (fadiga,
posição dos membros, gravidade) e como utilizar esses fatores para controlar o
movimento.
o Implicações clínicas: reaprender a partir de padrões para treinar com os pacientes.
Teoria dos sistemas: proposta por Bernstein, em 1966.
Evolui essa teoria levando em consideração que o corpo é um sistema mecânico, considerando a
ação dos músculos, esqueleto, gravidade, inércia e os movimentos que o corpo faz como um
todo.
o Graus de liberdade controlados por meio de um sistema hierárquico.
o Limitações: superficial quando relaciona o indivíduo em relação ao ambiente e as
tarefas que ele executa.
o Implicações clínicas: Pressupõe a interação de múltiplos sistemas contribuindo na
execução do movimento.
Teoria da ação dinâmica: proposta por Kelso e Tuller, em 1984.
Tem como base o mundo físico e pressupõe o princípio da auto-organização, na qual não haveria
necessidade de ter um programador central do SNC. Todas as partes se organizariam Lara
executar o movimento.
o Limitações: irrelevância atribuída à função do SNC.
o Implicações clínicas: considera aspectos físicos e múltiplos sistemas de movimento.
Teoria ecológica: criada por Gibson, em 1960.
Prevê a interação do sistema motor com o ambiente e pressupõe que para a realização de
qualquer movimento, o ambiente precisa ser explorado pelo indivíduo, tendo percepções que
vão favorecer esse movimento.
o Limitações: não enfatiza a organização e a funcionalidade do SNC, pesando o
ambiente.
o Implicações clínicas: considera o indivíduo explorando o ambiente e a possível
adaptação no momento em que ele interage com o ambiente.
Teoria de controle motor integrada: também é chamada de “abordagem de sistemas”,
Woollacott e Shumway-cook, 1990;1997.
Pressupõe que o indivíduo, meio ambiente e tarefa estão integrados para a realização de
qualquer movimento. Além disso precisa interagir com múltiplos processos, como a
percepção, cognição (intenção)e ação para executar o movimento.
OBS: É uma teoria mais completa e por isso é utilizada atualmente.
Aula 2 - Aspectos Morfofuncionais
O movimento surge da interação dos sistemas de percepção, ação e cognição (intenção)
do indivíduo em realizar a ação motora.
Os sistemas sensoriais, visual, somatosensorial e vestibular são receptores sensoriais e
realizam a percepção e com base na interpretação, consegue planejar uma estratégia de
movimento para executar a ação.
OBS: é uma via de mão dupla, pois tanto a ação, quanto a percepção, tem influência na
realização do movimento.
Anatomia e função do SNC:
● Fundamenta o controle motor;
● Múltiplos níveis de processamento;
● Medula espinhal (nível mais baixo);
● Tronco encefálico: bulbo, ponte e mesencéfalo;
● Cerebelo;
● Diencéfalo: tálamo e hipotálamo;
● Hemisférios cerebrais: córtex cerebral, gânglios da base (nível mais alto).
Essas estruturas do SNC fazem um esforço cooperativo de maneira hierárquica e em
paralelo.
● Nível hierárquico superior: córtex e gânglios da base relacionados a execução
de movimentos voluntários;
● Nível intermediário: tronco cerebral e cerebelo relacionados ao controle
postural e as estratégias de aprendizagem.
● Nível mais baixo: medula espinhal responsável por reflexos e movimentos
automáticos.
OBS: as flechas sobem, descem e também se encontram em níveis paralelos. Isso quer
dizer que o que acontece no nível inferior afeta o nível superior, portanto, estão
conectadas para executar uma ação motora de maneira adequada.
Neurônio
é a unidade básica do SNC, composto pelo corpo celular, pelos dentritos e axônios.
Quando o neurônio é estimulado, ele gera um potencial de ação e será deflagrado para
os outros neurônios que estão ao redor, com isso tem uma transmissão sináptica, ou seja,
essa conexão de neurônios permitir o movimento; está conectada diretamente os
músculos (fuso muscular).
Estímulos sensoriais – múltiplas funções no controle do movimento
● Estímulos para movimentos reflexos (medula espinal);
● Modulam movimento (padrões –medula espinal);
● Modulam comandos originados em centros superiores; córtex e gânglios da
base.
● Contribuem para a percepção e controle dos movimentos (tratos ascendentes).
Sistemas sensoriais: receptores
● Sistema visual; informações advindas dos olhos.
● Sistema somatossensorial; fusos musculares, cutâneos, articulares.
● Sistema vestibula localizado no ouvido interno.
Este ciclo é contínuo e está em constante integração para garantir uma percepção
adequeada que garante uma ação motora adequada também.
A informação sensorial vinda dos 3 sistemas (visual, vestibular e sematossensorial) é
processada de maneira crescente, ou seja, as informações vindas desses receptores
periféricos sobem para os centros superiores para que o sistema de ação ou o
movimento propriamente dito seja deflagrado com base nos sistemas de ação que estão
localizados no córtex motor, cerebelo, nos gânglios da base e no tronco encefálico. Os
centros estão relacionados, ou seja, o que acontece em um, afeta no outro e vice-versa.
OBS: olhar na imagem 2.
Aula 3 – Controle Postural
É dinâmico e ocorre por meio da interação do indivíduo (características da própria
pessoa), ambiente e da tarefa que é exigida, ou seja, para cada tarefa, temos um nível de
controle postural diferenciado. Dessa forma, se mudarmos o ambiente do indivíduo, o
controle postural será modificado.
O controle postural envolve o controle da posição corporal, por propósitos duplos e
estabilidade e orientação.
OBS: o centro de massa está localizado no centro do corpo, próximo da região
umbilical. Tendo uma linha de projeção em direção ao solo, e está linha tem que ficar
sempre dentro da nossa base de sustentação. Entretanto a base muda de acordo com a
posição, com isso o nosso controle postural está sempre ajustando esse centro massa.
Fatores que contribuem para o controle postural
● Alinhamento do corpo;
● Tônus muscular;
● Tônus postural.
Interação de múltiplos componentes como a força, a ADM, gravidade, as sinergias,sistemas sensoriais e as outras citadas na imagem acima.
Estratégias para recuperar a estabilidade
● Estratégia do tornozelo; (velocidade e estímulo baixo).
● Estratégia do quadril; (estímulo um pouco mais rápido e com Adm maior) faz
movimentos no quadril para regular a postura.
● Estratégia do passo: (grau de estabilidade [estimulo] for maior ter maior
velocidade e Adm) dando um passo à frente, para evitar uma queda.
Dessa forma, os sistemas sensoriais informam ao sistema nervoso central por meio de
estímulos diferenciados a informação da posição e o movimento do corpo. Quando as
informações são concedestes, consegue regular de uma melhor forma o controle
postural. Quando não tem um desses receptores, torna-se um problema.
Controle postural em adultos, crianças e idosos
● Os adultos consegue resolver situações de instabilidade e fazem uso dos 3
receptores;
● A criança depende do sistema visual para controlar sua postura;
● Os idosos vivenciam um declínio dessas informações sensoriais, tanto em
quantidade, quando em qualidade, realizando adaptações para ter o controle
postural.
Controle postural quando fazemos uma segunda tarefa
O controle da postural é a primeira tarefa (ficar em pé) e segurar um livro é a segunda
tarefa, por exemplo. Mas se um idoso, foca mais na segunda tarefa, pode ocorrer uma
queda.
Aula 4 - Controle da Marcha
Mobilidade
É a capacidade de se mover de modo independente de um local para outro.
Três requisitos principais para a locomoção
● PROGRESSÃO: capacidade de gerar um padrão locomotor básico que permite
mover o corpo em uma direção desejada;
● CONTROLE POSTURAL/ESTABILIDADE: prevê a capacidade de sustentar
e controlar o corpo em relação a gravidade;
● ADAPTAÇÃO: capacidade de adaptar a marcha para alcançar os objetivos do
indivíduo durante a locomoção considerando o ambiente e a tarefa. Exigindo
flexibilidade do movimento, para adotar conforme a demanda.
Ciclo da Marcha Humana
Depende do membro a ser analisado. Nesse caso foi o membro inferior direito.
● Fase de apoio: representa 60% da marcha. É quando o pé (membro) está em
contato com o solo.
1)contato inicial: é representado pelo toque do calcanhar no solo.
2) resposta à carga: é quando o pé apoia completamento o solo e recebe o peso
do nosso corpo.
3) apoio médio: a parte central do pé está completamente apoiada no solo.
4) apoio terminal: onde começa levantar o calcanhar do solo.
5) pré-balanço (impulsão): é quando finaliza a fase de apoio e inicia a fase de
balanço.
● Fase de balanço: 40% da fase da marcha está em oscilação ou em balanço, ou,
seja, ele está sem contato com o solo.
1) balanço inicial: o membro está fora de contato com o solo, mas está
iniciando o movimento.
2) balanço médio: voltando para o contato com o solo.
3) balanço final: é o momento exato antes do contato com o solo.
Requisitos de locomoção para as fases: faz uso dos sistemas sensoriais e são
utilizados continuamente.
Fase Apoio Fase Balanço
Progressão: mover o corpo na
direção desejada, a frente.
Estabilidade:sustentar o corpo
contra a gravidade
Adaptação: muda o
posicionamento do seu pé para
se adaptar nas situações da
superfície por de estratégias
flexíveis.
Progressão: avanço do
membro que está em balanço
ou que não esteja em contato
com o solo.
Estabilidade: reposição do pé
que está em balanço antes de
tocar o solo.
Adaptação: são as estratégias
que o indivíduo faz com o
membro para desviar de
possíveis obstáculos.
OBS : antes de executar a marcha, precisamos controlar os movimentos, a postura, para
então realizar a marcha.
Aula 5 - Alcance, Preensão e Manipulação
A função dos membros superiores estão intimamente relacionados com as atividades da
vida diária. Ainda tem a interação do indivíduo com o ambiente, trabalho e ambiente.
● Habilidades motoras finas: comer, vestir e higienizar.
● Habilidades motoras grossas: arrastar, andar, equilibrar.
Elementos chaves:
● Localização do alvo: ter o movimento coordenado dos olhos e da cabeça em
relação ao alvo.
● Alcance: movimento do braço em relação ao objeto no espaço.
● Preensão: fazer a preensão do pegar e soltar.
● Habilidades manipuladas manuais: já está em contato com o objeto e vai
manipular de acordo com o objetivo (manuseio do objeto).
Os 3 sistemas sensoriais estão envolvidos e enviando informações para executar a ação
de maneira adequada. O sistema visual e somatossensorial tem mais peso.
Componentes musculoesqueléticos:
● ADM, flexibilidade, força (estão relacionados com os componentes neurais).
Componentes neurais:
● Processos motores;
● Processos sensoriais;
● Representações internas (percepção-ação);
● Processos de nível superior: adaptação e antecipação.
Princípios do controle do movimento
1. FEEDFORWARD: controle do movimento antecipado (tem um
controle muscular antecipatório, ou seja, ter contato anterior com o
estímulo).
2. FEEDBACK: controle de movimento o reativo (o movimento só ajustado e
controlado depois do estímulo recebido).

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