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Prisão definitiva

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Prisão definitiva, prisão provisória e execução provisória da pena 
 
A prisão definitiva, também chamada de prisão pena, dá-se após o trânsito em 
julgado da sentença penal condenatória. 
Já a prisão provisória é aquela que antecede o trânsito em julgado da sentença 
condenatória. É chamada de provisória, uma vez que nada impede que ao final do 
processo o acusado seja absolvido. Ademais, ela tem natureza cautelar, podendo ser 
prisão em flagrante, temporária ou preventiva. 
Há, ainda, a prisão em segunda instância que ocorre quando o Tribunal confirma a 
sentença condenatória. Essa prisão não pode ser chamada de definitiva tendo em vista a 
ausência do trânsito em julgado, sendo entendida pela doutrina como uma execução 
provisória da pena. 
 Atualmente, admite-se ou não a execução provisória da pena? Não! 
A prisão provisória, segundo o STJ, é uma medida excepcional, pois a regra é a 
liberdade, conforme prevê Constituição Federal. Assim, qualquer juiz poderá relaxar a 
prisão, uma vez que é autoridade judiciária. Entretanto, deve-se ressaltar que a ordem 
para prender deve ser proveniente da autoridade judiciária competente. Vejamos: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade 
judiciária; 
 
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e 
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de 
transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 
 
Há, ainda, o inciso LXVI que ressalta que a prisão é uma medida excepcional: 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a 
liberdade provisória, com ou sem fiança; 
Por fim, há o disposto no §6º do art. 282 do CPP: 
§ 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a 
sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste 
Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá 
ser justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso 
concreto, de forma individualizada. 
 Assim, conclui-se que a prisão é a ultima ratio e, quando decretada, deverá ser 
de forma fundamentada.

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