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QUESTÕES DE AFIRMAÇÃO RAÇA E ETNIA RAÇA x ETNIA Fazer afirmação crítica, pois tem interferências sobre nosso fenótipo. Raça = característica fenotípica, exemplo a cor da pele Etnia = compreender fatores culturais, como: nacionalidade, afiliação tribal, religião, língua, tradições - As diferenças mais aparentes (cor da pele, textura dos cabelos, formato do nariz) são determinadas por um grupo insignificante de genes - As diferenças entre um negro africano e um branco nórdico compreendem apenas 0,005% do genoma humano - Há um amplo consenso entre antropólogos e geneticistas humanos que, do ponto de vista biológico, raças humanas não existem O IBGE pesquisa a cor ou raça da população brasileira com base na autodeclaração. Ou seja, as pessoas são perguntadas sobre sua cor de acordo com as opções: preta, parda, indígena, amarela, branca, sem declaração. Histórias sobre etnia e raça: Joseph Arthur de Gobineau (1816 – 1882) diplomata, escritor e filósofo francês. Um dos mais importantes teóricos do racismo no século XIX Para Gobineau, os casamentos originários dos cruzamentos de espécies diferentes seriam sempre degenerados ou mais fracos e ainda traziam consigo somente os defeitos e não as qualidades aos seus descendentes. Segundo ele, a noção de “perfectibilidade” era somente uma, a da raça ariana, aos cruzamentos somente a degeneração. E que os mestiços eram uma “sub raça decadente e degenerada” De tal maneira que sua teoria racista foi “justificadora da dominação feudal, se transformaria numa ideologia justificadora da dominação dos países capitalistas centrais sobre os países da África, Ásia e da América Latina e também da dominação de uma elite proprietária sobre o conjunto da população trabalhadora” Antenor Firmim IGUALDAD DE LAS RAZAS HUMANAS: ANTROPOLOGIA POSITIVA, 1855 “QUE ESSE LIVRO POSSA SER REFLETIDO E POSSA CONTRIBUIR PARA ACELERAR O MOVIMENTO DE REGENERAÇÃO QUE REALIZA MINHA RAÇA DEBAIXO DO SEU AZUL E CLARO DAS ANTILHAS. QUE POSSA INSPIRAR A TODOS OS FILHOS DA RAÇA NEGRA, DISPERSOS NA TERRA IMENSA, AO AMOR E PROGRESSO, A JUSTIÇA E A LIBERDADE! DEDICO AO HAITI, DEDICO-O À TODOS ELES, AOS DESERDADOS DO PRESENTE E AOS GIGANTES DO FUTURO” Quando a pele era mencionada por um dos primeiros viajantes, missionários ou embaixadores do Ocidente (e muitas vezes não era, porque a cor da pele como um marcador racial não estava totalmente definida até o século 19) os asiáticos orientais eram quase sempre chamados de brancos, particularmente durante o período do primeiro contato moderno no século XVI O termo amarelo ocasionalmente começou a aparecer no final do século 18 e, então, realmente conquistou a imaginação ocidental no século 19 O termo etnia surgiu no início do século XIX para designar as características culturais próprias de um grupo, como a língua e os costumes Foi criado por Vancher de Lapouge, antropólogo que acreditava que a raça era fator determinante na história Para ele, a raça era entendida como as características hereditárias comuns a um grupo de indivíduos Alguns sociólogos diferenciam etnia e grupo étnico: Um grupo precisa de uma interação entre todos os seus membros enquanto a etnia abrange um número grande demais de pessoas para que haja relação direta entre todas elas Exemplo: os membros de uma vizinhança judaica de uma determinada cidade do Ocidente, onde todos os indivíduos frequentam a mesma sinagoga, constituem um grupo étnico, ao passo que os judeus como um todo compõem uma etnia A origem mais forte e sociologicamente descrita do mito da democracia racial no Brasil advém dos escritos do sociólogo brasileiro Gilberto Freyre Na contramão das teorias do chamado racismo científico do início do século XX, que defendiam a pureza racial e o “branqueamento” do povo brasileiro como ponto de partida para chegar a um estágio de maior evolução social miscigenação que gerava um povo mais forte e capaz de maior desenvolvimento. A miscigenação geraria um povo mais forte e capaz de maior desenvolvimento. A Redenção de Cam é uma pintura a óleo sobre tela realizada pelo artista espanhol Modesto Brocos em 1895. A obra aborda as teorias raciais controversas do fim do século XIX e o fenômeno da busca pelo "embranquecimento" gradual das gerações de uma mesma família por meio da miscigenação. A obra foi pintada enquanto Brocos lecionava na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro
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