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APS ADC 2019 02 (GERDAU)

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
 
 
 
ANDRE MILHAM DE OLIVEIRA - T4224D8 
LUCAS DA SILVA SANTOS - N111887 
LUANA CRISTINA LEUCHIN BELINE RA N902HH-0 
RONALDO VITALINO QUEIROZ - D127969 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - 
APS – RELATÓRIO APRESENTADO COMO 
EXIGÊNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS 7º/8º 
SEMESTRES, DO CURSO DE 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS - UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019
INTRODUÇÃO 
 
 
 
Razão social Gerdau S.A. 
Tipo Empresa de capital aberto 
Cotação BM&F Bovespa: GGBR3, 
GGBR4 
NYSE: GGB 
Latibex:XGGB 
Atividade Siderurgia 
Gênero Sociedade anônima 
Fundação 16 de 
janeiro de 1901 (118 anos) 
Fundador(es) João Gerdau 
Sede São Paulo, SP, Brasil 
Área(s) 
servida(s) 
Brasil 
e mais 100 países. 
Proprietário(s) Gerdau S.A. 
Presidente André Bier Gerdau 
Johannpeter 
Pessoas-chave Jorge Gerdau Johannpeter 
Produtos Aço 
Pregos 
Arames 
Vergalhões 
Valor de 
mercado 
 R$ 23,231 bilhões 
(Mar/2014) 
Lucro R$ 684,0 milhões (2015) 
LAJIR R$ 4,501 bilhões (2015) 
Faturamento R$ 43,581 bilhões (2015) 
Website oficial www.gerdau.com.br 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Raz%C3%A3o_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tipos_de_empresas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_de_capital_aberto
https://pt.wikipedia.org/wiki/BM%26F_Bovespa
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm?codigo=3980
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm?codigo=3980
https://pt.wikipedia.org/wiki/NYSE
https://www.nyse.com/quote/XNYS:GGB
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latibex
http://www.bolsamadrid.es/ing/aspx/Empresas/FichaValor.aspx?ISIN=BRGGBRACNPR8&id=ing
https://pt.wikipedia.org/wiki/Siderurgia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_an%C3%B4nima
https://pt.wikipedia.org/wiki/16_de_janeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/16_de_janeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/1901
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Gerdau
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(estado)
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(estado)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Bier_Gerdau_Johannpeter
https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Bier_Gerdau_Johannpeter
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Gerdau_Johannpeter
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prego
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arame
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vergalh%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_de_mercado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_de_mercado
https://pt.wikipedia.org/wiki/R$
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro
https://pt.wikipedia.org/wiki/R$
https://pt.wikipedia.org/wiki/2015
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro_antes_de_juros_e_imposto_de_renda
https://pt.wikipedia.org/wiki/R$
https://pt.wikipedia.org/wiki/2015
https://pt.wikipedia.org/wiki/R$
https://pt.wikipedia.org/wiki/2015
http://www.gerdau.com.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gerdau_logo_(2011).svg
Razão Social: Gerdau Aços Longos S.A. 
Endereço: Avenida Joao Xxiii N° 6777 - Cep 23565-235 - Jardim Santa Cruz - 
Rio De Janeiro – Brasil 
CNPJ: 07.358.761/0001-69 
Objeto Social: 24.23-7-02 - Produção De Laminados Longos De Aço, Exceto 
Tubos 
 
A Gerdau foi fundada por Johann Heinrich Kaspar Gerdau. Filho de Johannes 
Gerdau e Anna Focken, camponeses residentes em Neuenfelde, no Reino de 
Hanôver. Natural de Altona, atualmente um bairro da cidade de Hamburgo, no 
então Reino da Prússia, João emigrou para o sul do Império do Brasil em 1869, 
em busca de melhores condições de vida e de novos empreendimentos, 
desembarcando no Porto de Rio Grande, província de São Pedro do Rio Grande 
do Sul, ainda jovem. Instalou-se na Colônia Santo Ângelo, território que 
atualmente pertence à cidade de Agudo, no estado brasileiro do Rio Grande do 
Sul. Na mesma cidade investiu inicialmente no comércio. Mais tarde, em 1884, 
fundou uma casa comercial de secos e molhados em Cachoeira do Sul. Em 
busca de novas oportunidades, João Gerdau mudou-se com a esposa Alvine 
Gerdau e os três filhos, Hugo, Walter e Bertha, para Porto Alegre a capital do 
estado. 
Em Porto Alegre comprou a fábrica de pregos Pontas de Paris, em 1901, marco 
da origem do grupo. Pouco antes de seu falecimento, em 24 de novembro de 
1917, o negócio passou a ser administrado pelo filho, Hugo Gerdau. Com a 
abundante produção de pregos, o Rio Grande do Sul deixava de depender da 
importação. Em 1933 a fábrica de pregos expandiu a produção com a construção 
de uma nova unidade em Passo Fundo, no interior do estado. 
Em 1946 o genro de Hugo Gerdau, Curt Johannpeter, casado com sua filha 
Helda, assumiu a direção da Gerdau e comandou uma fase decisiva de 
expansão dos negócios. Dois anos após sua entrada, a fábrica de pregos Hugo 
Gerdau, sucessora da fábrica de pregos Pontas de Paris, comprou a Siderúrgica 
Riograndense e iniciou sua bem sucedida trajetória na siderurgia. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Heinrich_Kaspar_Gerdau
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuenfelde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Han%C3%B4ver
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Han%C3%B4ver
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Altona_(Hamburgo)&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hamburgo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Pr%C3%BAssia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sul_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_de_Rio_Grande
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_de_S%C3%A3o_Pedro_do_Rio_Grande_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_de_S%C3%A3o_Pedro_do_Rio_Grande_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia_Santo_%C3%82ngelo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agudo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidades_federativas_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Gerdau
https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Alegre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Passo_Fundo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Curt_Johannpeter
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sider%C3%BArgica_Riograndense&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sider%C3%BArgica_Riograndense&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Siderurgia
Por que escolhemos a GERDAU? 
Entendemos que a empesa oferece uma solida estrutura necessária para ser 
analisada, os dados colhidos foram informados de forma objetiva e que permitiu 
a compreensão do grupo para o desenvolvimento do trabalho. 
A análise apresenta como forma de aprendizado e estudo das demonstrações 
contábeis da empresa GERDAU, analisamos o desempenho dos três últimos 
anos de produção da mesma (2016, 2017 e 2018), seus resultados foram 
analisados de forma criteriosa e infundada nas aulas apresentadas pelo 
professor avaliador. 
A GERDAU apresenta uma estrutura de produção industrial o que facilitou para 
sua avaliação e análise, com pesquisas e estudos de materiais disponibilizados 
não só pelo professor avaliador com também referências bibliográficas, 
desenvolvemos a análise e apresentaremos neste documento de trabalho os 
resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise Setorial 
 
Característica 
 
A indústria siderúrgica é importante fornecedora de insumos para diversos outros 
setores da indústria de transformação, bem como para a construção civil. Trata-
se de uma indústria caracterizada pela presença de grandes empresas, em geral 
verticalizadas, que operamas diversas fases do processo produtivo, desde a 
transformação do minério em ferro primário (ferro gusa), até a produção de 
bobinas laminadas a quente, a frio ou galvanizadas, para aplicação em produtos 
na indústria automotiva, de bens de capital, naval, de linha branca, entre outras. 
Os laminados longos, que também são produtos siderúrgicos, tendo como 
principal exemplo o vergalhão, são muito utilizados nos segmentos de habitação 
e infraestrutura. Por ser uma indústria intensiva em capital, necessita de 
investimentos em ativos destinados a projetos de maturação, que implicam 
elevado aporte de recursos e fortes barreiras à entrada. 
 
Conforme supracitado, a indústria siderúrgica é intensiva em capital e possui 
como principais insumos o minério de ferro, que possui grande disponibilidade 
no território nacional de produtos de boa qualidade; e o carvão mineral, que além 
de ser escasso, possui baixa qualidade, o que demanda a importação de 
grandes volumes desse insumo para o setor siderúrgico brasileiro. Destaca-se 
as principais características no mercado internacional: 
 
 • Logística favorável, em função das principais siderúrgicas estarem 
localizadas próximas dos portos de embarque e das minas de minério de ferro, 
com boas ligações ferroviárias entre fontes de insumo, instalações de produção 
e portos para escoamento; 
 
 • Reduzido custo da mão de obra em comparação com outros importantes 
países produtores; 
 
• O minério de ferro brasileiro é altamente competitivo internacionalmente, por 
possuir alto teor de ferro e custo reduzido; 
Economia Nacional e Internacional 
 
A participação do valor adicionado (VA) da indústria no PIB brasileiro está 
caindo. Em 1997, representava 25% do VA total e quase a mesma proporção do 
PIB. De acordo com pesquisas divulgadas recentemente pelo IBGE, o PIB e o 
VA total têm curva mais acentuada que a do VA da indústria no período entre 
2009 e 2018. Em 2009, a indústria representava 22% do PIB. Já em 2018, 
representava pouco mais de 18%. 
 
Em perspectiva histórica, a indústria de base foi formada na era Vargas, 
preparando o arranque do desenvolvimento do país. O setor não recebeu 
organização e estímulo adequados dos governos seguintes. 
 
Assim, alguns setores industriais avançaram no caminho tradicional do 
crescimento, e trocaram de fase, enquanto outros não. Por fatores sociais e 
políticos, essa descoordenação não permitiu ao país aproveitar ao máximo o que 
o processo de industrialização poderia ter dado à sociedade brasileira. 
 
Os governantes falharam na missão de organizar e consolidar a sociedade 
economicamente madura, onde a indústria já gerou o máximo de excedentes, e 
na condução da passagem para a sociedade de consumo em massa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Potencial de Consumo 
 
Atualmente, a indústria siderúrgica brasileira é composta por 29 usinas 
administradas por 14 empresas privadas, controladas por 11 grupos 
empresariais. Esses números denotam a forte consolidação do setor iniciada em 
meados da década de 1980, quando havia 35 grupos empresariais em atuação. 
 
A siderurgia brasileira emprega cerca de 140 mil pessoas diretamente, e foi 
responsável, em 2016, por 13% de todo saldo comercial do país, com 
exportações líquidas de US$3,9 bilhões. 
 
A capacidade instalada do setor no país atingiu em 2017 o recorde de 47,8 
milhões de toneladas de aço bruto por ano, mas, como já mencionado, a 
produção de fato ficou pouco acima de 35 milhões (73,5% de utilização). 
 
Destas, pouco menos de 11 milhões de toneladas foram exportadas, e o Brasil 
importou cerca de 3,8 milhões de toneladas. Em 2018, principalmente em virtude 
dos altos custos locais, a importação de aço atingiu o maior volume da história 
do Brasil, quase seis milhões de toneladas. 
 
Além das exportações e das importações diretas de aço, o país também importa 
e exporta aço indiretamente na forma de produtos que levam o mesmo em sua 
composição. Nesses, o aumento das importações nos últimos anos foi ainda 
mais expressivo, e, desde 2015, o Brasil se tornou importador líquido de aço 
indireto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise da Empresa 
 
Características 
A Gerdau é a maior empresa Brasileira produtora de aço e uma das principais 
fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No 
Brasil, também produz aços planos e minério de ferro, atividades que ampliam o 
mix de produtos oferecidos ao mercado e a competitividade das operações. 
Além disso, é a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, 
anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço, reforçando seu 
compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. As 
ações das empresas Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São 
Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concorrência 
 
A disputa das usinas siderúrgicas brasileiras por participação de mercado está 
mais acirrada atualmente, contou o presidente do Instituto Nacional dos 
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. Por isso, acredita, que apesar de 
haver espaço para reajustes de preço, as empresas ainda não o fizeram. 
 
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) afirmou há um mês que em junho 
haveria espaço para encarecer seus produtos em cerca de 7,5% para a rede de 
distribuição. Na semana passada, a Usiminas afirmou que poderia praticar um 
aumento de aproximadamente 5%. “Estranho sinalizarem um aumento para tão 
longe assim”, comentou o presidente do Inda. 
 
Em termos de competição com importado, por causa do “prêmio”, ou a diferença 
de preço dos produtos nacionais ante os estrangeiros, há espaço para reajuste, 
disse Loureiro. Mas em junho não se sabe como estará o câmbio, o preço 
internacional — ainda mais com a instabilidade que os Estados Unidos vêm 
provocando — ou a demanda brasileira, lembrou. 
 
Enquanto isso, as usinas estão praticando descontos em alguns lotes de 
produtos, revelou Loureiro, para tentar recuperar “market share” ou “roubar” das 
concorrentes. Isso era algo que a Gerdau costumava fazer em aços planos, 
porque era uma novata no segmento. “Hoje a Gerdau é quem menos está 
agressiva”, ressaltou. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perfil do Consumidor 
 
Também conhecido como um cliente industrial, um consumidor industrial é uma 
entidade que adquire produtos com a intenção de usar esses produtos no 
decurso de operar um negócio. Isso é diferente de um consumidor privado, que 
compra bens e serviços para seu próprio uso pessoal. O termo é também por 
vezes utilizado para identificar qualquer cliente que adquire produtos industriais, 
se eles são destinados para uso por um negócio, uma organização sem fins 
lucrativos, ou por um indivíduo. 
 
O consumidor industrial pode estar associado com apenas sobre qualquer tipo 
de indústria. Os clientes do setor agrícola que comprar equipamentos agrícolas 
pesadas, ou comprar suprimentos necessários para operar fazendas comerciais 
cairia nesta categoria. Da mesma forma, as operações de mineração que 
comprar equipamentos e suprimentos que são essenciais para o processo de 
extração de minerais e outros recursos naturais da terra seriam considerados 
clientes industriais ou consumidores. Até mesmo uma empresa que faz parte da 
indústria de transporte, tais como uma empresa que constrói estradas para 
municípios, irá adquirir os materiais utilizados no decurso da sua operação de 
negócios e se encaixa na descrição de um consumidor industrial. 
 
Um consumidor industrial pode comprar qualquer tipo de bem ou serviço. Um 
exemplo comum é utilitário, como o gás e eletricidade. Plantas de produção 
requerem eletricidade para operar o equipamento que por sua vez, produz os 
bens que o proprietário do fator vende. A empresa de energia, fornecendo a 
energia para a planta consideraria a empresa que opera a fábrica para ser um 
consumidorindustrial. 
 
Não é incomum para um consumidor industrial, adquirir bens e serviços em 
massa. Esta estratégia ajuda o cliente a obter descontos que não seria possível 
com a compra de quantidades menores de vez em quando. Acordos de compra 
de volume são criados com consumidores industriais em mente, já que muitas 
vezes proporcionam um preço mais baixo por unidade, comprado em troca do 
cliente fazer um compromisso para adquirir um número mínimo de unidades 
dentro de um período definido. Um contrato desse tipo pode ser usado para 
todos os tipos de mercadorias, bem como para serviços de telecomunicações e 
produtos semelhantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comportamento e sazonalidade das vendas 
 
As vendas no mercado interno e as exportações superaram em 22% o volume 
comercializado em 2001, alcançando um total de 5,8 milhões de toneladas. O 
crescimento da agroindústria nacional contribuiu para a ampliação das vendas 
no País, as quais chegaram a 3,9 milhões de toneladas e demonstraram um 
crescimento de 6% sobre o ano anterior. 
 
No mesmo período, os embarques para o exterior atingiram a marca recorde de 
1,9 milhão de toneladas, uma expansão de 77%, principalmente em decorrência 
da consolidação da siderúrgica Açominas. 
 
Aços Longos Estratégia 
 
A comercialização de aços longos está estruturada em áreas de negócios 
voltadas para diferentes segmentos de mercado. Pregos Aplicação de 
vergalhões na planta de tratamento de água La Farfana (Chile) À construção civil 
são oferecidas soluções para ampliar a competitividade do setor, uma das 
extensas cadeias da economia brasileira, responsável por aproximadamente 
15% do PIB. Como resultado dessa estratégia, o Grupo Gerdau encerrou o ano 
(2018) com 35% de aumento nas vendas de produtos de maior valor agregado, 
destacadamente os vergalhões cortados e dobrados e as treliças. 
 
Para a indústria, ampliou a maior e mais completa linha de produtos do País com 
um número superior a 300 inovações para a aplicação nos segmentos 
automotivo, de estruturas metálicas, de ferramentas e serralheiro, entre outros. 
Oferece também arames industriais de baixo e alto teores de carbono, arames 
para solda e cordoalhas. 
 
Nessa área, lançou dois novos produtos: o Eletrodo Gerdau Serralheiro E6013 
em embalagem de cinco quilos e o MIG em barrica de 100 quilos. 
 
 
A atuação junto ao setor agropecuário tem como marca o desenvolvimento de 
produtos e serviços diferenciados, adaptados às características de cada região 
brasileira. Os produtores rurais são atendidos com aço de alta tecnologia, 
durável e de fácil aplicação, o qual assegura maior eficiência ao trabalho no 
campo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecnologia 
 
Enquanto a indústria brasileira do aço vive a pior crise da sua história, a Gerdau 
traça estratégias para driblar o cenário. Uma delas é o investimento em alta 
tecnologia, cujas novas e modernas máquinas somaram um aporte de R$ 4,5 
bilhões investidos pela empresa na Usina Ouro Branco, a maior usina do grupo 
no mundo. Os equipamentos, lançados oficialmente ontem, dão mais qualidade 
e agilidade ao produto da empresa. Com o diferencial maquinário e enquanto a 
recessão não dá trégua, a Gerdau se volta para o mercado externo. 
 
O projeto da empresa para dar mais qualidade ao aço produzido começou em 
2010. Desde outubro de 2013, está em operação o laminador de bobinas a 
quente, que produz aço resistente para mercados da construção civil, máquinas 
agrícolas e rodoviárias. O equipamento tem capacidade de produção de 800 mil 
toneladas por ano, e já opera com carga máxima. Há dois meses, a empresa pôs 
em operação o novo laminador de Chapa Grossa, no qual foram investidos R$ 
2, 4 bilhões. Trata-se de um equipamento de última geração no mundo, sendo 
usado apenas em países europeus e asiáticos, e, até o fim do ano deve produzir 
100 mil toneladas de chapas grossas. 
 
Os dois laminários ocupam um galpão de 1,3 mil metros quadrados dentro da 
Usina Ouro Branco. O mercado que demanda essa produção é a construção 
civil, naval, rodoviário, eólica, entre outras, para quais são necessárias estruturas 
de alta resistência. Porém, de acordo com o diretor-executivo industrial da 
Gerdau, Rodrigo Belloc Soares, a demanda por aço no mercado interno caiu 
cerca de 20% este ano se comparado a 2015. 
De acordo com dados da empresa, as vendas da Gerdau no país neste primeiro 
semestre caíram 2%, chegando a 3 milhões de toneladas. A produção também 
registrou queda de 2%, na comparação com 2014 e 2015. Enquanto isso, 
atualmente, o que foi produzido pelo laminador de chapa grossa está em teste 
para Alemanha, Inglaterra, Colômbia e Paraguai. 
 
Segundo Soares, a exportação da empresa atualmente está em 50% da 
produção e, enquanto a economia brasileira não reacender, a aposta está no 
exterior. O projeto do governo Temer, lançado na terça-feira, para concessão 
ou vendas de 25 projetos de infraestrutura, é visto como motivador pela Gerdau, 
uma vez que pode aquecer obras em ferrovias, portos, rodovias, entre outros. 
“A proposta é muito boa e pode trazer reflexos positivos para nós”. 
 
Além dos equipamentos em última geração, a Gerdau investiu R$ 70 milhões na 
implantação de um Sistema de Monitoramento e Diagnóstico Online (SMDO), 
fruto de uma parceria com a G&E Digital. O projeto é o primeiro a ser implantado 
na indústria do aço e permite que esse tipo de produção seja monitorado por 
meio digital e, com isso, as falhas são detectadas com agilidade. 
O projeto prevê a implantação de sensores em mil equipamentos em 11 plantas 
no Brasil. No projeto-piloto, para qual foram investidos R$ 3 milhões na Usina de 
Ouro Branco, rendeu em seis meses uma economia na manutenção dos 
equipamentos. Além do sistema, a empresa também está investindo em 
tecnologia para agilizar o trabalho. Há o uso de softwares e drones. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fundamentação Teórica 
 
Balanço Patrimonial 
Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, 
qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e 
financeira da Entidade. 
No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os 
elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o 
conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. 
De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada 
exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das 
demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação. 
COMPOSIÇÃO 
O Balanço Patrimonial é constituído pelo: 
 - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos 
controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, 
originados de eventos ocorridos. 
 - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações 
para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a 
sua liquidação. 
 - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu 
valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/pl.htm
Demonstração de Resultados do Exercício 
A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração 
contabilística dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado 
líquido devendo ter alterações em um exercício, através do confronto 
das receitas, custos e resultados, apuradas segundo o princípio 
contábil do regime de competência. 
A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira 
dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo 
período. Emborasejam elaboradas anualmente para fins legais de divulgação, 
em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e, trimestralmente 
para fins fiscais. 
As legislações que determinam a DRE deixam pouca ou nenhuma liberdade de 
personalização desse relatório contábil, apontando-se os vários tópicos que 
deverão ser discriminados em tal demonstrativo. Então, para se apurar o lucro 
que a empresa adquiriu no período, devem estar indicadas na DRE: as receitas 
e os rendimentos ganhos no período, independentemente da, sua realização em 
moeda, bem como os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, 
correspondentes a essas receitas e rendimentos. 
A correta elaboração e interpretação do Demonstrativo do Resultado do 
Exercício é uma ação decisiva no que tange a vida financeira das empresas. É 
através do Demonstrativo do Resultado do Exercício que diagnosticamos 
problemas na saúde financeira da empresa e prescrevemos os remédios para 
intervenção nos problemas, quando necessário. 
O Demonstrativo do Resultado do Exercício não deve ser apenas um relatório 
contábil, ele deve ser principalmente um documento gerencial, tão importante ou 
mais que o contábil. A DRE nos permite fazer a leitura financeira de forma 
eficiente e rápida, fazendo as intervenções necessárias para a manutenção da 
sustentabilidade. 
De acordo com a legislação brasileira(Lei nº 6.404, de 15 – 12 – 1976, Lei das 
Sociedades por Ações), as empresas deverão discriminar na Demonstração do 
Resultado do Exercício: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Demonstra%C3%A7%C3%B5es_cont%C3%A1beis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Demonstra%C3%A7%C3%B5es_cont%C3%A1beis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receita
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resultado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_cont%C3%A1bil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_cont%C3%A1bil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_de_compet%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Resultados_operacionais&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Resultado_n%C3%A3o_operacional
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_das_Sociedades_por_A%C3%A7%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_das_Sociedades_por_A%C3%A7%C3%B5es
• A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os 
abatimentos e os impostos; 
• A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias vendidas 
e serviços prestados e o lucro bruto; 
• As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das 
receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas 
operacionais; 
• O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; 
• O resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para tal 
imposto; 
• As participações de debêntures, empregados, administradores e partes 
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições 
ou fundos de assistências e previdência de empregados; 
• O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital 
social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receita_bruta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receita_l%C3%ADquida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercadoria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7os
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Despesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_de_Renda
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deb%C3%AAnture
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empregado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administradores
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parte_Benefici%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parte_Benefici%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Preju%C3%ADzo
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_social
Demonstração do fluxo de caixa 
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica quais foram as saídas e 
entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. 
Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma 
demonstração dinâmica e deve ser incluída no balanço patrimonial. 
A DFC passou a ser de apresentação obrigatória para todas as sociedades de 
capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois 
milhões de reais). 
Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e 
desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões 
gerenciais. 
A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que 
trata da Demonstração do Fluxo de Caixa. 
Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de elaboração 
obrigatória, conforme item 3.17 (e) da NBC TG 1000. Portanto, 
independentemente do tipo societário adotado, as entidades devem apresentar o 
referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por ocasião da elaboração das 
demonstrações financeiras (“balanço”). 
Apresentação do relatório de fluxo de caixa 
Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às 
demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. 
Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes 
áreas: 
I - Atividades Operacionais; 
II - Atividades de Investimento; 
III - Atividades de Financiamento. 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/deliberacaocvm547_2008.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/NBC-TG-1000.htm
As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes 
da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas 
atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa. 
As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo 
Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas 
por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas. 
As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não 
Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e 
financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas 
dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de 
lucros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas Explicativas 
 
As denominadas “Notas Explicativas” contêm informação adicional em relação 
à apresentada nas demonstrações contábeis, oferecendo descrições narrativas 
ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e 
informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de 
reconhecimento nas demonstrações contábeis. 
 
As Notas Explicativas são necessárias e úteis para melhor entendimento e 
análise das demonstrações contábeis, aplicáveis em todos os casos que forem 
pertinentes. 
 
A Resolução CFC 1.185/2009 – NBC TG 26, que trata da apresentação das 
demonstrações, faz menção a forma de como se fazer e estruturar as 
referidas Notas Explicativas. 
 
Com relação à obrigatoriedade legal da feitura das Notas 
Explicativas, destaque-se o § 4° do artigo 176 da Lei 6.404/76: 
 
§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros 
quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para 
esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. 
 
Os dispositivos supramencionados aplicam-se as sociedades anônimas 
regidas pela Lei 6.404/76e por extensão aplicada as demais sociedades. 
Observe-se que não há citação de regime de tributação, portanto mesmo as 
entidades tributadas com base na sistemática do Simples Nacional estão 
obrigadas a elaboração das ditas notas. 
 
A Resolução CFC 1.255/2009, que aprovou a NBC TG 1000 
– Contabilidade para Pequenas e MédiasEmpresas. No item 3.17 da referida 
NBC, tem-se a lista do conjunto completo das Demonstrações Contábeis que 
as referidas entidades devem elaborar, no qual está contemplada na letra “f” a 
inclusão das Notas Explicativas. 
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/simples_nacional/
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/contabilidade/
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/
Desta forma, com base nos textos normativos mencionados, podemos afirmar 
que as Demonstrações Contábeis devem ser complementadas por Notas 
Explicativas, que passam a ser de elaboração obrigatória para todas as 
entidades, independentemente de porte, atividade ou forma de tributação. 
 
O § 5º do art. 176 da Lei das S/A menciona, sem esgotar o assunto, as bases 
gerais e as normas a serem inclusas nas demonstrações financeiras, as quais 
deverão: 
 
I – Apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações 
financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para 
negócios e eventos significativos; 
 
II – Divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no 
Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das 
demonstrações financeiras; 
 
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações 
financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e 
 
IV – Indicar: 
 
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, 
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e 
exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes 
para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; 
 
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes; 
 
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações; 
 
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas 
a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 
 
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/depreciacao/
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a 
longo prazo; 
 
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; 
 
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; 
 
h) os ajustes de exercícios anteriores; e 
 
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, 
ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados 
futuros da companhia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/juros/
Análise Vertical 
 
Procura-se obter o percentual de cada verba ou de cada grupo de verbas, em 
relação ao valor global do demonstrativo, ou, ainda, de cada verba em relação 
ao total do seu respectivo grupo. Trata-se de discernir o ritmo de crescimento 
dos vários itens. A análise horizontal também é conhecida como análise de 
tendência ou análise de evolução. 
 
Em relação ao total do Ativo ou do Passivo: Conta (ou grupo de contas) x 100 / 
Ativo (ou passivo) 
 
Em relação ao total do grupo ou subgrupo: Conta x 100 / Total do Grupo 
 
A análise vertical pode ser estendida, também, à Demonstração do Resultado 
do Exercício, quando compara-se cada item do demonstrativo com o total da 
Receita Líquida, pela seguinte fórmula: Conta x 100 / Receita Liquida 
 
Assim, a porcentagem de participação de cada conta de Receita, Custos e 
Despesas tem influência direta sobre a porcentagem do Lucro Líquido. A 
redução do Lucro Líquido de um período para outro pode resultar do aumento 
indesejado de algum item de Despesas, problemas irregulares que é facilmente 
observada através da Análise Vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.cienciascontabeis.com.br/analise-vertical-balancos/
http://www.cienciascontabeis.com.br/analise-vertical-balancos/
Análise Horizontal 
 
Compara em forma de percentual, o valor de determinada verba ou de 
determinado grupo de verbas em relação ao(s) ano(s) anterior(es). Sua técnica 
é bastante simples, pois consiste em dividir todos os elementos do ativo pelo 
valor do total desse mesmo ativo e todos os valores do passivo pelo total desse 
passivo. 
 
Valor atual do item x 100 / Valor do item no ano-base. Em todo resultado acima 
de 100, o valor excedente indica aumento do valor nominal da verba, já em todo 
resultado abaixo de 100 o valor que faltar para completar os 100 indica redução 
do valor nominal da verba ou do grupo. 
 
Os resultados da análise horizontal são poucos conclusivos, porque não levam 
em consideração a situação relativa da verba dentro do grupo a que pertence ou 
dentro do total Ativo. A sua utilidade prática seria apenas informar, isoladamente, 
a modificação percentual de cada verba em relação ao período ou aos períodos 
anteriores, sem se preocupar se, em relação às demais, ela aumentou ou 
diminuiu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Análise por Índices 
 
Índices de Liquidez 
 
Muito importantes para administradores, gestores, investidores, analistas de 
mercado, fornecedores, bancos, dentre outros interessados, os Índices de 
Liquidez são ferramentas que viabilizam a avaliação da capacidade de 
pagamento das empresas frente às suas obrigações. 
São 4 os índices de liquidez: 
 
Liquidez Corrente 
 
Muitos analistas sugerem que esse é o mais importante índice de uma análise 
de demonstrações financeiras. Ele é obtido pela fórmula: 
Liquidez Corrente = Ativo Circulante. 
 
Índice de Endividamento 
 
O Índice de Endividamento Geral (EG) é a representação da proporção do ativo 
total que está comprometida para custear o endividamento da empresa com 
terceiros (passivos exigíveis). Por isso, ele é usado como um indicador para a 
análise da saúde financeira de uma companhia. 
 
Para calculá-lo, divide-se o total da dívida (de curto prazo e longo prazo) pelo 
total do ativo. 
 
Logo, a fórmula do Índice de Endividamento Geral é: EG = (Capital de terceiros 
/ Ativos totais) x 100 
 
 
 
 
 
 
indicadores de atividade 
 
Os indicadores de atividade têm o objetivo de, essencialmente, mensurar as 
várias etapas do ciclo de uma empresa. Tais processos, medidos pelos 
indicadores de atividade, vão da gestão de estoques até o prazo dado aos 
clientes a partir das vendas de mercadorias. 
 
Estes indicadores são essenciais para a gestão de uma empresa. Também têm 
a função de medir os processos do ciclo empresarial. Tais indicadores auxiliam 
no gerenciamento do capital de giro. Porém, em períodos com alta inflação e 
aumento do custo de captação bancária, eles são mais úteis. 
 
índices de rentabilidade 
 
Os índices de rentabilidade evidenciam o quanto renderam os investimentos 
efetuados pela empresa. A rentabilidade pode ser entendida como o grau de 
remuneração de um negócio. Retorno é o lucro obtido pela empresa. Por isso, 
pode ser analisada a lucratividade de um negócio e as condições em que o lucro 
é gerado. 
 
Os indicadores de rentabilidade são, dentre outros, os que mais interessam aos 
sócios, pois demonstram a remuneração dos recursos aplicados. Segundo 
Vasconcelos (2005, p. 138), no cálculo de indicadores de rentabilidade, o 
analista poderá usar diversos conceitos de lucro (do lucro bruto ao lucro líquido). 
• A receita líquida corresponde à receita bruta deduzida as devoluções de 
clientes, impostos sobre as vendas e outros. 
• O Ativo OperacionalLíquido compreende os ativos aplicados na atividade 
principal do negócio, ou seja, o imobilizado (saldos líquidos da depreciação), 
ativo circulante (clientes, disponível e estoques), e o realizável em longo prazo. 
• O Lucro Operacional Líquido é o lucro decorrente das operações antes do IR, 
diminuídas todas as despesas e receitas associadas à atividade financeira 
(ajuste extra contábil). 
 
índices de fluxo de caixa 
 
Indicadores são números que representam uma relação matemática entre 
determinadas variáveis. Eles são usados para facilitar a análise da empresa, pois 
simplificam uma massa de dados e os transformam em Informações e, 
consequentemente, em Conhecimento acerca do negócio. 
 
Os indicadores financeiros, apurados pelo regime de Caixa, irão lhe mostrar a 
qualidade da entrada e saída do dinheiro, ou seja, da movimentação financeira 
da empresa, ou melhor, do Fluxo de Caixa. Uma das grandes causas de 
falências das empresas no Brasil é a má gestão do fluxo de caixa. Não basta 
apenas gerenciar contas a pagar ou receber. É preciso ter uma visão mais ampla 
e dinâmica da situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Neste momento, a demanda por aço não parece muito dinâmica nos principais 
mercados de atuação da Gerdau, que são o Brasil e a América do Norte. Porém, 
na América do Sul, países como Peru e Colômbia estão crescendo muito e 
demandando mais produtos siderúrgicos. Além disso, em Aços Especiais, o 
forte crescimento da produção de veículos no Brasil permite a elevação das 
vendas deste segmento. Nossas expectativas ficam centradas no segundo 
semestre, quando se espera um melhor desempenho para a economia brasileira, 
sem queda na América do Norte. 
Com isso, reduzimos o Preço Justo de GGBR4 de R$ 20,50 para R$ 19,60/ação, 
mantendo a recomendação de Compra. Mesmo assim, destacamos que o fraco 
desempenho da ação no ano (alta de 2,1% contra uma valorização de 14,1% do 
Ibovespa), indica um bom momento para sua aquisição. 
Pequeno avanço: Nossas projeções para o 2T18, indicam um resultado 
consolidado da Gerdau ligeiramente melhor que no trimestre anterior, que foi 
muito positivo. Isso se deve ao aumento modesto da demanda no Brasil e 
quedas de preço na América do Norte, compensadas pelo crescimento na 
América do Sul e em Aços especiais; 
Mercado de aços longos no Brasil: A Gerdau produz aços longos, planos e 
especiais. Porém, no Brasil o produto mais importante são os longos, 
responsáveis por 73,7% das vendas da unidade brasileira em 2018. A recessão 
vivida pelo Brasil em 2015 e 2016, somada a uma recuperação muito tímida da 
economia, tem mantido as vendas de aços longos contidas. Segundo os dados 
do Instituto Aço Brasil (IABr), o volume vendido deste tipo de aço nos primeiros 
cinco meses do ano foi de 2,8 milhões de toneladas, 0,1% menor que em igual 
período do ano passado. Em maio, as vendas aumentaram 2,2% em relação ao 
mês anterior; 
Os preços dos aços longos vendidos no mercado brasileiro cresceram 
expressivamente no ano passado, ficando estáveis em 2019. Segundo dados 
da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, os preços do vergalhão CA 50, 
aumentaram 16,5% em 2018 e mais 0,3% neste ano, até março. A expressiva 
alta no ano passado permitiu a recuperação das perdas ocorridas nos três anos 
anteriores. Para o restante do ano, esperamos que os preços permaneçam 
estáveis, sem considerar qualquer crescimento mais expressivos na 
demanda. Apenas um incremento mais consistente das vendas no segundo 
semestre, abriria espaço para as siderúrgicas realizarem novas correções; 
Bons resultados: A Gerdau apresentou uma diminuição expressiva nas vendas 
no 1T19, em função dos desinvestimentos, mas a redução da receita foi 
atenuada pela alta dos preços. Os cortes nas despesas operacionais permitiram 
aumentos do EBITDA e no lucro. No 1T19, o lucro líquido ajustado atingiu R$ 
453 milhões (R$ 0,26 por ação), 45,1% maior que no trimestre anterior e 
praticamente igual (+0,3%) ao 1T18. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias Bibliográficas 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/a-
importancia-da-analise-das-demonstracoes-contabeis-e-financeiras/51270 
 
https://www.treasy.com.br/blog/analise-horizontal-e-analise-vertical/ 
 
https://blog.fortestecnologia.com.br/como-fazer-as-analise-vertical-e-horizontal-
do-balanco-patrimonial/ 
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/demonstrativo-fluxo-de-caixa/ 
 
- Material disponibilizados em aula pelo professor orientador. 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/a-importancia-da-analise-das-demonstracoes-contabeis-e-financeiras/51270
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/a-importancia-da-analise-das-demonstracoes-contabeis-e-financeiras/51270
https://www.treasy.com.br/blog/analise-horizontal-e-analise-vertical/
https://blog.fortestecnologia.com.br/como-fazer-as-analise-vertical-e-horizontal-do-balanco-patrimonial/
https://blog.fortestecnologia.com.br/como-fazer-as-analise-vertical-e-horizontal-do-balanco-patrimonial/
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/demonstrativo-fluxo-de-caixa/

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