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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS SÃO PAULO 2019 ANDRE MILHAM DE OLIVEIRA - T4224D8 LUCAS DA SILVA SANTOS - N111887 LUANA CRISTINA LEUCHIN BELINE RA N902HH-0 RONALDO VITALINO QUEIROZ - D127969 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS – RELATÓRIO APRESENTADO COMO EXIGÊNCIA PARA A AVALIAÇÃO DOS 7º/8º SEMESTRES, DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - UNIP SÃO PAULO 2019 INTRODUÇÃO Razão social Gerdau S.A. Tipo Empresa de capital aberto Cotação BM&F Bovespa: GGBR3, GGBR4 NYSE: GGB Latibex:XGGB Atividade Siderurgia Gênero Sociedade anônima Fundação 16 de janeiro de 1901 (118 anos) Fundador(es) João Gerdau Sede São Paulo, SP, Brasil Área(s) servida(s) Brasil e mais 100 países. Proprietário(s) Gerdau S.A. Presidente André Bier Gerdau Johannpeter Pessoas-chave Jorge Gerdau Johannpeter Produtos Aço Pregos Arames Vergalhões Valor de mercado R$ 23,231 bilhões (Mar/2014) Lucro R$ 684,0 milhões (2015) LAJIR R$ 4,501 bilhões (2015) Faturamento R$ 43,581 bilhões (2015) Website oficial www.gerdau.com.br https://pt.wikipedia.org/wiki/Raz%C3%A3o_social https://pt.wikipedia.org/wiki/Tipos_de_empresas https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_de_capital_aberto https://pt.wikipedia.org/wiki/BM%26F_Bovespa http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm?codigo=3980 http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm?codigo=3980 https://pt.wikipedia.org/wiki/NYSE https://www.nyse.com/quote/XNYS:GGB https://pt.wikipedia.org/wiki/Latibex http://www.bolsamadrid.es/ing/aspx/Empresas/FichaValor.aspx?ISIN=BRGGBRACNPR8&id=ing https://pt.wikipedia.org/wiki/Siderurgia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_an%C3%B4nima https://pt.wikipedia.org/wiki/16_de_janeiro https://pt.wikipedia.org/wiki/16_de_janeiro https://pt.wikipedia.org/wiki/1901 https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Gerdau https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(estado) https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(estado) https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Bier_Gerdau_Johannpeter https://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Bier_Gerdau_Johannpeter https://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Gerdau_Johannpeter https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/Prego https://pt.wikipedia.org/wiki/Arame https://pt.wikipedia.org/wiki/Vergalh%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_de_mercado https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_de_mercado https://pt.wikipedia.org/wiki/R$ https://pt.wikipedia.org/wiki/Mar%C3%A7o https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro https://pt.wikipedia.org/wiki/R$ https://pt.wikipedia.org/wiki/2015 https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro_antes_de_juros_e_imposto_de_renda https://pt.wikipedia.org/wiki/R$ https://pt.wikipedia.org/wiki/2015 https://pt.wikipedia.org/wiki/R$ https://pt.wikipedia.org/wiki/2015 http://www.gerdau.com.br/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gerdau_logo_(2011).svg Razão Social: Gerdau Aços Longos S.A. Endereço: Avenida Joao Xxiii N° 6777 - Cep 23565-235 - Jardim Santa Cruz - Rio De Janeiro – Brasil CNPJ: 07.358.761/0001-69 Objeto Social: 24.23-7-02 - Produção De Laminados Longos De Aço, Exceto Tubos A Gerdau foi fundada por Johann Heinrich Kaspar Gerdau. Filho de Johannes Gerdau e Anna Focken, camponeses residentes em Neuenfelde, no Reino de Hanôver. Natural de Altona, atualmente um bairro da cidade de Hamburgo, no então Reino da Prússia, João emigrou para o sul do Império do Brasil em 1869, em busca de melhores condições de vida e de novos empreendimentos, desembarcando no Porto de Rio Grande, província de São Pedro do Rio Grande do Sul, ainda jovem. Instalou-se na Colônia Santo Ângelo, território que atualmente pertence à cidade de Agudo, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Na mesma cidade investiu inicialmente no comércio. Mais tarde, em 1884, fundou uma casa comercial de secos e molhados em Cachoeira do Sul. Em busca de novas oportunidades, João Gerdau mudou-se com a esposa Alvine Gerdau e os três filhos, Hugo, Walter e Bertha, para Porto Alegre a capital do estado. Em Porto Alegre comprou a fábrica de pregos Pontas de Paris, em 1901, marco da origem do grupo. Pouco antes de seu falecimento, em 24 de novembro de 1917, o negócio passou a ser administrado pelo filho, Hugo Gerdau. Com a abundante produção de pregos, o Rio Grande do Sul deixava de depender da importação. Em 1933 a fábrica de pregos expandiu a produção com a construção de uma nova unidade em Passo Fundo, no interior do estado. Em 1946 o genro de Hugo Gerdau, Curt Johannpeter, casado com sua filha Helda, assumiu a direção da Gerdau e comandou uma fase decisiva de expansão dos negócios. Dois anos após sua entrada, a fábrica de pregos Hugo Gerdau, sucessora da fábrica de pregos Pontas de Paris, comprou a Siderúrgica Riograndense e iniciou sua bem sucedida trajetória na siderurgia. https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Heinrich_Kaspar_Gerdau https://pt.wikipedia.org/wiki/Neuenfelde https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Han%C3%B4ver https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Han%C3%B4ver https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Altona_(Hamburgo)&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hamburgo https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Pr%C3%BAssia https://pt.wikipedia.org/wiki/Sul_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_de_Rio_Grande https://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_de_S%C3%A3o_Pedro_do_Rio_Grande_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%ADncia_de_S%C3%A3o_Pedro_do_Rio_Grande_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia_Santo_%C3%82ngelo https://pt.wikipedia.org/wiki/Agudo https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidades_federativas_do_Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Gerdau https://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Alegre https://pt.wikipedia.org/wiki/Passo_Fundo https://pt.wikipedia.org/wiki/Curt_Johannpeter https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sider%C3%BArgica_Riograndense&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sider%C3%BArgica_Riograndense&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Siderurgia Por que escolhemos a GERDAU? Entendemos que a empesa oferece uma solida estrutura necessária para ser analisada, os dados colhidos foram informados de forma objetiva e que permitiu a compreensão do grupo para o desenvolvimento do trabalho. A análise apresenta como forma de aprendizado e estudo das demonstrações contábeis da empresa GERDAU, analisamos o desempenho dos três últimos anos de produção da mesma (2016, 2017 e 2018), seus resultados foram analisados de forma criteriosa e infundada nas aulas apresentadas pelo professor avaliador. A GERDAU apresenta uma estrutura de produção industrial o que facilitou para sua avaliação e análise, com pesquisas e estudos de materiais disponibilizados não só pelo professor avaliador com também referências bibliográficas, desenvolvemos a análise e apresentaremos neste documento de trabalho os resultados. Análise Setorial Característica A indústria siderúrgica é importante fornecedora de insumos para diversos outros setores da indústria de transformação, bem como para a construção civil. Trata- se de uma indústria caracterizada pela presença de grandes empresas, em geral verticalizadas, que operamas diversas fases do processo produtivo, desde a transformação do minério em ferro primário (ferro gusa), até a produção de bobinas laminadas a quente, a frio ou galvanizadas, para aplicação em produtos na indústria automotiva, de bens de capital, naval, de linha branca, entre outras. Os laminados longos, que também são produtos siderúrgicos, tendo como principal exemplo o vergalhão, são muito utilizados nos segmentos de habitação e infraestrutura. Por ser uma indústria intensiva em capital, necessita de investimentos em ativos destinados a projetos de maturação, que implicam elevado aporte de recursos e fortes barreiras à entrada. Conforme supracitado, a indústria siderúrgica é intensiva em capital e possui como principais insumos o minério de ferro, que possui grande disponibilidade no território nacional de produtos de boa qualidade; e o carvão mineral, que além de ser escasso, possui baixa qualidade, o que demanda a importação de grandes volumes desse insumo para o setor siderúrgico brasileiro. Destaca-se as principais características no mercado internacional: • Logística favorável, em função das principais siderúrgicas estarem localizadas próximas dos portos de embarque e das minas de minério de ferro, com boas ligações ferroviárias entre fontes de insumo, instalações de produção e portos para escoamento; • Reduzido custo da mão de obra em comparação com outros importantes países produtores; • O minério de ferro brasileiro é altamente competitivo internacionalmente, por possuir alto teor de ferro e custo reduzido; Economia Nacional e Internacional A participação do valor adicionado (VA) da indústria no PIB brasileiro está caindo. Em 1997, representava 25% do VA total e quase a mesma proporção do PIB. De acordo com pesquisas divulgadas recentemente pelo IBGE, o PIB e o VA total têm curva mais acentuada que a do VA da indústria no período entre 2009 e 2018. Em 2009, a indústria representava 22% do PIB. Já em 2018, representava pouco mais de 18%. Em perspectiva histórica, a indústria de base foi formada na era Vargas, preparando o arranque do desenvolvimento do país. O setor não recebeu organização e estímulo adequados dos governos seguintes. Assim, alguns setores industriais avançaram no caminho tradicional do crescimento, e trocaram de fase, enquanto outros não. Por fatores sociais e políticos, essa descoordenação não permitiu ao país aproveitar ao máximo o que o processo de industrialização poderia ter dado à sociedade brasileira. Os governantes falharam na missão de organizar e consolidar a sociedade economicamente madura, onde a indústria já gerou o máximo de excedentes, e na condução da passagem para a sociedade de consumo em massa. Potencial de Consumo Atualmente, a indústria siderúrgica brasileira é composta por 29 usinas administradas por 14 empresas privadas, controladas por 11 grupos empresariais. Esses números denotam a forte consolidação do setor iniciada em meados da década de 1980, quando havia 35 grupos empresariais em atuação. A siderurgia brasileira emprega cerca de 140 mil pessoas diretamente, e foi responsável, em 2016, por 13% de todo saldo comercial do país, com exportações líquidas de US$3,9 bilhões. A capacidade instalada do setor no país atingiu em 2017 o recorde de 47,8 milhões de toneladas de aço bruto por ano, mas, como já mencionado, a produção de fato ficou pouco acima de 35 milhões (73,5% de utilização). Destas, pouco menos de 11 milhões de toneladas foram exportadas, e o Brasil importou cerca de 3,8 milhões de toneladas. Em 2018, principalmente em virtude dos altos custos locais, a importação de aço atingiu o maior volume da história do Brasil, quase seis milhões de toneladas. Além das exportações e das importações diretas de aço, o país também importa e exporta aço indiretamente na forma de produtos que levam o mesmo em sua composição. Nesses, o aumento das importações nos últimos anos foi ainda mais expressivo, e, desde 2015, o Brasil se tornou importador líquido de aço indireto. Análise da Empresa Características A Gerdau é a maior empresa Brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos e minério de ferro, atividades que ampliam o mix de produtos oferecidos ao mercado e a competitividade das operações. Além disso, é a maior recicladora da América Latina e, no mundo, transforma, anualmente, milhões de toneladas de sucata em aço, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. As ações das empresas Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex). Concorrência A disputa das usinas siderúrgicas brasileiras por participação de mercado está mais acirrada atualmente, contou o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. Por isso, acredita, que apesar de haver espaço para reajustes de preço, as empresas ainda não o fizeram. A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) afirmou há um mês que em junho haveria espaço para encarecer seus produtos em cerca de 7,5% para a rede de distribuição. Na semana passada, a Usiminas afirmou que poderia praticar um aumento de aproximadamente 5%. “Estranho sinalizarem um aumento para tão longe assim”, comentou o presidente do Inda. Em termos de competição com importado, por causa do “prêmio”, ou a diferença de preço dos produtos nacionais ante os estrangeiros, há espaço para reajuste, disse Loureiro. Mas em junho não se sabe como estará o câmbio, o preço internacional — ainda mais com a instabilidade que os Estados Unidos vêm provocando — ou a demanda brasileira, lembrou. Enquanto isso, as usinas estão praticando descontos em alguns lotes de produtos, revelou Loureiro, para tentar recuperar “market share” ou “roubar” das concorrentes. Isso era algo que a Gerdau costumava fazer em aços planos, porque era uma novata no segmento. “Hoje a Gerdau é quem menos está agressiva”, ressaltou. Perfil do Consumidor Também conhecido como um cliente industrial, um consumidor industrial é uma entidade que adquire produtos com a intenção de usar esses produtos no decurso de operar um negócio. Isso é diferente de um consumidor privado, que compra bens e serviços para seu próprio uso pessoal. O termo é também por vezes utilizado para identificar qualquer cliente que adquire produtos industriais, se eles são destinados para uso por um negócio, uma organização sem fins lucrativos, ou por um indivíduo. O consumidor industrial pode estar associado com apenas sobre qualquer tipo de indústria. Os clientes do setor agrícola que comprar equipamentos agrícolas pesadas, ou comprar suprimentos necessários para operar fazendas comerciais cairia nesta categoria. Da mesma forma, as operações de mineração que comprar equipamentos e suprimentos que são essenciais para o processo de extração de minerais e outros recursos naturais da terra seriam considerados clientes industriais ou consumidores. Até mesmo uma empresa que faz parte da indústria de transporte, tais como uma empresa que constrói estradas para municípios, irá adquirir os materiais utilizados no decurso da sua operação de negócios e se encaixa na descrição de um consumidor industrial. Um consumidor industrial pode comprar qualquer tipo de bem ou serviço. Um exemplo comum é utilitário, como o gás e eletricidade. Plantas de produção requerem eletricidade para operar o equipamento que por sua vez, produz os bens que o proprietário do fator vende. A empresa de energia, fornecendo a energia para a planta consideraria a empresa que opera a fábrica para ser um consumidorindustrial. Não é incomum para um consumidor industrial, adquirir bens e serviços em massa. Esta estratégia ajuda o cliente a obter descontos que não seria possível com a compra de quantidades menores de vez em quando. Acordos de compra de volume são criados com consumidores industriais em mente, já que muitas vezes proporcionam um preço mais baixo por unidade, comprado em troca do cliente fazer um compromisso para adquirir um número mínimo de unidades dentro de um período definido. Um contrato desse tipo pode ser usado para todos os tipos de mercadorias, bem como para serviços de telecomunicações e produtos semelhantes. Comportamento e sazonalidade das vendas As vendas no mercado interno e as exportações superaram em 22% o volume comercializado em 2001, alcançando um total de 5,8 milhões de toneladas. O crescimento da agroindústria nacional contribuiu para a ampliação das vendas no País, as quais chegaram a 3,9 milhões de toneladas e demonstraram um crescimento de 6% sobre o ano anterior. No mesmo período, os embarques para o exterior atingiram a marca recorde de 1,9 milhão de toneladas, uma expansão de 77%, principalmente em decorrência da consolidação da siderúrgica Açominas. Aços Longos Estratégia A comercialização de aços longos está estruturada em áreas de negócios voltadas para diferentes segmentos de mercado. Pregos Aplicação de vergalhões na planta de tratamento de água La Farfana (Chile) À construção civil são oferecidas soluções para ampliar a competitividade do setor, uma das extensas cadeias da economia brasileira, responsável por aproximadamente 15% do PIB. Como resultado dessa estratégia, o Grupo Gerdau encerrou o ano (2018) com 35% de aumento nas vendas de produtos de maior valor agregado, destacadamente os vergalhões cortados e dobrados e as treliças. Para a indústria, ampliou a maior e mais completa linha de produtos do País com um número superior a 300 inovações para a aplicação nos segmentos automotivo, de estruturas metálicas, de ferramentas e serralheiro, entre outros. Oferece também arames industriais de baixo e alto teores de carbono, arames para solda e cordoalhas. Nessa área, lançou dois novos produtos: o Eletrodo Gerdau Serralheiro E6013 em embalagem de cinco quilos e o MIG em barrica de 100 quilos. A atuação junto ao setor agropecuário tem como marca o desenvolvimento de produtos e serviços diferenciados, adaptados às características de cada região brasileira. Os produtores rurais são atendidos com aço de alta tecnologia, durável e de fácil aplicação, o qual assegura maior eficiência ao trabalho no campo. Tecnologia Enquanto a indústria brasileira do aço vive a pior crise da sua história, a Gerdau traça estratégias para driblar o cenário. Uma delas é o investimento em alta tecnologia, cujas novas e modernas máquinas somaram um aporte de R$ 4,5 bilhões investidos pela empresa na Usina Ouro Branco, a maior usina do grupo no mundo. Os equipamentos, lançados oficialmente ontem, dão mais qualidade e agilidade ao produto da empresa. Com o diferencial maquinário e enquanto a recessão não dá trégua, a Gerdau se volta para o mercado externo. O projeto da empresa para dar mais qualidade ao aço produzido começou em 2010. Desde outubro de 2013, está em operação o laminador de bobinas a quente, que produz aço resistente para mercados da construção civil, máquinas agrícolas e rodoviárias. O equipamento tem capacidade de produção de 800 mil toneladas por ano, e já opera com carga máxima. Há dois meses, a empresa pôs em operação o novo laminador de Chapa Grossa, no qual foram investidos R$ 2, 4 bilhões. Trata-se de um equipamento de última geração no mundo, sendo usado apenas em países europeus e asiáticos, e, até o fim do ano deve produzir 100 mil toneladas de chapas grossas. Os dois laminários ocupam um galpão de 1,3 mil metros quadrados dentro da Usina Ouro Branco. O mercado que demanda essa produção é a construção civil, naval, rodoviário, eólica, entre outras, para quais são necessárias estruturas de alta resistência. Porém, de acordo com o diretor-executivo industrial da Gerdau, Rodrigo Belloc Soares, a demanda por aço no mercado interno caiu cerca de 20% este ano se comparado a 2015. De acordo com dados da empresa, as vendas da Gerdau no país neste primeiro semestre caíram 2%, chegando a 3 milhões de toneladas. A produção também registrou queda de 2%, na comparação com 2014 e 2015. Enquanto isso, atualmente, o que foi produzido pelo laminador de chapa grossa está em teste para Alemanha, Inglaterra, Colômbia e Paraguai. Segundo Soares, a exportação da empresa atualmente está em 50% da produção e, enquanto a economia brasileira não reacender, a aposta está no exterior. O projeto do governo Temer, lançado na terça-feira, para concessão ou vendas de 25 projetos de infraestrutura, é visto como motivador pela Gerdau, uma vez que pode aquecer obras em ferrovias, portos, rodovias, entre outros. “A proposta é muito boa e pode trazer reflexos positivos para nós”. Além dos equipamentos em última geração, a Gerdau investiu R$ 70 milhões na implantação de um Sistema de Monitoramento e Diagnóstico Online (SMDO), fruto de uma parceria com a G&E Digital. O projeto é o primeiro a ser implantado na indústria do aço e permite que esse tipo de produção seja monitorado por meio digital e, com isso, as falhas são detectadas com agilidade. O projeto prevê a implantação de sensores em mil equipamentos em 11 plantas no Brasil. No projeto-piloto, para qual foram investidos R$ 3 milhões na Usina de Ouro Branco, rendeu em seis meses uma economia na manutenção dos equipamentos. Além do sistema, a empresa também está investindo em tecnologia para agilizar o trabalho. Há o uso de softwares e drones. Fundamentação Teórica Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. De acordo com o § 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior, para fins de comparação. COMPOSIÇÃO O Balanço Patrimonial é constituído pelo: - Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos. - Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação. - Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/contabil/lei6404_1976.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/pl.htm Demonstração de Resultados do Exercício A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração contabilística dinâmica que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido devendo ter alterações em um exercício, através do confronto das receitas, custos e resultados, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência. A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período. Emborasejam elaboradas anualmente para fins legais de divulgação, em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e, trimestralmente para fins fiscais. As legislações que determinam a DRE deixam pouca ou nenhuma liberdade de personalização desse relatório contábil, apontando-se os vários tópicos que deverão ser discriminados em tal demonstrativo. Então, para se apurar o lucro que a empresa adquiriu no período, devem estar indicadas na DRE: as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da, sua realização em moeda, bem como os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. A correta elaboração e interpretação do Demonstrativo do Resultado do Exercício é uma ação decisiva no que tange a vida financeira das empresas. É através do Demonstrativo do Resultado do Exercício que diagnosticamos problemas na saúde financeira da empresa e prescrevemos os remédios para intervenção nos problemas, quando necessário. O Demonstrativo do Resultado do Exercício não deve ser apenas um relatório contábil, ele deve ser principalmente um documento gerencial, tão importante ou mais que o contábil. A DRE nos permite fazer a leitura financeira de forma eficiente e rápida, fazendo as intervenções necessárias para a manutenção da sustentabilidade. De acordo com a legislação brasileira(Lei nº 6.404, de 15 – 12 – 1976, Lei das Sociedades por Ações), as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do Exercício: https://pt.wikipedia.org/wiki/Demonstra%C3%A7%C3%B5es_cont%C3%A1beis https://pt.wikipedia.org/wiki/Demonstra%C3%A7%C3%B5es_cont%C3%A1beis https://pt.wikipedia.org/wiki/Receita https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo https://pt.wikipedia.org/wiki/Resultado https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_cont%C3%A1bil https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_cont%C3%A1bil https://pt.wikipedia.org/wiki/Regime_de_compet%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Resultados_operacionais&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Resultado_n%C3%A3o_operacional http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_das_Sociedades_por_A%C3%A7%C3%B5es https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_das_Sociedades_por_A%C3%A7%C3%B5es • A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; • A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias vendidas e serviços prestados e o lucro bruto; • As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; • O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; • O resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para tal imposto; • As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistências e previdência de empregados; • O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. https://pt.wikipedia.org/wiki/Receita_bruta https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto https://pt.wikipedia.org/wiki/Receita_l%C3%ADquida https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercadoria https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7os https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro https://pt.wikipedia.org/wiki/Despesa https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_de_Renda https://pt.wikipedia.org/wiki/Deb%C3%AAnture https://pt.wikipedia.org/wiki/Empregado https://pt.wikipedia.org/wiki/Administradores https://pt.wikipedia.org/wiki/Parte_Benefici%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Parte_Benefici%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro https://pt.wikipedia.org/wiki/Preju%C3%ADzo https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_social https://pt.wikipedia.org/wiki/Capital_social Demonstração do fluxo de caixa A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica quais foram as saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e deve ser incluída no balanço patrimonial. A DFC passou a ser de apresentação obrigatória para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais. A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa. Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de elaboração obrigatória, conforme item 3.17 (e) da NBC TG 1000. Portanto, independentemente do tipo societário adotado, as entidades devem apresentar o referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras (“balanço”). Apresentação do relatório de fluxo de caixa Seguindo as tendências internacionais, o fluxo de caixa pode ser incorporado às demonstrações contábeis tradicionalmente publicadas pelas empresas. Basicamente, o relatório de fluxo de caixa deve ser segmentado em três grandes áreas: I - Atividades Operacionais; II - Atividades de Investimento; III - Atividades de Financiamento. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei11638_2007.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/deliberacaocvm547_2008.htm http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/NBC-TG-1000.htm As Atividades Operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização, comercialização ou prestação de serviços da empresa. Estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa. As Atividades de Investimento são os gastos efetuados no Realizável a Longo Prazo, em Investimentos, no Imobilizado ou no Intangível, bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas. As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros. Notas Explicativas As denominadas “Notas Explicativas” contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis, oferecendo descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. As Notas Explicativas são necessárias e úteis para melhor entendimento e análise das demonstrações contábeis, aplicáveis em todos os casos que forem pertinentes. A Resolução CFC 1.185/2009 – NBC TG 26, que trata da apresentação das demonstrações, faz menção a forma de como se fazer e estruturar as referidas Notas Explicativas. Com relação à obrigatoriedade legal da feitura das Notas Explicativas, destaque-se o § 4° do artigo 176 da Lei 6.404/76: § 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. Os dispositivos supramencionados aplicam-se as sociedades anônimas regidas pela Lei 6.404/76e por extensão aplicada as demais sociedades. Observe-se que não há citação de regime de tributação, portanto mesmo as entidades tributadas com base na sistemática do Simples Nacional estão obrigadas a elaboração das ditas notas. A Resolução CFC 1.255/2009, que aprovou a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e MédiasEmpresas. No item 3.17 da referida NBC, tem-se a lista do conjunto completo das Demonstrações Contábeis que as referidas entidades devem elaborar, no qual está contemplada na letra “f” a inclusão das Notas Explicativas. https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/ https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/ https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/ https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/ https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/ https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/simples_nacional/ https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/contabilidade/ https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/ Desta forma, com base nos textos normativos mencionados, podemos afirmar que as Demonstrações Contábeis devem ser complementadas por Notas Explicativas, que passam a ser de elaboração obrigatória para todas as entidades, independentemente de porte, atividade ou forma de tributação. O § 5º do art. 176 da Lei das S/A menciona, sem esgotar o assunto, as bases gerais e as normas a serem inclusas nas demonstrações financeiras, as quais deverão: I – Apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; II – Divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e IV – Indicar: a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes; c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações; d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/ https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/notas_explicativas/ https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/depreciacao/ e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; f) o número, espécies e classes das ações do capital social; g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; h) os ajustes de exercícios anteriores; e i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. https://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/juros/ Análise Vertical Procura-se obter o percentual de cada verba ou de cada grupo de verbas, em relação ao valor global do demonstrativo, ou, ainda, de cada verba em relação ao total do seu respectivo grupo. Trata-se de discernir o ritmo de crescimento dos vários itens. A análise horizontal também é conhecida como análise de tendência ou análise de evolução. Em relação ao total do Ativo ou do Passivo: Conta (ou grupo de contas) x 100 / Ativo (ou passivo) Em relação ao total do grupo ou subgrupo: Conta x 100 / Total do Grupo A análise vertical pode ser estendida, também, à Demonstração do Resultado do Exercício, quando compara-se cada item do demonstrativo com o total da Receita Líquida, pela seguinte fórmula: Conta x 100 / Receita Liquida Assim, a porcentagem de participação de cada conta de Receita, Custos e Despesas tem influência direta sobre a porcentagem do Lucro Líquido. A redução do Lucro Líquido de um período para outro pode resultar do aumento indesejado de algum item de Despesas, problemas irregulares que é facilmente observada através da Análise Vertical. http://www.cienciascontabeis.com.br/analise-vertical-balancos/ http://www.cienciascontabeis.com.br/analise-vertical-balancos/ Análise Horizontal Compara em forma de percentual, o valor de determinada verba ou de determinado grupo de verbas em relação ao(s) ano(s) anterior(es). Sua técnica é bastante simples, pois consiste em dividir todos os elementos do ativo pelo valor do total desse mesmo ativo e todos os valores do passivo pelo total desse passivo. Valor atual do item x 100 / Valor do item no ano-base. Em todo resultado acima de 100, o valor excedente indica aumento do valor nominal da verba, já em todo resultado abaixo de 100 o valor que faltar para completar os 100 indica redução do valor nominal da verba ou do grupo. Os resultados da análise horizontal são poucos conclusivos, porque não levam em consideração a situação relativa da verba dentro do grupo a que pertence ou dentro do total Ativo. A sua utilidade prática seria apenas informar, isoladamente, a modificação percentual de cada verba em relação ao período ou aos períodos anteriores, sem se preocupar se, em relação às demais, ela aumentou ou diminuiu. Análise por Índices Índices de Liquidez Muito importantes para administradores, gestores, investidores, analistas de mercado, fornecedores, bancos, dentre outros interessados, os Índices de Liquidez são ferramentas que viabilizam a avaliação da capacidade de pagamento das empresas frente às suas obrigações. São 4 os índices de liquidez: Liquidez Corrente Muitos analistas sugerem que esse é o mais importante índice de uma análise de demonstrações financeiras. Ele é obtido pela fórmula: Liquidez Corrente = Ativo Circulante. Índice de Endividamento O Índice de Endividamento Geral (EG) é a representação da proporção do ativo total que está comprometida para custear o endividamento da empresa com terceiros (passivos exigíveis). Por isso, ele é usado como um indicador para a análise da saúde financeira de uma companhia. Para calculá-lo, divide-se o total da dívida (de curto prazo e longo prazo) pelo total do ativo. Logo, a fórmula do Índice de Endividamento Geral é: EG = (Capital de terceiros / Ativos totais) x 100 indicadores de atividade Os indicadores de atividade têm o objetivo de, essencialmente, mensurar as várias etapas do ciclo de uma empresa. Tais processos, medidos pelos indicadores de atividade, vão da gestão de estoques até o prazo dado aos clientes a partir das vendas de mercadorias. Estes indicadores são essenciais para a gestão de uma empresa. Também têm a função de medir os processos do ciclo empresarial. Tais indicadores auxiliam no gerenciamento do capital de giro. Porém, em períodos com alta inflação e aumento do custo de captação bancária, eles são mais úteis. índices de rentabilidade Os índices de rentabilidade evidenciam o quanto renderam os investimentos efetuados pela empresa. A rentabilidade pode ser entendida como o grau de remuneração de um negócio. Retorno é o lucro obtido pela empresa. Por isso, pode ser analisada a lucratividade de um negócio e as condições em que o lucro é gerado. Os indicadores de rentabilidade são, dentre outros, os que mais interessam aos sócios, pois demonstram a remuneração dos recursos aplicados. Segundo Vasconcelos (2005, p. 138), no cálculo de indicadores de rentabilidade, o analista poderá usar diversos conceitos de lucro (do lucro bruto ao lucro líquido). • A receita líquida corresponde à receita bruta deduzida as devoluções de clientes, impostos sobre as vendas e outros. • O Ativo OperacionalLíquido compreende os ativos aplicados na atividade principal do negócio, ou seja, o imobilizado (saldos líquidos da depreciação), ativo circulante (clientes, disponível e estoques), e o realizável em longo prazo. • O Lucro Operacional Líquido é o lucro decorrente das operações antes do IR, diminuídas todas as despesas e receitas associadas à atividade financeira (ajuste extra contábil). índices de fluxo de caixa Indicadores são números que representam uma relação matemática entre determinadas variáveis. Eles são usados para facilitar a análise da empresa, pois simplificam uma massa de dados e os transformam em Informações e, consequentemente, em Conhecimento acerca do negócio. Os indicadores financeiros, apurados pelo regime de Caixa, irão lhe mostrar a qualidade da entrada e saída do dinheiro, ou seja, da movimentação financeira da empresa, ou melhor, do Fluxo de Caixa. Uma das grandes causas de falências das empresas no Brasil é a má gestão do fluxo de caixa. Não basta apenas gerenciar contas a pagar ou receber. É preciso ter uma visão mais ampla e dinâmica da situação. Conclusão Neste momento, a demanda por aço não parece muito dinâmica nos principais mercados de atuação da Gerdau, que são o Brasil e a América do Norte. Porém, na América do Sul, países como Peru e Colômbia estão crescendo muito e demandando mais produtos siderúrgicos. Além disso, em Aços Especiais, o forte crescimento da produção de veículos no Brasil permite a elevação das vendas deste segmento. Nossas expectativas ficam centradas no segundo semestre, quando se espera um melhor desempenho para a economia brasileira, sem queda na América do Norte. Com isso, reduzimos o Preço Justo de GGBR4 de R$ 20,50 para R$ 19,60/ação, mantendo a recomendação de Compra. Mesmo assim, destacamos que o fraco desempenho da ação no ano (alta de 2,1% contra uma valorização de 14,1% do Ibovespa), indica um bom momento para sua aquisição. Pequeno avanço: Nossas projeções para o 2T18, indicam um resultado consolidado da Gerdau ligeiramente melhor que no trimestre anterior, que foi muito positivo. Isso se deve ao aumento modesto da demanda no Brasil e quedas de preço na América do Norte, compensadas pelo crescimento na América do Sul e em Aços especiais; Mercado de aços longos no Brasil: A Gerdau produz aços longos, planos e especiais. Porém, no Brasil o produto mais importante são os longos, responsáveis por 73,7% das vendas da unidade brasileira em 2018. A recessão vivida pelo Brasil em 2015 e 2016, somada a uma recuperação muito tímida da economia, tem mantido as vendas de aços longos contidas. Segundo os dados do Instituto Aço Brasil (IABr), o volume vendido deste tipo de aço nos primeiros cinco meses do ano foi de 2,8 milhões de toneladas, 0,1% menor que em igual período do ano passado. Em maio, as vendas aumentaram 2,2% em relação ao mês anterior; Os preços dos aços longos vendidos no mercado brasileiro cresceram expressivamente no ano passado, ficando estáveis em 2019. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, os preços do vergalhão CA 50, aumentaram 16,5% em 2018 e mais 0,3% neste ano, até março. A expressiva alta no ano passado permitiu a recuperação das perdas ocorridas nos três anos anteriores. Para o restante do ano, esperamos que os preços permaneçam estáveis, sem considerar qualquer crescimento mais expressivos na demanda. Apenas um incremento mais consistente das vendas no segundo semestre, abriria espaço para as siderúrgicas realizarem novas correções; Bons resultados: A Gerdau apresentou uma diminuição expressiva nas vendas no 1T19, em função dos desinvestimentos, mas a redução da receita foi atenuada pela alta dos preços. Os cortes nas despesas operacionais permitiram aumentos do EBITDA e no lucro. No 1T19, o lucro líquido ajustado atingiu R$ 453 milhões (R$ 0,26 por ação), 45,1% maior que no trimestre anterior e praticamente igual (+0,3%) ao 1T18. Referencias Bibliográficas https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/a- importancia-da-analise-das-demonstracoes-contabeis-e-financeiras/51270 https://www.treasy.com.br/blog/analise-horizontal-e-analise-vertical/ https://blog.fortestecnologia.com.br/como-fazer-as-analise-vertical-e-horizontal- do-balanco-patrimonial/ https://www.sunoresearch.com.br/artigos/demonstrativo-fluxo-de-caixa/ - Material disponibilizados em aula pelo professor orientador. https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/a-importancia-da-analise-das-demonstracoes-contabeis-e-financeiras/51270 https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/a-importancia-da-analise-das-demonstracoes-contabeis-e-financeiras/51270 https://www.treasy.com.br/blog/analise-horizontal-e-analise-vertical/ https://blog.fortestecnologia.com.br/como-fazer-as-analise-vertical-e-horizontal-do-balanco-patrimonial/ https://blog.fortestecnologia.com.br/como-fazer-as-analise-vertical-e-horizontal-do-balanco-patrimonial/ https://www.sunoresearch.com.br/artigos/demonstrativo-fluxo-de-caixa/
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