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Stefany Margini – T52 FMIT – SOI V
Bases do tratamento não farmacológico e farmacológico antidepressivo
Palestra 14 – 17/03 – Jorge Tostes
DEPRESSÃO
É caracterizada como uma síndrome que apresenta ao menos dois sintomas do tripé: humor deprimido, anedonia (dificuldade ou incapacidade de sentir prazer), adinamia (falta de animo ou disposição). Podem existir como sintomas associados irritabilidade, alterações do sono, apatia, ideação suicida, ruminação depressiva (remoendo histórias). 
Esse quadro não tem uma outra condição o produzindo, como efeito de uma substancia, uma condição clínica, neurológica. É considerada uma disfunção que irá produzir esses sinais e sintomas, os quais devem durar por pelo menos duas semanas e a maior parte do tempo.
DIAGNÓSTICO DIFERÊNCIAL 
- tristeza (o que é tristeza normal que todos nós temos)
- luto 
- outros transtornos psiquiátricos (quaisquer outros podem conter sintomas depressivos)
- condições clínicas 
- efetios de SPAs ou abstinência 
- co-ocorrência ou comorbidade (por exemplo em casos de câncer, é muito comum uma co-ocorrência, porém devemos analisar se ela decorre por uma alteração decorrente do tratamento, ou é uma dificuldade de aceitação do quadro).
Durante atendimento devemos ter o senso críticos se esses diagnósticos diferenciais são normais dentro da vida de cada um, sendo um sofrimento momentâneo, ou se é um quadro que merece um tratamento específico por ser um quadro grave.
Termos utilizados para falar do transtorno de humor:
Transtorno bipolar do tipo 1: pessoa apresenta euforia e depois um estado depressivo, são frases muito típicas e delimitadas. Episódios de mania com depressões graves.
Transtorno bipolar do tipo 2: quadros de depressão com hipomanias (elevações leves).
Transtorno bipolar do tipo 3: ciclotinicos, pequenas elevações e pequenas depressões com oscilações rápidas.
Transtorno bipolar do tipo 4: ciclador rápido.
A depressão pode ser considerada leve, moderada e grave. 
É importante saber os quadros de bipolaridade, pois caso inicie o tratamento com antidepressivo ocorre uma aumento nos episódios de mania, podendo piorar o quadro.
TRATAMENTO
A quem se destina, quando, por quanto tempo, quais as fromas/estratégias, depressão x suicídios (sinal de perca de esperança), evidências?
Farmacologicamente: 
- um primeiro episódio é tratado por no mínimo seis meses, normalmente varia até um ano, com o paciente bem. 
- dois episódios, normalmente até dois anos, desse caso não conta do início do tratamento, mas sim quando há uma remissão dos sintomas quando se tem uma melhora completa.
- terceiro episódio adiante uso contínuo, pois apresenta muita tendência a recorrência. 
Existe uma evidencia contundente na literatura de que os antidepressivos são eficazes no tratamento da depressão aguda de moderada a grave, quer melhorando os sintomas (resposta), quer eliminando-os (remissão completa).
Obs: nem sempre a remissão é possível, a depressão tem como caraterística ser recorrente, aumentando a porcentagem de acordo com a quantia de episódios. Entretanto, mesmo que não ocorra, a resposta positiva aos sintomas já é bom para o uso.
- o índice de resposta em amostras com intenção de tratamento (intention-to-treat) variam entre 50 a 65%, contra 25 a 30% mostrados por placebo em estudos clínicos randomizados. 
- outra revisão de estudos de metanálise de pacientes deprimidos tratados em cuidados primários mostrou taxas de 50 a 60% de resposta, resultados semelhantes aos obtidos em amostras de pacientes psiquiátricos. 
- os antidepressivos não mostraram vantagens em relação ao placebo em depressões leves, pois uma boa resposta é observada em ambos. Ou seja, não se deve dar antidepressivo para depressões leves.
TRATAMENTOS PSICOLÓGICOS
São efetivos para episódios de depressões leves e moderadas. Porém mesmo em casos graves, eles podem ser associados, mas nunca sendo colocados como única forma de tratamento.
Em fase aguda, as linhas que apresentam evidencias:
- psicoterapia cognitivo-comportamental (focada no comportamento e no entendimento do pensamento, das ideias disfuncionais. Julga o que a pessoa pensa e sente).
- psicoterapia comportamental (modalidade mais isolada, menos utilizada hoje).
- psicoterapia interpessoal (semelhante a resolução de problema, são mais curtas, focadas em ajudar as pessoas a resolverem seus problemas interpessoais).
- psicoterapia de resolução de problemas;
- sustentadas por um menor número de estudos:
- psicoterapia breve psicodinâmica (psicanálise), terapia de casal e aconselhamento.
Obs: não existem esses tipos de terapia no SUS, apenas a de apoio.
ANTIDEPRESSIVOS
Os diferentes antidepressivos têm eficácia semelhante para a maioria dos pacientes deprimidos, variando em relação ao perfil de efeitos colaterais e potencial de interação com outros medicamentos.
· IMAOS (inibidores da enzima maoxidase, bloqueiam uma enzima que tem um efeito geral, com isso ocorre um > na circulação de neurotransmissores. Apresentam muitos efeitos adversos, e devido a isso caíram em desuso).
· ADT (antidepressivos tricíclicos, ainda são utilizados, porém menos constante devido aos efeitos adversos encontrados).
· ISRS (inibidores seletivos da receptação de serotonina. São os mais comuns e de mais fácil manejo, mais seguros, porém não apresenta um resultado tão positivo devido atuar apenas na serotonina). É o grupo da fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram, fluvoxamina.
· Duais e novos antidepressivos
· Associações
Outros tratamentos biológicos:
· ECT (quadro graves, menos utilizado devido alto custo)
· EMTr (quadro leves a moderados, com eficácia baixa)
· Cetamina (quadro grave ou agudo)

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