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AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
A Faculdade Multivix está presente de norte a sul do 
Estado do Espírito Santo, com unidades presenciais 
em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Castelo, 
Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha e Vitória, 
e com a Educação a Distância presente 
em todo estado do Espírito Santo, e com 
polos distribuídos por todo o país. 
Desde 1999 atua no mercado capixaba, 
destacando-se pela oferta de cursos de 
graduação, técnico, pós-graduação e 
extensão, com qualidade nas quatro 
áreas do conhecimento: Agrárias, Exatas, 
Humanas e Saúde, sempre primando 
pela qualidade de seu ensino e pela 
formação de profissionais com consciência 
cidadã para o mercado de trabalho.
Atualmente, a Multivix está entre o seleto grupo de 
Instituições de Ensino Superior que 
possuem conceito de excelência junto ao 
Ministério da Educação (MEC). Das 2109 
instituições avaliadas no Brasil, apenas 
15% conquistaram notas 4 e 5, que são 
consideradas conceitos de excelência em 
ensino. Estes resultados acadêmicos 
colocam todas as unidades da Multivix 
entre as melhores do Estado do Espírito 
Santo e entre as 50 melhores do país.
 MISSÃO
Formar profissionais com consciência cidadã para o 
mercado de trabalho, com elevado padrão de quali-
dade, sempre mantendo a credibilidade, segurança 
e modernidade, visando à satisfação dos clientes e 
colaboradores.
 VISÃO
Ser uma Instituição de Ensino Superior reconhecida 
nacionalmente como referência em qualidade 
educacional.
R E I TO R
GRUPO
MULTIVIX
R E I
2
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
3
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
BIBLIOTECA MULTIVIX (Dados de publicação na fonte)
Rafaela Souza Pereira
Auditoria e Perícia Contábil / Pereira, Rafaela Souza - Multivix, 2020
Catalogação: Biblioteca Central Multivix 
 2020 • Proibida a reprodução total ou parcial. Os infratores serão processados na forma da lei. 
4
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
LISTA DE FIGURAS
UNIDADE 1
 Apresentação inicial do trabalho de auditoria contábil 13
 Análise dos demonstrativos contábeis 16
 Tipos de auditoria 17
 Normas de auditoria (regulamento e transparência) 21
 Reunião de auditores 23
 Responsabilidade pelos números auditados 27
UNIDADE 2
 Planejamento de auditoria 32
 Procedimentos e programa de auditoria 33
 Procedimentos de auditoria 35
 Papéis de trabalho 37
 Controle interno 40
 Risco e materialidade 43
 Testes de auditoria 45
UNIDADE 3
 Construção do relatório de auditoria independente 51
 Relatório de auditoria independente 55
 Relatório de recomendações 60
 Análise do recurso público 62
 Tipos de auditoria governamental 65
 Auditoria interna e externa 66
5
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
UNIDADE 4
 Perito contábil 71
 Objetivos do planejamento da perícia 75
 Perícia judicial 78
 Perito 82
 Aspectos técnicos 85
UNIDADE 5
 Apresentação da estrutura do laudo 93
 Tipo de perícia 96
 Limites do laudo contábil 99
 Perícia judicial 102
 Honorários 106
 Responsabilidade da perícia judicial 111
UNIDADE 6
 Arbitragem 117
 Mediação 120
 Conciliação 124
 Patrimônio 127
 Contabilidade 131
 Código de Processo Civil 133
6
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
1UNIDADE
SUMÁRIO
AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL 8
1 FUNDAMENTOS DE AUDITORIA CONTÁBIL 10
1.1 CONCEITO E APLICAÇÃO DE AUDITORIA CONTÁBIL 10
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 10
1.2 O PAPEL DA AUDITORIA CONTÁBIL 20
2 PLANEJAMENTO E PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA CONTÁBIL 30
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 30
2.1 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA CONTÁBIL 31
2.2 PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA CONTÁBIL 39
3 RELATÓRIO DE AUDITORIA CONTÁBIL 
 E ASPECTOS GOVERNAMENTAIS 49
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 49
3.1 RELATÓRIO DA AUDITORIA CONTÁBIL 50
3.2 AUDITORIA GOVERNAMENTAL 61
4 FUNDAMENTOS DA PERÍCIA 70
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 70
4.1 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS 71
4.2 TIPOS DE PERÍCIA CONTÁBIL 81
5 PLANOS DE TRABALHO EM PERÍCIA 91
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 91
5.1 LAUDOS PERICIAIS 92
5.2 PERÍCIA JUDICIAL 102
6 DOUTRINA E LAUDO PERICIAL CONTÁBIL 115
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 115
6.1 FORMATOS DA PERÍCIA JUDICIAL 116
6.2 ASPECTOS DOUTRINÁRIOS 127
2UNIDADE
3UNIDADE
4UNIDADE
5UNIDADE
6UNIDADE
7
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
ICONOGRAFIA
8
AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
A disciplina de Auditoria e Perícia Contábil tem como objetivo atuar de forma 
significativa nos controles internos e na asseguração de práticas e técnicas 
contábeis destinados a avaliar o risco que as demonstrações podem apresen-
tar, além de atividades de perícia que podem impactar decisões judiciais e 
extrajudiciais.
A auditoria contábil é uma especialidade que se baseia em um conjunto de 
normas e procedimentos técnicos que visam avaliar as ameaças de distorções 
relevantes nas demonstrações contábeis e a qualidade dos controles internos 
das companhias. 
Para tanto, o profissional auditor precisa estar preparado para avaliar, por 
meio de exames documentais e das análises auferidas, se existe qualidade 
na informação contábil, a fim de garantir segurança no desenvolver do seu 
parecer.
Já a perícia contábil é uma vertente que se fundamenta em procedimentos 
técnicos e nos elementos de prova, que são subsídios para amparar a solu-
ção de conflitos mediante elaboração de laudo pericial ou do parecer pericial 
contábil, visando responder conflitos judiciais ou extrajudiciais, cabendo ao 
profissional perito estar capacitado para atuar com embasamentos técnicos, 
de forma a garantir decisões isentas.
Estudaremos essas especialidades por meio das suas normas, conceitos, 
exemplos e respectivas aplicações.
Bons estudos!
UNIDADE 1
> Definir o conceito 
e a aplicação da 
auditoria contábil;
> Relacionar o 
papel da auditoria 
e das normas nas 
organizações;
> Identificar as 
principais normas 
e procedimentos 
aplicáveis à auditoria 
contábil;
> Entender algumas 
perspectivas da 
profissão no Brasil.
OBJETIVO 
Ao final da 
unidade, 
esperamos que 
você seja capaz 
de:
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
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AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
1 FUNDAMENTOS DE AUDITORIA 
CONTÁBIL
1.1 CONCEITO E APLICAÇÃO DE AUDITORIA 
CONTÁBIL
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Querido(a) aluno(a)! Seja bem-vindo(a) à disciplina de Auditoria e Perícia Con-
tábil. Espero que você esteja preparado para imergir em um ambiente novo 
e cheios de desafios.
Afinal, o que é auditoria contábil? O que faz um auditor contábil? O que é a 
perícia contábil? Quando e como ela ocorre? Qual a diferença entre um audi-
tor e um perito?
Todos esses aspectos serão abordados ao longo da nossa unidade de apren-
dizagem e, dessa forma, buscaremos desenvolver aspectos fundamentais, 
além de muitas características analíticas que serão imprescindíveis para re-
velar todos esses posicionamentos e muitos outros que serão estudados e 
contextualizados neste nosso encontro.
O principal objetivo da disciplina é efetuar uma abordagem da prática asso-
ciada à teoria, visando construir um pensamento crítico relativo às tendências 
do mundo da auditoria e da perícia contábil, em diferentes segmentosdas 
atividades e nas suas diversas aplicações.
A disciplina está dividida em seis unidades de aprendizagem. Nesta unidade, 
iremos abordar os assuntos conceituais da auditoria, as principais caracterís-
ticas do perfil do auditor (requisitos) e a grande responsabilidade da auditoria 
nas demonstrações contábeis. 
Ao longo das próximas unidades, ainda construiremos visões sobre as normas 
de auditoria, o processo de planejamento e exames, as análises de controles 
internos e os relatórios emitidos com base de opinião.
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AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Além disso, desenvolveremos também os aspectos pertencentes à perícia 
contábil, tais como: as principais características do perito (perfil profissional), 
os aspectos técnicos da perícia, a responsabilidade do profissional da perícia 
judicial e os formatos de laudos periciais, cujas aplicações servirão de base 
para a capacitação do profissional que deseja seguir uma dessas especialida-
des.
Como você pode perceber, tais conhecimentos são fundamentais para a sua 
futura atuação profissional. Aproveite ao máximo todo o conteúdo e recursos 
disponíveis, pois certamente eles enriquecerão seus estudos e conhecimen-
tos.
1.1.1 CONCEITO GERAL
Para começar, é importante sabermos que o processo de auditoria e a ati-
vidade do auditor remontam muitos anos e são quase tão antigos quanto a 
contabilidade. Para solidificar isso, podemos olhar para o passado, no Império 
Persa, em que, por exemplo, Dario I, ao realizar a reforma político-administra-
tiva, criou a função de “olhos e ouvidos do rei” (Ibracon, 2012).
ATENÇÃO 
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
GLOSSÁRIO
ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
ÁUDIOSMÍDIAS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
DOWNLOADS
Dario I foi o responsável por governar e ampliar 
as fronteiras do Império Persa, de 521 a 486 
a.C., além disso, promoveu a reorganização da 
estrutura desse Império e a regularização das 
legislações.
Os funcionários que a exerciam eram encarregados de vigiar a ação dos sátra-
pas, que eram as pessoas responsáveis por governar as províncias persas. Essa 
função dos “olhos e ouvidos do rei” tinha como propósito garantir o cumpri-
mento das ordens imperiais e fiscalizar a cobrança de impostos e o uso do 
tesouro real. 
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
Consideramos que o primeiro auditor 
contábil provavelmente foi um guarda-li-
vros competente, isso em torno do século 
XV ou XVI, sendo que a auditoria se fixou 
como profissão no momento em que o 
especialista em escriturações contábeis 
deixou de praticar a atividade contábil 
para um usuário único e passou a prestar 
assessoria aos demais especialistas e mer-
cadores (Ibracon, 2012).
De forma sintética, Crepaldi e Crepaldi 
(2019, p. 4) definem auditoria como “o le-
vantamento, o estudo e a avaliação siste-
mática das transações, procedimentos, 
operações, rotinas e demonstrações fi-
nanceiras de uma entidade”.
Com a introdução de novas tecnologias 
no ambiente coorporativo, a auditoria 
precisa estar adaptada a novas formas de 
auditar e, portanto, deve começar a elabo-
rar/ transformar suas antigas normas em 
novos conceitos e padrões que serão exe-
cutados pelos auditores do futuro.
Com isso, a auditoria torna-se uma espe-
cialidade do universo contábil, que visa 
assegurar, por meio de exames documen-
tais, uma análise dos demonstrativos financeiros e dos controles internos, a 
fim de subsidiar uma opinião sobre determinado aspecto. Assim, o auditor 
precisa ser um profissional altamente capacitado e com uma grande habili-
dade analítica para explorar os dados sem assimetria de informações, deter-
minando, a partir disso, uma opinião isenta de julgamentos por intermédio 
da segurança de informações coletadas.
ATENÇÃO 
PARA SABER
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CURIOSIDADES
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ÁUDIOSMÍDIAS
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Citações
Por tratar-se da produção de 
determinada opinião, que 
envolve princípios e normas 
contábeis, o conteúdo 
também é definido conforme 
a Resolução nº 820/1997 (CFC, 
1997), item 11.1.1.1, emitida 
pelo Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC), como 
sendo:
O conjunto de procedimentos 
técnicos que tem por 
objetivo a emissão de parecer 
sobre a adequação das 
demonstrações contábeis, 
consoantes aos princípios de 
contabilidade e às normas 
brasileiras de contabilidade 
e, no que for pertinente, à 
legislação específica.
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AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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CURIOSIDADES
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Para entender como as transformações 
impactam o exercício da função de um auditor, 
acesse o link.
APRESENTAÇÃO INICIAL DO TRABALHO DE AUDITORIA CONTÁBIL
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer
Ilustração em quadro negro, com várias imagens de planners de auditoria, 
calculadoras, papéis e canetas.
https://www2.deloitte.com/br/pt/pages/audit/articles/auditoria-do-futuro.html
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MULTIVIX EAD
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AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
A execução da auditoria dos demonstrativos contábeis pode ser efetuada por 
companhias abertas, sociedades e empresas que integram o sistema de va-
lores mobiliários. Contudo, existe uma obrigatoriedade da execução de au-
ditoria independente, conforme a Lei n° 
11.638/2007 (BRASIL, 2007), no que tange 
as empresas a seguir:
• sociedades anônimas com capital 
aberto;
• companhias de seguros;
• fundos de previdência complementar;
• instituições financeiras (bancos, 
corretoras, entre outras);
• agências reguladoras (Anatel, ANELL, 
entre outras);
• fundações públicas ou privadas que 
sejam de interesse público;
• entidades que faturem mais que R$ 300 
milhões por ano; e,
• possuírem ativos superiores a R$ 240 
milhões.
Assim, em conceitos gerais, as empresas 
que contratam auditorias independen-
tes, além da obrigatoriedade, buscam au-
mentar a confiabilidade dos investidores, 
gerar informações com qualidade para 
usuários externos e obter um relatório im-
parcial de dados contábeis, a fim de ga-
rantir que os controles internos estejam 
no mais perfeito equilíbrio.
ATENÇÃO 
PARA SABER
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DICAS
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CURIOSIDADES
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INTEGRADAS
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EXEMPLOS
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Atenção
Para tornar-se um auditor 
contábil, é preciso ter registro 
junto ao CRC – presente 
em todos os estados do 
Brasil – e ser aprovado no 
exame técnico. Além disso, 
também é necessária a 
aprovação no Exame de 
Qualificação Técnica para 
registro no Cadastro Nacional 
de Auditores Independentes 
(CNAI), considerando o 
disposto na Instrução 
da Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM) n.º 308, de 
14 de maio de 1999, Resolução 
n.º 3.198, de 27 de maio de 
2004, alterada pela Resolução 
n.º 3.771, de 26 de agosto de 
2009, do Banco Central do 
Brasil, e na Resolução CNSP 
n.º 312, de 16 de junho de 
2014, NBC PP 02 e Instrução 
Normativa CVM nº 591/17. 
15
AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
1.1.2 PRINCIPAIS OBJETIVOS
A auditoria é uma ferramenta de alto potencial para mensurar e evidenciar, 
por meio de exames, a qualidade da informação contábil das organizações. 
Por isso, ela tem como principal objetivo expressar uma opinião baseada na 
adequação das demonstrações contábeis e nos reflexosapresentados pela 
situação patrimonial, financeira e econômica das empresas. Segundo a NBC 
TA 200 (BRASIL, 2016), os objetivos da auditoria das demonstrações, são:
Segurança razoável
Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como 
um todo, estão livres de distorção relevante, independentemente 
se causadas por fraude ou erro, possibilitando, assim, que o auditor 
expresse sua opinião relativa às demonstrações contábeis, ou seja, se 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade 
com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e
Relatórios das demonstrações contáveis
Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-
se, como exigido pelas NBCs TA, em conformidade com as 
constatações do auditor.
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer 
Ilustração em quadro branco, com números que representam dados do balanço 
patrimonial, com uma caneta vermelha conferindo os valores.
Neste sentido, a auditoria será conduzida 
para atender os principais aspectos nor-
mativos exigidos pelas normas técnicas, 
bem como executá-la nos diferentes mol-
des de controles internos inerentes a cada 
tipo de organização. Da mesma forma, 
podemos auferir que o objeto da audito-
ria está na reunião de controles que visam 
assegurar os elementos patrimoniais, por 
meio da sustentação dos documentos 
físicos, exames amostrais, registros con-
tábeis e anotações sistemáticas, a fim de 
comprovar os atos da administração na 
defesa da qualidade da informação.
Além da garantia de um processo isento 
e confiável, a auditoria tem um papel fun-
ATENÇÃO 
PARA SABER
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DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
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ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
CURIOSIDADES
QUESTÕES
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INTEGRADAS
ANOTAÇÕES
EXEMPLOS
CITAÇÕES
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Glossário
Stakeholders é uma palavra 
de origem inglesa, que 
tem como significado os 
termos “Stake” = interesse, 
participação, risco e “Holder” 
= pessoa que possui – termo 
usado no mercado financeiro 
para descrever a pessoa que 
tem interesse em investir em 
um determinado negócio.
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AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
damental para o ambiente externo, principalmente em relação aos stakehol-
ders, uma vez que a segurança de informações oferece ao público externo 
uma visão do patrimônio da entidade, seu contexto operacional, as princi-
pais políticas contábeis e a aplicabilidade do seu controle interno, sendo estas 
características fundamentais no processo de escolha do investidor externo 
numa organização.
1.1.3 TIPOS DE AUDITORIA
A palavra auditoria é utilizada de maneira diversificada e, dessa forma, seus 
objetivos são formulados com base na necessidade de cada entidade, abor-
dando assim, as diferentes formas de auditorias existentes. 
Ela pode ser de forma privada ou pública (governamental) e essas duas linhas 
seguem características bem distintas a serem analisadas na sequência.
TIPOS DE AUDITORIA
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer
Ilustração com quatro blocos coloridos, nas cores amarelo, verde, azul e rosa, 
contendo as formas de auditoria, satisfatórios, não conformidade e com
observações elaboradas.
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
As auditorias podem ser classificadas conforme consta a seguir:
Auditoria operacional ou gestão 
Está baseada em analisar os planos empresariais e identificar as 
falhas na mensuração da sua eficiência. Elabora um fluxo metódico 
que busca evidenciar se os resultados esperados pela gestão estão 
seguindo os preceitos adotados. Exemplos: revisões limitadas, revisões 
de ativos físicos e avaliação de negócios.
Auditoria interna
Avalição dos controles internos por meio de uma avaliação 
independente. Sempre elaborada pelo próprio grupo empresarial, 
utilizando o seu corpo de funcionários. Exemplo: revisão do 
procedimento interno do setor de compras (cotação, análise de preço, 
variação de estoque, controle de validade e armazenamento).
Auditoria independente
Tem como objetivo obter uma opinião isenta dos controles internos 
e práticas contábeis adotados pelas empresas, a fim de garantir que 
todas as normas estabelecidas estão sendo cumpridas conforme prevê 
a legislação pertinente. Sempre elaborada por equipe externa, pois 
visa garantir que não haja conflito de interesse. Exemplo: auditoria dos 
demonstrativos financeiros – auditoria externa.
Auditoria de compliance
Estabelece que todas as empresas devem estar em conformidade 
com as leis, regulamentos internos e externos. Essa auditoria ganhou 
força com a promulgação da na Lei nº 12.846/2013 – Lei Anticorrupção 
(BRASIL, 2013), garantindo um aumento no índice de governança 
corporativa e, consequentemente, aumentando a possibilidade 
de investimentos externos. Exemplo: auditoria dos processos na 
contratação de fornecedores.
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AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
Auditoria de sistema
Exame dos registros sistêmicos de computação de dados, a fim de 
garantir que existe um controle para o processamento de dados e uma 
verificação de alçada de informações/ aprovações. Exemplo: auditoria 
das aprovações de pagamentos financeiros.
Auditoria tributária
Evidencia a eficácia dos procedimentos para apuração, análise, 
pagamento e recuperação dos impostos e taxas, além de 
cumprimento do planejamento tributário. Exemplo: auditoria da 
apuração do Programa de Integração Social/ Contribuição para o 
Financiamento da Seguridade Social (PIS/COFINS) sobre o regime 
cumulativo e não cumulativo.
Auditoria governamental
Praticada no setor público, visa garantir a correta aplicação dos 
recursos públicos em prol da sociedade. Uma das auditorias mais 
importantes, por isso teremos um tópico específico para estudarmos 
sobre o tema.
Agora que você já conhece melhor cada tipo de auditoria, veja esta curiosida-
de que selecionamos sobre a Lei Anticorrupção.ATENÇÃO 
PARA SABER
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Promulgada em 2013, a lei nº 12.846, 
também conhecida como Lei Anticorrupção, 
representa um marco histórico no Brasil sobre 
a responsabilização de pessoas físicas ou 
jurídicas que pratiquem atos lesivos contra a 
administração pública. Esta lei prevê punições 
que começam com multa administrativa e vão 
até cárcere privado e utiliza-se da prerrogativa 
jurídica dos acordos de leniência. Conheça a lei 
acessando o link.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm
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AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
1.2 O PAPEL DA AUDITORIA CONTÁBIL
1.2.1 NORMAS DE AUDITORIA CONTÁBIL
As normas de auditoria inerentes aos profissionais que executam tal ativida-
de são: NBC P 1 – Normas Profissionais de Auditor Independente – Resolução 
CFC nº 821/1997; NBC P 3 – Normas Profissionais do Auditor Interno – Resolu-
ção CFC nº 781/1995; e NBC P 5 – Normas de Qualificação Técnica – Resolução 
CFC nº 1.109/2007.
A NBC P1 trata da competência técnico-profissional do auditor. Engloba as 
suas responsabilidades na execução do trabalho; os honorários para a realiza-
ção dos serviços; a guarda de toda a documentação; a responsabilidade pela 
utilização do trabalho do auditor interno, das informações anuais prestadas 
aos Conselhos Regionais de Contabilidade; e o compromisso com a educação 
continuada e a manutenção dos líderes da equipe de auditoria (PORTAL DE 
CONTABILIDADE, 1997).
Jáa NBC P3, discute a respeito do auditor interno. Os seus apontamentos são 
semelhantes aos do auditor independente, mas com determinadas peculiari-
dades em que, inicialmente, apresenta-se a discussão em torno da competên-
cia técnico-profissional, da autonomia do profissional, da responsabilidade do 
auditor interno perante a execução dos seus trabalhos, o seu relacionamento 
com profissionais de outras áreas, o seu sigilo profissional, bem como a sua 
cooperação com o auditor independente (CFC, 1995). 
E, por último, temos a NBC P5, que trata da realização do exame de qualifica-
ção técnica para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes 
(CNAI), administrado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Nessa 
norma, são apresentados a conceituação, os objetivos, a administração, a es-
trutura, o controle e a aplicação do exame. São expostos, ainda, a sua forma e 
o seu conteúdo, a aprovação, a respectiva periodicidade, a certidão de apro-
vação, os recursos, os impedimentos, a sua divulgação, as questões para as 
provas e demais critérios específicos (CFC, 2007).
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A norma de auditoria inerente às demonstrações contábeis é a NBC T 11 – 
Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, Resolu-
ção CFC nº 820/1997. Ela trata da conceituação e das disposições gerais do 
trabalho da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, além 
das normas de execução dos trabalhos e das normas do parecer dos audito-
res independentes. Nela também consta o modelo de parecer dos auditores 
independentes (CFC, 1997).
A norma de auditoria interna relacionada às demonstrações contábeis é a 
NBC T 12 – Da Auditoria Interna – Resolução CFC nº 986/2003. Ela apresenta a 
construção da auditoria interna, visto que seu objetivo descreve os papéis de 
trabalho do auditor interno, bem como o processo de fraude, erro e as normas 
de execução do trabalho do auditor interno (CFC, 2003). 
NORMAS DE AUDITORIA (REGULAMENTO E TRANSPARÊNCIA)
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer
Ilustração de tela de computador com vários itens,entre eles: compliance, transparência, leis, 
regulamentos, requerimento, termos e documentos.
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Nesse contexto, estão incluídos o planejamento dos trabalhos, os riscos e os 
procedimentos da auditoria interna, assim como o processo de amostragem. 
Além disso, essa norma apresenta as regras relativas ao relatório da auditoria 
interna e descreve os itens mínimos que o relatório do auditor interno deve 
conter: a metodologia adotada, a descrição dos fatos constatados, os riscos 
associados a esses fatos e as conclusões e recomendações resultantes dos 
fatos constatados (CFC, 2003).
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Para conhecer mais sobre as Normas Brasileiras 
de Contabilidade, acesse o site do Conselho 
Federal de Contabilidade no link.
https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/normas-completas/%20/
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1.2.2 O PERFIL DO AUDITOR (REQUISITOS)
O profissional de auditoria precisa estar atento e preparado para atender as 
necessidades do mercado, pois trata-se de uma profissão que requer a pre-
dominância da técnica contábil e o julgamento profissional, além da alta qua-
lidade no entendimento da aplicação das normas internacionais de auditoria, 
sendo que todos esses aspectos se tornam extremamente relevantes para 
conquistar uma vaga nesse mercado.
REUNIÃO DE AUDITORES
 
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer
Imagem de cinco pessoas durante uma apresentação e com relatórios,
 analisando informações.
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Outro aspecto importante para esse profissional é o quesito independência, 
assim como prevê a NBC PA 290 (CFC, 2010), que especifica:
Independência de pensamento – postura 
mental que permita a apresentação 
de conclusão que não sofra efeitos de 
influência que comprometam o julgamento 
profissional, permitindo que a pessoa atue 
com integridade, exerça objetividade e 
ceticismo profissional.
#PraCegoVer
Imagem de um auditor pensando na apresentação de conclusão
Aparência de independência – evita fatos e 
circunstâncias que sejam tão significativos a 
ponto de que um terceiro com experiência, 
conhecimento e bom senso provavelmente 
concluiria, pensados todos os fatos e 
circunstâncias, que a integridade, a 
objetividade ou o ceticismo profissional da 
firma, ou de membro da equipe de auditoria 
ou asseguração, ficariam comprometidos.
#PraCegoVer
Imagem de auditoras mostrando-se íntegras e independentes com o trabalho
Agora que você entendeu melhor como se dá o quesito independência, vale a 
pena aprofundar-se nos desafios que o auditor enfrenta no seu dia a dia.
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• Para conhecer mais sobre os desafios do 
profissional auditor, acesse ao site do Ibracon 
no link.
• As mudanças sobre o perfil do auditor estão 
em constante mudança e apontam o reforço 
da confiança e a transformação digital como 
os maiores desafios para as empresas de 
auditoria. Para conhecer o perfil 4.0 do auditor, 
acesse o link. 
1.2.3 A RESPONSABILIDADE DA AUDITORIA
A responsabilidade da auditoria independente está associada ao cumpri-
mento das normas e regulamentos redigidos por princípios gerais de con-
tabilidade, para que eles sejam atendidos na elaboração das demonstrações 
contábeis divulgadas, devendo sobre elas emitir uma opinião. 
Ao aceitar um cliente, a auditoria, no momento do seu planejamento, deve 
questionar a alta administração sobre quaisquer indícios de fraude e/ ou erro, 
evitando que não haja distorções relevantes em seus demonstrativos.
Conforme a NBC TA 240, que trata da questão da responsabilidade do auditor 
em relação à fraude no contexto da auditoria de demonstrações contábeis, 
evidenciando que o auditor deve realizar os procedimentos técnicos de acor-
do com as normas de auditoria até obter uma segurança razoável de que 
as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções relevan-
tes, causadas por fraude ou erro (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 
[2019]).
http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/detNoticia.php?cod=7354&codregional=./
https://home.kpmg/pt/pt/home/insights/2019/03/auditoria-perfil-auditor-4.html
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Atualmente, com a forte utilização da 
inteligência artificial, a auditoria também 
passa por grandes modificações e 
atualizações para acompanhar as 
mudanças tecnológicas e ganhar novos 
mecanismos de investigação e controle. 
Para saber mais sobre essa revolução, 
acesse o vídeo neste link.
Vale ressaltar que existe um limite estabelecido pela legislação inerente à au-
ditoria, pois existe um risco inevitável de ocorrerem distorções nos demons-
trativos contábeis, porém mesmo que o auditor não identifique isso, masaborde todas as etapas inerentes ao planejamento no relatório, ele poderá 
ficar isento de qualquer questionamento adicional.
https://www.ey.com/pt_br/assurance/how-artificial-intelligence-will-transform-the-audit
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RESPONSABILIDADE PELOS NÚMEROS AUDITADOS
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer
Imagem de um balancete com um número circulado em vermelho
e uma calculadora ao lado.
Nos termos da NBC TA 260, o auditor deve 
comunicar os responsáveis pela gover-
nança quaisquer outros assuntos relacio-
nados a fraudes que, no seu julgamento, 
são relevantes para suas responsabilida-
des e que podem colocar o seu ceticismo 
profissional em julgamento, aceitando 
ou não o cliente e, ainda assim reportar 
para os órgãos normativos quaisquer indí-
cios de fraude (CONSELHO FEDERAL DE 
CONTABILIDADE, [2019]).
Ademais, é importante entender que a 
principal responsabilidade pela preven-
ção e detecção da fraude é dos responsá-
veis pela governança da entidade e da sua 
administração. 
ATENÇÃO 
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Curiosidades
Big four é um termo usual 
utilizado para categorizar as 
quatro maiores empresas 
de contabilidade que são 
especializadas em auditoria 
e consultoria do mundo. 
Neste grupo, estão elencadas, 
respectivamente e em ordem 
de faturamento em 2020, as 
empresas: Deloitte, PwC, EY e 
KPMG.
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AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
CONCLUSÃO
Concluímos nossa primeira unidade de estudo a respeito das características e 
dos tipos de auditoria, abordando também os principais objetivos e aspectos 
relevantes, além de algumas das normas essenciais na prática profissional do 
auditor.
Apresentamos ainda o perfil do auditor independente e, por fim, as responsa-
bilidades das empresas de auditoria no Brasil. 
Assim, nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• discutir o conceito geral da auditoria;
• conhecer os principais objetivos da auditoria contábil;
• definir os tipos de auditoria com alguns exemplos práticos;
• identificar as principais normas de auditoria vigentes no Brasil;
• conhecer o perfil do auditor interno e do independente (externo); e
• descrever as principais responsabilidades da auditoria.
Tais conhecimentos adquiridos certamente enriquecerão a sua trajetória aca-
dêmica e profissional! Siga em frente!
UNIDADE 2
> Compreender o conceito 
e as etapas necessárias 
para o planejamento da 
auditoria contábil;
> Planejar os 
procedimentos e elaborar 
os programas para 
aplicação da auditora 
contábil;
> Identificar os tipos 
de testes amostrais e 
papéis de trabalho para 
elaboração da auditoria 
contábil;
> Compreender 
o processo e o 
planejamento dos riscos 
e a materialidade nos 
exames.
OBJETIVO 
Você está iniciando 
a segunda unidade 
da disciplina de 
Auditoria Contábil e 
com ela, esperamos 
que você seja capaz 
de:
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2 PLANEJAMENTO E 
PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA 
CONTÁBIL
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Seja bem-vindo(a) à Unidade 2 da disciplina Auditoria e Perícia Contábil. 
Após aprendermos, na Unidade 1, sobre os conceitos gerais e os principais ob-
jetivos da auditoria contábil, estamos prontos para avançar no planejamento 
e nos procedimentos necessários para a execução de uma auditoria com qua-
lidade. 
Nesta unidade, iremos abordar como o auditor planeja a execução do seu 
trabalho e quais as principais nuances que ele observa, a fim de aceitar o seu 
cliente e cumprir com o objetivo contratado. Observaremos toda a execução 
inicial e já estaremos preparados para entender como ocorre essa avalição de 
informação.
Além disso, abordaremos em nossa análise que, após a aceitação e o planeja-
mento, o auditor irá proceder com a execução do trabalho e, para tanto, ava-
liará os controles internos e executará testes substantivos (amostragem) que 
irão subsidiar seu relatório final.
Ficou curioso(a)? Vamos entender mais sobre esse novo universo da auditoria 
contábil! Bons Estudos!
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2.1 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA CONTÁBIL
2.1.1 PLANEJAR AS ATIVIDADES INICIAIS
O processo de planejamento inicial para elaboração da auditoria, de forma 
global, consiste em definir uma estratégia, a fim de mapear os controles ne-
cessários para assegurar que a opinião do auditor será emitida com base em 
fundamentos teóricos e ceticismo profissional. 
Assim, planejar a auditoria inclui:
• expressar os objetivos do trabalho, a intenção do cliente ao contratar o auditor 
e quais relatórios serão emitidos para embasar suas necessidades;
• captar informações relevantes a respeito do cliente que contratou a auditoria 
para analisar os procedimentos que serão adotados para a visita técnica, tais 
como deslocamento, hospedagem, refeição e local da execução do trabalho;
• entrevistar os colaboradores-chave e a alta Administração, a fim de definir 
uma linha de características que devem ser previamente avaliadas pela 
auditoria, minimizando o risco de conflito de interesses;
• traçar um cronograma de trabalho com a data das visitas in loco, previsão de 
entrega de relatórios e entrevista com a equipe técnica;
• identificar a necessidade de utilização do auditor especialista, a exemplo do 
auditor de tecnologia da informação;
• apontar e avaliar qualquer risco inerente ao ambiente de negócio do cliente, 
que poderá impactar de forma relevante as informações ou mesmo distorcê-
las;
• avaliar o ambiente de controle interno;
• definir o nível de materialidade e erro tolerável que as demonstrações 
poderão incorrer sem prejudicar a qualidade dos números.
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PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer: 
A imagem mostra três pessoas fazendo cálculos
e apontamentos – há papéis, caneta e calculadora.
Dessa forma, as informações obtidas, pre-
liminarmente, para fins de elaboração da 
proposta de serviços, serão aglutinadas 
para planejamento da auditoria e escla-
recimentos dos aspectos iniciais do tra-
balho, a fim de garantir que o tempo ne-
cessário e as informações coletas sejam 
suficientes para apresentar um relatório 
de auditoria que satisfaça às necessida-
des da firma de auditoria. 
O próximo passo consiste na elaboração 
dos programas de trabalho e aplicação 
dos procedimentos necessários que veri-
ficaremos no próximo tópico.
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Glossário
A expressão firma de 
auditoria é utilizada como 
referência ao auditor 
independente, pessoa física 
ou profissionais responsáveis 
técnicos que atuam nesse 
segmento. 
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2.1.2 ELABORAR OS PROGRAMAS E 
PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA CONTÁBIL
Os procedimentos de auditoria têm a finalidade de obter evidências sufi-
cientes e competentes para fundamentar a opinião do auditor, enquanto o 
programa de auditoria é uma peça na engrenagem do processo de plane-
jamento e oferece subsídios técnicos relevantes para atender o objetivo da 
contratante.PROCEDIMENTOS E PROGRAMA DE AUDITORIA
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer: 
Ilustra a imagem de uma pessoa segurando uma pasta com os programas de auditoria.
Vamos estudar cada um desses componentes?
São procedimentos de auditoria, de acordo com o Conselho Federal de Con-
tabilidade (2016b):
• inspeção: fornece evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade. 
Inclui exames físicos, documentais (para verificar a autenticidade e se estão 
dentro da normalidade), de escrituração e de registros auxiliares. Pode-se 
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AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
citar como exemplo a inspeção de ativos tangíveis, que fornece evidência 
sobre a existência física dos ativos registrados na contabilidade;
• observação: apresenta evidência de auditoria sobre a execução de processos 
ou procedimentos realizados por terceiros, ou seja, uma constatação visual 
do auditor e dependente de seus conhecimentos e experiências prévias, 
razão pela qual não é prática indicada para auditores iniciantes;
• confirmação externa: também chamada de circularização, é um 
procedimento bem comum e muito importante que representa evidência 
de auditoria obtida por informações escritas por terceiros, o que proporciona 
maior segurança para a auditoria quando comparada à informação gerada 
internamente. Por exemplo, o auditor pode solicitar cartas de advogados, 
bancos, fornecedores e até clientes para verificar se os registros contábeis 
estão corretos. A confirmação externa pode ser positiva – quando a auditoria 
sempre espera obter resposta, independentemente de seu conteúdo; ou 
negativa – quando ela só recebe resposta caso a empresa questionada 
discorde da informação;
• recálculo: é uma prática comum em auditoria que visa verificar a exatidão 
matemática de documentos ou registros. Destaca-se a importância desse 
procedimento para fins de confiabilidade da evidência obtida em auditoria;
• re-execução: consiste na execução, pelo auditor independente, de 
procedimentos que foram realizados pela entidade como parte dos controles 
internos. Ela auxilia na percepção da eficiência dos controles internos;
• indagação: é a busca de informações sobre diferentes temas junto a pessoas 
com cargos estratégicos, podendo ser questões financeiras ou não, com 
pessoas de dentro ou externas à empresa. Essas indagações podem ser 
realizadas de forma escrita e formal ou oral e informal, ambas válidas para a 
auditoria. Um exemplo de indagação é a consulta a um gerente financeiro 
acerca de um registro de alto valor que pareça incomum às atividades da 
empresa;
• procedimentos analíticos: consistem na avaliação de informações feitas 
por meio de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não 
financeiros. Um procedimento analítico relacionado à folha de pagamento 
da empresa consiste em estabelecer uma relação entre a quantidade de 
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funcionários constantes na folha de pagamento e o valor desembolsado 
para cobri-la. Eles envolvem flutuações e relações identificadas que sejam 
inconsistentes, isto é, que não estejam de acordo com o objetivo ou as rotinas 
da empresa; além de flutuações e relações que se desviem significativamente 
dos valores previstos por ela.
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Fonte: Elaborado pela autora (2020).
#PraCegoVer:
Esquema referente aos procedimentos de auditoria,
 que são: Inspeção, Observação, Confirmação externa,
Recálculo, Re-execução, Indagação, Procedimentos analíticos.
Após análise dos procedimentos necessários, agora iremos construir os pro-
gramas de trabalho, a fim de executar os exames. Conforme definem Cre-
paldi e Crepaldi (2019), o programa de auditoria é o plano de trabalho a ser 
executado em campo, no qual será definido o objetivo de cada exame na área 
específica, a extensão e profundida do exame, os pontos de controle interno 
a serem revisados, além dos procedimentos que serão adotados, a média de 
tempo gasto, a equipe de trabalho e demais aspectos aplicáveis ao desenvol-
vimento do projeto.
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No programa de trabalho devem constar 
os seguintes itens:
I. a natureza do trabalho; 
II. a extensão, a profundidade dos exa-
mes, a área que será executada e 
quanto tempo será necessário para 
obter segurança razoável; e
III. caso possível, histórico das inconsis-
tências encontradas em anos ante-
riores ou informações adicionais que 
auxiliem na avaliação. 
2.1.3 ELABORAÇÃO DOS PAPÉIS DE 
TRABALHO
Os papéis de trabalho são considerados 
como os instrumentos que evidenciam o 
trabalho de auditoria, configurando a pos-
sibilidade de comprovar o modelo de tra-
balho adotado, assim como o julgamento 
profissional utilizado para cada área audi-
tada. 
O conceito principal que remete ao papel 
de trabalho da auditoria é reunir um con-
junto de exames realizados por meio de 
evidências substantivas ou amostragem 
que apresentam a estrutura do trabalho 
realizado, conduzem a comprovação da 
extensão dos exames (nível de alcance da 
amostra) e o volume de informações co-
letadas (quantidades de itens inspeciona-
dos). 
Todo papel de trabalho é de exclusividade 
do auditor e pode ser solicitado por outra 
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Estude os conteúdos 
abordados, pois eles serão 
muito importantes para que 
você responda com êxito a 
atividade de aprendizagem!
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Citação
a) ajudar, pela análise dos 
documentos de auditorias 
anteriores ou pelos coligidos 
quando da contratação de 
uma primeira auditoria, no 
planejamento e na execução 
da auditoria;
b) facilitar a revisão do 
trabalho de auditoria; e
c) registrar as evidências do 
trabalho executado, para 
fundamentar o parecer do 
auditor independente. (CFC, 
2005)
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empresa de auditoria, desde que formalizado por ofício aos sócios da firma, 
para examinar a qualidade dos exames. Ademais, conforme estabelecido pela 
norma, os papéis de trabalho devem ser guardados por cinco anos por exi-
gência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
De acordo com a NBC T 11.3 (CFC, 2005), os papéis de trabalho e a documen-
tação da auditoria destinam-se a:
Existem algumas características essenciais à elaboração dos papéis de traba-
lho, dentre elas:
• identificação da empresa, nome do auditor, nome do revisor, data da 
elaboração e da revisão final;
• apresentação dos objetivos das metodologias e dos procedimentos adotados 
para elaborar os exames;
PAPÉIS DE TRABALHO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer:
A figura mostra uma planilha no formato Excel, 
representando os papéis de trabalho do auditor. 
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• elaboração de evidência somente com informações que considere relevantes;
• informações legíveis e explicações consistentes, para que qualquer revisor 
possa compreender o trabalho sem informação adicional; e,
• enumeração dos papéis de trabalho, a fim de localizá-los com brevidade.
Além disso, os papéis de trabalho são classificados em dois principais forma-
tos:
Papéis permanentes:
São produzidos no início dos trabalhos e serão arquivados por tempo 
indeterminado e atualizados anualmente;e,
Papéis correntes:
São produzidos durantes os trabalhos (exames) e possuem relação 
direta com a avaliação dos controles internos.
Embora os papéis de trabalho sejam pro-
duzidos com informações cedidas pelo 
cliente, tais documentos são de uso ex-
clusivo do auditor independente e, por-
tanto, são considerados estritamente 
confidenciais. Para que outro auditor pos-
sa ter acesso a eles, é necessário solicitar 
formalmente à empresa de auditoria, que 
irá cedê-los, em termos de revisão, os ele-
mentos de formação de opinião, inclusive 
os papéis de trabalho. Outra forma de ve-
rificar os papéis de trabalho é por meio da 
revisão de qualidade.
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Curiosidades
O auditor independente 
pode utilizar informação 
pré-organizada pelo cliente, 
evitando perda de tempo na 
sua reprodução. Na prática, 
esse papel é conhecido como 
PPCs – Papéis Preparados 
pelo Próprio Cliente, porém a 
responsabilidade de validar, 
conferir e autenticar cabe, 
exclusivamente, ao auditor. 
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Além disso, sob certas condições especiais e a critério do auditor, a empresa 
poderá ter acesso aos papéis de trabalho, beneficiando-se do seu conteúdo, 
como análises, respostas às circularizações e outras informações do seu inte-
resse.
2.2 PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA CONTÁBIL 
2.2.1 AVALIAR OS CONTROLES INTERNOS
Os controles internos são procedimentos 
ou métodos que atuam em conjunto para 
garantir a elaboração de informações con-
fiáveis e proteção dos ativos, o que, conse-
quentemente, auxilia a administração na 
tomada de decisão. 
Conforme a Resolução nº 936/2002 do 
CFC, o conceito de controle interno:
Vale ressaltar que o conjunto de contro-
les internos é exclusivamente de respon-
sabilidade da administração da empresa, 
razão pela qual o auditor somente deve, 
se for o caso, eliminar as deficiências ne-
les existentes constatadas no decurso de 
seus exames de auditoria. Dessa forma, 
a importância dos controles internos e a 
qualidade da sua eficácia tornam-se fun-
damentais para o julgamento do auditor 
no volume e extensão dos exames de au-
ditoria, visto que são ferramentas que em-
basam sua opinião no relatório final.
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[...] compreende o plano de 
organização e o conjunto 
coordenado de métodos 
e medidas adotados pela 
empresa para proteger 
seu patrimônio, verificar 
a exatidão e o grau de 
confiança de seus dados 
contábeis, bem como 
promover a eficiência 
operacional. O auditor deve 
efetuar o levantamento 
do sistema contábil e do 
controle interno da empresa, 
avaliar o grau de segurança 
por eles proporcionados e, 
com base nesses elementos, 
estabelecer a natureza, a 
extensão e a profundidade 
dos procedimentos de 
auditoria, assim como o 
momento apropriado de sua 
aplicação. (CFC, 2002)
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CONTROLE INTERNO
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer: 
A figura mostra três mãos apontando para uma lupa
 como a palavra Audit – há também uma calculadora
e plano de controle.
Já a NBC TA 265 (CFC, 2009a), que trata da 
comunicação de deficiências de controle 
interno, determina que existe deficiência 
dos controles internos quando:
As deficiências de controle interno de-
vem ser avaliadas de forma individualiza-
da pelo auditor, a fim de garantir que não 
haja nenhum efeito relevante e, portanto, 
significativo que venha distorcer as de-
monstrações contábeis. Para tanto, é ne-
cessário observar as regras estabelecidas 
pela NBC TA 265, tais como:
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o controle é planejado, 
implementado ou 
operado de tal forma que 
não consegue prevenir, 
ou detectar e corrigir 
tempestivamente, distorções 
nas demonstrações 
contábeis; ou 
falta um controle necessário 
para prevenir, ou detectar e 
corrigir tempestivamente, 
distorções nas 
demonstrações contábeis. 
(CFC, 2009a)
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• evidência de aspectos ineficazes do ambiente de controle [...];
• ausência de processo de avaliação de risco na entidade em que a existência 
desse processo seria normalmente esperada; 
• evidência de processo de avaliação de risco ineficaz, tais como falha da 
administração para identificar risco de distorção relevante que o auditor 
esperaria que o processo de avaliação de risco tivesse identificado; 
• evidência de resposta ineficaz a riscos significativos identificados (por 
exemplo, ausência de controle sobre esses riscos); 
• distorção detectada pelos procedimentos do auditor que não foi prevenida 
ou detectada e corrigida, pelo controle interno da entidade;
• reapresentação de demonstrações contábeis emitidas anteriormente para 
refletir a correção de distorção relevante devido a erro ou a fraude;
• evidência da incapacidade da administração de supervisionar a elaboração 
das demonstrações contábeis. (CFC, 2009a)
Segundo essa norma, a manutenção de 
um controle interno adequado garante 
às organizações segurança empresarial 
necessária para atender as normas e os 
procedimentos de governança coorpora-
tiva. Além disso, visa assegurar à firma de 
auditoria e sua equipe transparência nos 
processos e adoção das melhores práticas 
corporativas. 
Assim, deve-se estabelecer e manter um 
apurado sistema de controle interno, que 
apresente segurança razoável para a firma 
e sua equipe, a fim de que sejam cumpri-
das as exigências normativas e seus rela-
tórios sejam fidedignos com a empresa 
auditada.
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Leitura complementar
Aplicação de controles 
internos elevam a segurança 
e a transparência das 
organizações, além de 
alavancar os níveis de 
governança corporativa 
em tempos de crise. Para 
entender mais sobre o 
assunto, acesse este link: 
http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/detRevistaTransparencia.php?cod=23
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2.2.2 A PLANEJAR O RISCO E A 
MATERIALIDADE DOS EXAMES
Risco pode ser definido como a probabilidade de insucesso de determinado 
evento e não deve ser confundido com incerteza. Para analisá-lo, é necessário 
obter previsão de algo ocorrer com efeitos monetários e, caso não seja possível 
fazer a mensuração de valor, isso então deve ser considerado uma incerteza. 
De qualquer forma, toda atividade empresarial está sujeita à ocorrência de 
riscos em maior ou menor grau, podendo ser classificados de quatro formas:
Riscos inerentes ao próprio negócio:
(i) risco da continuidade das atividades empresariais – (ii) risco de não 
saldar as suas dúvidas com terceiros e remunerar seus sócios – (iii) risco 
associado a sua imagem corporativa perante o mercado externo;
Riscos de tesouraria: 
(i) possibilidade de crise de sua liquidez imediata; (ii) redução do poder 
de compra; e, (iii) indícios de furtos, fraudes e roubos;
Riscos políticos:
 (i) volatilidade do cenário político, (ii) corrupção de agentes políticos e/ 
ouautoridades reguladoras; e,
Riscos da natureza: 
catástrofes ambientais.
No planejamento, os auditores independentes devem estar atentos ao elabo-
rar o mapeamento dos riscos de cada área, observando as necessidades indi-
viduais de cada processo. Embora esta avaliação não seja uma tarefa simples, 
podendo ser necessária a intervenção de especialista para auxiliar o auditor, 
empresas que já elaboram seus processos equilibrados por boas práticas de 
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governança corporativa, sabem como enfrentar os riscos a que estão sujeitas 
e adotam medidas que mitigam esse cenário.
RISCO E MATERIALIDADE
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer: 
A imagem mostra a figura do auditor refletindo
sobre o risco e a materialidade.
O princípio da materialidade determina que material equivale a um procedi-
mento ou valor que se apresenta de forma evidente, distorcida ou omitida, e 
que pode modificar o julgamento profissional da auditoria, influenciando di-
retamente quais procedimentos e montantes podem gerar maiores riscos na 
avaliação do auditor. A NBC TA 320 “[...] trata da responsabilidade do auditor 
independente de aplicar o conceito de materialidade no planejamento e na 
execução de auditoria de demonstrações contábeis” (CFC, 2009b).
A referida norma ainda descreve algumas premissas a serem consideradas 
pelo auditor:
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A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento 
profissional e é afetada pela percepção das necessidades de dados 
financeiros pelos usuários das demonstrações contábeis. Neste contexto, 
a norma determina que é razoável que o auditor assuma que os usuários:
a. possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, 
de contabilidade e a disposição de estudar as informações das 
demonstrações contábeis com razoável diligência;
b. entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas 
e auditadas considerando níveis de materialidade;
c. reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores baseados 
no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos 
futuros; e
d. tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das 
demonstrações contábeis. (CFC, 2009b)
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Para analisar os riscos de cada área de forma 
individualizada, o auditor prepara uma tabela 
que visa avaliar cada risco e a que nível eles 
correspondem, além da forma como cada um 
deve ser testado. Para conhecer um modelo 
dessa tabela, acesse este link 
https://www.kpmg.com.br/publicacoes/matriz_de_evidencia_de_auditoria.pdf
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1.1.3 EXECUTAR TESTES DE 
CONFORMIDADE PARA AUDITORIA CONTÁBIL
Os testes de observância, também chamados de testes de controle ou confor-
midade, têm relação com os controles internos e buscam prover segurança 
razoável para que os controles internos de uma empresa estejam ou não fun-
cionando de acordo com o previsto. Assim, servem para a prevenção, detec-
ção e correção de distorções relevantes no nível da afirmação obtida.
O Conselho Federal de Contabilidade (2016b, s.p.) esclarece que a definição de 
“[…] testes de controles para obtenção de evidência de auditoria inclui a identi-
ficação de condições (características ou atributos) que indiquem a realização 
de controle, e condições de desvio que indiquem desvios da execução apro-
priada”. Nesse sentido, a presença ou a ausência dessas condições podem/
devem ser testadas pela firma de auditoria.
TESTES DE AUDITORIA
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCaegoVer:
Imagem de uma caneta e um checklist, simbolizando um teste de auditoria.
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Os testes substantivos (ou testes de detalhes), por sua vez, buscam obter evi-
dências quanto à suficiência, exatidão e validade das informações geradas 
pela contabilidade. Neles, busca-se, em linhas gerais, constatar a existência 
física do patrimônio da empresa e suas condições e valores reais, conferindo 
a integridade e a totalidade dos registros efetuados. 
Esses testes incluem testes de detalhes e procedimentos analíticos substan-
tivos. Assim como nos testes de controle, a definição dos testes substantivos 
deve incluir a identificação de condições relevantes para o seu propósito.
Para determinar os itens que serão selecionados para testes, é necessário que 
o auditor considere a relevância, a confiabilidade e a suficiência das informa-
ções (CFC, 2016b). Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens a 
serem testados são: 
• seleção de todos os itens (exame de 100%); 
• seleção de itens específicos; e 
• amostragem de auditoria. 
Quando o auditor opta por selecionar 
itens específicos para testes, ele sujeita-
-se ao risco de não amostragem. Alguns 
exemplos de itens específicos para testes 
podem ser: o auditor decide que testa-
rá todos os itens que possuem registros 
com valores superiores a R$ 100.000,00, 
por exemplo, para verificar o valor total 
de uma classe de transações ou de sal-
dos contábeis. Outro exemplo é o auditor 
verificar todas as transações incomuns 
à empresa, buscando eventuais erros ou 
fraudes existentes nessas transações. A 
amostragem de auditoria, por sua vez, 
consiste em gerar conclusões de uma po-
pulação inteira com base em uma parte 
dessa população, ou seja, a amostra.
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Questões
Você sabia que, entre os 
dois tipos de testes que 
trouxemos, de observância e 
substantivos, é mais comum 
que os substantivos tenham a 
seleção de todos os itens para 
teste? O próprio Conselho 
Federal de Contabilidade 
(2016b) destaca isso em suas 
normas. Você imagina o 
porquê disso? 
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CONCLUSÃO
Nesta unidade, objetivou-se apresentar uma reflexão sobre o planejamento e 
os principais procedimentos aplicados na execução dos trabalhos de auditora 
contábil, por meio uma abordagem dos aspectos técnicos, evidências docu-
mentais (papéis de trabalho), materialidade e riscos.
Descrevemos os procedimentos iniciais sobre o qual o auditor realiza seu pla-
nejamento e elaboração dos programas, a fim de garantir ferramentas es-
tratégicas que irão assegurar que o seu trabalho seja executado seguindo as 
normas técnicas obrigatórias, demonstrando a capacidade de apoiar a sua 
opinião em segurança contábil e transparência de dados.
Vale salientar que existem algumas limitações importantes para as quais o 
auditor deve estar atento, principalmente quanto ao fator erro e fraudes re-
levantes. Ainda assim, todo o trabalho deve ser elaborado de forma a asse-
gurar que nada relevante e substancial deixe de ser apresentado ao auditor, 
de modo a viabilizar que ele possa emitir a sua opinião de forma isenta e em 
conformidade com as normas.
UNIDADE 3
> Explicar os conceitos do 
parecer de auditoria;
> Identificar os tipos de 
pareceres;
> Conhecer os 
memorandos de controles 
internos;
> Discutir sobre os 
aspectos gerais da 
auditoria governamental.
OBJETIVO 
Hoje iniciamos uma 
nova etapa e, ao 
final desta unidade, 
esperamos que você 
seja capaz de:
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3 RELATÓRIO DE AUDITORIA 
CONTÁBIL E ASPECTOS 
GOVERNAMENTAIS
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Até aqui você aprendeu como é elaborado o planejamento e como são apli-
cados os principais procedimentos da auditoria, além de verificar quais as ca-
racterísticas fundamentais do profissional auditor. Agora, iremos aprofundar 
nosso entendimento sobre o relatório da auditoria: a opinião das demonstra-
ções contábeis.
Após análise de todos os aspectos técnicos e dos controles internos de cada 
entidade, o auditor poderá utilizar o conhecimento adquirido acerca do clien-
te para então elaborar um relatório que contenha a sua opinião, com base 
nas características operacionais de gestão. Ele colocará em prática seu jul-
gamento profissional, estando ou não de acordo com as métricas utilizadas 
pela empresa, que espera receber um parecer livre de distorções relevantes e 
assim assegurar que o seu patrimônio esteja protegido.
Ademais, abordaremos aspectos introdutórios para a elaboração de uma 
auditoria governamental e como essa linha de pesquisa costuma ser funda-
mental para as entidades da administração direta e indireta. 
Vamos seguir juntos nessa caminhada. Conto com você!
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3.1 RELATÓRIO DA AUDITORIA CONTÁBIL
3.1.1 INTRODUÇÃO AOS PRINCIPAIS ASPECTOS 
DO PARECER (OPINIÃO)
Para iniciar este conteúdo, precisamos lembrar que em unidades anteriores 
estudamos toda a estrutura conceitual para a construção de uma auditoria 
de qualidade e, partindo dessa informação, é preciso estar ciente de que o 
objetivo da auditoria consiste em utilizar técnicas normativas para obter infor-
mações que possam ser utilizadas para subsidiar o auditor independente na 
emissão do seu relatório de análise dos demonstrativos contábeis.
Para elaborar a emissão do seu relatório – também chamado de parecer ou 
opinião – o auditor obtém um nível razoável de conforto de informação e con-
duz o seu trabalho com qualidade, a fim de conseguir o máximo de informa-
ções relevantes para atender as expectativas do seu cliente. 
Existem diversos órgãos de fiscalização profissional que atuam de forma re-
gulatória para supervisionar o trabalho do auditor, tais como:
• Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
• Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
• Superintendência de Seguros Privados (Susep).
• Banco Central do Brasil (Bacen).
Esses órgãos elaboram as instruções normativas que norteiam o trabalho do 
auditor, bem como definem uma linguagem universal entre os profissionais 
para que se comuniquem de forma análoga sobre as demonstrações contá-
beis.
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Em um passado recente, os auditores emitiam um Parecer dos Auditores In-
dependentes para acompanhar as demonstrações contábeis publicadas nos 
jornais. Atualmente, eles emitem um Relatório dos Auditores Independentes, 
do qual faz parte integrante o parecer, ou seja, a opinião do auditor.
CONSTRUÇÃO DO RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer:
Imagem de seis pessoas no entorno de uma mesa,
com vários papéis sobre ela,
simulando a construção 
do relatório de auditoria.
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Na NBC TA 700, editada pelo CFC em 17 de junho de 2016 (BRASIL, (2016a), 
consta em seu texto que o relatório dos auditores independentes terá a se-
guinte estrutura de seções:
Título
Indica que tipo de documento está sendo emitido. É bem comum 
que os relatórios de auditoria sejam emitidos por empresas de 
auditoria, sendo assim, o título que aparece nas publicações dos 
jornais é o seguinte: Relatório dos Auditores Independentes Sobre as 
Demonstrações Contábeis.
Destinatário
A empresa de auditoria remete o seu relatório aos Administradores 
e/ou Acionistas, porém, há casos em que o auditor indica como 
destinatário o Conselho de Administração ou mesmo a Diretoria, 
posição que é alinhada durante o fechamento de contrato.
Parágrafo da opinião do auditor sobre a fidedignidade das 
demonstrações contábeis
Neste parágrafo, o auditor opina se as demonstrações contábeis 
são representações fidedignas da situação financeira e posição 
patrimonial da empresa ao fim de determinado período, de acordo 
com os princípios de contabilidade, razão pela qual é considerada 
a informação mais importante e a primeira do relatório, conforme 
estabelecido na nova redação da NBC TA 700.
Parágrafo sobre a base utilizada pelo auditor para emitir a 
sua opinião
Nele, o auditor atesta sua independência e julgamento sobre a 
fidedignidade das demonstrações contábeis, além de demonstrar que 
segue as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
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Parágrafo sobre os principais assuntos de auditoria
Trata-se do parágrafo que identifica os mais relevantes pontos, 
baseado no julgamento do auditor. Normalmente, são assuntos 
discutidos pelo auditor com o Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria, 
Conselho de Administração e Diretoria.
Parágrafo contendo outras informações que acompanham 
as demonstrações contábeis e o relatório do auditor 
Elenca as principais responsabilidades da administração e do auditor 
independente em atendimento a requerimentos legais específicos.
Parágrafo sobre a responsabilidade da administração e da 
governança da empresa pelas demonstrações contábeis
(i) evidencia que a administração da empresa é a única responsável 
pela qualidade da informação apresentada nas demonstrações 
contábeis; (ii) deixa claro que a administração é responsável 
pela avaliação do princípio de continuidade; e (iii) ratifica que 
os responsáveis pela governança da empresa são aqueles com 
responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração e 
assinatura das demonstrações contábeis do exercício.
Parágrafo sobre a responsabilidade do auditor pela audito-
ria das demonstrações contábeis
Neste parágrafo, o auditor explicita a segurança razoável que as 
demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de 
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou 
erro, a fim de emitir relatório de auditoria contendo opinião.
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Local e data do relatório
O auditor informa o local onde o escritório de auditoria está localizado 
e se o sócio auditor participou dos exames de auditoria. Já a data de 
referência possui uma atenção especial em virtude do time entre a 
finalização do trabalho e a emissão do relatório, pois neste período 
pode ocorrer algum evento de grande magnitude que distorça as 
demonstrações contábeis, razão pela qual o auditor relata algum 
possível evento subsequente, por meio de um documento que 
assegura esse tempo de elaboração.
Assinatura e identificação do auditor
Este parágrafo inclui: (a) nome do auditor, pessoa física ou pessoa 
jurídica (empresa de auditoria); (b) nome do auditor responsável 
técnico pelo relatório, no caso de empresa de auditoria; (c) número de 
registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) do auditor que 
assina o relatório e, no caso de empresa de auditoria, da empresa e do 
sócio responsável e (d) assinatura do auditor independente.
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Você sabiaque no site do Conselho Federal de 
Contabilidade, mais especificamente na seção 
de Normas de Contabilidade, encontra-se 
acesso a um modelo de relatório de auditoria 
independente? Com base nesse exemplo, você 
poderá vislumbrar a relação teoria-prática de 
auditoria. Acesse o site e confira no link: http://
www.cfc.org.br/.
http://www.cfc.org.br/
http://www.cfc.org.br/
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3.1.2 TIPOS DE PARECER (OPINIÃO DO 
AUDITOR)
A decisão sobre o tipo de relatório emitido será do auditor e dependerá dos 
motivos para ter opinião modificada – a NBC TA 705 define que “[...] da natu-
reza do assunto que deu origem à modificação” (BRASIL, 2016b). A estrutura 
para os relatórios é praticamente a mesma, mudando apenas o escopo da 
opinião do auditor.
RELATÓRIO DE AUDITORIA INDEPENDENTE
 
Fonte: Plataforma Deduca (2020).
#PraCegoVer:
Imagem ilustra um homem diante de papel
e caneta sobre uma bancada de trabalho que também tem 
quatro pastas, exemplificando um auditor 
assinando seu relatório de auditoria.
Vale destacar que o relatório de auditoria se classifica quanto a sua natureza 
de opinião, sendo quatro tipos de relatório. Dentre eles, existem duas catego-
rias: os com opinião não modificada (um tipo apenas) e os com opinião mo-
dificada, que podem ser: com ressalva, adverso ou com abstenção de opinião.
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Vamos entender um pouco mais sobre cada um dos relatórios de auditoria 
existentes?
RELATÓRIO COM OPINIÃO NÃO MODIFICADA
A opinião não modificada é aquela emitida pelo auditor quando conclui que 
as demonstrações contábeis respeitam, em todos os aspectos relevantes, a 
estrutura de apresentação. Portanto, ao emitir um relatório com opinião não 
modificada, ou sem ressalva, o auditor afirma que as demonstrações audita-
das estão de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade.
Ao emitir um relatório com opinião não modificada, o auditor deve utilizar, de 
acordo com a NBC TA 700, uma das seguintes frases: “em nossa opinião, as 
demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspec-
tos relevantes [...] de acordo com [...]”; ou então, “em nossa opinião, as demons-
trações contábeis apresentam uma visão verdadeira e justa [...] de acordo com 
[...]”, remetendo-se à lei ou ao regulamento que disciplina a auditoria das de-
monstrações contábeis no local específico em que se encontra a empresa 
auditada. Para exemplificar o relatório de auditoria com opinião sem modifi-
cação, veja o trecho a seguir:
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e 
internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com 
tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades 
do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos 
independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios 
éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e 
nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, 
e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas 
normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e 
apropriada para fundamentar nossa opinião. (BRASIL, 2016a, on-line)
RELATÓRIO COM OPINIÃO MODIFICADA
• Opinião com ressalva
A opinião com ressalva é emitida quando o auditor obtém evidência de au-
ditoria apropriada e suficiente para concluir que as distorções encontradas, 
analisadas sob forma individual ou em conjunto, são relevantes, contudo, não 
impactam significativamente as demonstrações publicadas. Desta forma, no 
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MULTIVIX EAD
Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
AUDITORIA E PERÍCIA CONTÁBIL
relatório com opinião com ressalva, deve-se deixar clara a natureza da ressalva 
no parágrafo de opinião. Para tanto, a redação elaborada deve conter expres-
sões como “exceto por”, “exceto quanto a” ou “com exceção de”, entre outras 
expressões similares para que o auditor exprima sua opinião com ressalva.
Para exemplificar o relatório de auditoria com opinião modificada – com res-
salva, atente para o trecho a seguir:
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito na seção a 
seguir intitulada “base para opinião com ressalva”, as demonstrações 
contábeis referidas anteriormente apresentam adequadamente, em todos 
os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia 
Brasileira em XX de dezembro de 20XX, o desempenho de suas operações e 
os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as 
práticas contábeis adotadas no Brasil. (BRASIL, 2016b, on-line) 
• Opinião adversa
A opinião adversa é emitida quando o auditor obtém evidência de audito-
ria apropriada e suficiente para fundamentar sua opinião e conclui que as 
distorções encontradas durante a auditoria, analisadas individualmente ou 
em conjunto, são relevantes e têm impacto significativo nas demonstrações 
apresentadas, conforme prevê a NBC TA 700.
Para exemplificar o relatório de auditoria com opinião modificada – opinião 
adversa, leia o trecho que segue:
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas da Companhia 
Brasileira de Alunos Dedicados e suas controladas, que compreendem 
o balanço patrimonial consolidado em XX de dezembro de 20XX e as 
respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado 
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para 
o exercício encerrado nessa data, bem como as correspondentes notas 
explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo 
a seguir intitulado “base para opinião adversa”, as demonstrações contábeis 
consolidadas referidas anteriormente não apresentam adequadamente, em 
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada 
da Companhia Brasileira de Alunos Dedicados e suas controladas em XX de 
dezembro de 20XX, o desempenho consolidado de suas operações e os 
seus fluxos de caixa consolidados para exercício findo nessa data, de acordo 
com as práticas contábeis adotadas no Brasil. (BRASIL, 2016a, on-line)
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Credenciada pela portaria MEC nº 767, de 22/06/2017, Publicada no D.O.U em 23/06/2017
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EXEMPLOS
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Ao emitir um relatório com opinião adversa, 
deve-se elencar todas as razões que geraram 
essa opinião e seus principais efeitos na posição 
econômico-financeira da entidade. 
• Ênfase
Usualmente utilizado para demonstrar alguma atenção especial a um assun-
to que embora apresente uma discordância, não afeta de forma relevante as 
demonstrações contábeis. O parágrafo de ênfase ganhou destaque especial 
na legislação profissional com a NBC TA 706, de 17 de junho de 2016 (BRASIL, 
2016c).
A referida norma traz exemplos de circunstâncias que podem suscitar a inclu-
são do referido parágrafo, tais como: 
[...] existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional 
ou ação regulatória; evento subsequente significativo ocorrido entre a data 
das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor [...]; aplicação 
antecipada (quando permitida) de nova norma contábil com efeito relevante 
sobre as demonstrações contábeis; grande catástrofe que tenha tido, ou 
continue a ter, efeito significativo sobre a posição patrimonial e financeira 
da entidade. (BRASIL, 2016c, on-line)
 
Contudo, a mesma norma destaca que a adoção deste recurso deve ser feita 
de forma moderada, com vistas a não reduzir sua eficácia e que seu uso não

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