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CÂNCER, PRÓSTATA E METÁSTASES

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27/09/2021 10:29 OneNote
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(17/08/2020) Aula 30 °-° UCX Aspectos Histofisiológicos
da Próstata, Câncer e Metástases 
domingo, 16 de agosto de 2020 16:07 
Aula 30 UCX - Aspectos Histofisiológicos da Próstata, Câncer e Metástases 
 
Objetivo da Aula - Reconhecer estruturas anatômicas estudando a divisão
anatomofuncional da próstata e a sua relação com os demais órgãos pélvicos, bem
como a histobiologia do câncer e suas metástases. 
 
Objetivos Específicos: 
• Reconhecer a estrutura anatômica e descrever as funções do sistema genital
masculino 
• Compreender a relação da localização da próstata com os demais órgãos
pélvicos 
• Estudar a drenagem venosa e relação com o plexo venoso vertebral 
• Compreender a composição anatomofuncional da próstata; 
• Identificar as diferentes estruturas histológicas que compõem a próstata; 
• Estudar as alterações patológicas que podem ocorrer na próstata; 
• Compreender alterações neoplásicas da próstata; 
• Compreender a relevância do exame de ultrassom para o exame de próstata, bem
como biopsia e ressonância magnética sem bobina endorretal. 
 
Seção Anatomia 
1) De acordo com a representação anatômica do sistema genital masculino, cite
suas estruturas e funções: 
 
Os órgãos do sistema genital masculino incluem os testículos, um sistema de ductos
(epidídimo, ducto deferente, ductos ejaculatórios e uretra), glândulas sexuais
acessórias (glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais) e várias estruturas
de apoio, incluindo o escroto e o pênis. Os testículos (gônadas masculinas) produzem
espermatozoides e secretam hormônios. O sistema de ductos transporta e armazena
os espermatozoides, auxilia em sua maturação, e libera-os para o meio externo. O
sêmen contém espermatozoides mais as secreções produzidas pelas glândulas
sexuais acessórias. As estruturas de apoio têm várias funções. O pênis entrega os
espermatozoides no aparelho reprodutivo feminino e o escroto contém os testículos. 
2) Cite as divisões do epidídimo, mencionando a localização deste em relação ao
testículo: 
Órgão em forma de “C” que fica aderido à parte posterior do testículo, sendo facilmente
palpável. Possui cabeça superior, corpo central e cauda inferior (ver Figura 17.2). É o
local de armazenamento e maturação dos espermatozoides e forma a parte inicial da
via espermática 
27/09/2021 10:29 OneNote
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3) Compare as funções do ducto do epidídimo, ducto deferente e ducto
ejaculatório: 
Ducto Deferente Longo tubo que liga a cauda do epidídimo ao ducto ejaculatório e tem
seu trajeto ascendente pela parte superficial da região pélvica até passar pelo canal
inguinal. Nesse trajeto, é acompanhado por artérias, veias, nervos e linfáticos em uma
mesma bainha, formando o funículo espermático. Ao atravessar o canal inguinal, o
ducto deferente segue lateral e superiormente à bexiga até sua região posterior, onde
se alarga para formar a ampola e se encontra com o ducto excretor da glândula
seminal, formando, então, o ducto ejaculatório. Formado a partir da união do ducto
deferente com o ducto da glândula seminal, o ducto ejaculatório passa por dentro da
próstata, desembocando na uretra. 
Ducto Ejaculatório 
Cada ducto ejaculatório mede aproximadamente 2 cm de comprimento e é formado
pela união do ducto da glândula seminal e a ampola do ducto deferente. Os curtos
ductos ejaculatórios formam-se imediatamente superiores à base (parte superior) da
próstata e passam inferior e anteriormente através da próstata. Eles terminam na parte
prostática da uretra, onde ejetam os espermatozoides e secreções das glândulas
seminais pouco antes da liberação do sêmen da uretra para o exterior. 
Ducto do Epidídimo 
Os ductos do epidídimo mediriam aproximadamente 6 m de comprimento se fossem
desenrolados. São revestidos por epitélio pseudoestratificado e circundados por
camadas de músculo liso. As superfícies livres das células cilíndricas contêm
estereocílios, que apesar de seu nome são microvilosidades longas e ramificadas (não
cílios) que aumentam a área de superfície para a reabsorção de espermatozoides
degenerados. O tecido conjuntivo em torno da túnica muscular se insere nas alças do
ducto do epidídimo e transporta os vasos sanguíneos e nervos. 
Funcionalmente, o epidídimo é o local de maturação dos espermatozoides, processo
pelo qual o espermatozoide adquire motilidade e a capacidade de fertilizar um óvulo.
Isto ocorre ao longo de um período de aproximadamente 14 dias. O epidídimo também
ajuda a impulsionar os espermatozoides pelos ductos deferentes durante a excitação
sexual, pela contração peristáltica do seu músculo liso. Além disso, o epidídimo
armazena espermatozoides, que permanecem viáveis aqui por até vários meses.
Qualquer espermatozoide armazenado que não seja ejaculado durante esse período
de tempo é, por fim, reabsorvido. 
Em síntese 
Ducto Deferente = Transporta os espermatozoides, durante a excitação sexual, do
epidídimo em direção à uretra. O ducto deferente é a continuação do ducto do
epidídimo 
Ducto Ejaculatório = Ejetam os espermatozoides e secreções das glândulas seminais
pouco antes da liberação do sêmen da uretra para o exterior 
Ducto do epidídimo = Armazenamento dos espermatozoides 
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4) O que é funículo espermático e quais suas estruturas: 
O funículo espermático é uma estrutura de suporte do sistema genital masculino que
ascende a partir do escroto. Ele consiste na porção do ducto deferente que ascende
através do escroto, na artéria testicular, nas veias que drenam os testículos e levam
testosterona para a circulação (o plexo pampiniforme), nos nervos autônomos, nos
vasos linfáticos e no músculo cremaster. 
O funículo espermático e o nervo ilioinguinal atravessam o canal inguinal, uma pas-
sagem oblíqua na parede abdominal ante-rior ligeiramente superior e paralela à metade
medial do ligamento inguinal. O canal, que mede aproximadamente 4 a 5 cm de
comprimento, tem origem no anel inguinal profundo (abdominal), uma abertura em
forma de fenda na aponeurose do músculo transverso do abdome; o canal termina no
anel inguinal superficial (subcutâneo), uma abertura discretamente triangular na
aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome. 
5) Quais são as localizações e funções das glândulas seminais, da próstata e das
glândulas bulbouretrais: 
Glândulas Seminais 
Cada glândula seminal é uma estrutura alongada (tem cerca de 5 cm de comprimento,
mas às vezes é bem mais curta) situada entre o fundo da bexiga e o reto. As glândulas
seminais encontram-se em posição oblíqua superiormente à próstata e não
armazenam espermatozoides. 
Secretam um líquido alcalino espesso com frutose (fonte de energia para os
espermatozoides) e um agente coagulante que se mistura aos espermatozoides no seu
trajeto para os ductos ejaculatórios e a uretra. 
O ducto da glândula seminal une-se ao ducto deferente para formar o ducto
ejaculatório. 
Próstata 
A próstata é uma glândula única em forma de rosca, aproximadamente do tamanho de
uma bola de golfe. Ela mede cerca de 4 cm de um lado a outro, aproximadamente 3 cm
de cima a baixo, e cerca de 2 cm de anterior a posterior. Encontra-se inferiormente à
bexiga urinária e circunda a parte prostática da uretra. 
A próstata secreta um líquido leitoso e ligeiramente ácido (pH de aproximadamente 6,5)
que contém diversas substâncias. (1) O ácido cítrico do líquido prostático é usado pelos
espermatozoides para a produção de ATP por meio do ciclo de Krebs. (2) Várias
enzimas proteolíticas, como o antígeno prostático específico (PSA), pepsinogênios,
lisozima, amilase e hialuronidase, que por fim quebram as proteínas de coagulação das
glândulas seminais. (3) A função dafosfatase ácida secretada pela próstata é
desconhecida. (4) A plasmina seminal do líquido prostático é um antibiótico que pode
destruir as bactérias. A plasmina seminal pode ajudar a diminuir a quantidade de
bactérias que ocorrem naturalmente no sêmen e no sistema genital inferior da mulher. 
As secreções da próstata entram na parte prostática da uretra por meio de diversos
canais prostáticos. As secreções prostáticas constituem aproximadamente 25% do
volume do sêmen e contribuem para a motilidade e viabilidade dos espermatozoides. 
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Glândulas Bulbouretrais 
As duas glândulas bulbouretrais (glândulas de Cowper), do tamanho de uma ervilha
cada, situam-se posterolateralmente à parte membranácea da uretra, inseridas no
músculo esfíncter externo da uretra. Os ductos das glândulas bulbouretrais
atravessam a membrana do períneo com a parte membranácea da uretra e se abrem
através de pequenas aberturas na região proximal da parte esponjosa da uretra no
bulbo do pênis. Sua secreção mucosa entra na uretra durante a excitação sexual. 
6) Observe a figura abaixo e descreva sobre a constituição do pênis 
 
O pênis é o órgão masculino da cópula e, conduzindo a uretra, oferece a saída comum
para a urina e o sêmen. O pênis consiste em raiz, corpo e glande. É formado por três
corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: dois corpos cavernosos dorsalmente e
um corpo esponjoso ventralmente. Em posição anatômica, o pênis está ereto; quando
o pênis está flácido, seu dorso está voltado anteriormente. Cada corpo cavernoso tem
um revestimento fibroso externo ou cápsula, a túnica albugínea . Superficialmente ao
revestimento externo está a fáscia do pênis (fáscia de Buck), a continuação da fáscia
profunda do períneo que forma um revestimento membranáceo forte dos corpos
cavernosos e do corpo esponjoso, unindo-os. O corpo esponjoso contém a parte
esponjosa da uretra. Os corpos cavernosos estão fundidos um ao outro no plano
mediano, exceto posteriormente, onde se separam para formar os ramos do pênis.
Internamente, o tecido cavernoso dos corpos é separado (em geral incompletamente)
pelo septo do pênis. 
A raiz do pênis, a parte fixa, é formada pelos ramos, bulbo e músculos
isquiocavernoso e bulboesponjoso. A raiz do pênis está localizada no espaço
superficial do períneo, entre a membrana do períneo superiormente e a fáscia do
períneo inferiormente. Os ramos e o bulbo do pênis consistem em massas de tecido
erétil. Cada ramo está fixado à parte inferior da face interna do ramo isquiático
correspondente, anteriormente ao túber isquiático. A parte posterior aumentada do
bulbo do pênis é perfurada superiormente pela uretra, continuando a partir de sua parte
membranácea 
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O corpo do pênis é a parte pendular livre suspensa da sínfise púbica. Exceto por
algumas fibras do músculo bulboesponjoso perto da raiz do pênis e do músculo
isquiocavernoso que circundam os ramos, o corpo do pênis não tem músculos. 
O pênis é formado por pele fina, tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e linfáticos,
fáscia, corpos cavernosos e corpo esponjoso contendo a parte esponjosa da uretra . 
Na parte distal, o corpo esponjoso se expande para formar a glande do pênis cônica,
ou cabeça do pênis. A margem da glande projeta-se além das extremidades dos
corpos cavernosos para formar a coroa da glande. A coroa pende sobre uma
constrição sulcada oblíqua, o colo da glande, que separa a glande do corpo do pênis.
A abertura em fenda da parte esponjosa da uretra, o óstio externo da uretra, está
localizada na extremidade da glande do pênis. 
A pele do pênis é fina, com pigmentação escura em relação à pele adjacente, e unida à
túnica albugínea por tecido conjuntivo frouxo. No colo da glande, a pele e a fáscia do
pênis são prolongadas como uma dupla camada de pele, o prepúcio do pênis, que em
homens não circuncidados cobre a glande em extensão variável. O frênulo do
prepúcio é uma prega mediana que vai da camada profunda do prepúcio até a face
uretral da glande do pênis. 
 
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7) Descreva as vascularizações arterial e venosa do pênis: 
Irrigação arterial do pênis. O pênis é irrigado principalmente por ramos das artérias
pudendas internas . 
•Artérias dorsais do pênis seguem de cada lado da veia dorsal profunda no sulco
dorsal entre os corpos cavernosos , irrigando o tecido fibroso ao redor dos corpos
cavernosos, o corpo esponjoso, a parte esponjosa da uretra e a pele do pênis 
•Artérias profundas do pênis perfuram os ramos na parte proximal e seguem
distalmente perto do centro dos corpos cavernosos, irrigando o tecido erétil nessas
estruturas. 
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•Artérias do bulbo do pênis irrigam a parte posterior (bulbar) do corpo esponjoso e a
uretra em seu interior, além da glândula bulbouretral. 
 
 
Seção Histofisiologia 
 
1) Descreva quais as funções da próstata. 
A próstata (com aproximadamente 3 cm de comprimento, 4 cm de largura e 2 cm de
profundidade anteroposterior [AP]) é a maior glândula acessória do sistema genital
masculino. 
A próstata secreta um líquido leitoso e ligeiramente ácido (pH de aproximadamente 6,5)
que contém diversas substâncias. 
(1) O ácido cítrico do líquido prostático é usado pelos espermatozoides para a
produção de ATP por meio do ciclo de Krebs. 
(2) Várias enzimas proteolíticas, como o antígeno prostático específico (PSA),
pepsinogênios, lisozima, amilase e hialuronidase, que por fim quebram as proteínas de
coagulação das glândulas seminais. 
(3) A função da fosfatase ácida secretada pela próstata é desconhecida. 
(4) A plasmina seminal do líquido prostático é um antibiótico que pode destruir as
bactérias. A plasmina seminal pode ajudar a diminuir a quantidade de bactérias que
ocorrem naturalmente no sêmen e no sistema genital inferior da mulher. 
As secreções da próstata entram na parte prostática da uretra por meio de diversos
canais prostáticos. As secreções prostáticas constituem aproximadamente 25% do
volume do sêmen e contribuem para a motilidade e viabilidade dos espermatozoides. 
 
2) A próstata é formada por tecido glandular. Sobre esse aspecto responda as
questões abaixo: 
a) Qual a estrutura básica das glândulas que compõem a próstata? 
A próstata, a maior das glândulas acessórias do sistema reprodutor masculino, tem
uma espessa cápsula de tecido conjuntivo fibroelástico, que continua com o estroma
(EST) do órgão. Além do tecido conjuntivo, o estroma contém fibras musculares lisas
(ML) e vasos sanguíneos. A porção secretora da próstata é composta de glândulas
individuais de formatos variados; cada glândula é formada por um epitélio (Ep) simples
cúbico a colunar baixo, embora possam ser vistas regiões de epitélio
pseudoestratificado colunar. 
 
b) Qual a conformação das glândulas na próstata? 
O epitélio glandular é pseudoestratificado, composto de células basais e células
colunares secretoras, ou simples cúbico. Cada pequena glândula é envolvida por tecido
conjuntivo e tecido muscular. Na espécie humana, observam-se no interior dos alvéolos
pequenos depósitos de material orgânico denominados concreções prostáticas ou
corpora amylacea. Esses depósitos têm às vezes um aspecto laminado e podem ser
calcificados. Acredita-se que sejam consequência de inflamações locais. 
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c) Como funciona a secreção do fluido prostático das diferentes camadas da próstata,
para que alcancema uretra? 
 
O epitélio glandular é influenciado pelos hormônios sexuais, como testosterona e
andrógenos suprarrenais. Esses hormônios entram nas células secretoras do epitélio
glandular e são convertidos em dihidrotestoste-rona (DHT) pela enzima 5α-redutase. A
DHT é aproximadamente 30 vezes mais potente que a testosterona. 
A ligação da DHT ao receptor de andrógeno (AR) resulta em mudança na confor-
mação do receptor e sua relocação do citosol para o núcleo da célula. Nesse local, os
dímeros fosforilados do complexo AR ligam-se a uma sequência específica do DNA,
conhecida como elemento de resposta a hormônios, que reside nas regiões promotoras
dos genes-alvo. A principal função do AR consiste em direcionar a suprarregulação ou
a infrarregulação da transcrição gênica específica. A DHT estimula o crescimento do
epitélio prostático normal e a proliferação e o crescimento da HPB e do câncer de
próstata dependente de andrógeno. A próstata se-creta fosfatase ácida prostática
(PAP), fibrinolisina, ácido cítrico e antígeno prostático específico (PSA). 
Na próstata, as células epiteliais produzem diversas enzimas, particularmente o
antígeno prostático específico (PSA), fosfatase ácida (PAP), fibrinolisina e ácido
cítrico. 
O antígeno prostático específico (PSA), constitui um dos marcadores tumorais de maior
importância clínica. Em condições normais, o PSA é secretado nos alvéolos da próstata
e, por fim, é incorporado ao líquido seminal 
 
3) A próstata é “atravessada” por ductos. Quais são eles? De onde são provenientes e
quais suas funções? 
O ducto deferente continua a partir do ducto do epidídimo na forma de tubo muscular
de parede espessa, que deixa o escroto e atravessa o canal inguinal como componente
do funículo espermático. No anel inguinal profundo, ele continua até dentro da pelve e,
atrás da bexiga, une-se ao ducto excretor da vesícula seminal para formar o ducto
ejaculatório. Em seguida, o ducto ejaculatório penetra na próstata e abre-se na uretra. 
Os espermatozoides maduros são armazenados na porção terminal (cauda) do ducto
do epidídimo. Esses espermatozoides são forçados para dentro do ducto deferente
pelas intensas contrações das três camadas de músculo liso do ducto deferente após
estimulação neural apropriada. A contração do músculo liso do ducto deferente dá
continuidade ao movimento dos espermatozoides através do ducto ejaculatório até a
uretra durante o reflexo ejaculatório. 
Resumindo o ducto excretor de cada vesícula seminal une-se com a ampola do ducto
deferente para formar o ducto ejaculatório, que atravessa a próstata e entra na porção
prostática da uretra. 
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4) A próstata possui um parênquima e um estroma muscular. O parênquima da
próstata é subdividido em 4 zonas, especifique e descreva cada uma delas. Qual a
função principal do estroma muscular? 
Parênquima 
O parênquima prostático adulto é dividido em quatro zonas anatômica e clinicamente
distintas: 
• A zona central circunda os ductos ejaculatórios que atravessam a próstata.
Contém em torno de 25% do tecido glandular e é resistente tanto ao carcinoma
quanto à inflamação. Em comparação com as outras zonas, as células da zona
central exibem características morfológicas distintas (um citoplasma mais
proeminente e ligeiramente basófilo e núcleos maiores, deslocados em diferentes
níveis nas células adjacentes). Achados recentes sugerem que essa zona se
origine embriologicamente da inclusão de células do ducto mesonéfrico na
próstata em desenvolvimento 
• A zona periférica compreende 70% do tecido glandular da próstata. Circunda a
zona central e ocupa as porções posterior e lateral da glândula. A maioria dos
carcinomas de próstata origina-se da zona periférica da próstata. Tal zona é
palpável durante o exame de toque retal e também é mais suscetível à
inflamação 
• A zona de transição circunda a parte prostática da uretra; compreende cerca de
5% do tecido glandular prostático e contém as glândulas mucosas. Nos indivíduos
idosos, as células parenquimatosas dessa zona frequentemente sofrem divisão
extensa (hiperplasia) e formam massas nodulares de células epiteliais. Como a
zona de transição é próxima da parte prostática da uretra, esses nódulos podem
comprimir essa porção da próstata, causando dificuldade na micção. Essa
condição é conhecida como hiperplasia prostática benigna (HPB). 
• A zona periuretral contém glândulas mucosas e submucosas. Nos estágios mais
avançados da HPB, essa zona pode sofrer crescimento anormal, principalmente
dos componentes do estroma. Juntamente com os nódulos glandulares da zona
de transição, esse crescimento provoca compressão uretral e maior retenção de
urina na bexiga. 
•
 
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Estroma 
O estroma fibromuscular também ocupa a superfície anterior da próstata, anteriormente
à uretra, e é composto de tecido conjuntivo denso não modelado, com grandes
quantidades de fibras musculares lisas. 
 
5) Qual a relação da testosterona com o surgimento da Hiperplasia Prostática Benigna?
Quais os sintomas da HPB e como pode ser diagnosticada? 
 
A próstata é uma glândula masculina localizada imediatamente abaixo da bexiga e que
envolve a uretra. A glândula, juntamente com as vesículas seminais adjacentes, produz
uma boa parte do líquido que compõe o ejaculado do homem (sêmen). A próstata tem
o tamanho de uma noz em homens jovens, mas fica maior conforme eles envelhecem.
Conforme a próstata aumenta, ela gradativamente comprime a uretra e bloqueia o fluxo
de urina (obstrução urinária). Quando homens com HPB urinam, é possível que a
bexiga não esvazie completamente. Consequentemente, a urina fica estagnada na
bexiga, fazendo com que os homens fiquem suscetíveis a desenvolver infecções do
trato urinário (ITUs) e cálculos na bexiga. A obstrução prolongada pode enfraquecer a
bexiga e acabar causando danos aos rins. 
 
Ocorre desenvolvimento de múltipos nódulos fibroadenomatosos na região periuretral
da próstata, com origem provável nas glândulas periuretrais e não no tecido
fibromuscular da próstata (cápsula cirúrgica), que é deslocada perifericamente pelo
crescimento progressivo dos nódulos. 
À medida que ocorrem estreitamento e alongamento do lúmen da uretra prostática, o
fluxo de urina é progressivamente obstruído. Aumento da pressão associado à micção
e distensão vesical pode causar hipertrofia do detrusor, trabeculação, formação de
células e divertículos vesicais. O esvaziamento incompleto da bexiga provoca estase e
predispõe à formação de cálculos, assim como infecção. A obstrução do trato urinário
prolongada, mesmo se incompleta, pode causar hidronefrose e comprometer a função
renal. 
Sintomas do trato urinário inferior 
Os sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB) incluem uma multitude de
sintomas que costumam ser progressivos, coletivamente conhecidos como sintomas do
trato urinário inferior (STUs): 
• Frequência urinária 
• Urgência 
• Noctúria 
• Hesitação 
• Intermitência 
Frequência, urgência e noctúria ocorrem devido ao esvaziamento vesical incompleto e
reenchimento rápido da bexiga. A diminuição da força e do tamanho do jato urinário
causa hesitação e intermitência. 
Em geral, não há dor e disúria. Podem ocorrer sensação de esvaziamento incompleto,
gotejamento terminal, incontinência de transbordamento ou retenção urinária completa.
O esforço para urinar pode causar congestão das veias superficiais da próstata, uretra
e trígono, que podem se romper e causar hematúria. O esforço também pode causar
síncope vasovagal e, com o tempo, causar dilatação das veias hemorroidárias e hérnia
inguinal. 
Retenção urinária 
Alguns pacientes apresentam retenção urinária súbita completa, com grande
desconforto abdominal e distensão vesical. A retenção pode ser precipitada por: 
• Tentativas prolongadasde atrasar a micção 
• Imobilização 
• Exposição ao frio 
• Uso de anestésicos, anticolinérgicos, simpaticomiméticos, opioides ou álcool 
Classificações de sintomas 
Os sintomas podem ser quantificados por meio de classificações, como as 7 questões
do American Urological Association Symptom Score ( Classificação de sintomas da
American Urological Association para hiperplasia prostática benigna). Esse
classificação também permite que os médicos monitorem a progressão dos sintomas: 
• Sintomas leves: classificações 1 a 7 
• Sintomas moderados: classificações 8 a 19 
• Sintomas graves: classificações 20 a 35 
Toque retal 
No exame retal, em geral, a próstata está aumentada, tem consistência elástica, não
dolorosa e, em vários casos, o sulco mediano está ausente (apagado). Entretanto, o
exame retal digital pode causar engano sobre o tamanho da próstata; uma próstata
aparentemente pequena ao exame retal pode causar obstrução. Se estiver distendida,
a bexiga pode ser palpável ou percutível no exame abdominal. Áreas firmes ou
endurecidas podem indicar câncer de próstata. 
Diagnóstico 
• Toque retal 
• Exame de urina e cultura de urina 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/obstru%C3%A7%C3%A3o-do-trato-urin%C3%A1rio/obstru%C3%A7%C3%A3o-do-trato-urin%C3%A1rio
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio-itus/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio-itus
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-renais-e-urin%C3%A1rios/c%C3%A1lculos-no-trato-urin%C3%A1rio/c%C3%A1lculos-no-trato-urin%C3%A1rio
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• Nível do antígeno prostático específico 
• Algumas vezes, urofluxometria e ultrassonografia da bexiga 
Os sintomas do trato urinário inferior decorrentes de HPB podem também ser causados
por outras doenças, incluindo infecção e câncer de próstata. Ainda, HPB e câncer
podem coexistir. Apesar de uma próstata palpável e dolorosa sugerir infecção, os
achados de HPB no toque retal e no câncer geralmente se sobrepõem. Apesar de o
carcinoma poder produzir uma próstata endurecida, pétrea e nodular e irregular, a
maioria dos pacientes com câncer, HPB, ou ambos apresenta próstata aumentada com
consistência benigna. Assim, os testes devem ser considerados para pacientes com
sintomas ou anormalidades prostáticas palpáveis. 
Tipicamente, realizam-se exame de urina e cultura de urina e dosagem do nível sérico
do antígeno prostático específico (PSA, prostate-specific antigen). Homens com
sintomas moderados a graves de obstrução também podem ser submetidos a
urofluxometria (um teste objetivo de volume e fluxo urinário) com medida do volume
residual pós-micção por ultrassonografia. Um fluxo < 15 mL/s sugere obstrução e um
volume residual pós-miccional > 100 mL sugere retenção. 
Níveis de PSA 
A interpretação dos níveis de PSA pode ser complexa. O PSA está moderadamente
elevado em 30 a 50% dos pacientes com HPB, dependendo do tamanho da próstata e
do grau de obstrução, e está elevado em 25 a 92% dos pacientes com câncer da
próstata, dependendo do volume do tumor. 
Em pacientes sem câncer, os níveis séricos de PSA > 1,5 ng/mL geralmente indicam
um volume de próstata de ≥ 30 mL. Se o PSA é elevado (o nível é > 4 ng/mL),
recomenda-se discussão/tomada de decisão compartilhada sobre outros testes ou
biópsia. 
Para homens < 50 anos de idade, um cut-off menor (PSA > 2,5 ng/mL) pode ser
utilizado. Outras medições, como taxa de aumento do PSA, proporção PSA livre/ligado
e outros marcadores, podem ser úteis. (Uma discussão completa sobre triagem e
diagnóstico do câncer de próstata pode ser encontrada em outras partes neste site.) 
Outros exames 
Em geral, realiza-se biópsia transretal guiada por ultrassonografia e frequentemente só
indicada se há suspeita de câncer de próstata. O exame de ultrassonografia transretal
geralmente é obtido para estimar o tamanho da glândula. 
Deve-se utilizar o julgamento clínico para solicitar mais exames. Estudos com contraste
(p. ex., tomografia computadorizada TC] ou urografia intravenosa UIV]) raramente são
necessários, a menos que o paciente tenha tido ITU com sintomas febris e obstrutivos
graves e prolongados. Alterações do trato urinário superior que resultam da obstrução
do colo vesical habitualmente incluem deslocamento superior das porções terminais
dos ureteres (anzol de peixe), dilatação ureteral e hidronefrose. Caso se necessite de
um estudo de imagem do trato superior em razão de dor ou creatinina sérica elevada,
pode-se preferir o uso de ultrassonografia, pois evita a radiação e a exposição a
contraste intravenoso. 
Alternativamente, homens cujos níveis de PSA justificam testes podem ser submetidos
à RM multiparamétrica, que é mais sensível (embora menos específica) do que a
biópsia transretal. Restringir as biópsias a áreas consideradas suspeitas na RM
multiparamétrica pode reduzir o número de biópsias de próstata e diagnósticos de
câncer de próstata clinicamente insignificantes, bem como possivelmente aumentar o
diagnóstico dos tumores de próstata clinicamente significativos. 
 
• A próstata é uma glândula acessória do sistema genital masculino responsável
pela secreção e armazenamento de uma ampla gama de produtos do líquido
seminal. Sua secreção fornece aos espermatozoides condições ideais de
sobrevivência e viabilidade durante e após a ejaculação. Histologicamente é
composta por unidades secretoras túbulo-acinares, envoltas por um estroma rico
em células musculares lisas. Os andrógenos têm sido apontados como o fator
extrínseco de maior importância, atuando na homeostase do órgão maduro e
também nos eventos que levam ao seu desenvolvimento embrionário e à
maturação. funcional. A forma hidroxilada da testosterona, a di-hidrotestosterona
(DHT), é a de maior ação na próstata, devido à alta afinidade com os receptores
de andrógeno (AR). Vários outros hormônios, como os estrógenos, os
glicocorticoides, a prolactina e a insulina, também têm sido implicados no controle
da histofisiologia prostática. 
 
 
 
6) No surgimento de tumor na próstata, pode ser realizada biópsia para análise do
tecido. Sobre a avaliação do tecido tumoral, explique o Escore de Gleason. O Escore
de Gleason pode ser utilizado para determinar prognóstico e risco de recorrência?
Justifique. 
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A avaliação do Escore de Gleason é uma análise anatomopatológica a partir de tecido
prostático obtido por cirurgia ou biópsia. Como os cânceres de próstata muitas vezes
têm áreas com diferentes graus, um grau é atribuído às duas áreas que compõem a
maior parte do tumor. Essas duas notas são somadas para produzir a pontuação de
Gleason, também denominado escore de Gleason. O primeiro número atribuído é o
grau mais comum no tumor. Por exemplo, se a pontuação de Gleason for escrita como
3 + 4 = 7, significa que a maior parte do tumor é de grau 3 e o menor é de grau 4, e
eles são adicionados para uma pontuação de Gleason 7. Embora na maioria das vezes
a pontuação de Gleason se baseie nas duas áreas que compõem a maior parte do
tumor, existem algumas exceções a esta regra. Se o grau mais alto ocupa a maior
parte da amostra, a nota para essa área é contada duas vezes como a pontuação de
Gleason. Além disso, se 3 classes estão presentes em um núcleo da amostra, o grau
mais alto é sempre incluído na pontuação de Gleason, mesmo que a maior parte do
núcleo esteja ocupado por áreas do tumor com notas mais baixas. Em teoria, a
pontuação de Gleason pode ser entre 2 e 10, mas pontuações abaixo de 6 são
raramente usadas. 
 
• Se o tumor se parece muito com o tecido normal da próstata, é atribuída a nota 1. 
• Se o tumor aparece muito anormal, é classificado com grau 5. 
• Os graus de 2 a4 têm características entre esses extremos. 
 
 
• Cânceres com pontuação de Gleason até 6 são frequentemente chamados de
bem- diferenciados ou de baixo grau. 
• Cânceres com pontuação de Gleason de 7 são denominados  moderadamente
diferenciados ou de grau intermediário. 
• Cânceres com pontuações de Gleason de 8 a 10 podem ser chamados pouco
diferenciados ou de alto grau. 
 
 
7) Qual a relevância do exame de ultrassom e da ressonância magnética para o exame
da próstata? Explique as principais diferenças 
Ultrassonografia: 
Na HPB, a USG permite a avaliação do trato urinário superior, da espessura da parede
vesical, do volume e peso da próstata e do resíduo pós- -miccional. Embora seja um
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exame realizado de rotina, a USG se encontra indicada na presença de elevação da
creatinina, na suspeita de litíase vesical e em casos de hematúria. Vale lembrar que o
peso prostático é mais bem estimado pela USG transretal, exame que está indicado
nos pacientes que irão se submeter à cirurgia. É com base neste dado que o urologista
decidirá entre o tratamento endoscópico (ressecção transuretral da próstata) e a
prostatectomia a céu aberto 
 
Ressonância Magnética: 
A ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem, que utiliza ondas
eletromagnéticas para a formação das imagens detalhadas dos tecidos moles do
corpo. Para uma melhor visualização dos detalhes é injetado na veia o contraste com
gadolínio antes da realização dos exames. 
A ressonância magnética pode ser usada em diferentes situações: 
• Para determinar se um paciente com um exame de rastreamento anormal ou com
sintomas que possam ser câncer deva fazer uma biópsia da próstata. 
• Se uma biópsia da próstata for planejada, uma ressonância magnética pode ser
feita para localizar e direcionar áreas da próstata com maior probabilidade de
conter a doença. Isso geralmente é feito usando um sistema de fusão de
ressonância magnética/ultrassom. 
• Durante uma biópsia da próstata para guiar o posicionamento correto das
agulhas. 
• Para determinar o estadiamento da doença. A ressonância magnética pode
mostrar se existe disseminação da doença até as vesículas seminais ou outras
estruturas próximas. Isso é importante para determinar as opções de tratamento.
Mas as ressonâncias magnéticas geralmente não são necessárias para o câncer
de próstata recém-diagnosticados que provavelmente ficará confinado à próstata
com base em outros fatores. 
 
8) Cite e explique um importante sítio de metástase do câncer de próstata? 
Se a doença se disseminou, o local mais provável são os linfonodos, e, em seguida, os
ossos. Com menos frequência se espalha para o fígado ou outros órgãos. Quando o
câncer de próstata se dissemina para outras partes do corpo, a hormonioterapia é
provavelmente o tratamento mais eficaz. Normalmente, o primeiro tratamento é com
um análogo do LHRH. Antagonista do LHRH ou orquiectomia, às vezes, junto com um
antiandrógeno ou abiraterona. Outra opção pode ser quimioterapia junto
hormonioterapia. 
 
Referências 
SILVA, Letícia Milena Freitas et al. Tendência temporal da mortalidade por neoplasia
prostática no Brasil de 2001-2012. 2014. 
Robbins, Patologia Básica 9ª ed, 2013. 
Ross, Histologia Texto e Atlas, 7ª ed, 2016. 
Junqueira, L. C.; Carneiro, J. Histologia básica. 8.ed 
Moore, K. L.; Daley II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7ª.edição 
Tortora, G. J.; Derrickson, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 12ª. edição 
Vargas, HÁ, et al, Normal Central Zone of the Prostate and Central Zone Involvement
by Prostate 
Cancer: Clinical and MR Imaging Implications, 2012. 
Ittmann, M, Anatomy and Histology of the Human and Murine Prostate, 2018. 
How does the prostate work? - https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK279291 
MOL – Microscopia on line – USP. Disponível em: http://mol.icb.usp.br 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-
geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7a-prost%C3%A1tica-benigna/hiperplasia-
prost%C3%A1tica-benigna-hpb 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK279291
http://mol.icb.usp.br/
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/doen%C3%A7a-prost%C3%A1tica-benigna/hiperplasia-prost%C3%A1tica-benigna-hpb

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