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AUXILIARES DE JUSTIÇA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX
Auxiliares de Justiça
Bruna Oliveira de Queiroz
7 Período
Noite 
18021310
Belo Horizonte 17 de setembro de 2021
Sumário:
1.Conceito........................................................................................................03
2. Escrivão ou Chefe de Secretaria................................................................03
3. Oficial de Justiça ........................................................................................03
4. Perito............................................................................................................04
5. Depositário e Administrador......................................................................04
6. Interprete e Tradutor....................................................................................05
7. Conciliadores e Mediadores Judiciais.......................................................05
8. Ministério Público........................................................................................06
 Conceito de Auxiliares de Justiça:
Tratam-se de todos aqueles que participam do processo no sentido de implementar a prestação jurisdicional. Suas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária. São eles: o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete. Desse conceito se encontram excluídas as partes, as testemunhas, o Ministério Público e os advogados. São permanentes ou eventuais. Os permanentes são os auxiliares que aparecem em todos ou quase todos os processos, por exemplo, o escrivão, o oficial de justiça e o distribuidor. Já os eventuais são os auxiliares que atuam em certos tipos de processos, aparecendo nas relações processuais de forma esporádica, como, por exemplo, os intérpretes ou os peritos.
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
Escrivão ou Chefe de Secretaria:
O escrivão ou o chefe de secretaria deve providenciar a publicação e efetivação dos expedientes na medida em que os processos forem sendo recebidos para a devida movimentação, excetuando-se os atos reconhecidamente urgentes e as preferências legais (art. 153 e §§, CPC/2015).
Se o escrivão ou chefe de secretaria deixar de observar a regra anterior, poderá o juiz determinar a instauração de processo administrativo disciplinar para apurar as responsabilidades destes servidores.
Art. 153. O escrivão ou chefe de secretaria deverá obedecer à ordem cronológica de recebimento para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais.
Oficial de Justiça:
Aos oficiais de justiça incumbe a execução das ordens determinadas pelo juiz e a realização pessoal das citações, prisões, penhoras, buscas e apreensões, arrestos, avaliações e demais diligências próprias de seu ofício. Por exemplo, na execução ou cumprimento de sentença que estabeleça obrigação de pagar quantia, efetuada a penhora, o oficial de justiça avaliará os bens objetos da constrição, ressalvada a necessidade de conhecimentos especializados, caso em que o juiz nomeará perito para avaliar os bens (art. 870, parágrafo único, CPC/2015).
Art. 870. A avaliação será feita pelo oficial de justiça.
Parágrafo único. Se forem necessários conhecimentos especializados e o valor da execução o comportar, o juiz nomeará avaliador, fixando-lhe prazo não superior a 10 (dez) dias para entrega do laudo.
Perito:
Compondo os Auxiliares eventuais, temos o perito, previsto do Artigo 156 a 158, que será nomeado para assistir o juiz quando as provas do fato depender de conhecimento técnico ou cientifico, obedecendo de fato no que tange a nomeação, os profissionais cadastrados no tribunal, sua experiência e técnica.
O Perito tem de cumprir seus atos no prazo estipulado pelo juiz, alegando se precisar, escusa, impedimento ou suspeição no prazo de 15 dias contado da intimação ou nomeação. O profissional que for negligente, imprudente ou imperito no seu atuar, ou agir com dolo, responderá pelas sanções cabíveis, bem como a vedação de exercício da profissão em outras pericias pelo prazo de 2 a 5 anos.
Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico.
Depositário e Administrador:
Diante dos artigos 159 a 161 temos o depositário e o administrador, aos quais incumbe a guarda e conservação de bens, penhoras, e sequestros, bem como qualquer objeto ou fundo arrecadado, ficando suas remunerações a mercê do juiz, que fixará visando o trabalho e a dificuldade das atividades. A Punição para os prejuízos de referidos auxiliares são ordinárias previstas em leis comuns.
Art. 159. A guarda e a conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a lei de outro modo. 
Art. 160. Por seu trabalho o depositário ou o administrador perceberá remuneração que o juiz fixará levando em conta a situação dos bens, ao tempo do serviço e às dificuldades de sua execução.
Parágrafo único. O juiz poderá nomear um ou mais prepostos por indicação do depositário ou do administrador. 
Art. 161. O depositário ou o administrador responde pelos prejuízos que, por dolo ou culpa, causar à parte, perdendo a remuneração que lhe foi arbitrada, mas tem o direito a haver o que legitimamente despendeu no exercício do encargo. 
Interprete e Tradutor:
No atual CPC estão cessão está nomeada apenas como “Do interprete”, mas no que tange ao novo dos artigos 162 a 164, temos os interpretes e os tradutores, para melhor clareza. Referidos que serão nomeados pelo juiz para traduzir documentos e interpretar depoimentos de partes que possuam deficiência auditiva, não podem estar atuando no processo com outra função ou não deter a livre administração sobre seus bens próprios. De qualquer forma, sendo oficiais ou não, tais auxiliares precisam cumprir suas obrigações que lhe designadas ou poderão responder por sanções nos termos dos tópicos anteriores.
Art. 162. O juiz nomeará intérprete ou tradutor quando necessário para:
I – traduzir documento redigido em língua estrangeira;
II – verter para o português as declarações das partes e das testemunhas que não conhecerem o idioma nacional;
III – realizar a interpretação simultânea dos depoimentos das partes e testemunhas com deficiência auditiva que se comuniquem por meio da Língua Brasileira de Sinais, ou equivalente, quando assim for solicitado.
Conciliadores e Mediadores Judiciais:
Dos artigos 165 a 175 temos exposto em texto normativo os conciliadores e mediadores bem como suas atribuições ao judiciário; Inicialmente temos no Caput do primeiro artigo a frase “Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, e desenvolverão programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a auto composição” (Art. 165 do Novo CPC). Do entendimento compreendemos que é facultado a justiça programar solucionar os litígios de forma pacifica, evitando muita das vezes maioria delongas processuais ou até mesmo o próprio processo.
O Conciliador tem como objetivo apresentar soluções, ideias e promover a harmonia entre as partes, e não pode ter vinculo anterior com as mesmas, já o mediador não pode guiar ou arbitrar o caso, pois a vontade precisa partir das partes, bem como as soluções, ele apenas auxiliara os interessados a compreender o presente caso. Tanto a conciliação como a mediação detém princípios, tais esses que são a imparcialidade, equidade, autonomia da vontade, confidencialidade, oralidade e informalidade.
Dos conciliadores e mediadores privados, referidos serão escritos no cadastro nacional dos tribunais de justiça, ou por meio de concurso público, obedecendo todas asformalidades; Se um deles for advogado, que estará impedido de exercer a advocacia nos juízos respectivos ao exercício de sua função de mediador ou conciliador. As partes também podem escolher seus auxiliares eventuais, mesmo não estando cadastrados, desde que em comum acordo. Em casos de impedimento deverá os profissionais relatar a juízo o mesmo; referidos também ficam impedidos de ter qualquer vínculo jurídico com as partes em que conciliou ou mediou pelo prazo de um ano. Será excluído dos quadros qualquer profissional que agir com dolo ou culpa nos seus atos bem como agir estando impedido ou suspenso. Compete a União e suas entidades criar câmaras de conciliação e mediação para dirimir litígios de autarquias pública.
Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.
§ 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
§ 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
Ministério Público:
Como instituição permanente dotada de unidade, indivisibilidade e independência, o Ministério público ganhou redação inédita no novo CPC, dispostos do artigo 176 a 181; Adentrando aos mesmos vemos estampado no caput do artigo 176 as atribuições do MP a justiça, como sua atuação na defensoria da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, de forma que conforme a constituição, o MP exercerá a competência para propor ações que lhe couber fazer.
Ele também atuará como "custos legis", fiscal nos processos que envolvam interesses públicos, de incapaz, e problemas referente a posse de terra podendo requerer provas e medidas nos atos processuais, tendo prazos dobrados para realizar seus atos salvo quando a lei já o estipular. O membro do MP que agir com dolo ou culpa será civilmente responsável pelos seus atos.
Art. 176. O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis.
Art. 177. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições constitucionais.
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
I – interesse público ou social;
II – interesse de incapaz;
III – litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
Bibliografia:
CORREIA, Marcus Orione Gonçalves. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Saraiva, 2021.
ÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. Lumen Juris, 2021.
CINTRA, AC de A.; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do processo. Malheiros editores, 2021.
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