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SISTEMA DE ENSINO
DIREITO 
PROCESSUAL CIVIL
Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
Livro Eletrônico
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Anderson Ferreira
Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Sumário
Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça .............................................................................4
Do Juiz e dos Auxiliares da Justiça ..................................................................................4
Dos Deveres e Poderes do Juiz .......................................................................................5
Da Responsabilidade do Juiz ...........................................................................................8
Dos Impedimentos e da Suspeição .................................................................................8
Do Impedimento .............................................................................................................9
Da Suspeição ................................................................................................................ 10
Dos Auxiliares da Justiça .............................................................................................. 13
Do Escrivão, Chefe de Secretaria e do Oficial de Justiça ............................................... 14
Do Oficial de Justiça ..................................................................................................... 16
Do Perito .......................................................................................................................17
Do Depositário e do Administrador ............................................................................... 19
Do Intérprete ou Tradutor ........................................................................................... 20
Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais...................................................................... 21
Do Ministério, Público, da Advocacia Pública, da Defensoria Pública .............................24
Do Ministério Público ....................................................................................................24
Da Advocacia Pública....................................................................................................26
Da Defensoria Pública ..................................................................................................27
Questão de Concurso ...................................................................................................29
Gabarito .......................................................................................................................42
Gabarito Comentado .....................................................................................................43
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Anderson Ferreira
Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Apresentação
Olá, querido(a) aluno(a), é com muita satisfação e enorme alegria que início mais um en-
contro virtual, aqui no Gran Cursos cuja disciplina é o glorioso Processo Civil. Falarei, hoje, so-
bre a atividade do Juiz, dos Auxiliares da Justiça, do Ministério Público, da Defensoria Pública 
e da Advocacia Publica! Então, sem delongas, vamos enfrentar o tema! Avante na caminhada 
rumo à vitória!
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
DOS JUÍZES E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
Do Juiz e Dos AuxiliAres DA JustiçA
Amigo(a), você se lembra do desenho que fiz quando falei das partes envolvidas no proces-
so? Lembra-se de que comentei que sou muito ruim de desenho e reprovei em massinha um na 
Educação Infantil, até hoje devo essa matéria! Rs... Pois é, utilizarei ele, novamente, mas, agora, 
para falar do Juiz, uma vez que tratamos das partes em aulas passadas.
Ok, feito o desenho, ainda bem que pelo computador (Rs), vamos analisar o Juiz, o Julga-
dor, aquele que conduz o processo e ocupa o ápice da angularização processual. O primeiro 
ponto que gostaria de ressaltar com você se refere à imparcialidade dos Juízes, bem como a 
equidistância a eles inerente no que concerne à condução da marcha processual.
Veja, quando me refiro à imparcialidade do Juiz digo que ele, ao contrário das partes, não 
deve ter interesse na causa, aliás, ao largo disso, deverá realizar uma ruptura no que se refe-
re a qualquer aspecto pessoal que possa interferir no julgamento, isto é, não julgar de forma 
emocional, pelo contrário, deve ter uma avaliação livre de impressões pessoais em relação à 
demanda e, com isso, sentenciar de acordo com o Direito. Diante disso, pode-se dizer que o 
Juiz deve ser imparcial.
Esse assunto é tão sensível que o Novo Código estabeleceu que acaso o Magistrado não 
possa julgar a causa de forma imparcial, seja por estar inserido nas hipóteses do artigo 144 
da Lei de Ritos (rol que evidencia aspectos objetivos), será o caso de impedimento, ou se não 
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
puder decidir porquanto está encartado no elenco do artigo 145 da codificação comentada (o 
qual lista aspectos subjetivos afetos ao Juiz), será o caso de suspeição.
Quando me refiro à equidistância do Magistrado, faço menção a um distanciamento em 
relação às partes na mesma proporção de distância, o que é salutar ao processo, visto que cor-
robora com a imparcialidade do Julgador e tratamento isonômico dispensado aos litigantes.
Dos Deveres e PoDeres Do Juiz
Querido(a), no contexto do neoprocessualismo, a nova codificação se arvora na Consti-
tuição, isto é, busca na Carta Política validade para condução da marcha processual e, com 
efeito, o Magistrado deve tratar as partes de forma igualitária, isonômica, de modo a conferir 
a “paridade de armas” entre os litigantes, com as mesmas oportunidades processuais para o 
exercício da dialética processual. Vejamos o que estabelece o código de 2015:
Art. 139. O Juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
I – assegurar às partes igualdade de tratamento;
Além da isonomia, o Juiz deverá velar pela duração razoável do processo e prevenir atos 
atentatórios à dignidade da justiça (os quais podem ensejar responsabilização da parte que 
der causa à afronta), adotar medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias 
para efetiva prestação jurisdicional, como, por exemplo, a aplicação de multas. Com base no 
raciocínio mencionado, são deveres do Juiz, consoante o artigo 139:
II – velar pela duração razoável do processo;
III – prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações mera-
mente protelatórias;
Percebe-se que a nova processualística elasteceu os poderes do Magistrado quando a com-
paramos com o sistema processual anterior. Na contemporaneidade, o Julgador deve ter uma 
atitude proativa na condução do processo. Para isso, é necessário conferir poderes ao Juiz, o 
qual tem o poder geral de documentação, coerção edecisão durante a marcha processual.
Saliento que os aludidos poderes deverão ser utilizados de forma proporcional e razoável. 
Sendo assim, o Magistrado tem o poder e dever de:
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• Determinar medidas coercivas, mandamentais e indutivas para dar efetividade ao pro-
cesso (inclusive com aplicação de multas pecuniárias);
• Promover a autocomposição a qualquer tempo da marcha processual;
• Dilatar prazos processuais (desde que determinado prazo não tenha se encerrado), o 
que é plausível, pois existem processos cujas diligências são mais complexas, como 
ouvir uma testemunha no exterior por carta rogatória, de modo que fica difícil conferir a 
ele o mesmo lapso temporal de uma demanda menos complexa;
• Exercer o poder de polícia (que recai sobre direitos, liberdades e interesses) com a utili-
zação da força policial e segurança do tribunal, se necessário;
• Determinar interrogatório e oitiva das partes acerca dos fatos, além do saneamento do 
processo (suprir alguma falha ou vício processual).
Bem, pode-se visualizar o empoderamento conferidos ao Julgador no curso do processo 
por meio da leitura dos incisos IV, V, VI, VII, VIII, IX e X do artigo 139.
IV – determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias neces-
sárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto 
prestação pecuniária;
V – promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores 
e mediadores judiciais;
VI – dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os 
às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito;
VII – exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança 
interna dos fóruns e tribunais;
VIII – determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os 
fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso;
IX – determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios 
processuais;
X – quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, 
a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5º da Lei 
n. 7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for 
o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva.
Com base no exposto, compete ao Magistrado oficiar (comunicar por meio de ofício) ao 
Ministério Público ou a Defensoria Pública casos de demandas individuais repetitivas para 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7347orig.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7347orig.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8078.htm#art82
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eventual propositura de ação coletiva, porquanto as aludidas ações podem evidenciar afronta 
a direito transindividual, ou seja, lesão a direito coletivo ou difuso.
Ok, amigo(a) do Gran Cursos Online, uma vez analisados os poderes e deveres do Juiz, é 
importante dizer que o Magistrado conduz o processo com o objetivo de sentenciar a deman-
da. Porém, existem situações que, como diria a minha tia: são como uma “cama de pregos”... 
é difícil se debruçar sobre eles, mas que devem ter o mérito analisado, mesmo que a demanda 
recaia sobre uma lacuna normativa ou uma obscuridade da lei. Então, pelo princípio do non 
liquet, há uma vedação ao não julgamento e a Lei de Ritos é clara acerca do assunto.
Art. 140. O Juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordena-
mento jurídico.
Parágrafo único. O Juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
Certo, professor! Mas, então, como o Juiz fará? Como decidirá? 
A resposta, distinto(a) estudante, poderá ser encontrada na linha de raciocínio da nova pro-
cessualística, na perspectiva de que os Juízes podem se valer do ordenamento jurídico como 
um todo, ou seja, valer-se de leis, normas e princípios.
Além do exposto, vale ressaltar que o artigo 375 da legislação processual permite ao Ma-
gistrado a aplicação das experiências hauridas do cotidiano do Julgador em caso de lacuna ou 
obscuridade na lei. Veja o dispositivo legal:
Art. 375. O Juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do 
que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, ressalvado, quanto a 
estas, o exame pericial.
Bem, uma vez superada as questões processuais e estando o processo em condições de 
ser julgado, o Magistrado está adstrito, pelo princípio da adstrição ou congruência, a decidir 
com base naquilo que foi pedido no processo. Isso significa que ele não poderá julgar a causa 
de modo extra petita (de forma diversa do que fora pleiteado); ultra petita (além do que fora 
pedido) ou infra petita (aquém do foi requerido).
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Art. 141. O Juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de 
questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
(...)
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a 
parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
DA resPonsAbiliDADe Do Juiz
Distinto(a) estudante, quando se fala de responsabilidade, fala-se sobre a possibilidade 
de responder por atos praticados. A Lei de Ritos contemporânea, especificamente por meio 
do artigo 143, estabelece que o Juiz responde civil e regressivamente por perdas e danos 
causados no curso do processo quando: atuar com dolo ou fraude no exercício das funções 
ou, sem justo motivo, deixar de diligenciar o processo (o que será verificado após 10 dias do 
requerimento da parte no sentido de que o Magistrado determine as providências relativas ao 
processo e o pedido não for analisado).
Comentar sobre justo motivo é falar sobre casos em que o Magistrado faz o que é possível, 
mas, às vezes, não pode diligenciar o processo. Vivemos em uma sociedade demandista, a 
qual abarrota o Judiciário. Muitas vezes, o Juiz tem milhares de processos, poucos servidores 
e estrutura tecnológica precária em algumas comarcas, aliás, muitos Julgadores levam pro-
cessos para casa e trabalham durante os finais de semana. Diante do exposto no parágrafo 
acima, pode-se dizer que o Juiz teria justos motivos para não diligenciar o processo mesmo 
após o requerimento da parte.
Art. 143. O Juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando:
I – no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;
II – recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a reque-
rimento da parte.
Parágrafo único. As hipóteses previstasno inciso II somente serão verificadas depois que a parte 
requerer ao Juiz que determine a providência e o requerimento não for apreciado no prazo de 10 
(dez) dias.
Dos imPeDimentos e DA susPeição
Comentei, linhas acima, que a imparcialidade é de suma importância para condução do 
processo. Há casos em que o Magistrado tem a imparcialidade comprometida em razão de 
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aspectos relativos a situações que envolvam familiares no processo, por ter atuado de forma 
prévia na demanda, quando tiver alguma relação de interesse na decisão, enfim, fatos da vida 
os quais reverberam, interferem na marcha regular do processo e, para serem julgados de for-
ma imparcial, devem ser carreados a outro julgador, pois existirá impedimento ou suspeição 
do Juiz.
Quando me refiro a impedimento, faço referência ao artigo 144 do Novo Código de Pro-
cesso Civil. As causas encartadas nesse dispositivo legal possuem um caráter mais objetivo, 
como por exemplo, um processo em que o Juiz interveio de forma anterior, seja como membro 
do Ministério Público, testemunha, perito ou tenha atuado como Advogado, Defensor Público 
ou a existência de parentes envolvidos na problemática.
Bem, nos caso de impedimento e suspeição, faz-se necessária a leitura das hipóteses elen-
cadas na lei, porque é nesse rol que se identifica se o Magistrado se enquadra em um ou noutro 
caso, isto é, se o julgador sagra-se impedido ou suspeito.
Do imPeDimento
Art. 144. Há impedimento do Juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I – em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do 
Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II – de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III – quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério 
Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou 
colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV – quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguí-
neo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V – quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no 
processo;
VI – quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII – em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decor-
rente de contrato de prestação de serviços;
VIII – em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou 
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que 
patrocinado por advogado de outro escritório;
IX – quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
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§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado 
ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do 
Juiz.
Amigo(a), costumo transcrever a legislação no material, pois no que se refere às questões 
de concurso, muitas vezes são cobrados os artigos do Código em literalidade. Mas gostaria 
que você tivesse em mente que os casos de impedimento são objetivos e, por conseguinte, 
mais fáceis de serem identificados, afinal, basta analisar o processo para verificar se houve 
atuação anterior do Magistrado como Perito, Promotor, Defensor. Além disso, é possível ter 
ciência se uma das partes possui parentesco com o Magistrado até terceiro grau.
Além do impedimento, existem hipóteses previstas no artigo 145 da Lei de Ritos relativas 
à suspeição, situação a qual também compromete o julgamento da causa pelo Magistrado.
DA susPeição
Comentei que o impedimento se relaciona diretamente a aspectos objetivos, ou seja, caso 
a situação do Magistrado se subsuma (encaixe) àquilo que foi estabelecido nas hipóteses do 
artigo 144 do Novo Código, o Julgador estará impedido de julgar a demanda.
Noutro giro, a suspeição não tem de caráter objetivo, ao contrário, diz respeito a condições 
subjetivas do Julgador, isto é, circunstâncias de caráter pessoal como amizade íntima ou ini-
mizade relativa às partes ou advogados, ter aconselhado alguma parte, quando autor ou réu 
forem credores ou devedores de cônjuges ou parentes até o terceiro grau civil ou mesmo o Juiz 
tiver interesse na causa.
Saliento, estimado(a) leitor(a), que provar aspectos subjetivos é mais complicado que evi-
denciar aspectos objetivos relativos ao julgador. Transcrevo abaixo a redação do artigo rela-
cionado à suspeição.
Art. 145. Há suspeição do Juiz:
I – amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II – que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o 
processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios 
para atender às despesas do litígio;
III – quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de 
parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
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IV – interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
Bem, vimos que são muitas as hipóteses que fazem com que o Magistrado tenha um com-
prometimento relativo à atividade judicante. Sei que você, grande guerreiro(a), que se prepara 
para concursos tem uma série de conteúdos para estudar e diversos assuntos para decorar 
(afinal, memorizar também é muito importante). Por esse motivo, a dica relativa a esse as-
sunto é a seguinte: procure “pregar” na sua massa cinzenta (Rs) as hipóteses de suspeição, 
porque estão previstas em quatro incisos e o aquilo que não for encartado nelas, será caso de 
impedimento.
Agora, chamo sua atenção para o fato de que o Juiz poderá se declarar suspeito por mo-
tivos de foro intimo (afinal, é uma condição subjetiva, pessoal) sem necessidade de motivar a 
suspeição. Isso significa dizer que o Julgador pode se declarar suspeito sem exigência moti-
vação.
A suspeição e o impedimento poderão ser alegados pela parte em 15 (quinze) dias após 
tomar conhecimento da situação obstativa de julgamento pelo Magistrado e deve ser motiva-
da. A parte poderá instruir a petição com documentos ou testemunhas, que indiquem a con-
dição de suspeito ou impedido. A alegação dos institutos processuais será dirigida ao Juiz do 
processo.
Ao receber a petição, o Magistrado terá dois caminhos, quais sejam: reconhecer o impe-
dimento ou suspeição e fazer remessa dos autos ao substituto legal, ou contradizer as ale-
gações feitas pela parte (por entender que não são cabíveis o impedimento ou suspeição). 
Então, caso entenda que não é impedido ou suspeito, fará a justificaçãopor meio de razões, e 
remeterá esse incidente processual ao Tribunal para ser analisado, o qual poderá decidir pela 
improcedência do pleito da parte ou reconhecer a alegação, com a consequência de condenar 
o Juiz ao pagamento das custas e remessa ao substituto legal, sem embargo da possibilidade 
de recurso por parte do Magistrado sucumbente.
Chamo sua atenção para o fato de que algumas alegações de suspeição são ilegítimas e 
o Código assinala esse fato. O parágrafo 2º do artigo 145 da Lei de Ritos estabelece a ilegiti-
midade da alegação da parte quando ela houver provocado a suspeição (por exemplo, a parte 
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discute com o Juiz para que ele não possa decidir a causa, pois verificou que a tendência será 
de sucumbir na demanda) ou a parte que alega tenha praticado ato que significa manifesta 
aceitação do arguido, ou seja, pratica ato que configura aceitação do Juiz da causa
Art. 145. Há suspeição do Juiz:
I – amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II – que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o 
processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios 
para atender às despesas do litígio;
III – quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de 
parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV – interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
§ 2º Será ilegítima a alegação de suspeição quando:
I – houver sido provocada por quem a alega;
II – a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.
Eita, professor! Colocou todo o artigo de novo, hein!
Coloquei, estimado(a) estudante, como eu disse, são quatro hipóteses, ou seja, o que não esti-
ver como hipótese de suspeição, será caso de impedimento. Então, por favor, fixe o artigo 145!
Obs.: � Caso o Magistrado se declare suspeito por motivo superveniente (posterior), essa sus-
peição não retroagirá de modo a tonar nulos os atos do processo já praticados em 
momento anterior à situação a qual ensejou suspeição. (STJ, 1ª Seção, PET no Resp 
1.339.313- RJ, Rel. Min Sérgio Kukina, Rel. para acórdão Min. Assusete Magalhães. Jul-
gado em 13/04/2016 (Info 587)).
Obs.: � Outra situação interessante, diz respeito ao fato de que decisões as quais não exami-
nem o mérito da ação, não tem o condão de gerar impedimento relativo ao parentesco 
entre os Magistrados. Nesse sentido, vide STJ. 3ª Turma. Resp. 1.673.327-SC. Rel. Min. 
Nancy Andrighi, julgado em 12/09/2017 (Info 611).
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Amigo(a), embora tenha tratado a suspeição e o impedimento com menções constantes 
ao Juiz, as aludidas causas obstativas também são aplicáveis aos Membros do Ministério 
Público, aos Auxiliares da Justiça e aos demais sujeitos imparciais do processo (perito, tra-
dutores).
Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:
I – ao membro do Ministério Público;
II – aos auxiliares da justiça;
III – aos demais sujeitos imparciais do processo.
Então, se a parte verificar que algum dos citados pelo artigo 148 do Código se encartou 
nas hipóteses de impedimento ou suspeição, deverá arguir os institutos na primeira oportuni-
dade que lhe couber falar nos autos e o Magistrado processará o incidente em separado, sem 
suspender o processo, e ouvirá o arguido em 15 (quinze) dias, porquanto ele terá direito de se 
defender das alegações deduzidas em juízo.
Agora, o que acabei de comentar não se aplica às testemunhas, as quais são inquiridas 
pelo Julgador acerca de alguma situação que possa impedi-la de depor e as compromissa 
com os encargos da lei (inclusive na seara penal em caso de falso testemunho).
Dos AuxiliAres DA JustiçA
Amigo(a), para que um órgão possa exercer suas atividades, é necessário oferecer a ele 
um aparato físico (instalações, computadores, patrimônio), mas, sobretudo, ofertar o elemento 
humano (um corpo técnico). Nesse conduto de raciocínio, pode-se dizer que os auxiliares da 
justiça são o grupo de servidores que impulsionam o processo rumo ao julgamento. A ativida-
de judicante necessita de serventuários para desenvolverem as diligências estabelecidas pelo 
Magistrado, ou seja, dar andamento ao processo, auxiliar a marcha processual.
Diante disso, para que o Juiz possa proferir a sentença, ele contará com profissionais que 
o auxiliarão durante o desenrolar processual. O Código estabelece que são auxiliares do Juiz: 
o escrivão ou chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, 
o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabi-
lista e o regulador de avarias.
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Anderson Ferreira
Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Os profissionais elencados acima estão previstos na redação da Lei de Ritos, mas nada 
obsta que outros sejam inseridos como auxiliares da justiça, com outras atribuições determi-
nadas pela lei de organização judiciária (nesse ponto haverá o tão recomendado, pela dinâmi-
ca jurídica, diálogo de fontes).
Professor, você não falou a respeito dos analistas judiciários nem dos técnicos... Eles não 
estão previstos no Código? 
Em verdade, estimado(a) estudante, os cargos mencionados não estão previstos na Lei 
de Ritos. Todavia, o artigo 149 (que elenca os auxiliares da justiça) é exemplificativo e dia-
loga com as leis de organização judiciária. Então, os analistas e técnicos são auxiliares da 
justiça e, diga-se de passagem, são de vital importância para a marcha processual!
Posta essa breve introdução, vamos analisar as considerações feitas pelo Código acerca 
dos auxiliares da justiça, venha comigo!
Do escrivão, chefe De secretAriA e Do oficiAl De JustiçA
Amigo(a), o Escrivão ou Chefe de Secretaria (nomenclatura adotada pelos Tribunais) está 
próximo ao Juiz e tem por atribuições:
• Redigir mandados (diligência externa delegada ao Oficial de Justiça), ofícios, cartas 
precatórias.
• Controlar a entrada e saída dos processos (quando físicos) e ajudar o Magistrado na 
condução das audiências.
• Realizar intimações ou citações (muitas delas quando a parte comparece ao fórum e 
não foi intimada por oficial de justiça).
• Fornecer certidões (informações com fé pública que informa ao Magistrado acerca de 
atos ou fatos relativos ao processo).
Art. 152. Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria:
I – redigir, na forma legal, os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos que per-
tençam ao seu ofício;
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Anderson Ferreira
Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
II – efetivar as ordens judiciais, realizar citações e intimações, bem como praticar todos os demais 
atos que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária;
III – comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-lo;
IV – manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que saiam do cartório, 
exceto:
a) quando tenham de seguir à conclusão do Juiz;
b) com vista a procurador, à Defensoria Pública, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública;
c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor;
d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificação da competência;
V – fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo, independentemente de despacho, ob-
servadas as disposições referentes ao segredo de justiça;
VI – praticar, de ofício, os atos meramente ordinatórios.
§ 1º O Juiz titular editará ato a fim de regulamentar a atribuição prevista no inciso VI.
§ 2º No impedimento do escrivão ou chefe de secretaria, o Juiz convocará substituto e, não o haven-
do, nomeará pessoa idônea para o ato.
Querido(a), quando do estudo das normas fundamentais, comentei acerca do respeito à 
ordem cronológica dos processos. Disse a você que a Lei n. 13.256/2016 havia alterado a 
redação original da Lei de Ritos no que se refere à obrigatoriedade de julgamento conforme 
a conclusão para sentença ou acórdão. Porém, não se fará isso de forma obrigatória, mas 
preferencial.
Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão 
para proferir sentença ou acórdão.
Diante do exposto, o Escrivão ou Chefe de Secretaria atenderá, preferencialmente, à ordem 
cronológica de recebimento para publicar e efetivar os pronunciamentos judiciais.
Art. 153. O escrivão ou o chefe de secretaria atenderá, preferencialmente, à ordem cronológica de 
recebimento para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais. (Redação dada pela Lei n. 
13.256, de 2016) (Vigência)
§ 1º A lista de processos recebidos deverá ser disponibilizada, de forma permanente, para consulta 
pública.
§ 2º Estão excluídos da regra do caput:
I – os atos urgentes, assim reconhecidos pelo Juiz no pronunciamento judicial a ser efetivado;
II – as preferências legais.
§ 3º Após elaboração de lista própria, respeitar-se-ão a ordem cronológica de recebimento entre os 
atos urgentes e as preferências legais.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13256.htm#art2
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
§ 4º A parte que se considerar preterida na ordem cronológica poderá reclamar, nos próprios autos, 
ao Juiz do processo, que requisitará informações ao servidor, a serem prestadas no prazo de 2 
(dois) dias.
§ 5º Constatada a preterição, o Juiz determinará o imediato cumprimento do ato e a instauração de 
processo administrativo disciplinar contra o servidor.
Do oficiAl De JustiçA
Falaremos, doravante, desse importante auxiliar da justiça, o qual deverá estar presente em 
cada comarca, seção ou subseção judiciaria quantos sejam os juízos, ou seja, pelo menos um 
para cada juízo.
Esse profissional executa ordens externas do Juiz, como, por exemplo: citação, intimação, 
prisões, arresto, penhora de bens ou efetua outras diligências fora dos muros dos Tribunais, 
as quais, sempre que possível (ou seja, não é obrigatório), contará com a presença de duas 
testemunhas. O oficial de justiça certificará no mandado expedido pelo Juiz as ocorrências 
externas (como, a título ilustrativo, impossibilidade de cumprimento da diligência, uma citação, 
em razão de a pessoa não estar mais no endereço mencionado no processo) e terá fé pública 
na produção dessa certidão, que é um instrumento para se comunicar com o Magistrado.
A nova Lei de Ritos possui um caráter autocompositivo e, assim sendo, o oficial de justiça 
poderá confeccionar certidão com proposta de autocomposição feita pela parte no ato da co-
municação feita pelo aludido auxiliar da justiça.
Art. 154. Incumbe ao oficial de justiça:
I – fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu 
ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no mandado o ocor-
rido, com menção ao lugar, ao dia e à hora;
II – executar as ordens do Juiz a que estiver subordinado;
III – entregar o mandado em cartório após seu cumprimento;
IV – auxiliar o Juiz na manutenção da ordem;
V – efetuar avaliações, quando for o caso;
VI – certificar, em mandado, proposta de autocomposição apresentada por qualquer das partes, na 
ocasião de realização de ato de comunicação que lhe couber.
Parágrafo único. Certificada a proposta de autocomposição, prevista no inciso VI, o Juiz ordenará a 
intimação da parte contrária para manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sem prejuízo do anda-
mento regular do processo, entendendo-se o silêncio como recusa.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Chamo sua atenção, querido(a) amigo(a), para o fato de que, os oficiais de justiça são 
também avaliadores. Isso significa que ao proceder ao ofício que lhes é inerente, podem pre-
cificar os bens para efetuarem, por exemplo, uma penhora. Agora, existem bens para os quais 
o avaliador poderá solicitar a avaliação de outro profissional como, por exemplo, uma obra de 
Vincent Van Gogh, pois precisará de alguém com a devida especialização na área de arte para 
dizer o valor, afinal, se é difícil pronunciar e escrever o nome do pintor, imagine precificar!
Querido(a), tanto o Escrivão ou Chefe de Secretária como o oficial de justiça podem ser res-
ponsabilizados, caso se recusem a cumprir no prazo atos imposto pelo Juiz ou pela legislação 
(exceto se tiverem um justo motivo para a inércia), ou praticarem ato nulo com dolo ou culpa.
Art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressiva-
mente, quando:
I – sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que 
estão subordinados;
II – praticarem ato nulo com dolo ou culpa.
Do Perito
Prezado(a) estudante, tive a oportunidade de cursar dois cursos acadêmicos e além das 
disciplinas estudadas no decorrer da academia, aprendi que devemos nos curvar diante do 
conhecimento. Percebi que a especialização é necessária nas mais diversas áreas do conheci-
mento. Nesse conduto de raciocínio, digo a você que o Juiz se prepara de forma muito robusta 
no que se refere à área jurídica. Todavia, muitas vezes terá de enfrentar questões que envolvem 
engenharia (quando analisa uma ação de reparação de danos relativa a um prédio que desa-
bou) ou assuntos afetos à medicina (ação que tem como pedido lucros cessantes advindos de 
uma cirurgia plástica mal sucedida em uma modelo).
Bem, diante de questões como as mencionadas, se faz necessário que o Magistrado con-
sulte um profissional com conhecimentos técnicos ou científicos o qual possa auxiliá-loa 
conduzir o processo quando for necessária capacitação específica. Esse auxiliar do Julgador 
é denominado perito.
Art. 156. O Juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico 
ou científico.
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O trabalho do perito consiste em realizar:
• Vistorias: em bens imóveis (verificar o estado de conservação de um imóvel, por exemplo).
• Exames: avaliações sobre pessoas (o caso do médico que avalia o agravo à saúde de 
um condutor após um acidente entre carros).
• Avaliação: avaliação acerca de bens (avaliação do preço de uma obra de Vincent Van 
Gogh).
Esses profissionais serão nomeados entre habilitados em órgãos técnicos ou científicos 
(Conselhos como CREA, CRM, dentre outros) e serão inscritos em cadastro mantido pelo Tribu-
nal ao qual o Magistrado está vinculado, conforme prevê o § 1º do artigo 156 do Novo Código. 
Entretanto, se não existir cadastro no Tribunal, o Juiz é livre para escolher o profissional ou 
órgão técnico científico detentor de conhecimentos na área de perícia.
Amigo(a), para que o cadastro seja formado, os Tribunais deverão proceder à consulta 
pública, com ampla divulgação (o que inclui internet e jornal de grande circulação) além de 
consultar os conselhos de classe, Ministério Público, Defensoria Pública e a Ordem dos Advo-
gados Brasil, para que indiquem os profissionais ou órgãos técnicos interessados.
O perito deve ser diligente no cumprimento da atividade a ele atribuída e cumprir os prazos 
determinados pelo Magistrado. Saliento, que o especialista poderá escusar-se, ou seja, não 
aceitar o encargo sob a alegação de motivo justo (por exemplo, uma das causas de suspeição 
ou impedimento) e deve apresentar a escusa no prazo de 15 (quinze) dias da intimação, da 
suspeição ou do impedimento.
O perito tem um papel importantíssimo no processo. Muitos casos são sentenciados com 
base no laudo da perícia. Diante disso, se o aludido profissional prestar informações inverídi-
cas, responderá pelos danos causados e ficará impossibilitado de atuar em outras perícias 
pelo período de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, sem embargo de outras sanções atribuíveis à con-
duta perpetrada. Segundo a Lei de Ritos, o perito responde por dolo ou culpa.
Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos 
que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) 
anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o Juiz comunicar o fato ao 
respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.
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Dos Juízes e dos Auxiliares da Justiça
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Gostaria de explicar que há diferença entre o perito e o assistente. Este é parcial, é contra-
tado pelas partes para acompanhar o trabalho do perito, aquele deve ser imparcial e produzirá 
o laudo para o Juiz.
Do DePositário e Do ADministrADor
Consoante o artigo 159 do Código de Processo Civil, o depositário e o administrador pos-
suem o encargo de guarda e a conservação dos bens penhorados, arrestados sequestrados 
ou arrecadados. Ao depositário o encargo recai mais efetivamente sobre guardar e conservar 
o bem (porquanto lhe incumbe zelar pela restituição deles conforme o estado que lhe fora 
entregue). O administrador poderá gerir os bens a ele confiados (é o casos do administrador 
judicial da massa falida).
Art. 159. A guarda e a conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados 
serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a lei de outro modo. 
A remuneração desses profissionais será fixada pelo Juiz com base na complexidade do 
labor prestado, como evidencia o artigo 160 da Lei de Ritos.
Art. 160. Por seu trabalho o depositário ou o administrador perceberá remuneração que o Juiz fixará 
levando em conta a situação dos bens, ao tempo do serviço e às dificuldades de sua execução.
É, amigo(a), uma coisa é ser depositário de uma bicicleta outra é de uma Ferrari (e não 
recomendo dar uma voltinha... por mais tentador que seja!). Quanto à responsabilidade, segue 
a regra dos auxiliares estudadas até aqui, ou seja, responderá o depositário por danos que cau-
sar a parte com responsabilização por dolo ou culpa. Agora, vale ressaltar que o depositário 
receberá por aquilo que despendeu (o trabalho realizado, a quantia dispensada na conserva-
ção do bem).
Além da responsabilização civil do depositário, chamo a atenção para o fato da responsa-
bilidade penal em caso de apropriação indébita, no caso, crime próprio previsto no artigo 168 
do Código Penal Brasileiro.
Apropriação indébita
Art. 168. Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Aumento de pena
§ 1º A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:
I – em depósito necessário; 
II – na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário 
judicial;
Do intérPrete ou trADutor
O Código de Processo Civil de 2015 disciplinou a cooperação internacional no livro II do 
capítulo II da Parte Geral. Bem, a leitura dos dispositivos lá elencados nos dá a ideia de que há 
muitos processos que dependem da juntada de documentos vindos do exterior ou da oitiva de 
testemunhas estrangeiras para a avaliação de mérito por parte do Julgador.
O fato é que muitos documentos, que devem instruir o processo, estão em língua estran-
geira bem como alguns depoimentos serão prestados em outro idioma ou por pessoas que 
necessitam do auxílio de interlocutor para serem compreendidas e compreender aquilo que 
está a ocorrer.
Imagine, estimado(a) leitor(a), que Batavo Jones se relacione com Mévia (irmã de Mévio, 
aquele muito citado nos exemplos de Direito Penal, que normalmente atua com Tício e Caio), 
durante o carnaval de Salvador. Batavo reside em Michigan – Estados Unidos - e Mévia em São 
Paulo. Após alguns meses, ela descobre estar grávida e, diante do romance na Bahia, imagina 
que o pai da criança (cujo nome será Batavinho) está na América do Norte. Entretanto, Jones 
alega ser estéril e envia para o Brasil, em sede de contestação, o laudo médico que atesta essa 
condição, o qual está em inglês. Nessa situação, o documento deverá ser vertido (traduzido) 
em língua portuguesa para ser acostado aos autos, consoante a Lei de Ritos... Acho que de-
pois de escrever essa aula, dá até para publicar um romance sobre o caso acima! Rs.
Art. 192. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.
Diante do exposto, surge a necessidade de o Juiz nomear um profissional que traduza um 
documento redigido em outro idioma ou que possa verter (passar de uma língua para outra) 
para o português as declaraçõesprestadas pelas partes ou testemunhas as quais não saibam 
se expressar em língua nacional, ou mesmo proceder à interpretação simultânea das partes 
ou testemunhas com alguma deficiência auditiva ou que se comunique por sinais. Esses pro-
fissionais são denominados de intérpretes ou tradutores.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Entretanto, existem pessoas que não podem oficiar como intérpretes (um intermediário en-
tre sujeitos que falam línguas diferentes) ou tradutores (quem traduz, explica o que foi dito) em 
razão de alguma situação pela qual foram acometidas, como, por exemplo, aquelas que não 
detiverem a livre administração dos bens, foram arroladas como testemunha ou para atuar na 
condição de perito, ou estiverem inabilitados para o exercício da profissão por sentença penal 
condenatória, conforme estabelece o artigo 163 da codificação processual.
Art. 163. Não pode ser intérprete ou tradutor quem:
I – não tiver a livre administração de seus bens;
II – for arrolado como testemunha ou atuar como perito no processo;
III – estiver inabilitado para o exercício da profissão por sentença penal condenatória, enquanto 
durarem seus efeitos.
Veja, tanto o interprete como o tradutor respondem civilmente por danos causados às par-
tes por dolo ou culpa, e, tal qual o perito, devem ser diligentes no labor, sem embargo de se 
escusarem do ofício, desde que com justo motivo. Caso os intérpretes ou tradutores prestem 
informações inverídicas, responderão pelo dano causado às partes além de ficarem inabilita-
dos para atuarem em outros processos no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, sem prejuízo de 
outras sanções previstas em legislação.
Dos conciliADores e meDiADores JuDiciAis
O Código de 2015 prima, em diversos momentos, pela autocomposição, ou seja, estimula 
as partes a resolverem os próprios conflitos, mesmo após as celeumas serem levadas ao Ju-
diciário. Estimular as partes a, de forma consensual, encontrarem uma solução para a proble-
mática deve ser uma prática exercida durante a marcha processual e isso é bem evidenciado 
quando a codificação estabelece que os Tribunais criarão de centros judiciários voltados à 
autocomposição (consignado no artigo 165 do Novo Código) e também pelo artigo 24 da Lei 
n. 13.140/2015, abaixo colacionados: 
Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis 
pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação e pelo desenvolvimento de pro-
gramas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.
Lei n. 13.140/2015.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
(...)
Art. 24. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, respon-
sáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação, pré-processuais e 
processuais, e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular 
a autocomposição.
Parágrafo único. A composição e a organização do centro serão definidas pelo respectivo tribunal, 
observadas as normas do Conselho Nacional de Justiça.
Esse estímulo ocorria no Código de 1973, o qual previa a figura do conciliador. Porém, a 
nova Lei de Ritos fomenta mais o entendimento entre as partes, tanto é que estabeleceu a 
figura do mediador.
Além dos aspectos estabelecidos pela Lei n. 13.105/2015, tem-se uma legislação poste-
rior, de 26 de junho de 2015, qual seja: a Lei n. 13.140/2015, que dialoga com a nova codifica-
ção, porquanto trata da solução consensual de conflitos.
Bem, o conciliador é um terceiro imparcial ao conflito que se lança em meio ao caso levado 
a ele, com a condução das propostas, acordos e sugestões relativas ao caso. A atuação desse 
auxiliar se dá, preferencialmente, entre pessoas desconhecidas (como em casos de acidentes 
de trânsito).
§ 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior en-
tre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de 
constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
Já o mediador, é um terceiro imparcial que procura restaurar o diálogo entre as partes e 
sua atuação ocorrerá, preferencialmente, em casos nos quais houver vínculo anterior entre 
elas (como nas relações familiares ou em demandas envolvendo vizinhos). Esse auxiliar 
não possui poder decisório, mas auxilia os envolvidos a compreender melhor as questões 
conflituosas.
§ 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as 
partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo 
que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções con-
sensuais que gerem benefícios mútuos.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Querido(a), é muito comum no estudo dos diversos ramos do Direito a análise dos princí-
pios, os quais são a base de sustentação do objeto de estudo. No âmbito do tema estudado, 
tem-se princípios informadores aplicados à conciliação e mediação.
Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da im-
parcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da 
decisão informada.
Eu, particularmente, memorizei a base principiológica por meio da seguinte frase: Olha a 
Decisão informada, CAIIO! Com independência.
Olha a Decisão Informada;
Confidencialidade;
Autonomia de vontade;
Imparcialidade.
Informalidade.
Oralidade.
Com independência.
Os conciliadores e mediadores deverão obedecer aos princípios supramencionados, pode-
rão ser escolhidos pelas partes e eles podem utilizar técnicas que favoreçam a autocomposi-
ção.
Esses auxiliares serão cadastrados em lista do Tribunal de Justiça ou do Tribunal Regional 
Federal com registro da respectiva área de atuação (não precisa ter formação jurídica). Esse 
registro poderá ser precedido por concurso público com consequente inscrição do nome na 
respectiva lista de mediadores e conciliadores do Tribunal, onde haverá distribuição de conci-
liações e mediações de forma alternada e aleatória.
Sobre os mediadores e conciliadores recai impedimento (hipóteses encartadas no artigo 
144 do CPC), e aí, prezado(a), não tem jeito, ele deve informar o fato ao Juiz para nova distri-
buição, haja vista que os auxiliares mencionados devem ser imparciais.
Art. 170. No caso de impedimento, o conciliador ou mediador o comunicará imediatamente, de pre-
ferência por meio eletrônico, e devolverá os autos ao Juiz do processo ou ao coordenador do centro 
judiciário de solução de conflitos, devendo este realizar nova distribuição.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Parágrafo único. Se a causa de impedimento for apurada quando já iniciado o procedimento, a ativi-
dade será interrompida, lavrando-se ata com relatório do ocorrido e solicitação de distribuição para 
novo conciliador ou mediador.
Amigo(a), após a atuação como conciliador e mediador desde a atuação na última audiên-
cia, eles ficam impedidos de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes pelo 
prazo de 1 (um) ano, ou seja, passam por uma “quarentena”.
Esses auxiliares da justiça serão excluídos do cadastro dos Tribunais quando: agirem com 
dolo ou culpa na condução da controvérsia, violarem o dever de confidencialidade e sigilo das 
informações a ele confiadas, ou atuarem cientes de que são suspeitos ou impedidos em rela-
ção a sua participação.
Em arremate, saliento que os Entes Políticos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) 
também estimularão a solução consensual de conflitos, consoante estatui o artigo 174 da Lei 
de Ritos.
Art. 174. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios criarão câmaras de mediação e con-
ciliação, com atribuições relacionadas à solução consensual de conflitos no âmbito administrativo, 
tais como:
I – dirimir conflitos envolvendo órgãos e entidades da administração pública;
II – avaliar a admissibilidade dos pedidos de resolução de conflitos, por meio de conciliação, no 
âmbito da administração pública;
III – promover, quando couber, a celebração de termo de ajustamento de conduta.
Do ministério, Público, DA ADvocAciA PúblicA, DA DefensoriA PúblicA
Do ministério Público
Falarei, a partir de agora, a respeito do Ministério Público. Essa importantíssima instituição 
cuja insigne missão é defender a ordem jurídica, o regime democrático, os interesses e direitos 
sociais (os quais transcendem a seara individual) e os direitos individuais indisponíveis (aque-
les sobre os quais não se pode transigir, como a dignidade humana, a vida, dentre outros).
O Parquet (termo de origem francesa, como também é conhecido o Ministério Público) 
pode atuar em um processo como:
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• Parte: atuará em um dos polos da demanda por meio de uma legitimação extraordiná-
ria, como substituto processual. A titulo ilustrativo, pode-se citar os casos de ação civil 
pública ou a atuação no interesse de incapazes.
Art. 177. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições 
constitucionais.
• Fiscal do ordenamento jurídico (custos iures): atuará como fiscal da ordem jurídica nos 
casos previstos na Constituição ou em lei.
Obs.: � O Novo Código faz menção ao Ministério Público como fiscal da ordem jurídica. Ante-
riormente, o Parquet era tratado como fiscal da lei (como algumas examinadoras ainda 
tratam em questões de prova).
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal 
da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que 
envolvam:
I – interesse público ou social;
II – interesse de incapaz;
O Ministério Público de atuará quando houver de interesse de incapaz, mas isso não significa 
que o Parquet deva se pronunciar a favoravelmente aos interesses de incapazes, como no caso 
de os fatos alegados afrontarem a ordem jurídica.
III – litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Saliento que o fato de a Fazenda Pública participar do processo, pura e simplesmente, não 
configura hipótese de intervenção do Órgão Ministerial. Aliás, os Entes Políticos possuem o 
corpo técnico para defendê-los em juízo, conforme veremos adiante.
Estimado(a) estudante, para que o Parquet possa exercer a função de fiscal do ordenamen-
to jurídico, a Lei de Ritos conferiu a ele algumas prerrogativas para o exercício dessa nobre 
função como ter vista aos autos após as partes, ser intimado de todos os atos do processo, 
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produzir e requerer medidas processuais pertinentes, produzir provas, além da possibilidade 
de interpor recurso, consoante o artigo 179 do Código.
Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:
I – terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;
II – poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.
Além do exposto, todos os prazos relativos à atuação do Ministério Público são contados 
em dobro a partir da intimação pessoal (a qual, consoante o artigo 183, § 1º, pode ser feita por 
carga, remessa ou por meio eletrônico) do Órgão Ministerial. A guisa de exemplo, pode-se dizer 
que se o prazo processual para contestação é de quinze dias, o Ministério Público terá trinta.
Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá 
início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1º.
Porém, chamo a sua atenção para o fato de que o prazo em dobro não será aplicado quan-
do a lei trouxer prazos próprios ao Parquet, ou seja, lapso temporal definido ao Órgão Ministe-
rial em legislação, como ocorre no artigo 178 ao estabelecer ser de 30 (trinta) dias o prazo para 
o Ministério Público intervir como fiscal da ordem jurídica.
Em arremate, o Membro do Ministério Púbico responde civilmente e regressivamente quan-
do atuar com dolo ou fraude no exercício da função.
DA ADvocAciA PúblicA
O Novo Código de Processo Civil prevê, a partir do artigo 182, que a defesa da União, Es-
tados, Distrito Federal e Municípios é de incumbência da Advocacia Pública, estabelecida por 
quadro de procuradores e advogados estatuídos pelos Entes Políticos mencionados, os quais 
defendem a administração pública direta e indireta.
Veja bem, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios assim como autarquias e funda-
ções de Direito Público terão prazo em dobro para se manifestar no processo (incluir) a partir 
da intimação pessoal. Saliento que Fundações com personalidade jurídica de Direito Privado 
não gozam dessa prerrogativa processual.
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Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e 
fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações proces-
suais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
§ 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.
§ 2º Não se aplicao benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, 
prazo próprio para o ente público.
Bem, saliento que o prazo em dobro não se aplica caso exista prazo próprio previsto em 
lei. Além do exposto, haverá a responsabilização civil e regressiva quando o membro da Advo-
cacia Pública agir com dolo ou fraude no exercício das funções a ele atribuídas.
DA DefensoriA PúblicA
Amigo(a), o direito a ampla defesa e contraditório são conferidos pela Constituição, de 
forma indistinta, a todos. Nesse conduto de raciocínio, é importante e, salvo casos em que é 
conferido o jus postulandi, é necessária e a presença de um advogado para uma orientação, 
representação e defesa técnica ao demandante ou demandado.
Todavia, algumas pessoas não possuem condições de custear os honorários do patrono 
da causa. Nesse caso, é possível a atuação da Defensoria Pública, a qual atuará na orientação 
jurídica, promoção de direitos humanos, defenderá os direitos individuais e coletivos dos ne-
cessitados de forma integral e gratuita em todos os níveis e graus de jurisdição, consoante o 
artigo 185 da Lei de Ritos.
A Defensoria, assim como o Ministério Público e Advocacia Pública, terá os prazos proces-
suais contados em dobro para se manifestar e será intimada de forma pessoal, momento a 
partir do qual se inicia a contagem para prática dos atos processuais.
Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações 
processuais.
§ 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos termos do art. 183, § 1º.
§ 2º A requerimento da Defensoria Pública, o Juiz determinará a intimação pessoal da parte patro-
cinada quando o ato processual depender de providência ou informação que somente por ela possa 
ser realizada ou prestada.
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§ 3º O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito 
reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de 
convênios firmados com a Defensoria Pública.
Entretanto, o prazo não será contado em dobro quando a legislação estabelecer prazo próprio 
à Defensoria.
§ 4º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa, 
prazo próprio para a Defensoria Pública.
A similaridade do que ocorre com o Órgão Ministerial e com os Advogados Públicos os Defen-
sores Públicos também respondem se agirem com dolo ou fraude no exercício das funções a 
ele atribuídas.
Art. 187. O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando agir 
com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
OK, amigo(a), após esse bate-papo acerca dos temas acima trabalhados, vamos exercitar, por 
meio das questões de prova... Posto isso, vamos aos exercícios!
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QUESTÃO DE CONCURSO
Questão 1 (CESPE/2019/TCE-RO - PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CON-
TAS) Na atuação do Ministério Público como fiscal da ordem jurídica, é imprescindível que
a) a demanda verse sobre interesse de incapaz, sobre litígios coletivos pela posse de terra rural 
ou urbana ou sobre interesse público ou social.
b) a fazenda pública seja parte no processo.
c) seja oferecido parecer, sem o qual não será dado seguimento ao processo.
d) seja aplicado o benefício da contagem do prazo em dobro, ainda que em prazos próprios.
e) as partes estejam de acordo com a decisão de recorrer.
Questão 2 (CESPE/2019/TJ-AM - ASSISTENTE JUDICIÁRIO) Acerca dos sujeitos do pro-
cesso, julgue o item seguinte.
Não há qualquer empecilho ao exercício das funções jurisdicionais caso componha o proces-
so instituição de ensino para a qual o juiz preste serviços.
Questão 3 (CESPE/2019/PGE-PE - ANALISTA JUDICIÁRIO DE PROCURADORIA) Por ter 
sofrido sucessivos erros em cirurgias feitas em hospital público de determinado estado, João 
ficou com uma deformidade no corpo, razão pela qual ajuizou ação de reparação de danos em 
desfavor do referido estado.
Tendo como referência essa situação hipotética e os dispositivos do Código de Processo Civil, 
julgue o item subsecutivo.
O juiz não poderá alterar a ordem de produção dos meios de prova, ainda que isso se mostre 
adequado às necessidades do conflito, pois tal ato importaria prejuízo presumido à demanda.
Questão 4 (2018/CESPE /STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA) Julgue o próxi-
mo item, relativo ao dever e às responsabilidades dos sujeitos do processo.
O oficial de justiça goza de proteção legal no sentido de não ser responsabilizado civil ou 
regressivamente em razão da recusa de cumprimento, no prazo estipulado, de atos deter-
minados pela lei ou pelo juiz.
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Questão 5 (2018/CESPE/EBSERH /ADVOGADO) Julgue o item a seguir, considerando as 
regras do atual Código de Processo Civil acerca das sentenças e dos recursos.
O Ministério Público estará legitimado a interpor recurso contra decisão judicial quando estiver 
atuando como fiscal da lei.
Questão 6 (2017/CESPE/TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) De 
acordo com o CPC, é atribuição expressa do chefe de secretaria redigir, na forma legal,
a) ordens judiciais.
b) intimações.
c) citações.
d) mandados.
e) decisões interlocutórias.
Questão 7 (2018/CESPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO) A respeito da fazenda pú-
blica em juízo, julgue os itens a seguir.
I – A participação da fazenda pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do MP 
como fiscal da ordem jurídica nos autos.
II – Não se aplica a regra de contagem de prazos em dias úteis do novo diploma processual 
civil para a oposição dos embargos à execução fiscal.
III – A suspensão dos prazos processuais no período de 20 de dezembro a 20 de janeiro não se 
estende ao MP, à Defensoria Pública e à Advocacia Pública.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
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Questão 8 (2016/CESPE/PGE-AM/PROCURADOR DO ESTADO) Pedro, motorista da Se-
cretaria de Saúde do Estado do Amazonas, conduzia um veículo do referido ente público, quan-
do provocou acidente automobilístico que resultou na incapacidade física e mental de Flávio. 
Apósa interdição de Flávio, seu advogado pretende ajuizar ação de reparação de danos mate-
riais e morais.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Proposta ação de reparação de dano, a citação deverá ser realizada na Procuradoria do 
Estado do Amazonas, que terá o prazo em quádruplo para apresentação da sua defesa.
Questão 9 (2018/CESPE/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA) Julgue o próxi-
mo item, relativo ao dever e às responsabilidades dos sujeitos do processo.
O dever de sanear o processo impõe ao juiz, sempre que perceber a existência de vício ou 
ausência sanável, determinar a correção do defeito.
Questão 10 (2018/CESPE/EMAP/ANALISTA PORTUÁRIO - ÁREA JURÍDICA) Acerca do 
valor da causa, da tutela provisória, do Ministério Público, da advocacia pública, da defen-
soria pública e da coisa julgada, julgue o item subsequente.
Os membros do Ministério Público, da advocacia pública e da defensoria pública podem ser 
responsabilizados regressivamente quando atuarem com dolo ou fraude no exercício de suas 
funções.
Questão 11 (CESPE/2018 /MPU - ANALISTA DO MPU - DIREITO) Com base nas normas 
que regem o processo civil, julgue o item seguinte, acerca da função jurisdicional; do Ministério 
Público; de nulidades processuais; e de sentença.
O Ministério Público será intimado a se manifestar em todas as causas em que a fazenda pú-
blica figurar em um dos polos, visto que essa hipótese é de interesse público e social.
Questão 12 (CESPE/2017/PREFEITURA DE BELO HORIZONTE - MG - PROCURADOR MU-
NICIPAL (ADAPTADA) No que tange aos poderes, aos deveres e às responsabilidades do juiz, 
do MP, da advocacia pública e da defensoria pública, assinale a opção correta.
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Nas relações processuais em que o município for parte, salvo quando houver prazo próprio pre-
visto em lei, as suas procuradorias gozarão de prazo em dobro para todas as manifestações 
processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
Questão 13 (CESPE/2017 - SEDF - ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL - DIREITO E LE-
GISLAÇÃO) Acerca do Ministério Público e da tutela de urgência, julgue o próximo item.
Nas relações processuais que envolvam interesse de incapaz, o Ministério Público será intima-
do para intervir como fiscal da ordem jurídica, caso em que poderá produzir provas e recorrer, 
bem como terá vista dos autos depois das partes.
Questão 14 (2018/FCC/PGE-TO/PROCURADOR DO ESTADO) Em relação aos poderes, de-
veres e à responsabilidade do juiz, é correto afirmar:
a) Quando houver lacuna ou obscuridade no ordenamento jurídico, caberá ao juiz remeter as 
partes ao juízo arbitral, de ofício ou a requerimento da parte.
b) Não é possível ao juiz diminuir ou dilatar os prazos processuais, que são peremptórios.
c) Cabe ao juiz determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-ro-
gatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que 
tenham por objeto prestação pecuniária.
d) O julgamento por equidade, no atual ordenamento processual civil, tornou-se regra geral, em 
busca da melhor realização da justiça.
e) Mesmo quando a lei exigir iniciativa das partes, deverá o juiz conhecer de quaisquer ques-
tões, ainda que não suscitadas por elas, em razão do princípio publicístico do processo.
Questão 15 (2016/FCC/DPE-ES/DEFENSOR PÚBLICO) Dr. Carlos é magistrado na comar-
ca de Vitória, no Espírito Santo. No desenvolvimento do seu trabalho percebe que inúmeros 
consumidores ingressam com ações individuais na busca de reparação de danos decor-
rentes de direitos individuais homogêneos. Dr. Carlos, decide acertadamente, com base no 
novo CPC
a) encaminhar o caso aos centros de conciliação, na busca de uma solução direta para todos 
os casos, transformando a demanda individual em coletiva.
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b) suspender os casos individuais até a propositura de uma ação coletiva correspondente, com 
o intuito de evitar decisões contraditórias e permitir, assim, a melhor distribuição da justiça.
c) oficiar o Ministério Público, já que a Defensoria não possui legitimidade para propor eventual 
ação por não restringir a demanda coletiva aos hipossuficientes.
d) não oficiar a ninguém, sob pena de violar a inércia e a imparcialidade do magistrado.
e) oficiar a Defensoria Pública para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva 
respectiva.
Questão 16 (2017/FCC/TRE-SP, ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Acerca dos 
impedimentos e suspeições do juiz, segundo o novo Código de Processo Civil, considere:
I – Há suspeição do juiz quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
II – Há impedimento do juiz que for amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus 
advogados.
III – Há impedimento do juiz quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu 
cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive.
IV – Há impedimento do juiz no processo em que figure como parte cliente do escritório de 
advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou 
colateral, até o terceiro grau, inclusive.
V – Há suspeição do juiz interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das 
partes.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e III.
b) I e II.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.
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Questão 17 (2016/FCC/AL-MS/CONSULTOR DE PROCESSO LEGISLATIVO) Acerca do im-
pedimento e da suspeição, considere: 
I – Há impedimento do juiz quando figurar como parte cliente do escritório de advocacia 
de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, 
até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório.
II – O juiz é impedido de exercer suas funções em processo em que figure como parte 
instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de 
prestação de serviços.
III – É legítima a alegação de suspeição ainda que esta haja sido provocada por quem a 
alega.
IV – Declarando-se suspeito por motivo de foro íntimo, deverá o juiz declinar suas razões, 
remetendo os autos a seu substituto legal.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I, III e IV.
c) III e IV.
d) II e III.
e) I, II e IV.
Questão 18 (2017/FCC/TRF - 5ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO - OFICIAL DE JUSTIÇA 
AVALIADOR FEDERAL) São incumbências do Oficial de Justiça
a) executar as ordens do juiz a que estiver subordinado, bem como auxiliar

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