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QUESTÕES FGV – Política Social – Rebecca Rocha 1 - (FGV – MP/AL – 2018) Assinale a opção que indica uma característica dos programas de proteção social no Brasil, atualmente: (A) A focalização. (B) A universalização dos direitos. (C) O financiamento exclusivamente público. (D) A eliminação da pobreza. (E) O desenvolvimentismo. 2 - (FGV – MP/AL – 2018) Na atualidade, a matriz conservadora está presente nas políticas sociais, mas também na prática profissional do Assistente Social. O conservadorismo, no que concerne ao trabalho com as famílias, expressa-se (A) na garantia de mínimos sociais. (B) no empoderamento da mulher chefe de família. (C) pela via do moralismo e do preconceito. (D) pela mediação de conflitos. (E) na cultura do cidadão consumidor. 3 - (FGV – MP/AL – 2018) A Constituição Federal de 1988 instituiu a Seguridade Social, composto pelas políticas sociais de Saúde, Assistência Social e Previdência. Este tripé indica que: (A) deverá ser observada uma hierarquia entre as políticas, dependendo da necessidade local. (B) há a primazia das parcerias público-privadas na condução das três políticas. (C) a população, através do controle social, deverá pautar os programas destas políticas. (D) as três políticas, em sua ação conjunta, constituem a proteção social. (E) todas as políticas deverão contar, obrigatoriamente, com assistentes sociais em seus programas. 4 - (FGV – MP/AL – 2018) Os estudiosos da Seguridade Social afirmam que ela representou um marco na conquista de direitos sociais no Brasil, uma vez que instituiu a responsabilidade do Estado sobre um conjunto de necessidades que, antes da sua materialização, eram consideradas de âmbito: (A) individual. (B) filantrópico. (C) assistencial. (D) trabalhista. (E) familiar. 5 - (FGV – Câmara de Salvador/BA – 2018) Em contexto de crise, como a que o Brasil vivencia atualmente, as políticas sociais são um dos principais alvos. Nas transformações ocorridas nas políticas sociais para o enfrentamento da crise, os assistentes sociais são institucionalmente instados a: (A) universalizar os direitos sociais; (B) executar programas de inclusão social; (C) ampliar os benefícios sociais; (D) estabelecer condicionalidades; (E) suprimir critérios de elegibilidade. 6 - (FGV – Prefeitura de Salvador/BA – 2019) É recente a concepção de que, na esfera da proteção social, concebe-se a família como portadora de direitos. A matriz conservadora, até hoje presente no trabalho do assistente social com famílias, apresenta perspectivas antagônicas ao projeto profissional construído pela categoria nos anos 1990. Uma dessas perspectivas diz respeito à lógica de impor critérios de acesso e permanência em programas para as famílias. Essa perspectiva é denominada de: (A) penalização das famílias. (B) responsabilização das famílias. (C) endogeneização das famílias. (D) culpabilização das famílias. (E) submissão das famílias. 7 - (FGV – Prefeitura de Salvador/BA – 2019) A década de 1950, no Brasil, tem como preocupações o esforço de recuperação do pós-guerra e as tentativas de expansão do capitalismo internacional, o que implicou a ampliação das políticas sociais. A assistência, no discurso governamental, adquire nova amplitude. Assim, o cientificismo e a sofisticação técnica permeiam as atividades do Serviço Social, posto que destinadas a: (A) promover a conscientização das populações subalternas sobre a exploração. (B) capacitar as comunidades para sua autossuficiência financeira. (C) integrar indivíduos e grupos ao mercado de trabalho e à sociedade vigente. (D) estabelecer vínculos com o terceiro setor a fim de promover programas para as camadas mais vulneráveis. (E) identificar as necessidades sociais a fim de mitigá-las e prevenir sua reincidência. 8 - (FGV – MP/BA – 2017) A família brasileira vem passando por mudanças ao longo dos últimos trinta anos. Para tanto, concorrem as transformações societárias que implicaram reordenamentos no mundo do trabalho, na política e na economia. Família, para efeito das políticas sociais brasileiras, notadamente aquelas que visam à assistência social, configura-se como: (A) a nucleação de pai, mãe e filhos, podendo agregar outros membros que com eles convivam; (B) um conjunto de pessoas que se acham unidas por laços consanguíneos, afetivos e/ou de solidariedade; (C) a convivência de pessoas que, mesmo sem laços consanguíneos, compartilhem o mesmo espaço habitacional; (D) um conjunto de pessoas que se acham unidas por laços consanguíneos e habitam o mesmo domicílio; (E) um conjunto de pessoas unidas ou não por laços consanguíneos que compartilham vivências e despesas. 9 - (FGV – MP/BA – 2017) Uma das mudanças encontradas no contexto familiar atualmente diz respeito à pessoa de referência na família, que hoje, majoritariamente: (A) é a rede socioassistencial; (B) são os avós aposentados; (C) é o homem; (D) é a mulher; (E) são as redes comunitárias. 10 - (FGV – TJ/AM – 2013) Com relação à inserção do Assistente Social nos espaços socio ocupacionais dos diferentes estabelecimentos responsáveis pelas políticas sociais, analise as afirmativas a seguir. I. O Assistente Social ingressa nas organizações como parte de um coletivo de trabalhadores, realizando um trabalho combinado ou cooperativo. II. A relação que o Assistente Social estabelece com o objeto de seu trabalho depende do recorte das políticas sociais realizado institucionalmente. III. O trabalho do Assistente Social sofre influência dos processos socioinstitucionais por não dispor de todos os meios necessários à execução de seu trabalho. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa II estiver correta. (C) se somente a afirmativa III estiver correta. (D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 11 - (FGV – TJ/AM – 2013) O envolvimento do Assistente Social na administração de serviços e benefícios sociais para os trabalhadores e suas famílias, é marcado pelos processos voltados para: (A) a reprodução material da força de trabalho. (B) o controle da força de trabalho. (C) o tratamento espiritual da força de trabalho. (D) a valorização da força de trabalho. (E) a socialização dos lucros obtidos pelas empresas. 12 - (FGV – TJ/AM – 2013) As ações profissionais nas instituições públicas estatais sofrem processos de retração e ampliação no que se refere à realização de algumas de suas atribuições históricas, como é o caso das atividades de orientação e acompanhamento social a indivíduos, grupos e famílias. Esta situação permite afirmar que estas atividades: (A) perderam centralidade pela inexistência de suporte material e institucional apropriados. (B) ganharam um novo lugar institucional ao serem demandadas para resolução de conflitos. (C) possuem centralidade, mas oscilam em ritmo e eficácia de sua capacidade de intervenção. (D) foram substituídas pelos procedimentos técnicos e administrativos de acompanhamento dos programas. (E) sofreram um giro de orientação ao se voltarem para a educação formal e moral e dos usuários. 13 - (FGV – TJ/AM – 2013) A política de seguridade social no Brasil, assim como na maior parte dos países, resulta da combinação de dois princípios: o da livre adesão e o da assistência pública obrigatória para a população pobre. Com relação à trajetória da seguridade social brasileira, assinale a afirmativa correta: (A) Os dois princípios marcaram igualmente as políticas de saúde, previdência e assistência social. (B) O primeiro princípio predominou na previdência social e o segundo na saúde e assistência social. (C) O primeiro princípio predominou na assistência social e o segundo na saúde e previdência social. (D) O primeiro princípio predominou na saúde e o segundo na previdência e assistência social. (E) Os dois princípios só tiveram influência no campo da seguridade social após a Constituição de 1988. 14 - (FGV –TJ/BA – 2014) As políticas sociais assumem grande relevância no século XX, com sua expansão crescente em termos de direitos para a classe trabalhadora. Nesse sentido, para Boschetti (2009), qualquer avaliação de políticas, programas ou projetos sociais pelo assistente social deve: (A) partir de uma equipe multiprofissional apta a verificar cada ângulo da política a ser implementada; (B) processar informações primárias coletadas nos movimentos sociais e organizações dos trabalhadores; (C) contar com um arsenal de técnicas e instrumentos que possibilitem aferir a eficácia das políticas; (D) manter um conjunto de dados cujos vetores indiquem tendências de efetividade das políticas; (E) priorizar a identificação da concepção de Estado e de política social que lhe dá substrato. 15 - (FGV – TJ/GO – 2014) A configuração contemporânea da Política de Assistência Social exige do assistente social uma gama de conhecimentos e uma intervenção que leve em consideração a análise da sociedade e da rede socioassistencial existente. Nesse sentido, as competências específicas do assistente social, no âmbito da Política de Assistência Social, abrangem dimensões interventivas, complementares e indissociáveis. Quanto às dimensões citadas acima, analise os exemplos a seguir: I – uma dimensão que se materializa na realização sistemática de estudos e pesquisas que revelem as reais condições de vida e demandas da classe trabalhadora, e possam alimentar o processo de formulação, implementação e monitoramento da Política de Assistência Social; II – uma dimensão de gerenciamento, planejamento e execução direta de bens e serviços a indivíduos, famílias, grupos e coletividade, na perspectiva de fortalecimento da gestão democrática e participativa capaz de produzir, intersetorial e interdisciplinarmente, propostas que viabilizem e potencializem a gestão em favor dos cidadãos; III – uma dimensão pedagógico-interpretativa e socializadora de informações e saberes no campo dos direitos, da legislação social e das políticas públicas, dirigida aos diversos atores e sujeitos da política: os gestores públicos, dirigentes de entidades prestadoras de serviços, trabalhadores, conselheiros e usuários. Assinale se: (A) somente I estiver correto; (B) somente II estiver correto; (C) somente III estiver correto; (D) somente I e II estiverem corretos; (E) todos estiverem corretos. 16 - (FGV – TJ/RO – 2015) Ao tratar da crise capitalista que se inicia nos anos 1970, Iamamoto (2007) analisa que os investimentos especulativos sobrepõem-se à produção, o que resulta na redução dos níveis de emprego. Os rebatimentos mais imediatos desse processo para a área social são: (A) o início do conservadorismo e a extinção dos movimentos sociais; (B) a exponenciação da questão social e a regressão dos direitos dos trabalhadores; (C) o aumento das políticas sociais públicas estatais e a disseminação de redes internacionais de ajuda; (D) o aparecimento de novas formas de ajuda comunitária e a ampliação da cidadania; (E) a participação dos países cêntricos na ajuda aos países periféricos e o surgimento do familismo. 17 - (FGV – TJ/RO – 2015) O neoliberalismo provocou a radicalização do pauperismo. No que concerne às políticas sociais, há o deslocamento da compreensão de Seguridade Social para a noção de seguro social (IAMAMOTO, 2007). Nesse sentido, a lógica que passa a dirigir a política social é: (A) a cidadania regulada; (B) o consenso entre trabalhadores e governo na condução das políticas sociais; (C) o controle social popular das políticas sociais via Conselhos Nacionais; (D) a privatização paulatina das políticas sociais; (E) a equidade e a justiça social. 18 - (FGV – TJ/RO – 2015) A centralidade na constituição dos sistemas de seguridade social, na análise de Mota (2006), deve-se: (A) a um pacto entre a burguesia e o Estado; (B) às reivindicações dos movimentos sociais organizados; (C) ao trabalho, suas condições e relações; (D) à necessidade capitalista de centralizar a produção; (E) às políticas universalizantes estruturadas pelo neoliberalismo. 19 - (FGV – TJ/RO – 2015) A ofensiva neoliberal no Brasil transfigurou os direitos da Seguridade Social instituídos pela Constituição Federal de 1988, orientados pela universalidade e pela estatização em: (A) elegibilidade e contenção; (B) focalização e assistencialismo; (C) competitividade e liberalização; (D) seletividade e privatização; (E) repressão e filantropia. 20 - (FGV – TJ/RO – 2015) Para Campos (2006), a natureza ética é uma das dimensões do controle social que propicia: (A) a articulação necessária entre Estado, políticas sociais e instituições de atendimento; (B) o envolvimento direto com os usuários dos serviços socioassistenciais; (C) a noção de responsabilidade advinda dos movimentos sociais; (D) o reconhecimento, por parte dos Conselhos, da necessidade de fiscalização; (E) a perspectiva futura de redução das desigualdades e promoção da justiça social. 21 - (FGV – TJ/RO – 2015) Atualmente, a família adquiriu centralidade nos programas sociais, o que exponencia a atuação do assistente social. Esse aumento é determinado pelo(a): (A) empobrecimento da sociedade como um todo; (B) crescimento de famílias chefiadas por mulheres; (C) nova noção de solidariedade; (D) priorização dada às famílias pelas políticas sociais; (E) vulnerabilização crescente dos núcleos comunitários. 22 - (FGV – TJ/PR – 2015) Segundo Teixeira (2009: 2-3), “(...) a formulação de políticas sociais, com as atuais exigências de democratização do espaço público, tende a atravessar o espaço estatal e civil da sociedade brasileira, deixando de ser cada vez mais decisão adstrita ao âmbito da gestão e do poder. Cabe, entretanto, a gestores e técnicos, processar teórica, política e eticamente as demandas sociais, dando-lhes vazão e conteúdo no processo de planejamento e gestão, orientando a sua formatação e execução. Não bastam pronunciamentos políticos gerais e abstratos que afirmem intenções sociais. É necessário que sejam materializadas por meio de um cuidadoso processo de planejamento institucional, com alcance capilar, indicando desde concepções globais até ações (na ponta), de execução de políticas públicas.” Em consonância com os princípios do Projeto Ético Político hegemônico na profissão, o planejamento é legítimo apenas quando é: (A) um instrumental técnico neutro; (B) atribuição executada por um técnico governamental; (C) capaz de prever o futuro; (D) desenvolvido em instituições públicas; (E) um exercício de liberdade e participação da sociedade. 23 - (FGV – TJ/PR – 2015) Na análise de vários autores, foi durante os anos 1990 que a política de assistência ganhou novos contornos no Brasil. Mesmo adquirindo o status de direito social e estando circunscrita na Seguridade Social, uma de suas novas características é: (A) a afirmação do caráter unicamente estatal da política de assistência e sua vinculação com a Seguridade Social; (B) a criação de uma rede de filantropia pública secundária para dar suporte ao aparato estatal; (C) os critérios de acesso estreitaram-se, limitando-se a situações de extrema pobreza; (D) a noção de direito social expandiu-se, passando a abarcar uma perspectiva verdadeiramente universalizante; (E) o reconhecimento do assistente social como o único profissional responsável por essa política. 24 - (FGV – DPE/MT – 2015) A sistematização dos atendimentos realizados pela equipe do Serviço Social de uma instituição pública demonstrou que uma série de orientações e encaminhamentos realizados pelos assistentes sociais estava associada aos serviços da Defensoria Pública. Por meio da análise do material resultante dessa sistematização, foi possível observar que essa dinâmica se vincula à tendência de encaminhar ao Poder Judiciário, ou à área jurídica, os casos que poderiam ou deveriam ser atendidos no âmbito da esfera política. Essa tendência ocorre em virtude da: (A) pauperizaçãorelativa da classe trabalhadora e da judicialização dos conflitos sociais. (B) judicialização dos conflitos sociais e da justiciabilidade dos direitos sociais. (C) criminalização da pobreza e do Estado Penal. (D) judicialização dos direitos sociais e da radicalização da universalização das políticas públicas. (E) resolução da questão social e da radicalização da democracia. 25 - (FGV – DPE/MT – 2015) “As políticas sociais não são apenas espaços de confrontação de tomadas de decisão, mas constituem elementos de um processo complexo e contraditório de regulação política e econômica das relações sociais.” (Behring & Boschetti apud Boschetti, 2009). Nesse sentido, as autoras afirmam que a análise e a avaliação de políticas sociais: (A) utilizam técnicas de aferição quanti-qualitativas, a fim de projetar demandas e necessidades de situações-limite, pois estas é que necessitam ser cobertas pelas políticas sociais. (B) preocupam-se com a relação entre os beneficiários destas políticas e as melhorias nos territórios por eles ocupados. (C) situam-se no significado do papel do Estado e das classes sociais na construção de relações de solidariedade orgânica com a sociedade civil. (D) ultrapassam a disposição de métodos e técnicas racionais e operativos, preocupados com a relação custo-benefício ou com a eficiência e eficácia. (E) atêm-se à dinâmica quantitativa das ações, pois é fundamental ter o conhecimento dos impactos financeiros dos programas. 26 - (FGV – CONDER/BA – 2013) A questão da participação é um grande desafio para o planejamento estratégico. Para ser efetiva, fundamentada no ideal democrático, é preciso que seja: (A) pautada em uma estrutura organizada, legal e jurídica que ocupa um espaço institucional na organização da sociedade. (B) exercida por meio de estruturas institucionais burocráticas e administrativas que definem o papel a ser desempenhado pelos atores sociais. (C) formalizada em estruturas políticas e partidárias que definem e participam dos processos decisórios, dando-lhes direção. (D) condicionada por canais específicos de mediação política entre a população e os entes federativos. (E) propiciada através de organismos colegiados e organizações políticas com representação social e escolha democrática. 27 - (FGV – CONDER/BA – 2013) A intervenção do Estado sobre a vida familiar é uma prática histórica na realidade brasileira, desde o início do século XX. Quanto às consequências desse processo, assinale a afirmativa correta. (A) A Família perdeu sua função e papel no âmbito da reprodução social. (B) O Estado é o agente central na definição das normas e regras da vida familiar. (C) A Família perdeu sua autonomia no que se refere à educação e cuidado dos filhos. (D) A relação entre o Estado e a Família é contraditória, sendo de proteção e coerção. (E) A esfera familiar deixou de ser referência central no âmbito das políticas sociais. GABARITO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. A C D A D A C B D E 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. A C B E E B D C D E 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. E E C B D E D --- --- --- Fim do documento parte do curso: gabaritando Funsaude do www.canaldoassistentesocial.com.br https://canaldoassistentesocial.com.br/courses/combogabaritando-funsaude-maratonando-saude/
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