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Aula 01 – Conceitos Básicos da Automação Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Definição de Automação 2 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Automação, Automatização latim Automatus ou “mover-se por si”; Um sistema de controle de um processo, contendo mecanismos responsáveis por verificar seu próprio funcionamento, efetuando medições e introduzindo correções, com mínima ou nenhuma interferência do homem. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Garrafas e latas 3 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Produção, processo, insumos, energia beneficiadora e produtos Ex: Processo de emissão de diplomas em uma Universidade. Processo de fabricação de rodas de liga leve para carros. Porque e como pode-se automatizar um processo? Processo Processo Produtivo 4 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins ProdutoInsumo Energia Produção AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Objetivos principais da automação → Aumentar na produção: Velocidade Qualidade Repetitividade Eficiência (menor consumo energético, menor emissão de resíduos) Segurança e continuidade (de operação, por exemplo) Automação de Processos 5 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Requisito básico: conhecimento sobre o processo Das características • Dos tipos de insumos e matérias primas. • Da forma de beneficiamento. • Do produto final desejado (qualidade, custo, especificações metrológicas, etc.). Da dinâmica de produção • Com detalhes de tempo e comportamento em cada etapas do processo. • Com a forma de emprego da energia transformadora. Automação de Processos 6 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Processo não automatizado: Controle de nível local por meio de válvula com volante Processo semi automatizado: Controle de nível através de válvula com atuador para acionamento remoto Processo totalmente automatizado: Controle de nível através de válvula com atuador e controlador automático Níveis de Automação Industrial - Exemplos 7 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Elementos de um Processo Automatizado 8 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Elementos para a tomada de decisão Processo ProdutoInsumo Energia Sensores Atuadores A u to m a ç ã o Componentes chave para automação AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Podemos automatizar vários processos? 9 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Vários processos interligados Automatizados individualmente Interligados e automatizados em conjunto Sistema automatizado AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Elementos da Automação de Vários Processos 10 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Elementos para a tomada de decisão Sensores dos processos Atuadores dos processos A u to m a ç ã o d o S is te m a AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Os diversos sistemas de um empreendimento podem ser automatizados para torná-lo também automáticos Diz-se que pode haver escalonamento da automação. Arquitetura em níveis ou camadas de uma pirâmide. Requisitos para o escalonamento: Conhecimento dos diversos sistemas envolvidos. Disponibilização das informações dos níveis inferiores aos níveis superiores para a análise. Elementos capazes, com a “inteligência” para a tomada de decisão automática nos níveis superiores. Recebimento das decisões nos níveis inferiores para atuação. Automação de Sistemas Maiores 11 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Sistemas modernos de automação industrial → diversos níveis Desde o sensoriamento e a atuação na planta ou processo, até o controle e supervisão Organização em camadas → pirâmide de automação industrial Automação Moderna 12 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Automação Moderna 13 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Automação Moderna – Nível 1 - Operacional 14 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Nível 1 – Sensores, atuadores e controles manuais (base da pirâmide) Contexto das máquinas, dispositivos e componentes (chão de fábrica, nos equipamentos dos processos) Diversos tipos de sensores Mecânicos (velocidade, pressão, ...) Elétricos (tensão, corrente, potência, ...) Eletrônicos (transdutores analógicos e digitais). Diversos tipos de atuadores Mecânicos (hidráulicos, pneumáticos, ...) Elétricos (motores, relés, solenóides, lâmpadas, ...) Eletrônicos (acionamentos, conversores, ...). Controle manual do processo é possível pelos operadores, e possui precedência sobre os controles automatizados. Supervisão por meio de medições diretas das grandezas dos sensores e atuadores. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Automação Moderna – Nível 2 - Operacional 15 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Nível 2 – Automação dos processos Contexto dos equipamentos que implementam os algoritmos de tomada de decisão para controle de cada processo. Realiza o controle automático dos processos individuais por meio das informações e mecanismos de atuação disponibilizados pelo nível 5. Equipamentos: Artefatos mecânicos (hastes, alavancas, molas, ...) Relés, contatores e artefatos eletromecânicos Dispositivos eletrônicos Dispositivos digitais (controladores lógico-programáveis). Supervisão e operação por meio do monitoramento das grandezas e das decisões do controle automatizado por meio de interfaces sinópticas próximas, locais, do processo (IHM`s , registradores, sinalizadores, sistemas SCADA e SDSC). AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Automação Moderna – Nível 3 – Supervisão Operacional 16 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Nível 3 – Automação dos sistemas Contexto dos equipamentos que supervisionam as operações dos níveis 2 e 1. Interconexão dos diversos sistemas de controle de nível 2. Interface com os níveis superiores administrativos. Visualização dos dados de produção por meio de índices, alertas, alarmes e tendências. Gerenciamento dos diversos processos, enviando novos parâmetros produtivos e instruções. Equipamentos: Unidades de aquisição de dados e remotas Computadores, Workstations, IHM’s Servidores de bancos de dados. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Automação Moderna – Nível 4 – Gerenciamento e Administração 17 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Nível 4 – Gerenciamento da planta Contexto dos sistemas de planejamento e programação da produção da planta. Fornece diretivas (metas) para os níveis inferiores de supervisão e operação. Monitora o uso dos meios de produção. Gerencia os insumos (Material Requirement Planning). Estabelece a logística de suprimentos (Manufacturing Resource Planning). Controle dos custos de produção. Equipamentos: Computadores, Workstations e bancos de dados. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Automação Moderna – Nível 5 - Administração 18 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Nível 5 – Administração do empreendimento (topo) Gestão fabril completa, desde a administração contábil e financeira, até o planejamento estratégico e gerenciamento de vendas. Controle de produção vs. demanda e margem de lucro → definição de preços. Gestão de recursos corporativos e ERP (Enterprise Resource Planning). Equipamentos: Workstations Mainframes Grandes servidores de bancosde dados. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Importante para integração dos diversos níveis 19 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Fluxo de informações (bidirecional) Requisito básico para integração dos diversos níveis Próximo dos processos, há coleta de informações: • Com baixo tempo de resposta, baixa latência (rápidas). • Enviadas com grande frequência. • Dados atômicas (pequeno tamanho: três leituras de temperatura, uma de velocidade, etc.). Próximo da administração, existem informações: • Com maior tempo de resposta (lentas) • Enviadas com baixa frequência • Em grandes blocos de dados, compilados e sumarizados a partir das informações dos níveis inferiores (um relatório semanal de produção com 20 folhas de gráficos, com tendências, metas, etc.). Viabilizado por diversos meios de comunicação e protocolos AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Meios de comunicação até 1980 20 Meios de comunicação até 1980 Comunicação serial EIA RS-232 (V.29), Modem (V.21) Principalmente entre os níveis N2 e N3 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Meios de comunicação até 1995 21 Meios de comunicação até 1995 Serial EIA RS-232, EIA RS-422, EIA RS-485, Fibra óptica, Ethernet, Modem (V.9x). Presentes em N2-N3, N3-N4, N4-N5. Poucas redes em N1-N2. Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Meios de comunicação até 2005 22 Meios de comunicação até 2005 Seriais RS`s, CAN, Ethernet, Fibra óptica, Modem, ADSL, ... Presentes em N2-N3, N3-N4, N4-N5. Várias redes em N1-N2. Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Topologia de um sistema de rede de automação industrial 23 Exemplo de topologia de rede (níveis 1, 2 e 3 e link para níveis 4 e 5) AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Meios de comunicação depois 2005 24 Amplo emprego de Ethernet em par-trançado e fibra Algumas utilizações de redes Ethernet sem fio (Wi-Fi, WiMAX, GSM/HSPA/LTE) Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Visão Geral da Automação Industrial com Protocolos 25 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Desafio de integração de informação AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Evolução da Estrutura de Automação 26 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Controle de set-point Controle Direto Controle Ponto-a-Ponto SDCD (Sistemas Digitais de Controle Distribuídos) AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Controle Direto 27 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO SDCD - Sistemas Digitais de Controle Distribuídos 28 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins A filosofia do sistema de controle digital distribuído (SDCD) é a de dividir os equipamentos em vários módulos funcionalmente distintos: processo, controle, operação, gerenciamento e comunicação. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO SDCD - Sistemas Digitais de Controle Distribuídos 29 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO SDCD – Visão Técnica 30 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO SDCD - Sistemas Digitais de Controle Distribuídos 31 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Evolução da instrumentação. Funções dos instrumentos (condicionamento de sinal, controle e display) foram distribuídas geograficamente. Substitui instrumentos analógicos, para aplicações de controle contínuo PID. Poderosa interface homem máquina. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO CLP X SDCD 32 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins CLP é usado para aplicações com muita lógica, intertravamento e sequencial. SDCD é usado para o controle PID do processo contínuo. SDCD faz o controle regulatório do processo e o CLP faz o controle de alarme e intertravamento do processo. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Sistemas Supervisórios 33 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Os sistemas supervisórios permitem que sejam monitoradas e rastreadas informações de um processo produtivo ou instalação física. Tais informações são coletadas por meio de equipamentos de aquisição de dados e, em seguida, manipulados, analisados, armazenados e, posteriormente, apresentados ao usuário. Estes sistemas também são chamados de SCADA (Supervisory Control and Data Aquisition). AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Sistemas Supervisórios 34 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Os primeiros sistemas SCADA, basicamente telemétricos, permitiam informar periodicamente o estado corrente do processo industrial, monitorando sinais representativos de medidas e estados de dispositivos, por meio de um painel de lâmpadas e indicadores, sem que houvesse qualquer interface aplicacional com o operador. Atualmente, os sistemas de automação industrial utilizam tecnologias de computação e comunicação para automatizar a monitoração e controle dos processos industriais, efetuando coleta de dados em ambientes complexos, eventualmente dispersos geograficamente, e a respectiva apresentação de modo amigável para o operador, com recursos gráficos elaborados (interfaces homem-máquina) e conteúdo multimídia. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Sistemas Supervisórios 35 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Para permitir isso, os sistemas SCADA identificam os tags, que são todas as variáveis numéricas ou alfanuméricas envolvidas na aplicação, podendo executar funções computacionais (operações matemáticas, lógicas, com vetores ou strings, etc.) ou representar pontos de entrada/saída de dados do processo que está sendo controlado. Neste caso, correspondem às variáveis do processo real (ex.: temperatura, nível, vazão etc.), se comportando como a ligação entre o controlador e o sistema. É com base nos valores das tags que os dados coletados são apresentados ao usuário. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Sistemas Supervisórios 36 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Os sistemas SCADA podem também verificar condições de alarmes, identificadas quando o valor da tag ultrapassa uma faixa ou condição pré-estabelecida, sendo possível programar a gravação de registros em Bancos de Dados, ativação de som, mensagem, mudança de cores, envio de mensagens por e-mail, celular, etc. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Componentes físicos de um sistema de supervisão 37 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Os componentes físicos de um sistema de supervisão podem ser resumidos, de forma simplificada, em: sensores e atuadores, rede de comunicação, estações remotas (aquisição/controle) e de monitoração central (sistema computacional SCADA). Os sensores são dispositivos conectados aos equipamentos controlados e monitorados pelos sistemas SCADA, que convertem parâmetros físicos tais como velocidade, nível de água e temperatura, para sinais analógicos e digitais legíveis pela estação remota. Os atuadores são utilizados para atuar sobre o sistema, ligando e desligando determinados equipamentos. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Componentes físicos de um sistema de supervisão 38 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins O processo de controle e aquisição de dados se inicia nas estações remotas, PLCs (Programmable Logic Controllers) e RTUs (Remote Terminal Units), com a leitura dos valores atuais dos dispositivos que a ele estão associados e seu respectivo controle.Os PLCs e RTUs são unidades computacionais específicas, utilizadas nas instalações fabris (ou qualquer outro tipo de instalação que se deseje monitorar) para a funcionalidade de ler entradas, realizar cálculos ou controles, e atualizar saídas. A diferença entre os PLCs e as RTUs é que os primeiros possuem mais flexibilidade na linguagem de programação e controle de entradas e saídas, enquanto as RTUs possuem uma arquitetura mais distribuída entre sua unidade de processamento central e os cartões de entradas e saídas, com maior precisão e sequenciamento de eventos. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Componentes físicos de um sistema de supervisão 39 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins A rede de comunicação é a plataforma por onde as informação fluem dos PLCs/RTUs para o sistema SCADA e, levando em consideração os requisitos do sistema e a distância a cobrir, pode ser implementada por meio de cabos Ethernet, fibras ópticas, linhas dial-up, linhas dedicadas, rádio modems, etc. As estações de monitoração central são as unidades principais dos sistemas SCADA, sendo responsáveis por recolher a informação gerada pelas estações remotas e agir em conformidade com os eventos detectados, podendo ser centralizadas num único computador ou distribuídas por uma rede de computadores, de modo a permitir o compartilhamento das informações coletadas. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Componentes físicos de um sistema de supervisão 40 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Componentes lógicos de um sistema de supervisão 41 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins Internamente, os sistemas SCADA geralmente dividem suas principais tarefas em blocos ou módulos, que vão permitir maior ou menor flexibilidade e robustez, de acordo com a solução desejada. Em linhas gerais, podemos dividir essas tarefas em: Núcleo de processamento; Comunicação com PLCs/RTUs; Gerenciamento de Alarmes; Históricos e Banco de Dados; Lógicas de programação interna (Scripts) ou controle; Interface gráfica; Relatórios; Comunicação com outras estações SCADA; Comunicação com Sistemas Externos / Corporativos; Outros. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Componentes lógicos de um sistema de supervisão 42 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins A regra geral para o funcionamento de um sistema SCADA parte dos processos de comunicação com os equipamentos de campo, cujas informações são enviadas para o núcleo principal do software. O núcleo é responsável por distribuir e coordenar o fluxo dessas informações para os demais módulos, até chegarem na forma esperada para o operador do sistema, na interface gráfica ou console de operação com o processo, geralmente acompanhadas de gráficos, animações, relatórios, etc., de modo a exibir a evolução do estado dos dispositivos e do processo controlado, permitindo informar anomalias, sugerir medidas a serem tomadas ou reagir automaticamente. AULA 01 – CONCEITOS BÁSICOS DA AUTOMAÇÃO Modos de Comunicação 43 Controle e Automação de Sistemas Prof.ª Andressa Corrente Martins A principal funcionalidade de qualquer sistema SCADA está ligada à troca de informações, que podem ser, basicamente: Comunicação com os PLCs/RTUs; Comunicação com outras estações SCADA; Comunicação com outros sistemas. A comunicação com os equipamentos de campo, realizada por meio de um protocolo em comum, cuja metodologia pode ser tanto de domínio público ou de acesso restrito, geralmente pode ocorrer por polling ou por interrupção, normalmente designada por Report by Exception.
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