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Epidemiologia da variola

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Epidemiologia da variola 
A campanha global para erradicar a varíola foi iniciada em 1966, e 
o último caso ocorrido naturalmente foi notificado em 1977. Em 
1980 a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola 
erradicada e recomendou que todos os laboratórios destruíssem 
os estoques de varíola ou os transferissem para um dos seus dois 
laboratórios de referência, um em Moscou e o outro nos CDC em 
Atlanta. Estes remanescentes seriam destruídos em 1999, mas a 
OMS concordou em retê-los, em um esforço para desenvolver 
uma vacina atenuada e fármacos antivirais. O número de países 
que têm este vírus, fora Rússia e Estados Unidos, não é conhecido. 
A varíola é disseminada de pessoa a pessoa por gotículas da 
orofaringe. O maior risco é para pessoas que chegam a menos de 
1,8 a 2,4 metros de um indivíduo infectado, e as epidemias 
ocorridas mostraram, sistematicamente, que a maioria dos casos 
ocorre em membros do próprio domicílio e contatos hospitalares. 
A taxa de ataque secundário em membros não vacinados do 
domicílio é 37% a 88%. Uma vez que a doença foi erradicada, 
qualquer novo caso confirmado de varíola implica bioterrorismo.

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