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A creatinina não é um bom marcador de LRA, uma vez que esta se dá por uma perda súbita e abrupta da taxa de filtração glomerular. Ou seja, o paciente está em tese bem e abruptamente aparece algum fator que diminuirá de forma aguda a taxa de filtração glomerular. A creatinina é um marcador lento, demora alguns dias para refletir a real taxa de filtração glomerular do paciente, tanto quando este está decaindo quanto quando está voltando ao normal, há certo ''delay'', apesar de ser amplamente usado na clínica lesão renal agudalesão renal aguda Yasminn Amorim isso significa que a creatinina sempre é insuficiente?isso significa que a creatinina sempre é insuficiente? É a perda súbita da função renal de maneira súbita, independente da etiologia ou mecanismo que a causou, com acúmulo de substâncias nitrogenadas, acompanhada ou não de oligúria; Não!! Depende do caso. Por exemplo, um caso de LRA como uma nefrotoxicidade, em que a taxa de filtração glomerular cai aos poucos, a creatinina pode ser um marcador útil e adequado, já uma LRA em caso de isquemia renal a taxa de FG decai muito rapidamente, de 100 para 0, por exemplo, devido a parada do fluxo sanguíneo, a creatinina já não seria tão interessante. classificaçãoclassificação Hoje em dia não se usa exatamente os critérios do RIFFLE, mas este é a base para os critérios atuais RIFLE (2002) Taxa de Filtração Glomerular Débito Urinário LEGENDA: -Increased SCreat: Elevação da Creatinina -GFR decrease: Diminuição da taxa de filtração glomerular -UO: Débito urinário -Persistent ARF: LRA persistente akin (2005) Semelhante ao RIFLE, porém no AKIN, a taxa de filtração glomerular sai dos critérios, porque a taxa de FG que se estima através da creatinina não é capaz de informar muita coisa na LRA, porque a creatinina não é um bom marcador. Então se há uma queda na TFG baseada na creatinina, esse número não é atual, então de certo modo, perdem-se os parâmetros. Por exemplo, se o paciente tem uma creatinina de 2 hoje, esse resultado é a creatinina de 48-72h atrás. Por isso ñ se calcula TFG estimada na LRA, apenas na crônica Morbidade e mortalidade em pacientes internados, principalmente UTI epidemiologiaepidemiologia -Idade avançada -Doença Renal Prévia -Cirurgias extensas -Diabetes -ICC -Hepatomegalia Yasminn Amorim -Não há dano estrutural ao parênquima renal -Há queda do fluxo sanguíneo e queda da TFG -Sendo o fluxo sanguíneo revertido, a TFG também será -Estado de baixa perfusão -Rapidamente reversível quando corrigida a causa kdigo(2012) Praticamente igual ao AKIN. Mais usado hoje em dia Tempo de internação fatores de riscofatores de risco etiologiaetiologia 5% dos pacientes hospitalizados 30% dos pacientes em UTI pré-renal intrarenal pós-renal -Há lesão direta ao parênquima renal, tendo dano estrutural - Pode ser causada por inflamação, toxina, drogas, infecção ou diminuição do fluxo sanguíneo -Há obstrução bilateral do fluxo de urina onde esse fluxo não consegue sair da bexiga - Pode ser causada por estenose de uretra, câncer de próstata, pedra nos rins, tumor... OBS: tanto a LRA pré-renal quanto a pós-renal são aquelas em que um médico generalista consegue resolver sem a intervenção de um nefrologista. Estando um paciente desidratado, consegue-se resolver com reposição (pré-renal), e estando obstruído consegue-se resolver através de sonda, por exemplo(pós-renal). Já uma lesão intrínseca necessita-se de um nefrologista para fazer o diagnóstico, uma vez que o leque de diagnóstico diferencial é muito grande pré renalpré renal Yasminn Amorim -25%- 40% dos casos, desses: -NTA isquêmica e por toxinas 50% e 35% -Glomerulares 22% -Túbulo-intersticiais 6% -Vasculares 6% necrose tubular agudanecrose tubular aguda intrínsecaintrínseca pacientes com disfunção circulatória que fazem uso de AINES aumenta a disfunção da autoregulação renal e favorece o surgimento de uma LRA Há uma isquemia, seguida de uma perda de polaridade das células tubulares renais e essas células sofrerão apoptose, necrosarão e irão morrer. Quando morrem, descamam no túbulo renal e causar obstrução, havendo assim, uma inflamação CURSO CLÍNICO DA NTA NTA NA SEPSE/SIRS Não necessariamente um paciente com lesão aguda tem que está em choque, porque ele tem inflamação sem ter de fato o choque séptico, logo, alteração hemodinâmica não se faz obrigatório lra na covid-19lra na covid-19 Yasminn Amorim -Leucocitúria, hipertensão e alteração da função renal -Secundária a medicamentos, infecção ou desordem auto-imune -Diagnóstico significamente subestimado Quando é alérgica, também apresentará: -eosinofilia com ou sem eosinofilúria -acidose tubular distal -síndrome DRESS (drug rash with eosinophilia and systemic symptoms) nefrite intersticial agudanefrite intersticial aguda A COVID-19 é uma doença que leva a uma resposta inflamatória sistêmica bastante exacerbada -Frequência de LRA alta em pacientes com COVID -Além da lesão inflamatória sistêmica, que logicamente também impacta o rim, há outros mecanismos da doença de ação direta no túbulo renal NTA e antibióticos Devido a lesão o túbulo contorcido proximal -Receptores da ECA (enzima conversora de angiotensina) presente nos rins servem de ponte de ligação para que o vírus se conecte e faça lesões renais -Possíveis achados renais advindos da COVID-19: glomerulopatia colapsante, dano endotelial, coágulos capilares (efeito viral direto nos rins) OMEPRAZOL* ATEROEMBOLISMO POR COLESTEROLATEROEMBOLISMO POR COLESTEROL HB II - Yasminn Amorim -Acontece dentro do glomérulo -Muito mais comum na faixa etária pediátrica -Vários vasos com coágulos -Esquizócitos: hemácias rompidas em aspecto de meia lua, decorrentes da tentativa de passagem de sangue pelo vaso que possui um coágulo e ao bater no coágulo a hemácia se rompe Critérios para diagnosticar anemia hemolítica: -Elevação do DHL -Elevação da Bilirrubina indireta -Diminuição de Haptoglobina -Há tendência de recuperação sem sequelas síndrome hemolítico-urêmicasíndrome hemolítico-urêmica irreversível, pois a placa que chega até o vaso obstruído provoca um infarto naquela área Não se configura como erro médico, pois é uma complicação inerente ao procedimento SINTOMAS: dor abdominal, hematuria, livedo articulares e eosinofilia nefropatia por contraste iodadonefropatia por contraste iodado Pico de 5 dias, depois disso a tendência é reversão do quadro já que hipovolemia aumenta o risco síndrome de Lise tumoralsíndrome de Lise tumoral Yasminn Amorim -Lesões obstrutivas -Obstrução na pelve (intrínseca ou extrínseca) -Obstrução na bexiga (por tumor, cálculo, neuropatia...) -Obstrução na uretra (estenose, válvulas) rabdomióliserabdomiólise lra pós-renallra pós-renal Os cristais de cálcio, fosfato ou ácido úrico se precipitam no túbulo renal formando obstrução tubular, causando uma lesão renal aguda câncer de próstatacâncer de próstata nefrolitíasenefrolitíase Ou cálculo grande na bexiga ou bilateral nos ureteres que esteja impedindo a passagem da urina Yasminn Amorim quadro clínico da lesão renal agudaquadro clínico da lesão renal aguda
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