Buscar

MECANISMO DE COAGULAÇÃO (H2º)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Camila Shelly de V. Ramos 
 
MECANISMO DE 
COAGULAÇÃO 
HEMOSTASIA 2° 
 
 
-Hemostasia 2° = coagulação fisiológica que 
ocorre em resposta ao dano vascular 
-Trombose = processo de coagulação patológica 
com formação de um coágulo localizado, que 
pode chegar a ocluir o vaso 
-Fibrinólise = processo de dissolução do coágulo 
↳Atua sobre a fibrina formada 
-A regulação da coagulação ocorre em diferentes 
níveis, sendo classificada em 3 vias: 
↳Da proteína C (PC) 
↳Da antitrombina (AT) 
↳Do inibidor da via do fator tecidual (IVFT) 
• ATIVAÇÃO DA COAGULAÇÃO 
-Coagulação = processo que leva a formação de 
fibrina 
↳Lembrando que os mecanismos de coagulação e 
anticoagulação tem que estar bem equilibrados -
> desbalanceamento -> síndrome de 
sangramento ou síndrome de trombose 
 
→VIA DE INICIAÇÃO 
1)INJÚRIA ENDOTELIAL 
2)EXPRESSÃO DO FATOR TECIDUAL 
-Colágeno subendotelial 
-Capaz de ativar o fator VII 
↳Na presença de cálcio 
3)ATIVAÇÃO DO FATOR VII 
-Fator chave da coagulação = consegue ativar 
toda a cascata de coagulação 
↳Ativação da via comum de coagulação -> fator X 
→VIA COMUM 
4)ATIVAÇÃO DO FATOR X 
-O fato X necessita de um cofator = fator V 
OBS:FATOR X E FATOR V 
-Ambos necessitam de cofatores 
5)FORMAÇÃO DO COMPLEXO FATOR 
X + FATOR V 
-Capaz de ativar o fator II = protombina na forma 
ativa 
6)PROTOMBINA SE TRANFORMA NA 
SUA FORMA ATIVA = TROMBINA 
7)TROMBINA CAPAZ DE 
TRANSFORMAR FIBRINOGÊNIO EM 
FIBRINA 
-Fibrinogênio (solúvel) -> fibrina (insolúvel) 
↳Fibrina = formação da rede, trombo -> casca da 
ferida que é mais fixa 
#fibrinogênio = fator I 
 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
→VIA DE AMPLIFICAÇÃO 
✓ DEPENDENTE DE FATOR VII 
-O fator VII estimulado pelo fator tecidual (injúria 
endotelial) 
↳Ativação do fator IX 
-Fator IXa + fator VIIIa = ativação do fator X -> 
ativação da via comum da coagulação 
✓ INDEPENDENTE DE FATOR VII 
-Trombina 
↳Transforma fator XI em fator XI ativado 
-Fator XI ativado 
↳Transforma fator IX na sua forma ativada (IXa) 
-Fator IXa necessita de um cofator (fator VIIIa) 
↳Ativação do fator X -> ativação da via comum da 
coagulação 
OBS:SEPARAÇÃO ENTRE VIA 
EXTRÍNSECA E VIA INTRÍSECA 
-Separação meramente laboratorial 
• INIBIÇÃO DA COAGULAÇÃO 
-Mecanismo necessário para manter equilíbrio 
↳O sistema não pode somente ativar a 
coagulação, deve ter um mecanismo para inibir a 
mesma #balança 
→ANTAGONISTAS FISIOLÓGICOS DA 
COAGULAÇÃO 
-A deficiência de algum dos inibidores fisiológicos 
da coagulação está relacionada a aumento do 
risco trombótico 
↳Trombofilia 
 
✓ INIBIDOR DA VIA DO FATOR 
TECIDUAL 
✓ PROTEÍNA C E S 
Inibem os cofatores da coagulação 
-Inibem o fator VIII e o fator V 
↳Sem fator VIII (cofator) -> sem cofator do fator 
IX -> sem via de amplificação dependente do 
fator VII -> sem ativação da via comum 
↳Sem fator V (cofator) -> sem cofator do fator X -
> sem ativação da protombina -> sem ativação da 
via comum 
-A proteína S é um cofator da proteína C 
OBS:TROMBOFILIA FATOR V DE 
LEIDEN 
-Trombofilia hereditária mais frequente de todas 
-Mutação do fator V 
↳Passa a ser resistente a clivagem pela proteína C 
-> risco maior para o desenvolvimento de 
trombose 
*proteína C não consegue inibir fisiologicamente 
o fator V -> fator V continua atuando e sendo 
cofator do fator X -> via comum ativada sem 
controle -> trombo 
✓ ANTITROMBINA (III) 
-Responsável pela inibição de várias vias 
↳Inibição do fator XII 
↳Inibição do fator XI 
↳Inibição do fator IX 
↳Inibição do fator X 
↳Inibição da trombina (fator II ativado) 
-Deficiência da antitrombina = trombofilia 
(predisposição para desenvolver doenças 
tromboembólicas) 
OBS:MANIPULAÇÃO FARMACÊUTICA 
DAS TROMBOFILIAS 
-Enoxaparina = estabiliza a antitrombina 
↳Inibição do fator X -> inibição da via comum de 
coagulação -> menor formação de trombos 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
OBS:DEFICIÊNCIA DE UM DOS 
ANTAGONISTAS FISIOLÓGICOS DA 
COAGULAÇÃO X MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS 
-Trombose 
→DESTRUIÇÃO DO TROMBO 
(hemostasia 3°) 
Fibrinólise 
-Sistema fibrinolítico 
↳Impede a propagação desenfreada da 
coagulação 
 
-Quem ativa cascata da fibrinólise? 
↳Fator II de coagulação (trombina) = fator chave 
no controle da coagulação 
*ativação da TPA (ativador do plasminogênio do 
tipo tecidual) -> transforma plasminogênio em 
plasmina -> plasmina quebra fibrina em seus 
produtos de degradação -> produtos de 
degradação da fibrina = D-dímero 
*ativação UPA (ativador do plasminogênio do 
tipo uroquinase) 
OBS:ALTEPLASE X AVC 
-Alteplase = ativação do plasminogênio tecidual 
OBS:PRODUTOS DE DEGRADAÇÃO DA 
FIBRINA 
-D-dímero 
↳Marcador de ativação do sistema fibrinolítico 
Ex: aumento do D-dímero = sepse grave, COVID-
19 
• DISTÚRBIOS DE HEMOSTASIA 2° 
→MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
-Sangramentos intraarticulares = hemartrose 
 
-Hematomas extensos ou profundos 
Ex: Parenquimiatosos, subdural 
 
 
OBS:MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
HEMOSTASIA 1° X 2° ******* 
 
-Hemostasia 2° 
↳tampão plaquetário funciona = evita 
sangramento imediatamente após o trauma 
↳sem estabilização do tampão plaquetário 
(fibrina) = sangramento tardio após o trauma 
• TEMPOS DE COAGULAÇÃO 
-Fatores de 
coagulação que 
alteram os 
tempos de 
coagulação 
 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
→TEMPO DE PROTOMBINA (TAP) 
-Consiste na determinação do tempo de 
formação do coágulo de fibrina após a adição de 
tromboplastina tecidual (fator III) e de cálcio 
↳Ativação do fator VII -> ativação do fator X -> via 
comum da coagulação 
-Avalia a formação do coágulo na presença de 
fosfolipídeos e fator tecidual 
↳Analisa de alguns dos fatores inibidos pelos 
antagonistas de vitamina K 
*já que o TAP depende do nível dos fatores 
vitamínicos K dependentes (II, VII, X) 
↳Avaliação da função dos fatores II, VII, X 
-Quando é usado? 
↳Controle de pacientes em uso de 
anticoagulantes orais 
-Resultados da avaliação serão expressos 
↳Relação com o normal 
*O tempo que o paciente apresentou não precisa 
ser exatamente igual ao tempo do controle para 
ser normal -> valor de referência 
↳INR 
OBS:INR 
2 < INR < 3 
-Relação normatizada internacional 
✓ TAP PROLONGADO/ALARGADO 
-Quadro hereditário 
↳Deficiência do fator VII 
-Quadro adquirido 
↳Uso de cumarínicos = inibição da síntese 
hepática de fatores de coagulação dependente da 
vitamina K (protombina, fatores VII, IX, X) 
↳Doença hepática 
*todos os fatores de coagulação (exceto o VIII) 
são produzidos no fígado 
*primeiro exame a alterar é o TAP, pois o fator VII 
é o de menor meia vida 
↳Deficiência de vitamina K 
↳Inibidor adquirido de fator VII #raro 
 
OBS:QUESTÃO X TAP ALARGADO 
 
OBS:QUAIS SÃO OS FATORES DE 
COAGULAÇÃO VITAMINÍCOS K 
DEPENDENTES? 
-Fator II, VII, IX, X + proteína C e S 
↳Esses fatores serão inibidos pelos antagonistas 
de vitamina K 
 
→TEMPO DE TROMBOPLASTINA 
PARCIAL ATIVADO (TTPa) 
-Consiste na determinação do tempo de 
coagulação do plasma após adição de um 
ativador da fase de contato da coagulação e de 
cefalina (tromboplastina parcial) 
-Quais são os fatores avaliados pelo TTPa? 
↳Se o paciente sangrar: fator VIII, IX, XI 
↳Se o paciente não sangrar: pré-calicreína, 
cininogênio de alto peso molecular, XII 
*fator XII (conversão do fator XI em XIa) = causa 
trombose 
-Resultados da avaliação serão expressos 
↳Relação com o normal 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
*O tempo que o paciente apresentou não precisa 
ser exatamente igual ao tempo do controle para 
ser normal -> valor de referência/valor alvo 
OBS:SE O PACIENTE TIVER SEM 
SANGRAMENTO? 
-Pedir a avaliação de todos os fatores do TTAP 
OBS:SE O PACIENTE TIVER COM 
SANGRAMENTO? 
-Não há necessidade de pedir fator XII -> pois não 
sangra 
✓ TTPA PROLONGADO/ALARGADO 
-Quadro hereditário 
↳Com manifestação hemorrágica 
*deficiênciade fator VIII -> hemofilia A 
*deficiência de fator IX -> hemofilia B 
*deficiência de fator XI -> antiga hemofilia C 
*doença de von willebrand -> pois há deficiência 
da estabilização do fator VIII 
↳Sem manifestação hemorrágica 
*deficiência de fator XII 
*deficiência de pré-calicreína 
*deficiência de cininogênio de alto PM 
-Quadro adquirido 
↳Uso de heparina 
↳Anticoagulante lúpico 
↳Inibidor adquirido de fator VIII, IX ou XI 
→TESTE DA MISTURA 
-Quando realizar? 
↳Em paciente com tempo de coagulação alterado 
sem explicação obvia (Ex: uso de medicamentos) 
-Como é realizado? 
↳Mistura do plasma do paciente (50%) com o 
plasma normal (50%) 
*essa mistura -> doação dos fatores de 
coagulação deficientes (do plasma normal para o 
plasma do paciente) 
-Resultados possíveis 
↳Teste da mistura corrigiu o tempo de coagulação 
-> deficiência de fator de coagulação (Ex: 
paciente com hemofilia A) 
*dosagem dos fatores 
↳Teste da mistura não corrigiu -> no plasma do 
paciente há um inibidor de determinado fator 
(anticorpo anti-fator) 
*dosagem dos fatores 
*dosagem de anticorpos 
 
OBS:TTPA ALARGADO + NÃO 
CORRIGE COM O TESTE DA MISTURA 
-Inibidor ou anticoagulante lúpico 
 
OBS:ANTICOAGULANTE LÚPICO 
-Alteração do TTPa é apenas no laboratório 
-Paciente tem risco de trombose, apesar do nome 
anticoagulante 
-Síndrome do anticorpo antifosfolipide (SAAF) = 
morbidade gestacional + trombose arteriais ou 
venosas 
-Outras doenças auto-imunes, como lúpus 
eritematoso sistêmico 
-Neoplasias malignas 
OBS:TAP E TTPA ALARGADOS 
-Interferência na via comum da coagulação 
-Deficiência dos fatores I, II, V, X 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
 
• MANIPULAÇÃO DA CASCATA DE 
COAGULAÇÃO 
 
→ANTAGONISTAS DA VITAMINA K 
-Inibição dos fatores II, VII, IX, X 
-Varfarina 
→HEPARINAS 
-Estabilizam a antitrombina III 
Inibição do fator II,X -> heparina não fracionada 
(maior tamanho) 
Inibição do fator X -> enoxparina 
→FONDAPARINUX 
-Menor peso molecular 
-Só se liga a antitrombina -> inibição do fator X 
→ANTICOAGULANTES ORAIS 
DIRETOS 
✓ RIVAROXABANA 
-Inibição do fator X 
✓ APIXABANA 
-Inibição do fator X 
✓ DABIGATRANA 
-Inibição do fator II 
-Muito utilizado em paciente que tem trombose 
de baixo risco, FA com risco de trombose 
OBS:REVISANDO!!!

Continue navegando