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Direito Empresarial 03/08/21 – terça-feira REFERÊNCIAS: 1° Unidade 1 Curso de Direito Empresarial, Volume 1. TOMAZETTE, Marlon. 2 Direito Empresarial Brasileiro - Teoria Geral da Empresa e Títulos de Crédito. MAMEDE, Gladston. 2° Unidade 1 Títulos de crédito. COSTA, Wille Duarte. 2 Títulos de crédito. ROSA JR., Luiz Emygdio da. Geral 1 Direito Empresarial. RAMOS, André Luiz Santa Cruz. 2 Curso Avançado de Direito Comercial. RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. BERTOLDI, Marcelo M. ° TRABALHO A apresentação deve ter entre 25 e 40 minutos. ° A prova será manuscrita, sem rascunho, com foto tirada ao finalizar. ° Entre 2 e 5 minutos para realizar cada questão da prova. ° Cerca de 3 questões por prova. ° As provas, ao serem finalizadas, devem ser enviadas, em tempo de prova, para e-mail e Whats App abaixo. ° trabalhosdeempresarial@gmail.com ° (71) 98103-8030 TRABALHO: CRIPTOMOEDAS E BLOCKCHAIN, apresentação dia Direito Empresarial – Direito Comercial - Conceito de empresário: artigo 966.cc Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. - Ser profissional: habitualidade, pessoalidade, monopólio das informações. - Empresário Individual PF: sociedade ilimitada. - Sociedade empresarial PJ: é formada por sócios, a sociedade tem personalidade jurídica diferente da personalidade jurídica dos sócios. * Os sócios não precisam atender as regras do artigo 966, quem precisa atender as regras do artigo 966 é a sociedade. Sociedade empresarial: consiste na união de duas ou mais pessoas com um interesse em comum para exercer uma atividade, podendo existir em modelos como a sociedade simples, sociedade limitada, sociedade em nome coletivo, sociedade empresaria unitária unipessoal, dentre outras. Características das Sociedades Empresárias: União de pessoas com um fim comum de exercer uma determinada atividade econômica. Obrigações: gera obrigações plurilaterais (tulio ascarelli), na medida em que o interesse individual de cada contratante é convergente a realização da mesma finalidade. Nas sociedades contratuais: elas são constituídas por meio de um contrato social. Natureza contratual, se regula pelos contratos. Autonomia máxima. Dissolvidas pelo CC. Nas sociedade institucionais: criada por estatuto social. Se regula por lei especial, sociedade por ações. Autonomia mínima. Dissolvida pela lei das sociedades por ações. · Principal diferença: natureza. - Eireli PJ: Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, é um modelo de microempresa na qual é necessário apenas um sócio para sua abertura, o proprietário do negócio. Está havendo agora uma MP 1040 abordando sobre a extinção da eireli. Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Lembrando que sociedade anônima e sociedade LTDA os sócios não podem ser sócios de serviço, só podem contribuir com $$$ PERSONALIDADE JURÍDICA: As sociedades adquirem personalidade jurídica com o arquivamento de seus atos constitutivos no Registro Público de Empresas Mercantis, (junta comercial) · Confere autonomia patrimonial. · Separa o patrimônio da sociedade do patrimônio dos sócios. RESPONSABILIDADE SOCIAL DA SOCIEDADE: sempre ilimitada. Ou seja: se o capital da sociedade responde integralmente por suas obrigações. RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS: sempre subsidiária. Primeiro se esgota os patrimônios da sociedade para depois esgotar o dos sócios se possível. Dependendo do modelo societário os sócios podem vir a responder de modo limitado ou ilimitado. · Atinge diretamente o Patrimônio no: Modelo que o sócio responde de modo ilimitado: vai responder com seu patrimônio, casos como por ex: sócio diretor. · Modelo que o sócio responde de modo limitado: vai até o limite que o sócio investiu na sociedade, tirando de foco a sociedade em si para atingir isso, fazendo uma desconsideração da personalidade jurídica de modo temporário. Com base no artigo: 1.024 do cc: os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dividas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais. Tecnicamente empresa é o vínculo jurídico que liga o sujeito ao objeto. Empresa vem de: empreender, empresa é sinônimo de atividade. É a estrutura que vai identificar se a atividade é ou não empresarial. Empresário: · Profissionalismo: monopólio de informações: o empresário não precisa ter todas as informações do seu produto, porém as informações necessárias para o uso de tal. O empresário é obrigado a ter conhecimento sobre informações de uso, periculosidade, riscos, e tem obrigação de repassar as informações ao consumidor. Ele só é obrigado a conhecer aquilo que ele é obrigado a compartilhar. · Atividade Econômica: com finalidade lucrativa. Lucro. Intenção do lucro, perseguir o lucro. · Organização: · Capital: pode ser próprio ou alheio, precisa existir capital no exercício da empresa, mas não necessariamente precisa ser o empresário; · Insumo: matéria prima utilizada pelo empresário para sua finalidade, · Mão de obra: pode ser direta, contratado; ou indireta, prestador de serviço. (sendo assim não é obrigação ter empregado registrado, mas sim ter mao de obra para realização dos serviços pois o empresário não pode realizar tudo sozinho.). · Tecnologia: aprimoramento da técnica utilizada para a realização da atividade e atender a demanda. Atividades Civis: atividades não empresariais. 1- Excludente: justamente quem não atende os requisitos do artigo 966 do CC que caracteriza empresário. 2- Profissional Intelectual: profissionais liberais em geral, ainda que com concurso de auxiliares e colaboradores. 3- Rural: registro, o fator determinante da caracterização é o local do registro. - junta comercial - empresarial, - rcpj – civil 4- Cooperativas: sempre sociedade simples. Sobre a pergunta e pesquisa pedida pelo professor. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Com base no parágrafo único, o exercício da advocacia pelo advogado é considerado profissional intelectual de natureza cientifica? Mesmo entendimento de Luiza de que sim o advogado é um profissional liberal. Mas, que: Se o advogado Fulano Beltrano, abrir um escritório, por exemplo com o próprio nome Fulano Beltrano, e construir todo um reconhecimento do escritorio em cima do nome, em cima do seu PROPRIO trabalho enquanto advogado, e através disso, contratar demais funcionários, advogados de outras áreas, estagiários, secretária, guardador de carros e entre outros abrindo então um CNPJ Eirelli para estar realizando toda contabilidade, assinatura de carteiras e entre outras demandas do escritório, passaria assim a se enquadrar como atividade empresarial. Mas ai fiquei um pouco em dúvida co relacao a gerenciacao de lucros, por conta da taxa tributaria Já em se tratando do advogado que exerce advocacia na empresa de advocacia que possui o reconhecimento próprio, e ele constitui “somente” mais um empregado da empresa, o profissional é um profissional intelectual, empregado de uma empresa terceira, que não a dele, não se caracterizando empresário, mas sim profissional intelectual contratado PARA a empresa X. E também, se o advogado não é empregado de nenhuma empresa de advocacia, e também não possui nenhuma, mas ainda assim exerce a atividade de advogado, caracteriza-se como prestação de serviços de atividade intelectual. Resposta Prof: ParágrafoÚnico 966 -> advocacia se encontra sim no espectro de alcance. Lembrar do Estatuto da Advocacia juntamente com o Código de Ética: art. 5º do Código de Ética e Disciplina da OAB Art. 5º O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização. A priori a advocacia deve ser enquadrada como atividade civil. Mas não extingue a possibilidade da atividade empresarial respeitando todos os ditames estabelecidos pelas regulamentações da OAB e assim realizar atividades empresariais. Vedações ao Exercício da Atividade Empresarial · Incapacidade: incapacidade aqui existe como proteção do incapaz, que não possui o discernimento para o exercício da vida civil e logicamente também para a atividade empresarial. (Proteção do sujeito da coletividade) - Pode o incapaz ser empresário individual? Sim. Pois o incapaz será representado se for totalmente incapaz, ou assistido se for relativamente incapaz. RESSALVA: o incapaz não pode iniciar a atividade empresarial, somente continuar; Ex: falecimento dos pais empresários, atividade empresarial em razão de herança. Ou, continuação da atividade empresarial que abriu quando era capaz. AINDA: só poderá continuar se conseguir um alvará, que possui um papel importantíssimo na analise da questão patrimonial do incapaz. Os bens pessoais estão PROTEGIDOS do eventual insucesso do negócio. O juiz deverá listar todos os bens particulares do incapaz, deixando todos protegidos, caso o negócio dê errado. E, SE um bem particular do incapaz for utilizado para o negócio, o bem perderá automaticamente a proteção. Caso eventualmente o representante tenha algum empecilho para a realização da atividade de representação, o juiz estipulará um gerente. - Pode o incapaz ser sócio de uma sociedade empresarial? Sim. E inclusive desde o início da atividade empresarial. Inclusive sem necessidade de autorização judicial. O sócio incapaz não pode participar da administração da sociedade. Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. §3º O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011) I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011) II – o capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011) III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011) Proibições: aqueles que já causaram ou que podem causar danos a coletividade. (Proteção da coletividade) - FALIDO: Já causou dano a várias pessoas a não ser que seja reabilitado. E isso se dá através da extinção da obrigação, ex: pagamento, novação, etc. - LEILOEIRO: também está proibido de exercer a atividade empresarial. Em razão das informações privilegiadas que possui. - CONDENADO por crime incompatível com o exercício: e poderá voltar quando houver a extinção da punibilidade. Ex: empresa canabidiol que os empresários traficam ilegalmente o canabidiol. - DEVEDOR DE TRIBUTOS: fica impedido de exercer nova atividade empresarial. - ESTRANGEIRO: atividades que tenham impacto na soberania ou segurança nacional. - SERVIDOR PÚBLICO: Capital Social: contribuição dos sócios para começar o negócio. Prepostos do Empresário: São colaboradores temporários ou permanentes da sociedade empresária, podem ou não ter vinculo empregatício com esta. Tais prepostos praticam atos em nome da empresa, agindo mediante delegação e em nome do preponente. - A preposição é o contrato pelo qual o empresário ou sociedade (preponente) admite, permanentemente ou temporariamente, alguém (preposto), havendo, ou não, vínculo empregatício em seu estabelecimento, para gerir seus negócios, cumprir determinadas obrigações, praticar atos negociais e assumir certo cargo em seu nome, por sua conta e sob suas ordens. Daí o caráter personalíssimo da preposição, pelo qual os prepostos são investidos por “mandato” do preponente para uma dada função” Obrigações do Empresário: · Registro · Manter escrituração regular, lançando nos livros as regulamentações realizadas. · Livros: cada operação de forma individualizada, · Balanços: aglutinação das operações de mesma natureza Registro: · Histórico: 1808 criou-se os primeiros registros, alvará do “tribunal real da junta do comercio agricultura fabrica e navegação”, que julgava e registrava. Nessa época os tribunais acumulavam a função executiva com a função de julgar. · 1850: subdividiu-se em tribunal comercial e Tribunal Regional · 1875: Para cada tribunal de comércio havia a correspondente junta, e para cada tribunal regional havia a respectiva inspetoria. Aqui que se subdividiu a função executiva da função de julgamento. · 1889: Estados · 1949: União – regulamenta o registro e o · Sinrem: - Federal: DREI é o órgão responsável que é o departamento nacional de registro empresarial e integração. Diz como deve ser feito o registro. - Estadual: Juntas comerciais. A junta faz. A junta comercial dos estados tem dupla subordinação tanto do ponto de vista administrativo quanto do ponto de vista técnico. Exceto a junta comercial do DF. · COMPORTA TRÊS ESPÉCIES: · Matrícula: Ato de registro dos auxiliares do empresário. São eles três: tradutores públicos, interpretes comerciais e leiloeiros, são matriculados na junta comercial. Antes da mudança na legislação existiam também os: trapicheiros e o armazenador, como hoje existem tecnologias de carregador de containers e etc, não existe mais a necessidade desses dois profissionais. · Arquivamento: ato de registro da sociedade empresarial, sociedade individual e eirelli. O requerimento realizado dentro do prazo produzirá efeito ex tunc: retroativos. O requerimento realizado fora do prazo produzira efeitos ex nunc: dali em diante. · Autenticação: ato que possui dupla função EXAME DAS FORMALIDADES: · A junta comercial não realiza análise material, mas em questões excepcionais pode sim analisar e realizar o indeferimento por alguma irregularidade da atividade, ex: sociedade para venda de maconha. · O exame das Formalidades pode se deparar com dois tipos de vícios: · Insanável: aquele que não pode ser corrigido porque atinge a validade do ato praticado. A consequência do vício insanável é o indeferimento do pedido. Ex: abertura por totalmente incapaz. · Sanável: Aquele que pode ser corrigido, porque atinge apenas a eficácia do ato praticado, apenas sua registrabilidade. A junta comercial fará ser convertido o pedido em exigência, para que o interessado faça a correção. Ex: ausência de uma documentação ou certidão obrigatória. A junta comercial separa os atos em: - Maior complexidade: são decididos por um colegiado, pode ser o plenário ou a turma de vogais. - Menor complexidade: são decididos de maneira singular. O presidente da turma de vogais, pode ele mesmo decidir ou então delegar a decisão. . Vogais: trabalhadores da junta comercial. . Plenário: junta dos vogais todos juntos. . Turmas: grupos de vogais subdivididos. Tem várias turmas de vogais. Processo Decisório: Atos de maior complexidade: prazo de 5 dias úteis. - Os recursos: podem ser recursos das decisões das turmas e também os recursos das decisões do presidente. E somente são realizados pelo plenário. - As turmas decidem recursos por ex: arquivamentos de operações societárias: transformação incorporação e cissão, e os arquivamentos relacionados com os grupos de sociedade e consórcios de empresas. E os atos de menor complexidade?: prazo de 2 dias úteis. Todos os outros. Então podem ser realizados pelo presidente ou por quem ele delegar a função. Exemplo: demais arquivamentos, matrícula e autenticidade.Importante: ato não decidido no prazo repercutirá no deferimento tácito. Registro por decurso do prazo. (Somente para os de menor complexidade) Aprovada a viabilidade do nome e a viabilidade de localização o outro requisito é a utilização do instrumento padrão estabelecido pelo drei. Processo Revisional: Irregularidade: - Dois tipos: . aquele que não fez o registro. . aquele que passou mais de dez anos sem fazer um arquivamento na junta comercial. - Consequências: . Os sócios passam a responder de maneira ilimitada pelas obrigações da sociedade. Ou seja, ele passa a responder de modo ilimitado pelas obrigações sociais, e aqueles bens pessoais do mesmo e patrimônios particulares, passam a poder ser atingidos. . O empresário irregular não tem legitimidade para requerer recuperação de empresas, nem judicial, nem extrajudicial etc. . Também o empresário irregular pode ser réu de falência, mas não pode ser autor, ou seja, não pode decretar a falência de outra entidade empresarial ou outro empresário, MAS pode ter a SUA falência decretada. E também não terá matricula junto ao INSS. Patrimônio: É o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados à empresa, dentre eles os que não servem para a atividade fim da empresa. Ex: estacionamento que a faculdade baiana usa para os alunos. Não é atividade fim mas é patrimônio da baiana. Estabelecimento Empresarial: conjunto de bens onde se realiza a atividade empresarial. É composto pelos bens que têm como finalidade o exercício da empresa. Valor do estabelecimento empresarial: soma dos bens que o compõe mais o aviamento. -> aviamento relação com a administração, boa ou ruim. Trespasse: alienação do estabelecimento empresarial. Trespasse é o nome que se dá para o contrato de compra e venda de estabelecimento empresarial que se precisa, instrumentalizar a operação. No trespasse ocorre a transferência da titularidade do estabelecimento, o titular do estabelecimento antes do trespasse era tal, depois passou a ser outro. Houve uma transferência da titularidade do estabelecimento, mas se um sócio vender suas cotas, a titularidade continua sendo anterior, são efeitos jurídicos distintos. No Trespasse, temos duas figuras: O Alienante quem vende e o Adquirente, o que está comprando. Efeitos do Trespasse: · Entre as partes: simples contrato produz efeito entre as partes, ou seja, entre comprador e alienante já produz efeitos. · Exceção: precisa de concordância expressa dos credores caso os bens do alienante não sejam suficientes para saldar as dívidas deixadas no estabelecimento e se os credores não forem pagos antecipadamente. · Para terceiros: para produzir efeitos perante terceiros é necessário cumprir formalidades do CC, que são o averbamento no registro de empresa (junta comercial) e a publicação na imprensa oficial, isso porque para produzir efeitos todos precisam ficar sabendo, sendo aqui a regra de publicidade, onde credor, concorrentes e demais precisam ficar sabendo. Trespasse de imóvel com dívidas: · O Adquirente: responde pelas dividas desde que as mesmas fossem regularmente contabilizadas antes do trespasse, pois presume-se que ele as conhecia · Da Cobrança: a regra é responsabilidade solidaria, ou seja, o credor poderá efetuar a cobrança tanto do adquirente como do alienante, sem beneficio de ordem. · O Alienante será solidariamente obrigado pelos débitos durante prazo de um ano a contar do prazo da publicação da negociação para os débitos vencidos, e a partir do vencimento das dividas vincendas. · Ressalva: a contabilidade de antes do trespasse serve de instrumento para a realidade da sociedade, ou seja, o que não estiver contabilizado, desobriga o adquirente de seu pagamento, pois foram débitos contraídos antes do trespasse mas que o adquirente desconhecia, ficando de responsabilidade do alienante. · Dívidas Trabalhistas: o adquirente responde sozinho. O trespasse de uma pizzaria, por exemplo, o pizzaiolo, assim como o entregador de pizzas, são essenciais para a manutenção do potencial produtivo da pizzaria, logo, seus contratos de trabalho merecem ser preservados e o empregador/adquirente é quem arcará com os prejuízos advindos do referido contrato Aviamento: · Valor agregado do estabelecimento em relação a sua organização. Quanto mais organizado o estabelecimento maior o valor, quanto menor, menor o valor. · Trata-se da aptidão do estabelecimento empresarial para gerar lucros, decorrente da boa organização dos seus elementos integrantes, ou seja, é a expectativa de bons resultados alicerçada nas coisas corpóreas e nos direitos, especialmente no estoque de mercadorias, no nome empresarial, na localização, entre outras. ---- Requisitos obrigatórios para a obrigação de renovação de locação: Artigo 51 LL. · Nos contratos de locação não residenciais, ou seja, empresários, podem se renovar obrigatoriamente em casos excepcionais que a perda do ponto possa prejudicar o empresário. Requisitos: · O contrato de locação tem que ser escrito e ter prazo determinado. -> positivado tudo certinho. · Ter o locatário pelo menos 5 anos ininterruptos de contrato. Não precisa ter passado os 5 anos, basta a previsão contratual. Podem ser mais de um contrato de locação que somados deem mais de 5 anos. Inclusive com diferentes titulares desde que entre eles se tenha estabelecido vinculo jurídico iter vivos ou mortis causa. · Ter o locatário pelo menos 3 anos ininterruptos de exercício da mesma atividade, quando da propositura da ação renovatória. Exceções: (onde não se renova obrigatoriamente) · Se o proprietário precisar para uso próprio, sendo que o uso tem que ser obrigatoriamente para uso empresarial. OU, em casos de zona mista (residencial e empresarial) a pessoa também pode solicitar novamente o imóvel se for para morar. · Para reforma SUBSTANCIAL, grande mesmo, e tem até 3 meses de findo o contrato para a reforma iniciar. · Proposta de renovação insuficiente em relação ao valor de mercado. Ex: pagava 1.000, agora após reajustes foi pra 2.000 e a pessoa quer continuar pagando 1.000. · Proposta melhor de terceiro. Ex: entro com proposta renovatória no valor de mercado, mas alguém vai e oferece mais, e o proprietário pode optar sim por locar para aquele que pagar mais. MAS, neste caso o locatário terá que indenizar o locador. · Transferência de estabelecimento existente a mais de um ano, do cônjuge ascendente ou descendente do proprietário para seu imóvel. · Lembrando que não pode ser utilizado para mesmo fim empresarial se a pessoa pegar de volta o imóvel, A NÃO SER QUE, o locatário já tenha locado o imóvel com clientela e com o estabelecimento em funcionamento. Lançamentos nos Livros Requisitos formais: · Intrínsecos: (elementos para dentro do livro) · Moeda Nacional · Forma Contábil · Cronologia · Sem rasuras · Extrínsecos: (elementos para fora do livro) · Termo de Abertura e Encerramento · Autenticação · Termo de abertura terá que ser sempre feito pelo empresário e seu sócio se houver, e carimbado pelo contador. · Informações sigilosas, regulada pelo cpc 420 421. Princípios: · Sigilo: · Judicial Parcial: ex officio ou a pedido, prova algo específico. · Judicial Total: a pedido, nos casos previstos em lei. · Administrativa: fiscalizar o pagamento de tributos. · Não Utilização como Prova: · A favor do empresário: só em litígio entre empresários e se o livro estiver regular, pois não se pode beneficiar da própria torpeza. Art. 417 CPC. · Contra o empresário: livro irregular tem força probatória · Crime Falimentar: deixar de elaborar, escriturar ou autenticar os livros contábeis, detenção de 1 a 2 anos. Livros Comuns: todo empresário deve ter, livro diário. · Obrigatório. · Objetivo: lançamento diário de todas operações e patrimoniais e contábeis. Demonstra o fluxo financeiro e patrimonial. · Contábil: Registros devem ser feitos por contador. Se não houver contador no munícipio pode ser feito pelo administrador ou por outro profissional, (raro). · Detalhado:Devem conter: data da operação, título da conta lançada: natureza (crédito ou débito), valor exato, e fundamento da operação. · Exceção: microempresas (F.A < R$360mil) e empresas de pequeno porte (f.a < R$4,8mil) bastam ter livro caixa. Menos burocrático. Livros Especiais: · Duplicatas · Armazem geral · Sociedades anônimas
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