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Membrana plasmática Todas as células são envoltas por uma membrana plasmática seletivamente permeável que separa seus conteúdos do ambiente externo. Importante saber! Com a exceção do que ocorre em algumas espécies de arqueias a membrana plasmática consiste em uma bicamada fosfolipídica e uma variedade de proteínas está embebida dentro da bicamada. A membrana possui diversos papéis importantes: A membrana possui espessura e estrutura molecular semelhantes em todas as células a membrana plasmática age como barreira seletivamente permeável, evitando que algumas substâncias a atravessem enquanto permite que outras substâncias entrem ou deixem a célula; regulando o transporte através de si, a membrana plasmática permite que a célula mantenha o ambiente interno mais ou menos constante. A manutenção de um ambiente interno constante (conhecida como homeostasia) é uma característica importante da vida como limite da célula com o ambiente externo, a membrana plasmática é importante na comunicação com as células adjacentes e no recebimento de sinais do ambiente. a membrana plasmática geralmente possui proteínas que dela se projetam e que são responsáveis pela ligação e aderência às células adjacentes. Assim, a membrana plasmática desempenha um papel estrutural importante e contribui para a forma das células. A membrana é uma barreira física. Mas também é uma barreira funcional. Membrana plasmática O modelo do mosaico fluido A estrutura molecular geral de uma membrana biológica é uma bicamada fosfolipídica contínua que possui proteínas incorporadas ou associadas a ela. A organização física e o funcionamento de todas as membranas biológicas dependem de seus constituintes: lipídeos, proteínas e carboidratos. Os lipídeos estabelecem a integridade física da membrana e criam uma barreira para a passagem rápida de materiais hidrofílicos, como água e íons. A bicamada de fosfolipídeos serve como um “lago” lipídico no qual várias proteínas “flutuam”. Essa estrutura geral é conhecida como modelo de mosaico fluido. É mosaico porque é composto por muitos componentes discretos, e fluido porque os componentes podem se mover livremente O modelo de mosaico fluido mostra como as proteínas são incorporadas de forma não covalente na bicamada fosfolipídica pelas suas regiões hidrofóbicas (ou domínios) ou presas aos lipídeos inseridos na membrana. As proteínas podem estender-se cruzando a membrana ou podem estar somente na superfície. Suas regiões hidrofílicas estão expostas às condições de água em ambos os lados da bicamada As proteínas da membrana desempenham várias funções, incluindo o movimento de materiais através da membrana e a recepção de sinais químicos do ambiente externo da célula. Membrana plasmática Cada membrana possui um conjunto de proteínas adequadas para as funções especializadas da célula ou da organela que ela circunda. Os carboidratos associados às membranas estão ligados aos lipídeos ou a moléculas proteicas. Nas membranas celulares, os carboidratos estão localizados na parte externa da célula, onde podem interagir com substâncias no ambiente externo.. Assim como algumas das proteínas da membrana, os carboidratos são cruciais no reconhecimento de moléculas específicas, como aquelas da superfície das células adjacentes. Os lipídeos, nas membranas biológicas, são geralmente *fosfolipídeos Regiões hidrofílicas: a “cabeça” contendo fosfato do fosfolipídeo é eletricamente carregada e, portanto, associa-se com as moléculas polares de água; Regiões hidrofóbicas: as “caudas” longas e apolares de ácido graxo do fosfolipídeo se associam com outros materiais apolares; elas não se dissolvem na água e não se associam com substâncias hidrofílicas. As propriedades químicas dos fosfolipídeos são tão notáveis que quando fosfolipídeos coexistem com a água, eles formam uma bicamada, com as “caudas” dos ácidos graxos das duas camadas interagindo entre si e com as “cabeças” polares voltadas para o ambiente aquoso externo
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