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O que é a Obstetrícia? A observação e estudo dos partos sendo necessário o conhecimento da osteologia, partes moles e articulações principalmente da conformação pelvina. Pelvilogia Osteologia Partes moles Articulações Conformação pelviana Tudo isso influencia no trabalho de parto, e se vai ter uma maior ou menor dificuldade de parto. Principalmente em bovinos, acaba que consegue-se prever a dificuldade do parto de acordo com a avaliação destas estruturas. Nessa região (da pelve), há um triangulo muito importante, onde há estruturas muito importantes. A saída do tubo digestivo, a saída do duto urinário, a saída do sistema reprodutivo, que passa dentro de uma estrutura óssea. Tipos de Pelve Formado pelo púbis, sacro e íleo temos as diferenças entre as espécies devido ao tamanho e espécie. Dolicopelve são as pelves onde são mais ovaladas como as vacas, ovelhas porcas e grandes cães e aquelas mais estreitas são a mesatipelve com animais como éguas jumentas e pinshers, já as pelves mais achatadas ou platipeve são presente em pequenas cadelas normalmente braquicefálicas como os piquinês, basset e buldogs. - Dolicopelve: é uma pelve onde o sacro pubiano é maior que o íleo (a distancia de um íleo ao outro é menor que do sacro ao púbis), é uma pelve ovalada, achatada ventralmente. - Ocorre em vacas, cabras, ovelhas, porcas, cadelas da raça pastor e dálmatas (raças grandes) - Mesatipelve: é uma pelve onde o diâmetro sacro pubiano é igual ao diâmetro ilíaco, tendo um formato redondo - Ocorre em éguas, jumentas e cadelas médias (fox paulistinha, pinscher) - Platipelve: é uma pelve específica de algumas raças canincas, ela é achatada dorso-ventralmente. É larga. - Ocorre em basset, pequinês, bulldog... “Todo cachorro que você acha que bateu na parede” Linhas de tração - Vacas: tracionar em um “S” alongado → o assoalho da pelve é côncavo, aí traciona em S porque o feto tem que passar em uma depressão que existe no assoalho, subir e depois ser tracionado pra baixo. Até sair a cabeça, traciona pra cima, depois, a partir do momento que o cinturão pélvico, tracionamos pra baixo. - Éguas: tracionar em um semicírculo → o assoalho é retilíneo, aí vai fazendo em semicírculo *Porque não devemos tracionar precocemente? Pode promover uma distocia, porque o músculo reto abdominal tem um tendão chamado pré- púbico, que se inserem ventralmente no púbis, formando um degrau, que pode prender a cabeça do bezerro. Tendão Pré-púbico Onde ocorre a inserção dos músculos reto- abdominais na pelve ou púbis, nas vacas em particular as inserções são ventrais enquanto que nas éguas a inserção é cranial, sendo muito importante para a tração e auxilio no parto devido a essa inserção em vacas pode ocorrer a distensão da cabeça do bezerro por se encaixar nesse tendão. Pelvimetria externa - Correlação de altura de cernelha com o diâmetro sacro pubiano - Correlação da medida externa da garupa com o diâmetro bi ilíaco superior - Coeficiente de Saint-Cyr- Correlação de altura de cernelha com o diâmetro sacro pubiano - Correlação da medida externa da garupa com o diâmetro bi ilíaco superior - Coeficiente de Saint-Cyr Me diz uma correlação entre a altura da cernelha com o diâmetro sacropubiano junto com a largura da garupa, fazemos a divisão das médias e da somatória do SP pela média da altura de cernelha e dividindo a média somatória do BIS pela média da largura de garupa temos os valores de pelvimetria externa dos animais. Isso me faz ter uma aplicação prática da seleção de fêmeas com maior facilidade para o parto, aumentando a precocidade de produção com os menores riscos obstétricos e avaliando os riscos sempre antes de colocar pra reprodução. Podendo ser usada a circunferência do casco para medir o escore de dificuldade de parto desses animais, mas essa medida deve ser antes do parto. Pervilmetria interna - Uso de pelvímetro por palpação retal - Medidas mais fidedignas Previsibilidade das dificuldades de parto, quando correlacionado com a circunferência do casco do bezerro (transição entre casco e pele), durante o parto, na fase de expulsão. - Pelvimetro de Rice. Coloca na horizontal e vertical (biíliacos) - Serve pra ter o conhecimento pra selecionar melhores novilhas com mais habilidade de parto - Precocidade de produção com menores riscos obstétricos - Avaliação do procedimento para a resolução de distocias - A relação da pata com o peso é bem fidedigna, quase que uma medida do peito com a fita. Escore de dificuldade de parto. Anexos fetais Importância dos anexos fetais para o desenvolvimento e os períodos fisiológiccos para os períodos de delivramento dos anexos fetais. A morfologia varia de acordo com as espécies podendo ser difusa, cotiledonares, zonarias e discoidal, já a histologia como epitélio corial o semiepitéliocorial sendo também decídua ou adecíduas. Classificação histológica - Córion: parte fetal da placenta - Não muda em nenhuma espécie, quem muda é a parte materna, que é compreendida pelo epitélio endometrial, pelo tecido conectivo e pelo endotélio dos vasos endometriais - Epitélio corial: todas as partes estão mantidas - Sendesmo corial - Sindesmo descídua - Epitelio corial - Hemo corial. Líquidos gestacionais - Avaliação dos líquidos gestacionais - Viabilidade e maturidade do concepto - Fisiologia do concepto: funcionalidade renal - Estágio da gestação/idade do feto - Determinação do sexo - Riscos de punção, há. Mas hoje com as técnicas de US, fica mais fácil. - Análise líquidos gestacionais - Parâmetros - Metabólicos: glicose, frutose, ácidos pirúvidos. . – Caso Clínico é uma vaca de leite com alta produção alimentação adequada a pasto e suplementação, após 3 dias do parto permaneceu deitada, irritabilidade e anorexia. Indicando-me uma hipocalcemia pós-parto que é muito comum em vacas leiteiras de alta produção, pois a demanda alta de cálcio para produção de colostro faz a retirada e depleção desse cálcio nos ossos e corrente sanguínea. Além disso, ocorre uma redução do consumo frente a alta demanda causando uma Cetose também,o então temos uma demanda e consumo negativo devido a alta necessidade e reduzido consumo, diminuindo ainda mais o cálcio. Para confirmamos o diagnóstico devemos considerar outras patologias como a torção uterina pós-parto, metrite e a retenção de placenta e fazer diferencial para que se chegue ao diagnóstico correto, fazer uma boa anamnese caso possível realizar a mensuração da concentração de cálcio no sangue total se não for possível fazer o diagnóstico com a suplementação do cálcio . A hipocalcemia puerperal ou febre do leite pode ocorrer antes do parto assim como após onde vai se ter um aumento da reabsorção óssea e nesse período pode nos gerar uma atonia uterina não conseguindo induzir o parto pela redução de ATP que precisa do cálcio nas membranas para ser formado. Podendo essa patologia cursar com a hipoglicemia devido a alta demanda energética para prudução do leite e trabalho do parto que normalmente podendo ambas levar a hipomagnesemia. Classificação do paciente com hipocalcemia Tratamento feito com drogas com gluconato de Ca+, magnésio e dextrose até 500mL por via IV ou SC, podemos ter um prognóstico com a mensuração de enzimas creatina quinase e aspartato aminotrasferase que me indicam o dano muscular e a recuperação da vaca. Muito elevada nos ruminantes e cães, raramente é requisitada em éguas. A avaliação da seleção dos casos para cesariana é muito importante, assim como planejar a intervenção verificando os aspectos operatórios e minimizando as implicações e riscos, é utilizadaem partos distócicos onde a correção e tração não funcionaram e se for irreversível não possibilitando a cesárea tem que ser considerado descarte. Cesariana é indicada em partos distócicos levando em consideração a experiência na abordagem, feita pelo flanco esquerdo ou direito, paramediana ventral, obliqua ventrolateral ou ventral depender da espécie e da posição fetal. No Flanco é sempre a melhor opção, pois trabalha com animal em pé, redução do caso de deiscência com reduzida contaminação pelo decúbito, porém a paramamária provoca menor lesão tecidual e melhor para fetos grandes. Anestesia Para realização o melhor é uma sedação no caso de animal em pé e anestesia no caso de decúbito e bloco cirúrgico, porém com muito cuidado realizar a anestesia, pois causa depressão do feto, na maior parte das vezes sedação que permite animal em pé com a sedação, bloqueio local e bloqueio paravertebral, e em bloco cirúrgico e partos mais complicados animais agitados é comum a anestesia geral. Cesariana Experiências Seleção do caso Local: flanco esquerdo ou direito, paramediana ventral, oblíqua ventrolateral, ventral - Em cadelas faz na linha média - Em éguas faz na linha média com anestesia geral - Tem que se pensar muito bem na experiência. - Escore de dificuldade de parto http://hdl.handle.net/1843/SSLA- 7USJ2J - Abordagem cirúrgica - Incisão paramamária - Incisão no flanco Flanco x Paramamária - Flanco: melhor ergonomia, menor deiscência, menor contaminação; maior lesão tecidual, mais seroma - Paramamária: Preparação cirúrgica: Vai depender da situação, do caso, do lugar, Retirada do feto podendo ser feita com correntes obstétricas, removendo todos os Líquidos fetais e oferecendo os primeiros cuidados com o neonato. Método de Utretch Aumenta a fertilidade de 75% para 92% em animais submetidos a cesariana, com fio catgut cromado usando a espessura condizente com a espécie e tamanho do animal. Fazendo a colchoeiro com uma crista fechando o reto abdominal e peritôneo com uma sutura simples na pele para fechamento. – Hidropsias de anexos fetais È uma patologia incomum com -2% de ocorrência, onde ocorre um aumento do volume dos líquidos alatoideano e amnióticos sendo a hidroalantóide mais comum e ocorre frequentemente em ruminantes. 85 a 95% das vezes, podendo aumentar até 200 litros de líquido. Associadas a má formações fetais e placentárias e em vacas idosas pela redução dos placentomas, verificando placentomas grandes, com distúrbios renais do feto causando poliúria, com torção de cordão umbilical com a congestão passiva e transudadção, defficiências de proteína e vitamina A. Também nos casos de manipulações reprodutivas pode ocorrer as hidropsias como as clonagens e fertilizações em vitro. Os sinais clínicos dependem do momento que o veterinário dá o diagnóstico, podendo ser um quadro discreto a grave, se instalam no último trimestre gestacional com a distenção abdominal rápida ou demorada, animal vai apresentar taquicardia/taquipneia, seguidos de distúrbios digestivos como a inapetência, diminuição da ruminação, decúbito permanente gerando fraqueza e desconforto abdominal com predisposição a quedas e acidentes com fraturas e luxações. Trás complicações como as rupturas uterinas, prolapsos vaginais, hérnias ventrais, ruptura do dentão pré-púbico com risco de abortos, já no pós parto ou no parto pode ter uma distocia, uma atonia uterina, com involução uterina comprometida, retenção de placenta e metrite no pós parto. Mumificação e maceração fetal - Mumificação: morte fetal no 2 ou 3º terço gestacional com ausência de abortamento, sendo a cérvix fechada, um processo asséptico, onde há reabsorção de líquidos fetais e de anexos, fazendo com que o feto fique desidratado e petrificado. - Maceração: morte fetal no 2 ou 3º terço gestacional com ausência de abortamento, sendo a cérvix aberta, um processo séptico, onde há liquefação e reabsorção de tecidos moles, fazendo com que sobre apenas o esqueleto (esqueletização). - Na cadela, por ser uma gestação múltipla com várias placentas independentes, pode haver formação de um feto mumificado e outros normais. Ele não é expelido - No caso da maceração, é uma situação grave, tem que tomar muito cuidado. Maceração faz a antibioticoterapia com a histerectomia para resolver o caso desse animal. Feto enfisematoso Onde temos a morte fetal por causa de parto complicado onde bactérias anaeróbicas contaminam esse feto no canal e fazz a putrefação e produção de gases contaminando vulva e vagina, faz crepitação com odor forte levando a toxi-infecção da fêmea se não for tratada e dado o suporte a fêmea pode vir a óbito, feto tem que ser retirado por fetotomia ou cesariana. Placenta adventícia ou acessória Formação de placentomas adicionais, por uma hiperplasia dos tecidos placentários e hidroalantóide por correlação. Teratologia Estudos das malformações fetais congênitas ou anomalias de desenvolvimento que levam à ocorrência de alterações ao nascimento, tendo baixa frequência na veterinária, mas ainda assim acontece podendo muitas vezes levar o filhote a óbito. Tendo como agentes teratogênicos como os fatores genéticos gênicos que vem como herança dos genes um exemplo são a polidactilias, ainda ligada a genética pode estar ligada aos cromossomos que são as anormalidades no número de cromossomos. Alguns fatores ambientais como infecciosos como a toxoplasmose, ou nutricionais como excesso de vitamina A, D, E e proteínas, assim como agentes químicos como fármacos e plantas que podem causar teratologia. Agentes infecciosos: - Parvovirus canino: anasarca - Herpesvirus canino e felino, vírus da rubéola: microcefalia, lesões cardíacas - Toxoplasmose: aborto, hidrocefalia, neuropatia Agentes nutricionais - Excesso de vitamina A, D, E, riboflavina (Vit. B2) e proteínas, deficiência de selênio e ácido fólico - Fenda palatina, hidrocefalia, anencefalia, mumificação, deformidade de cauda, deformidade de anus, Agentes químicos (substâncias químicas e fármacos) - metronidazole, quinolonas, tetraciclina, sulfas, griseofulvina, cetoconazol, anfotericina B, quimioterápicos, corticosteróides, hormônios, plantas (mimosa teuniflora “jurema preta”, Perossomo elumbis), álcool e talidomida (humanos). - Classificação de fármacos para serem usados durante a gestação vai de A a D, onde A pode ser usado tranquilamente e D não deve ser usado, compromete mais. E no livro Feldman e Nelson, Canine and feline endocrinology and reproduction, cap. 20, Breeding, pregnancy and parturition. Agentes físicos: radiação (microcefalia, espinha bífida) Casos Diprosopus tetraoftalmico: 2 cérebros, 2 cerebelos, calota craniana única, fenda palatina, gatinho que apareceu no HV Hidrocefalia Diprosopus – Duas cabeças Amelia – Ausência de membros Acondroplasia – membros encurtados Schistossoma reflexus- Evisceração, por ausência de fechamento de linha Alba (fetos inviáveis). Perossomo elumbis- Alteração da formação lombosaccral com flacidez dessa região com desvio de membros A maioria dos casos de teratologias indicadas é necessária à realização de manobras para retirada fetal – A glândula mamária é uma glândula sudorípara modificada que se desenvolve em fêmeas e rudimentares nos machos, sendo uma glândula apócrina túbulo- alveolar e na cadela tem uma proliferação nas células do epitélio luminal e mioeptelial com uma perda de diferenciação. Tumor mais comum é o misto benigno, mas que pode evoluir e se transformar em maligno com características incitoque pode adquirir características invasoras. Com Muita importância as drenagens linfáticas, pois na cadela é mista drena pra inguinal e pra axilar, então verificamos os dois na cirurgia. Temos a incidência de 53% nos cães de 10 a 11 anos e 1% até os 6 anos, 6% até os 8 anos e 13% aos 10 anos. Quanto mais avançado maior a chances de sofrer malignização, muito comum em raças menores, tendo um risco relativo em cadelas castradas nos 3 primeiros cios e depois do terceiro cio não tem mais efeito sobre o tumor mamário. A gestação não indica redução de fatores de risco, mas a pseudociese aumenta a sensibilidade das células ao estrógeno, prolactina e progesterona favorecendo os tumores de mama, assim como o uso de estradiol e progestagenos. A obesidade e alimento com a comida caseira está relacionada em alguns estudos com a neoplasia mamarias, então devemos conhecer o comportamento para ser feito o diagnóstico. Comportamento é 50% dos casos em malignidade e 50% sendo benignos, estando muito relacionadas ao atraso de procura aos atendimentos veterinários, podendo gerar síndromes para neoplásicas e assim observar nos rx as metástases é importante para evitar que chegue a esse ponto. Diagnóstico e comportamento depende da via linfática e hematológica causando as metástases e os sítios metastáticos mais comuns são pulmões, baço e fígado. O kit animal planet com muitos exames desde o exame físico e clínico a exames complementares como hemograma, bioquímica, urinálise, coagulograma, UPC, exames morfológicos e de imagens, reviramos o paciente do avesso. Após o diagnóstico fazemos a realização do diagnóstico então para ser feito o estadiamento desse tumor para estabelecer o tratamento mais adequado. – Ruptura do tendão pré- púbico O tendão pré púbico sustenta a musculatura ventral, está inserido no púbis e é composto por tendões dos músculos abdominais retos e oblíquos, onde na vaca se insere na face ventral do púbis e ainda tem o tendão sub-púbico e na égua e outras espécies insere na face dorsal do púbis. A ruptura pode ser predisposta pelo final da gestação, hidroalantóide, gestação gemelar, inserção fraca do tendão, animais mais velhos com a inserção fraca, fragilidade do tendão, excesso de trabalho, quedas e acidentes também podem favorecer essa condição. Sintomas normalmente é o aumento de volume repentino, edema da região ventral, dor com sudorese, dificuldade de locomoção, ruptura da musculatura abdominal circunvizinha com eventração e hemorragia. Tratamento é paliativo com uma baia maior, alimentação controlada, cinta adnominal, alimentação controlada, cesariana e o parto deve ser assistido e o prognóstico reprodutivo é desfavorável. Hérnias gestacionais Cadelas tem a histerocele inguinal gravídica onde o útero total ou parcialmente faz herniação pelo canal inguinal, sendo raro em gatas, porcas e éguas, podendo nas cadelas ocorrer no útero não gestante. A etiologia pode ser hereditariedade, conjunto a anatomia onde o canal inguinal mais curto com maior diâmetro, associados a condição hormonal onde o estrógeno pode ajudar na abertura, e a fragilidade do canal inguinal como um fator individual também pode favorecer a essa patologia. A correção nesses casos é cirúrgica com a retirada dos fetos a depender da viabilidade, com posterior redução da hérnia e do anel inguinal e herniorrafia. Prolapso vaginal Relaxamento dos tecidos de fixação da vagina na região pélvica com uma exteriorização da mucosa vaginal pela rima vulvar, sendo as vacas mais comum, comum de ocorrer na gestação, cio ou pós-parto imediato. Na cadela ocorre por uma hiperplasia do assoalho vaginal, e no geral pode ser total ou parcial temporário ou definitivo estando associado à prolapso retal. Como fatores predisponentes temos o aumento da pressão intra- abdominal do final de gestação ou gestações gemelares, a predisposição hereditária ligada a fixação vaginal menos eficientes, associados a fêmeas pluríparas que tem um relaxamento do sistema de fixação da vagina ou até mesmo animais idosos. O estrógeno pode fazer o relaxamento desses ligamentos pélvicos e relaxamento vulvar/vaginal, o que pode acontecer com alimentos com teores e estimulação estrogênica como a soja. Esse prolapso causa distocia nos partos, o tratamento é com a anestesia epidural, limpeza da mucosa com a redução do prolapso e a sutura tipo Buhner que contorna a vulva com agulha de guerlach e faz um nó cirúrgico na parte ventral. Após acompanha com uso de anti inflamatório, antibióticos e controle da dor nesse animal, fazendo limpeza adequada Hiperplasia do assoalho vaginal onde acontece muito nas cadelas em cio com algumas raças predisponentes onde temos como tratamento a OSH ou colpoplastia. Ruptura Uterina Onde tem uma estrutura fetal sendo exteriorizada e conteúdo pela cavidade abdominal, os fetos mortos podem causar essas rupturas onde não houve o abortamento e a contaminação causa uma toxico infecção e rompimento. Acomete todas as espécies e podem estar associadas a torções uterinas, partos distócicos, manobras obstétricas e fetotomias incorretas, morte fetal com feto enfisematoso ou putrefação, traumas, quedas, associadas ou com fragilidade uterina. – – Castração e Esterilizarão cirúrgica Definitiva, considerando o processo cirúrgico como a variohisterectomia e orquiectomia, dependendo da idade, raça e domiciliamento do animal para se realizar a técnica cirúrgica sempre atenta as complicações. Idade é importante posi alguns animais realizando-se a castração precoce temos muitas complicações para a saúde desse animal, assim como as raças, pois alguns animais de raça como golden podem ter fatores predisponentes a tumores ósseos, porém quando animal não domiciliado usa-se para o controle populacional, pois algumas complicações não superam o beneficio no controle de população e doenças nesses animais de rua. Kit cirúrgico com gancho de snoock em fêmeas para exposição mais facilitada do útero, onde começamos pela incisão na linha média uso de afastadores para abrir a cavidade e expor o corpo uterino, na UFMG usa a técnica das 3 pinças, 2 no pedículo ovariano e uma acima do ovário sendo muito importante a dissecção e retirada com a ligadura dos pedículos muito firme com fios absorvíveis e ligando as artérias ovarianas, uterinas e do ligamento largo do útero. Dermorrafia deve ser feita em pontos em x com fios de nylon, cuidando sempre do pós cirúrgico com uso de roupa ou colar elizabetano, aplicação de analgésicos para que o animal tenha muito conforto após a cirurgia, sendo os antibióticos usados só em casos específicos como piometra ou contaminações. A idade recomendada é animais adultos, ou seja, a castração pré-púbere, mas animais em situação de abrigo ou de rua pode ser feita a castração pré- púbere ou a castração precoce que ocorre em animais de 6 e 12 semanas de idade. Benefícios no controle populacional com a prevenção de gestações indesejadas, prevenção do abandono, como prevenção e tratamento de doenças como neoplasias mamarias e hiperplasias prostáticas. Riscos da castração na sua maioria das vezes são baixos comparados aos benefícios do controle populacional desses animais, como exemplo temos a interferência no crescimento animal, obesidade problemas de dermatites da genitália externas, complicações decorrentes do procedimento cirúrgico e anestésico, incontinência urinária, desordens ósseas, osteossarcomas em algumas raças, hemangioma, hipotireoidismo e outros riscos. – Parto Momento dinâmico onde vários acontecimentos ocorrem em sequenciaNo parto fisiológico ocorrem alguns fenômenos como os dinâmicos como os determinantes com a ação endócrina e os eficientes com as contrações. Ocorre também os fenômenos passivos com a estática fetal dependendo da apresentação, posição e postura, dilatação das vias genitais, insinuação e a ruptura das bolsas. Fases do Parto – Fenômenos Clínicos 1 Fase– Preparação (prodrômica), com hábitos de cada espécie agitação, para de se alimentar, queda de temperatura entre outros sinais. 2 Fase- Dilatação do canal do parto, com inicio das contrações uterinas e insinuação de bolsas fetais. 3 Fase- Expulsão fetal onde tem as bolsas e fetos insinuados, ruptura de bolsa, com aumento de contração uterina e abdominal com a expulsão fetal 4 fase – Dequitação Uteroverdina- Cadelas em parto pode ter liberação de lóquios de coloração verde escuro com a origem na placenta zonaria que é composto de hemoglobina, bilirrubina e indica uma fase de expulsão sendo completamente normal, sendo sinal de descolamento de placenta e filhote deve ser expulso em pouco tempo. Exame clínico – obstétrico Anamnese – Partos anteriores, Distocia, Cesariana, Cruzamento, IA ou sinais de parto. Exame geral – Temperatura, posição, condição e glândula mamária. Exame obstétrico- palpação vaginal, volume abdominal, movimentação e auscultação fetal, Ultrassonografia e raio x. – – Diagnostico Sinais clínicos são discretos como corrimentos vaginais, importante sabermos a idade do feto para determinar a patologias mais comuns nesses animais a essa idade [Idade do feto = 2,5( ComprimentoCaudaCabeça +21)], assim como a exacerbação de outras afecções no periparto podem afetar muito no feto. Distocias de origem materna Distúrbios da paciente com ausência ou excesso de contrações uterinas, estreitamento da via fetal óssea ou canal do parto, assim como o estreitamento de vagina. Histerocele gravídica onde o prognóstico pior quanto mais próximo ao parto, diagnostico e tratamento é cirúrgico e ocorrem frequentemente em cadelas que possuem hérnias. Ideal é prevenir com avaliações de pelvimetrias e e outros problemas para impedir que haja uma emergência obstétrica. Atonias uterinas podem ser primárias ou secundárias, o tratamento medicamentoso com ocitocina deve ter o cuidado que tem sua meia vida curta de 2 minutos com doses de 5 a 20 UI (IM) em 30 minutos, podendo associar ao cálcio após esses 30 minutos e se necessário fazer uma dose com cálcio endovenosa após mais 30 minutos, assim como se não resolver fazer a cesariana(tomotocia). Prolapsos vaginais e cervico vaginais mais comuns em ruminantes, ocasional em éguas, para correção usamos uma sutura de buhner nesses casos usando naylon para conter o prolapso, sempre deixando dois dedos para deixar animal urinar. Terapia coadjuvante pode ser feito um pneumoperitoneo para entrada de ar na cavidade abdominal, auxiliando que a prensa abdominal exerça pressão para exteriorização da vulva e cervix, assim como o uso de antiespasmódicos. Torções uterinas podem acontecer em cadelas e éguas, normalmente só temos o diagnóstico na cesárea desse animal onde vamos ver uma desvitalização da região, cadelas a torção é no corno enquanto em éguas no corpo do útero sendo diagnosticado na palpação retal. Na vaca podemos tentar sedar e realizar uma destorção com um peso e a rolagem para o lado, mas o ideal é cesárea ou laparotomia exploratória Espasmo de cérvix é um distúrbio neuro funcional onde a vaca tem dilatação e lubrificação, mas o parto não ocorre, pois tem espasmo nos anéis cervicais, usamos o temobuterol 400mg/vaca. Dorso versão uterina pode ocorrer concomitante ao espasmo de cérvix devemos então fazer o posicionamento de patas para evitar que haja ruptura, sendo possível a identificação apenas na palpação retal. – – Durante o parto a pelve pode trazer possíveis problemas durante o parto, então é necessária a atuação de hormônios para o relaxamento de musculatura e tendões ao redor para que haja a passagem do feto pela pelve óssea. Estática fetal Apresentação com a relação de paralelismo ou perpendicularidade entre a coluna vertebral do feto e a da mãe, quando o feto insinua no canal do parto. Posição é a relação entre as partes evidentes do feto com as partes evidentes da mãe, a postura é a relação entre as partes com ele mesmo (com seu próprio corpo). APRESENTAÇÃO: relação de paralelismo ou perpendicularidade entre a coluna vertebral do feto com a coluna da mãe, quando o feto insinua no canal do parto Anterior (expulso de cabeça) e posterior Apresentação longitudinal anterior: coluna do feto e da mãe paralelas, feto sendo expulso de cabeça Apresentação longitudinal posterior: coluna da mãe e do feto paralelas, mas feto sendo expulso pelo posterior Ao invés de estar longitudinal, pode estar transverso: perpendicularidade entre colunas da mãe e do feto POSIÇÃO: é a relação entre partes evidentes do feto (dorso, lombo ou céfalo) com partes evidentes da mãe (sacro, íleos ou púbis) Apresentação longitudinal anterior = posição dorso-sacral (contato do dorso do feto com sacro da mãe) e posição dorso- pubiana (de barriga para cima, dorso do feto em contato com púbis da mãe) Apresentação longitudinal posterior: posição lombo-sacral ou posição lombo-pubiana Posição dorso-ilíaca também é possível (feto de lado) POSTURA: é a relação de partes evidentes do feto com ele mesmo (com seu próprio corpo) Pode ter membro retido: cabeça e membro anterior direito insinuados e membro esquerdo retido Membro pode estar fletido (retido ou estendido) ou insinuado Importante ter padrão para dizer como feto se apresenta -> a partir disso, decidir procedimentos Dorso-lombar: saindo com as costas Esterno-abdominal: saindo de barriga Posicionamento posterior dorso- lombar com membros estendidos pode ser eutócica -> a não ser que feto seja grande, não tenha dilatação etc Posicionamento transversal, céfalo- sacral, dorso-lombar = nada insinuado -> posição mais distócica. Para identificação devemos fazer uma boa anmnese, exame clínico e obstétrico rápido e assim determinar a causa da distocia, para que fique estabelecida a conduta e intervenção necessária de acordo com as contrações, dilatação e a manobra mais adequada. - 1: Longitudinal anterior, dorso- sacral, com membros anteriores insinuados - 2: Longitudinal posterior, lombo- sacral, com membros posteriores insinuados - 3: Transversal esterno-abdominal, céfalo-sacral, com cabeça dobrada sobre flanco e membros insinuados - 4: Longitudinal anterior, dorso- sacral, com membros anteriores retidos e fletidos - 5: Longitudinal anterior, dorso- sacral, com membros anteriores retidos e estendidos - 6: Longitudinal posterior, lombo- sacral, com membros retidos e fletidos - 7: Longitudinal posterior, lombo- sacral, com membros insinuados - 8: Longitudinal anterior, dorso- sacral, com cabeça dobrada sobre flanco e membros anteriores insinuados - 9: Longitudinal anterior, dorso- sacral, com cabeça em opistótono e membros anteriores insinuados - 10: Longitudinal posterior, lombo- sacral, com membros retidos e estendidos - 11: Longitudinal anterior, dorso- pubiana, com membros anteriores retidos e estendidos - 12: Transversal dorso-lombar, céfalo-sacral, com membros retidos e estendidos - 13: Longitudinal posterior, lombo- pubiana, com membros posteriores insinuados e membros anteriores retidos e fletidos - 14: Longitudinal posterior, lombo- sacral, com membros retidos e fletidos - 15: Longitudinal anterior, dorso- sacral,com cabeça dobrada sobre peito e membros anteriores insinuados - 16: Longitudinal anterior, dorso- sacral, com membros insinuados - 17: Longitudinal posterior, lombo- sacral, com membros insinuados. – Prognóstico Depende do estadiamento clínico, o tamanho tumoral e se há metástase ou não em linfonodos. Além de tipo histológico, graduação e imunohistoquímica desse tumor. Tumores de acima 5 cm não tem uma sobrevida longa deixando o prognóstico desfavorável, assim como a metástase, menores que 3 cm tem um prognostico mais favorável a reservado de acordo com a metástase. A imunohistoquimica é importante pois a expressão de receptores de estrógeno e progesterona nos indica que ta mais próximo da normalidade onde temos um melhor prognóstico, a alta expressão de Cox- 2 pode nos dar um fator prognóstico idependente pois tem estimulo de produção de angiogenese e inflamação piorando o prognóstico, mas lado positivo que tratado com inibidores de Cox-2 auxilia muito melhora. M Tratamento Cirurgia de mastectomia, não tem um consenso, mas deve ser removido os linfonodos e a castração ainda não se sabe ao certo se melhora ou piora a situação, a cirurgia só é contraindicada em metástases pulmonares intensas. Não indicado esperar crescer, paciente muito idoso devem mesmo tirar não esperar mesmo, pois vai ser pior quando tempo passar mais, e nunca descartar o tumor sempre mandar pra histopatologia pra indicar a quimioterapia, inibidores de COX e terapias angiogênicas. Matectomia pode ser feita com a nodulectomia, a mastec simples ou regional respeitando a drenagem linfática sempre melhor para a retirada e cuidados. Mastec radical (pouco realizada), mas alguns grupos defendem muito essa técnica. Ultimo consenso foi determinado de acordo com tamanho do tumor, e comorbidades apresentadas para realizar a nodulectomia e mastectomia simples. Técnica cirúrgica de arrancamento Linfonodectomia Devemos retirar sempre de acordo com a área de drenagem, axilar é difícil de localizar usamos o azul patente onde ele é encontrado entre a 1 e 2 costela abaixo do peitoral largo, mas tem sido muito aleatório prejudicando o estadiamento e pode posteriormente infiltrar e fazer um problema maior levando a perda do membro. Terapias adjuvantes Quimioterapias em dose máxima tolerada em cadelas com invasão de vasos linfáticos ... tumoros malignos mistos T3, e metástase trazem muitos benefícios e melhora da sobrevida. A mais usada hoje é carboplatina pura, e micropapilar associo a outros protocolos que não consegui entender. Considerações finais Conhecimento sobre o comportamento e fatores prognósticos, com acompanhamento periódico e uso de terapias adjuvantes para melhora do prognóstico e tratamento desse animal com tumor mamário.
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