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Volumes e capacidades pulmonares Volumes Volume corrente - volume mobilizado Volume de ar que se move durante uma única inspiração ou expiração□ Inspiração - aumento□ Expiração - diminuição □ ▪ Volume de reserva inspiratório Volume adicional inspirado acima do volume corrente □ Máximo que pode ser inspirado □ ▪ Volume reserva expiratório Volume de ar expirado vigorosamente após o fim de uma expiração espontânea □ Máximo que pode ser expirado □ ▪ Volume residual Volume de ar presente no sistema respiratório após a expiração máxima□ Não pode ser excretado□ Existe pois pulmões são mantidos estirados aderidos pelo líquido pleural as costelas □ ▪ ○ Capacidade Soma dos volumes ▪ Inspiratória Soma do volume corrente mais volume de reserva inspiratório□ ▪ Residual funcional Volume de reserva expiratório mais o volume residual□ ▪ Vital Soma do volume de reserva inspiratório, do volume de reserva expiratório e do volume corrente □ Representa a quantidade máxima de ar que pode ser voluntariamente movido para dentro ou para fora do sistema respiratório a cada respiração □ ▪ Pulmonar total Capacidade vital somada ao volume residual□ ▪ ○ Espirômetro Analisa o volume de ar movido a cada respiração▪ ○ Mecânica Respiratória sexta-feira, 14 de maio de 2021 13:51 Página 1 de Fisiologia Ciclo respiratório, volume pulmonar e fluxo Ciclo respiratório Processo que vai do início da respiração até o final da expiração ▪ ○ Pulmão Aumenta volume na inspiração e diminui na expiração▪ ○ Fluxo Positivo - entrada de ar▪ Negativo - saída de ar ▪ ○ Pressão Aumenta em módulo - aumento do volume ▪ ○ A diferença de pressão no interior dos alvéolos é responsável pela entrada de fluxo○ Variação de volume e fluxo Pressão transpulmonar Força responsável pelo aumento de volume▪ ○ Fluxo ocorre devido variação da pressão alveolar ○ Início da inspiração Não há fluxo▪ ○ Variação do compartimento alveolar Aumento do volume com queda da pressão alveolar ▪ ○ Patm > Pa Entrada de ar até que haja equilíbrio entre as pressões ▪ ○ Fim com novo volume○ Início da expiração ○ Redução do volume devido retração elástica do pulmão gera aumento da pressão ○ Gera fluxo de expiração○ Cessa fluxo○ Página 2 de Fisiologia Origem da pressão transpulmonar Força resultante capaz de modificar o volume do pulmão○ A partir da pressão intrapleural e alveolar○ Diferença positiva: aumento do volume▪ Diferença negativa: diminuição do volume▪ Pressões elásticas Do tórax (verde) e do pulmão (amarelo)▪ ○ Pressão elásticas no sistema respiratório Elástica torácica e elástica pulmonar▪ A retração de ambas afasta as pleuras (PIP▪ ○ Página 3 de Fisiologia Força muscular Aumenta a força elástica do pulmão ▪ Aumenta a pressão intrapleural▪ Na respiração basal, não há necessidade de força muscular para diminuir o volume. Apenas com esforço ▪ ○ Propriedades elásticas do pulmão Força de retração elástica dos pulmões - tende a trazer os pulmões de volta ao seu volume mínimo. Tendem a se retrair e colabar ▪ Fatores responsáveis pelo comportamento elástico do pulmão Fibras elásticas e colágenas□ Tensão superficial do líquido que recobre a zona de trocas surfactante□ Arranjo geométrico das fibras no pulmão - encontram-se interligadas pela trama de tecido conjuntivo pulmonar, quando há insuflação, todos esses componentes de distendem. Fenômeno chamada de interdependência alveolar □ ▪ ○ Pressão intrapleural e alveolar Pressão alveolar Pressão interna nos alvéolos ▪ ○ Pressão intrapleural Uma força tende a retrair e outra a expandir Pressão negativa (-3mmHg) devido a combinação de forças da caixa torácica puxando para fora e a retração elástica dos pulmões puxando para dentro □ ▪ Nunca se equilibra com a pressão atmosférica pois a cavidade pleural é um compartimento fechado ▪ ○ Página 4 de Fisiologia Tempo 0 Pausa entre as respirações▪ Pressão alveolar é igual a pressão atmosférica▪ Sem fluxo▪ ○ Tempo 0 a 2 - inspiração Aumento do volume torácico▪ Pressão alveolar diminui▪ Ar flui para dentro dos alvéolos▪ Pressão aumenta até a caixa torácica parar de expandir-se, imediatamente antes do término da inspiração ▪ Pressão dentro dos pulmões se igual a pressão atmosférica▪ Tendência de os pulmões ficarem mais distante o possível da caixa torácica diminui ainda mais a pressão intrapleural ▪ ○ Tempo 2 a 4 - expiração Diminuição dos volumes pulmonares e torácicos▪ Aumento da pressão de ar acima da pressão atmosférica▪ ○ Tempo 4 Movimento de ar cessa quando a pressão alveolar se iguala a pressão atmosférica▪ Volume pulmonar no seu mínimo▪ ○ Estabilidade alveolar Evita o colabamento dos alvéolos ○ Lei de LaPlace Em bolhas com a mesma tensão superficial a pressão é maior na bolha menor ▪ Quanto maior o raio, menor a pressão interna ▪ Surfactante reduz a tensão superficial, fazendo com que diferentes raios possuem pressão arteriolar equivalente ▪ ○ Página 5 de Fisiologia Tipos de fluxo e determinantes do fluxo Velocidade do fluxo depende do padrão (tipo) do fluxo e da resistência das vias aéreas○ Quanto ao tipo de fluxo Pode ser laminar, turbilhonar e transicional Laminar em regiões de baixa velocidade de fluxo□ Transicional, especialmente em pontos de ramificação das vias aéreas□ Turbilhonar em locais de alta velocidade de fluxo e largo raio Sons ouvidos em estetoscópio □ ▪ Lei de Hagen-Poiseuile e número de Reynolds ▪ ○ Fatores que influenciam a resistência ao fluxo Volume pulmonar Distensibilidade das vias respiratórias periféricas, tamanho do raio dos tubos, interdependência □ ▪ Musculatura lisa dos brônquios Tônus do músculo liso, SNA simpático causa broncodilatação e parassimpático causa broncoconstrição □ ▪ Complacência das vias respiratórias Calibre dos bronquíolos e brônquios□ ▪ Densidade e viscosidade Resistência aumenta em mergulhos profundos □ ▪ Geometria da árvore traqueobrônquica O comprimento das vias respiratórias varia de pessoa a pessoa, mas é a área de seção transversa que determina a resistência □ A maior resistência está nas vias de maior calibre, e não na menores Devido a redução da velocidade de fluxo Geração das vias aéreas ocorre em paralelo. Assim, enquanto o diâmetro das vias aéreas se reduz, a resistência oferecida por cada via aérea individual aumenta, mas o grande aumento do número de vias paralelas reduz a resistência a cada geração de ramificação □ Zona de silêncio - doenças respiratórias que afetam pequenas vias respiratórias antes que as determinações da resistência possam dar sinais de anormalidade □ ▪ ○ Página 6 de Fisiologia anormalidade Curva fluxo x volume Registro de velocidades instantâneas de fluxo durante a expiração (acima) ou inspiração (abaixo) ○ Dados para três testes da função pulmonar CVF - capacidade vital forçada▪ PFE - pico de fluxo expiratório ▪ Velocidade dos fluxos expiratórios▪ ○ *FEF - fluxo expiratório forçado 25-75 quantidade de CV que foi expelida Independentemente do esforço respiratório, o fluxo de expiração é limitado a partir de um determinado volume ○ Página 7 de Fisiologia Limitação do fluxo expiratório Ocorre em locais onde o diâmetro das vias aéreas está estreito, como resultado de pressão transmural negativa ○ A - fim da inspiração ○ B - início da expiração forçada. Geração de pressão alveolar e gradiente de pressão de saída das vias respiratórias ○ C - Limitação do fluxo expiratório, tardia na expiração forçada. Diminuição na pressão alveolar mas o esforço mantem a pressão intrapleural elevada e gera compressão no tubo ○ Página 8 de Fisiologia Página 9 de Fisiologia
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