Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br LABORATÓRIO DE PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE DRENAGEM LINFÁTICA FACIAL DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL DO PÓS-OPERATÓRIO DE BLEFAROPLASTIA E RINOPLASTIA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL DO PÓS-OPERATÓRIO DE BLEFAROPLASTIA E RINOPLASTIA A blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) e a rinoplastia (cirurgia do nariz) são alguns exemplos de cirurgias plásticas faciais, que buscam harmonizar a face e/ou corrigir pequenas imperfeições e assimetrias. Como toda cirurgia plástica, no pós-operatório há edema local, que gera desconforto sensorial e estética, retarda o processo cicatricial e aumenta a possibilidade de fibrose e cirurgia inestética. A drenagem linfática manual é o procedimento de primeira escolha para o tratamento do edema pós-operatório, podendo ser executada a partir de 48 horas da cirurgia, desde que realizada com a técnica e os cuidados adequados. A blefaroplastia busca restaurar a aparência estética das pálpebras e melhorar o campo de visão, visto que a ptose (queda da pálpebra) pode diminuir o campo visual. Também é conhecida como cirurgia de rejuvenescimento palpebral. A cirurgia pode ser realizada nas pálpebras superiores, inferiores ou em ambas. Na blefaroplastia superior, conforme ilustrado abaixo, marca-se o sulco palpebral superior e retira-se o excesso de pele; em seguida é feita a sutura intradérmica com fio fino. mailto:contato@algetec.com.br 2 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br LABORATÓRIO DE PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE DRENAGEM LINFÁTICA FACIAL DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL DO PÓS-OPERATÓRIO DE BLEFAROPLASTIA E RINOPLASTIA Figura 1 – Blefaroplastia Superior. Já na blefaroplastia inferior, o retalho cutâneo é deslocado até o rebordo orbitário (parte inferior externa da pálpebra). Nessa cirurgia também podem ser ressecadas as bolsas de gordura da região. No pós-operatório há edema e hematoma, sendo que o cliente/paciente deve ser orientado a fazer compressas umedecidas em soro fisiológico gelado, dormir com travesseiros altos e buscar ajuda profissional para realizar a drenagem linfática. A rinoplastia deve buscar estabelecer a harmonia entre o nariz e o restante da face. Tem a finalidade de remover o excesso, corrigir desvios e assimetrias do nariz, moldando os tecidos remanescentes de modo a formarem um todo harmônico com o conjunto facial. As técnicas cirúrgicas podem ser abertas – quando se expõem as estruturas no momento da cirurgia – ou fechadas – feitas de forma endonasal, onde as cicatrizes são internas. Figura 2 – Rinoplastia. Em alguns casos pode ser necessária provocar fratura do osso nasal, sendo que as manobras de drenagem linfática manual devem ser evitadas na região do nariz. Após a cirurgia edema e equimose são comuns nas regiões das pálpebras, sendo indicada a drenagem linfática manual. A drenagem linfática manual deve ser iniciada precocemente, realizada com a cabeceira elevada para que a gravidade favoreça o direcionamento da linfa para os mailto:contato@algetec.com.br 3 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br LABORATÓRIO DE PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE DRENAGEM LINFÁTICA FACIAL DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL DO PÓS-OPERATÓRIO DE BLEFAROPLASTIA E RINOPLASTIA linfonodos cervicais, occipitais e claviculares e feita com movimentos leves e rítmicos, sem deslizamento. O conhecimento da anatomia e da fisiologia da circulação linfática facial é fundamental para a correta aplicação da técnica. Figura 3 – Circulação Linfática Facial. Deve-se iniciar com a evacuação dos linfonodos: supraclaviculares, cervicais, submentonianos, submandibulares, pré-auriculares, retroauriculares e occipitais. Em seguida, fazer movimentos de captação da parte baixa da face, parte alta da face e face posterior/couro cabeludo. Para que se obtenha resultados satisfatórios com a drenagem, devemos realizá- la sem usar produtos (apenas higienizando o rosto e pescoço previamente), seguir o sentido de proximal para distal, realizar movimentos lentos e suaves, sem deslizamento, e não fazer movimentos diretamente em cima das áreas do corte cirúrgico. Cada manobra deve ser repetida de 5 a 7 vezes. mailto:contato@algetec.com.br 4 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br LABORATÓRIO DE PRINCÍPIOS E PRÁTICAS DE DRENAGEM LINFÁTICA FACIAL DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL DO PÓS-OPERATÓRIO DE BLEFAROPLASTIA E RINOPLASTIA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MAUAD JÚNIOR, R.J. (org.) Estética e cirurgia plástica: tratamento no pré e pós- operatório. 4.ed. São Paulo: Senac, 2012. MEYER, P.F. e AFONSO, Y.A. de O. Cirurgia plástica: atenção fisioterapêutica. In: BORGES, F dos S. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2010. MONTEDONIO, J. et al. Fundamentos da ritidoplastia. Sur. Cosmet. Dermatol. 2 (4): 305- 14, 2010. Disponível em file:///D:/Downloads/v2-Fundamentos-da-ritidoplastia.pdf mailto:contato@algetec.com.br file:///D:/Downloads/v2-Fundamentos-da-ritidoplastia.pdf
Compartilhar