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MEDICINA – UNIT – HISTOLOGIA - P2 MYLENA FONSECA FÍGADO É o maior órgão interno – responsável por 2,5% do peso corporal do adulto; Localização: quadrante superior direito e parcialmente no quadrante superior esquerdo, protegido pelo arcabouço costal; É recoberto por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso – Cápsula fibrosa perivascular; A capsula é recoberta pelo peritônio visceral (revestimento seroso), exceto nos locais e que o fígado se adere diretamente ao diafragma e a outros órgãos. Divisão: o sulco profundo divide-o em dois lobos – direito e esquerdo. Como o fígado se desenvolve? 1. A partir de uma invaginarão endodérmica do intestino anterior que forma o divertículo hepático; 2. Proliferação dos divertículos que originam os hepatócitos; 3. Os hepatócitos assumem um arranjo em cordões celulares (fígado) formando o parênquima hepático; 4. O pedúnculo original do divertículo hepático torna-se o ducto biliar comum; 5. Uma protuberância do ducto biliar comum forma o divertículo cístico; 6. O divertículo cístico origina a vesícula biliar e o ducto cístico. FISIOLOGIA HEPÁTICA É importante na captação, no armazenamento e na distribuição de nutrientes e vitaminas da corrente sanguínea; Mantem o nível de glicose e regula níveis circulantes das lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL); Degrada e conjunga inúmeras substancia toxicas e medicamentosas; É também um órgão exócrino: secreta e produz uma secreção biliar que contem sais mnierias, fosfolipideos e colesterol; Desempenha importante funções endócrinas. O fígado produz a maioria das proteínas plasmáticas circulantes no organismo Albuminas: envolvidas na regulação do volume plasmático e do equilíbrio hídrico dos tecidos; Lipoproteínas: sintetiza a VLDL (lipoproteínas de muito baixa densidade); produz pequenas quantidades de LDL (lipoproteínas de baixa densidade) e HDL (lipoproteínas de alta densidade). Glicoproteínas: haptoglobina, tranferrina e hemopexina. Protrombina e fibrinogênio: componentes da cascata de coagulação sanguínea; Alfa e beta-globulinas não imunes O fígado armazena e converte varias vitaminas e ferro Vitamina A (retinol): importante para a visão. Quando os nvieis de vitamina A diminuem, o fígado mobiliza seus locais de armazenamento nas células estreladas do fígado e libera vitamina A sob a forma de retinol ligado a protein de ligação do retinol (RBP); Patologia associada: cegueira noturna e distúrbios cutâneos. Vitamina D (colecalciferol): metabolismo do cálcio e do fosfato. Não é armazenada pelo fígado, mas o fígado é importante em seu metabolismo. Patologia associada: raquitismo e distúrbios da mineralização óssea. Vitamina K: é importante na síntese hepática de protrombina e outros fatores de coagulação. Patologia associada: hipotrombinemia e distúrbios hemorrágicos. O fígado funciona no armazenamento, metabolismo e homeostase do ferro. O ferro é armazenado no citoplasma dos hepatócitos na forma de ferritina ou é convertido em grânulos de hemossiderina; O fígado degrada medicamentos e toxinas Muitos medicamentos e toxinas são hidrófilos, logo, não podem ser eliminados eficientemente pelos rins; O fígado converte essas substancias em formas mais solúveis, da seguinte forma: 1. Fase I ou oxidação: inclui a hidroxilação (um grupo OH) e carboxilação (um grupo COOH); 2. Fase II ou conjugação: conjugação com um acido glicuronico, glicina ou taurina. O fígado esta envolvido em muitas outras vias metabólicas importantes Metabolismo dos carboidratos: mantém o suprimento adequado de nutrientes para os processos celulares; Metabolismo da glicose: fosforila a glisose, transformando-a em glicose-6- fosfato. Pode servir de local de armazenamento para ela na forma de glicogênio. Metabolismo lipídico: ácidos graxos que são consumidos pelos hepatócitos por beta-oxidação e a produção de corpos cetonicos que são usados como combustível para outros órgãos. Metabolismo do colesterol: síntese e captção do colesterol no sangue. Metabolismo da ureia: sintetiza a maior parte da ureia do organismo a partir de ions amônia derviados da degradação de proteínas e dos ácidos nucleicos. Metabolismo de aminoácidos não essências: faz a sua síntese e conversão. A produção de bile é uma função exócrina do fígado A bile é transportada do parênquima hepático pelos ductos biliares que se fundem para formar o ducto hepático. O ducto cístico então transpota a bile levando-a para a vesícula biliar onde é concentrada. Através do ducto cístico, a bile retorna ao ducto biliar comum que conduz a bile do fígado e da vesícula biliar para o duodeno. Composição da bile: 1. Agua 2. Fosfolipideios e colesterol 3. Sais biliares 4. Pigmentos biliares 5. Eletrólitos As funções do tipo endócrina realizadas pelo fígado são representadas por sua capacidade de modificar a estrutura e a função de muitos hormônios Vitamina D: converte-a em 25- hidroxicolecalciferol; Tiroxina: converte a tetraiodotiromina (T4) em triiodotironina (T3); Hormônio do crescimento (GH): é modificada pelo hormônio liberador de hormônio do crescimento (GHRH) produzido pelo fígado e inibido pela somatostatina. Insulina e glucagon: fígado e rins são os locais mais importantes para sua degradação. SUPRIMENTO SANGUINEO PARA O FIGADO Suprimento sanguíneo duplo, que consiste em: suprimento venoso (portal) através da veia porta hepática e um suprimento arterial através da artéria hepática. Esquema do funcionamento no final! ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DO FÍGADO Parênquima: consiste em placas organizadas de hepatócitos que, no adulto, têm geralmente a espessura de uma célula e são limitados por capilares sinusoidais. Em indivíduos de até 6 anos de idade, as células hepáticas estão dispostas em placas com espessura de duas células; Estroma do tecido conjuntivo: é continuo a capsula fibrosa de Glisson. Nele, passam vasos sanguíneos, nervos, vasos linfáticos e ductos biliares; Capilares sinusoidais (sinusoides): canais vasculares entre as placas de hepatócitos; Espaços perissinusoidais (espaços de Disse): ficame entre o endotélio sinusoidal e os hepatócitos. LOBULOS HEPATICOS Fígado pode ser visto como uma unidade funcional composta de três elementos fundamentais: lóbulo clássico, lóbulo porta e ácino hepático. Lóbulo hepático clássico o Formado por massa de tecido com formato aproximadamente hexagonal; o Consiste em pilhas de placas anastomosadas de hepatócitos, com uma célula de espessura, intercaladas por um sistema anastomosado de vasos sinusoides que perfundem as células com uma mistura de sangue porta e arterial; o Vênula hepática terminal (veia central do lóbulo): localiza-se no centro do lóbulo e é pra ela que drenam as sinusoides. Espaço periportal (espaço de Mall): acredita-se que ele seja um dos locais de origem da linfa no fígado. É muito pequeno em humanos! Diagrama de um lóbulo hepático clássico. Um lóbulo hepático clássico pode ser esquematicamente representado como um prisma poliédrico de seis lados, com tríadesporta(artéria hepática, veia porta e ducto biliar)em cada um dos cantos. Os vasos sanguíneos das tríades porta emitem ramos distribuidores ao longo da face lateral do lóbulo, e esses ramos se abrem nos sinusoides hepáticos. O eixo longo do lóbulo é atravessado pela veia hepática terminal (veia central do lóbulo),que recebe sangue dos sinusoides hepáticos. Observe que uma cunha de tecido foi removida do lóbulo para possibilitar uma vista maisclara da vênula hepática terminal. Os folhetos ou placas interconectados de hepatócitos estão dispostos em um padrão radial a partir da veia central para a periferia do lóbulo. ACINO HEPATICO Constitui a unidade estrutural que fornece a melhor correlação entre a perfusão sanguínea, a atividade metabólica e a existência de doença hepática; Eixo curto: definido pelos ramos terminais da tríade porta que se situa ao longo da borda entre dois lóbulos clássicos; Eixo longo: é uma linha traçada entre as duas veias centrais mais próximas do eixo curto; Os hepatócitos em um acino hepático são dispostos de forma elipitica circundando o eixo curto: o Zona 1: mais próxima ao eixo curto, periferia dos lóbulos clássicos, recebe maior aporte de oxigênio, logo tem um maior potencial e regeneração; o Zona 3: mais distante do eixo curto e mais próxima da veia hepática terminal, recebe o menor aporte de oxigênio, logo tem o menor potencial de regeneração; o Eixo 2: fica entre as zonas 1 e 3, mas não tem limites bem definidos. VASOS SANGUINEOS DO PARÊNQUIMA Vasos interlobulares: apenas as menores tríades porta enviam sangue para os sinusoides; Sangue vindo da arteria e/ou vaso -> sinusoides -> segue em direção a veia central -> 1º desemboca numa veia sublobular -> 2º varias veias sublobulares convergem e formam veias hepáticas maiores-> 3º desembocam na veia cava inferior Veia porta: lumem muito maior que o da arteria associada a ela; Arteria hepática: contem uma parede muscular espessa; Veia central: vaso de parede fina que recebe sangue dos sinusoides hepáticos. o é circundado por pequenas quantidades de fibras de tecido conjuntivo; o ela é a vênula terminal do sistema de veias hepáticas; veia sublobular: recebe sangue das vênulas hepáticas terminais; o camada de fibras de tecido conjuntivo (colágeno + elástica), imediatamente externas ao endotélio; OBS.: 1. As veias sublobulares e hepáticas são vasos solitários e podem ser facilmente distinguidas em um corte histológico das veias portas que são membros de uma tríade. 2. As veias hepáticas não tem válvulas. Diagrama do fluxo de sangue e bile no fígado. Este diagrama esquemático de parte de um lóbulo clássico mostra os componentes das tríades porta, seios hepáticos, vênula hepática terminal (veia central) e placas associadas de hepatócitos. As setas indicam a direção fluxo sanguíneo nos sinusoides. Observe que o sentido do fluxo de bile(setas verdes)é oposto ao do fluxosanguíneo. os sinusoides hepáticos são revestidos por um endotélio descontinuo e fino que contem uma lamina basal também descontinua. Isso fica claro, pois: o existência de grandes janelas, sem diafragmas, nas células endoteliais; o existência de grandes lacunas entre as células endoteliais vizinhas. o Contem o macrofafo sinusoidal estrelado ou célula de kupffer. CÉLULAS DE KUPFFER Pertecem ao sistema fagocitico mononuclear; Originam-se a partir de monócitos; Fazem parte da parede de revestimento do sinusoide; Obs: Parte do ferro da ferritina pode ser convertida em grânulos de hemossiderina, que são armazenados nas células. Essa função aumenta acentuadamente após a esplenectomia, quando então passa a ser essencial para a eliminação dos eritrócitos. Eletromicrografia de dois sinusoides hepáticos. Um sinusoide hepático (parte superior) apresenta um macrófago sinusoidal estrelado (célula de Kupffer). O restante do sinusoide, bem como outro sinusoide, é revestido apenas pelo citoplasma deno da célula endotelial. Circundando cada sinusoide, encontra-se o espaço perissinusoidal (espaço de Disse), que contém numerosas microvilosidades dos hepatócitos. No espaço perissinusoidal, observa-se também a existência de uma célula estrelada hepática (célula de Ito), com uma grande gotícula lipídica e várias gotículas menores no seu citoplasma. Seu núcleo acompanha a curva da gotícula de lipídio.6.600×. ESPAÇO PERISSINUSOIDAL (espaço de Disse) local de troca de materiais entre o sangue e as células hepáticas; fica entre as superfícies basais dos hepatócitos e as superfícies basais das células endoteliais e das células de Kupffer que revestem os sinusoides; há projeções de pequena microvilosidades: aumentam a superfície disponível para troca de materiais entre os hepatócitos e o plasma; As proteínas e lipoproteínas sintetizadas pelo hepatócito são transferidas para o sangue no espaço perissinusoidal; essa via é para outras secreções hepáticas além da bile. Obs: No fígado fetal, o espaço entre os vasos sanguíneos e os hepatócitos contém ilhotas de células formadoras de sangue. Nos casos de anemia crônica no adulto, as células formadoras de sangue novamente podem aparecer no espaço perissinusoidal. CÉLULAS DE ITO Armazenam vitamina A e lipidios; Em condições patológicas, diferenciam-se em miofibroblastos e sintetizam colágeno; Eletromicrografia mostrando o espaço perissinusoidal (de Disse). O espaçoperissinusoidal (D) localiza-seentreos hepatócitos (H)eosinusoide. Uma lacuna(setagrande) separaas célulasendoteliais (En)querevestem osinusoide. Essas lacunaspossibilitam afácilpassagem desubstânciasdepequenotamanhoentreo sinusoide eoespaçoperissinusoidal. Numerosas microvilosidades estendem-sedos hepatócitosparadentrodoespaçoperissinusoidal. Essesprolongamentos sãolongos e, com frequência, ramificam-se(setapequena). Observa-seaexistênciadeum eritrócito(ERI)dentrodosinusoide.18.000×. VIA LINFATICA Tem origem no espaço perissinusoidal; sinusoidal. O plasma que permanece no espaço perissinusoidal drena para o tecido conjuntivo periportal, em que • • • • • • espaço, o espaço periportal (espaço de Mall) (Figura 18.9), entre o estroma do canal porta e os hepatócitos mais externos. A partir desse local, o líquido adentra nos capilares linfáticos que transitam com os outros componentes da tríade porta. A linfa movese em vasos progressivamente maiores, na mesma direção da bile (i. e., do nível dos hepatócitos, em direção aos canais porta e, por fim, ao hilo do fígado). Cerca de 80% da linfa hepática segue esse trajeto e drena para o ducto torácico, formando a principal parte da linfa do ducto torácico. HEPATOCITOS constituem as placas celulares anastomosadas do lóbulo hepático; são grandes células poligonais (poliédricas) com seis superficies; constituem cerca de 80% da população de células do fígado; possue núcleos grandes e esféricos que ocupam o centro da célula; muitas células no fígado adulto são binucleadas e a maioria é tetraploide (contem 4d de DNA) – em cada núcleo, observa-se a existência de dois ou mais nucléolos bem desenvolvidos; obs: Os hepatócitos têm uma vida relativamente longa para células associadas ao sistema digestório; o seu tempo de sobrevida médio é de cerca de 5 meses. Além disso, as células hepáticas são capazes de regeneração apreciável quando a substância hepática é perdida, devido a processos hepatotóxicos, doença ou cirurgia. Citoplasma do hepatócito: o Acidofilico Canais de Hering e dúctulo intra-hepático. A. Fotomicrografia mostrando uma área próxima a um canal porta. As setas indicam regiões em que os canalículosbiliaresestãodrenando nos canaisde Hering. Observequeocanalde Heringestáparcialmenterevestidopor hepatócitoseparcialmentepor colangiócitos.Ele drenaparadentrodeum dúctulobiliar intra-hepático circundadopor hepatócitos,diferentementedoductobiliar interlobular,que está inserido no tecido conjuntivodo canalporta. O ramoterminaldeumaveiaporta(parte inferioràdireita), acompanhadodeum pequenodúctulobiliar, é evidente.800×. B. Eletromicrografia a mostrando um dúctulo biliar intra- hepático. O dúctulo coleta a bile a partir dos canais de Hering.Está localizado próximo aos hepatócitos, mas a sua conexão efetiva entre os canalículos biliares e o dúctulo intra-hepático não é evidente nesse plano do corte. O dúctulo é composto de colangiócitos (CO) circundados por uma lâmina basal (LB) completa. O espaçoestreito(asteriscos)dentrodoqual seprojetam as microvilosidadesdos hepatócitoséoespaçoperiportal (de Mall),e nãooespaçoperissinusoidal (de Disse).6.000×. Os peroxissomos são numerosos nos hepatócitos o Importante local de uso de oxigênio, desempenham função semelhante a mitocôndrias; o Contem muita oxidase que gera peroxido de hidrogênio, h2o2 o A enzima catalase que também está presente nos peroxissomos, degrada o peroxido de hidrogênio em oxigênio e agua. o Esse processo está envolvido em muitos processos de desintoxicação que ocorrem no fígado, como a desintoxicação por álcool. o 50% do etanol ingerido é convertido em acetaldeido por enzimas contidas nos peroxissomos hepáticos; o Estão envolvidos na degradação de ácidos graxos (beta oxidação), bem como na glineogenese e no metabolismo das purinas. REL extenso nos hepatócitos o Sua extensão varia de acordo com a atividade metabólica; o O REL sofre hipertrofia após a administração de álcool, fármacos (i. e., fenobarbital, esteroides anabólicos e progesterona) e certos agentes quimioterápicos usados no tratamento do câncer. Diagrama esquemático de uma placa de hepatócitos interposta entre sinusoides hepáticos. Estediagrama mostraumaplacacom espessurade umacélulade hepatócitos interpostaentredois sinusoides.Seacélulafor consideradacuboide,dois ladosdecadacélula(mostrados)estariam voltadosparaos sinusoides hepáticos, dois lados de cada célula (mostrados) estariam voltados para os canalículos biliares, e os outros dois lados (não mostrados) estariam voltados para os canalículosbiliares. Observe a localizaçãoe as característicasda célula estrelada hepática (célulade Ito) 䝪bras colágenas esparsas encontradas no espaço perissinusoidal (de Disse) são produzidas pelas células estreladas hepáticas (células de Ito). Em determinadas condições patológicas, essas células perdem os seus vacúolos de armazenamento e diferenciam- 䝪 䝪bras colágenas, resultando 䝪brose hepática. Observequeo macrófagosinusoidalestrelado(célulade Kupffer) formaumaparteintegraldorevestimentosinusoidal. Eletromicrografiaas de um hepatócito. A. Estaeletromicrografia mostra organelas eoutras estruturas citoplasmáticas próximas do núcleo(N). Incluem um peroxissomo (P), uma mitocôndria (M), inclusões de glicogênio (IG), retículo endoplasmático liso (REL) e retículo endoplasmático rugoso (RER). Na parte inferior, à esquerda, as membranas do RER foram cortadas em um plano tangencial mostrando os ribossomos (circulados por uma linha tracejada) na face citoplasmática da membrana. 12.000×. 䝪a mostra uma região do citoplasma próxima de um canalículo (C) biliar. Inclui um lisossomo (L), mitocôndrias (M), REL e RER. Observeas microvilosidades nocanalículobiliar.18.000× Obs: A estimulação do REL pelo etanol aumenta a sua capacidade de desintoxicar outras substâncias, determinados carcinógenos e alguns pesticidas. Por outro lado, o metabolismo do REL pode, na realidade, aumentar os efeitos prejudiciais de alguns compostos tóxicos sobre os hepatócitos, como o tetracloreto de carbono (CCl4) e o 3,4benzopireno O complexo de Golgi é extenso nos hepatócitos, consistindo em até 50 unidades de Golgi (não entendi bem!!!!!!!!!!!!) Os lisossomos concentrados próximo do canalículo biliar correspondem aos corpos densos peribiliares observados em cortes histológicos ARVORE BILIAR É um sistema tridimensional de canais de diâmetro crescente, na qual a bile flui através dos hepatócitos para a vesícula biliar e depois para o intestino. A arvore biliar é revestida por colangiocitos que monitoram o fluxo biliar e regulam o seu conteúdo o Conlangiocitos: células que revestem a arvore biliar; Seu citoplasma tem escassez de organelas e há zonulas de oclusão entre as células adjacentes e de lamina absal completa; Tem projeção de microvilosidades no lumen; Cada colangiocito apresenta um cilio primário que identifica mudanças no fluxo de bile, resultando em alterações na secreção dos colangiocitos; o Pequenos ductulos biliares: epitélio cuboide (predominantemente) A medida que tornam-se maiores adquirem formato mais colunar o Canalículo biliar Pequeno canal formado por sulcos apostos na superfície dos hepatócitos adjacentes; São neles que os hepatócitos secretama a bile; O fluxo biliar é centrifugo: vai da vênula hepática terminal para o canal porta – sentido oposto ao do fluxo sanguíneo; Próximo ao canal porta, os canalículos transformam-se em canais de Hering curtos. Eletromicrografia a de varredura da superfície luminal do ducto biliar. O ducto biliar é revestido por células de revestimento epitelial, denominadas colangiócitos. Suas superfícies apicais exibem numerosas microvilosidades curtas que se projetam no lúmen do ducto biliar. Cada colangiócito contém um longo cílio primário, que identifica alterações no 핡ꑿ uxo luminal da bile. Observe que todos os cílios estão inclinados na mesma direção fluxo biliar. 3.600×. (Cortesia da Dra. Tetyana V. Masyuk.) Fotomicrografiaa dos canalículos biliares. Esta fotomicrografia em grande aumento mostra váriasplacasde hepatócitos com uma célulade espessura, intercaladaspor sinusoides hepáticos. O planode corte em certas áreas éparaleloaos canalículosbiliares. Esteplanorevela adisposiçãodos canalículos nosquatrolados dos hepatócitos (setas). Aspontasdesetaindicam perfis transversaisdecanalículosbiliares.1.240×. o Canal de Hering É revestido por hepatócitos e colangiocitos de formato cuboide Tem atividade contrátil que ajuda no fluxo biliar unidirecional para o canal porta Obs: Como o canal de Hering representa o tributário menor e mais proximal da árvore biliar contendo colangiócitos, ele frequentemente está envolvido nas mesmas doenças que afetam os pequenos ductos biliares. O distúrbio funcional na atividade contrátil, bem como a lesão ou a destruição dos canais de Hering, pode contribuir para a colestase intrahepática (obstrução do fluxo biliar) Atua também como reservatório de células progenitoras hepática: células essas que podem migram e diferenciar-se em hepatócitos ou células os ductos biliares Obs: A partir dessas informações, concluiuse que o canal de Hering consiste em célulastronco hepáticas (ou abriga) específicas. Estudos científicos sugerem que, no futuro, as célulastronco hepáticas poderão ter aplicação terapêutica em doenças hepáticas. o ducto biliar intra-hepatico é totalmente revestido por colangiocitos obs: o ducto biliar diferencia-se do canal de Hering pelo seu revestimento total ou parcial por colangiocitos, pois o canal de Hering cruza os limites do lóbulo e torna-se o ductulo biliar. o Ductulos biliares intra-hepaticos transportam a bile para os ductos hepáticos o Os ductos biliares extra-hepaticos transportam a bile para a vesícula biliar e o duodeno O ducto hepático comum tem aproximadamente 3 cm de comprimento e é revestido por células epiteliais colunares altas, que se assemelham muito àquelas da vesícula biliar. Todas as camadas do canal alimentar (ver Capítulo 17) estão representadas no ducto, exceto a muscular da mucosa. O ducto cístico conecta o ducto hepático comum à vesícula biliar e • • transporta bile tanto dentro quanto para fora da vesícula biliar. Distalmente à junção do ducto cístico, o ducto fundido é denominado ducto colédoco e estendese por cerca de 7 cm até a parede do duodeno, na ampola hepatopancreática (ampola de Vater). Um espessamento da muscular externa do duodenona ampola constitui o esfíncter da ampola hepatopancreática (esfíncter de Oddi), que circunda as aberturas tanto do ducto biliar comum quanto do ducto pancreático e que atua como valva para regular o fluxo de bile e de suco pancreático para dentro do duodeno. Diagrama mostrando a relação dos ductos hepático, pancreático e da vesícula biliar. A vesícula biliar é uma bolsa em fundo cego unida a um únicoductocístico, noqual numerosaspregasda mucosaformam apregaespiral (valvade Heister). O ductocísticoune-seaoducto hepáticocomum e, juntos, formam o ductocolédocoque leva aoduodeno. Na entradadoduodeno,oductocolédocoune-se aoductopancreáticoprincipalpara formar a ampola hepatopancreática (ampola de Vater)e, juntos,entram nasegundaporçãododuodeno.Podem serencontradosesfíncteres napartedistaldessesductos. Osesfíncteres muscularesdoductocolédoco (de Boyden),oductopancreáticoprincipal e a ampola hepatopancreática (de Oddi) controlam o 핡ꑿ uxode secreçãobiliar epancreáticaparadentrododuodeno. Quandoo músculoesfíncterdoductocolédocosecontrai,abile nãopodeentrar noduodeno;elaretornae 핡ꑿ uiparadentrodavesículabiliar, naqualéconcentradaearmazenada. O fígado humano adulto secreta em media, 1l de bile por dia Funções da bile: absorção de gordura e excreção de colesterol, bilirrubina, ferro e cobr O fluxo biliar a partir do fígado é regulado por controle hormonal e neural Possue inervação simpática quanto parassimpática Os nervos entram no fígado pela porta do fígado e ramificamse através do órgão nos canais porta, juntamente com os membros da tríade porta. As fibras simpáticas inervam os vasos sanguíneos, e a estimulação aumentada nesse sistema provoca aumento da resistência vascular, diminuição do volume sanguíneo hepático e rápida elevação dos níveis séricos de glicose. Acreditase que as fibras parassimpáticas inervam os grandes ductos (os que contêm músculo liso em suas paredes) e, possivelmente, os vasos sanguíneos; a sua estimulação promove a captação e a utilização da glicose. Os corpos celulares dos neurônios parassimpáticos frequentemente estão presentes próximo da porta do fígado
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