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Histologia - Fígado

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MEDICINA – UNIT – HISTOLOGIA - P2 MYLENA FONSECA 
FÍGADO 
 É o maior órgão interno – responsável por 
2,5% do peso corporal do adulto; 
 Localização: quadrante superior direito e 
parcialmente no quadrante superior 
esquerdo, protegido pelo arcabouço costal; 
 É recoberto por uma cápsula de tecido 
conjuntivo fibroso – Cápsula fibrosa 
perivascular; 
 A capsula é recoberta pelo peritônio visceral 
(revestimento seroso), exceto nos locais e que 
o fígado se adere diretamente ao diafragma e 
a outros órgãos. 
 Divisão: o sulco profundo divide-o em dois 
lobos – direito e esquerdo. 
Como o fígado se desenvolve? 
1. A partir de uma invaginarão endodérmica do 
intestino anterior que forma o divertículo 
hepático; 
2. Proliferação dos divertículos que originam os 
hepatócitos; 
3. Os hepatócitos assumem um arranjo em 
cordões celulares (fígado) formando o 
parênquima hepático; 
4. O pedúnculo original do divertículo hepático 
torna-se o ducto biliar comum; 
5. Uma protuberância do ducto biliar comum 
forma o divertículo cístico; 
6. O divertículo cístico origina a vesícula biliar e 
o ducto cístico. 
FISIOLOGIA HEPÁTICA 
 É importante na captação, no armazenamento 
e na distribuição de nutrientes e vitaminas da 
corrente sanguínea; 
 Mantem o nível de glicose e regula níveis 
circulantes das lipoproteínas de muito baixa 
densidade (VLDL); 
 Degrada e conjunga inúmeras substancia 
toxicas e medicamentosas; 
 É também um órgão exócrino: secreta e 
produz uma secreção biliar que contem sais 
mnierias, fosfolipideos e colesterol; 
 Desempenha importante funções endócrinas. 
 
 
 O fígado produz a maioria das proteínas 
plasmáticas circulantes no organismo 
 Albuminas: envolvidas na regulação do 
volume plasmático e do equilíbrio hídrico 
dos tecidos; 
 Lipoproteínas: sintetiza a VLDL 
(lipoproteínas de muito baixa densidade); 
produz pequenas quantidades de LDL 
(lipoproteínas de baixa densidade) e HDL 
(lipoproteínas de alta densidade). 
 Glicoproteínas: haptoglobina, tranferrina 
e hemopexina. 
 Protrombina e fibrinogênio: 
componentes da cascata de coagulação 
sanguínea; 
 Alfa e beta-globulinas não imunes 
 
 O fígado armazena e converte varias vitaminas e 
ferro 
 Vitamina A (retinol): importante para a 
visão. Quando os nvieis de vitamina A 
diminuem, o fígado mobiliza seus locais 
de armazenamento nas células estreladas 
do fígado e libera vitamina A sob a forma 
de retinol ligado a protein de ligação do 
retinol (RBP); 
 Patologia associada: cegueira 
noturna e distúrbios cutâneos. 
 Vitamina D (colecalciferol): metabolismo 
do cálcio e do fosfato. Não é armazenada 
pelo fígado, mas o fígado é importante 
em seu metabolismo. 
 Patologia associada: raquitismo e 
distúrbios da mineralização óssea. 
 Vitamina K: é importante na síntese 
hepática de protrombina e outros fatores 
de coagulação. 
 Patologia associada: 
hipotrombinemia e distúrbios 
hemorrágicos. 
O fígado funciona no armazenamento, metabolismo 
e homeostase do ferro. 
 O ferro é armazenado no citoplasma dos 
hepatócitos na forma de ferritina ou é 
convertido em grânulos de hemossiderina; 
 
 O fígado degrada medicamentos e toxinas 
 Muitos medicamentos e toxinas são 
hidrófilos, logo, não podem ser 
eliminados eficientemente pelos rins; 
 O fígado converte essas substancias em 
formas mais solúveis, da seguinte forma: 
1. Fase I ou oxidação: inclui a 
hidroxilação (um grupo OH) e 
carboxilação (um grupo COOH); 
2. Fase II ou conjugação: conjugação 
com um acido glicuronico, glicina 
ou taurina. 
 
 O fígado esta envolvido em muitas outras vias 
metabólicas importantes 
 Metabolismo dos carboidratos: mantém o 
suprimento adequado de nutrientes para 
os processos celulares; 
 Metabolismo da glicose: fosforila a 
glisose, transformando-a em glicose-6-
fosfato. Pode servir de local de 
armazenamento para ela na forma de 
glicogênio. 
 Metabolismo lipídico: ácidos graxos que 
são consumidos pelos hepatócitos por 
beta-oxidação e a produção de corpos 
cetonicos que são usados como 
combustível para outros órgãos. 
 Metabolismo do colesterol: síntese e 
captção do colesterol no sangue. 
 Metabolismo da ureia: sintetiza a maior 
parte da ureia do organismo a partir de 
ions amônia derviados da degradação de 
proteínas e dos ácidos nucleicos. 
 Metabolismo de aminoácidos não 
essências: faz a sua síntese e conversão. 
 
 A produção de bile é uma função exócrina do 
fígado 
 A bile é transportada do parênquima 
hepático pelos ductos biliares que se 
fundem para formar o ducto hepático. O 
ducto cístico então transpota a bile 
levando-a para a vesícula biliar onde é 
concentrada. Através do ducto cístico, a 
bile retorna ao ducto biliar comum que 
conduz a bile do fígado e da vesícula biliar 
para o duodeno. 
 Composição da bile: 
1. Agua 
2. Fosfolipideios e colesterol 
3. Sais biliares 
4. Pigmentos biliares 
5. Eletrólitos 
 
 As funções do tipo endócrina realizadas pelo 
fígado são representadas por sua capacidade de 
modificar a estrutura e a função de muitos 
hormônios 
 Vitamina D: converte-a em 25-
hidroxicolecalciferol; 
 Tiroxina: converte a tetraiodotiromina 
(T4) em triiodotironina (T3); 
 Hormônio do crescimento (GH): é 
modificada pelo hormônio liberador de 
hormônio do crescimento (GHRH) 
produzido pelo fígado e inibido pela 
somatostatina. 
 Insulina e glucagon: fígado e rins são os 
locais mais importantes para sua 
degradação. 
SUPRIMENTO SANGUINEO PARA O FIGADO 
 Suprimento sanguíneo duplo, que consiste 
em: suprimento venoso (portal) através da 
veia porta hepática e um suprimento arterial 
através da artéria hepática. 
 Esquema do funcionamento no final! 
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DO FÍGADO 
 Parênquima: consiste em placas organizadas 
de hepatócitos que, no adulto, têm 
geralmente a espessura de uma célula e são 
limitados por capilares sinusoidais. 
 Em indivíduos de até 6 anos de idade, as 
células hepáticas estão dispostas em 
placas com espessura de duas células; 
 Estroma do tecido conjuntivo: é continuo a 
capsula fibrosa de Glisson. Nele, passam 
vasos sanguíneos, nervos, vasos linfáticos e 
ductos biliares; 
 Capilares sinusoidais (sinusoides): canais 
vasculares entre as placas de hepatócitos; 
 Espaços perissinusoidais (espaços de Disse): 
ficame entre o endotélio sinusoidal e os 
hepatócitos. 
LOBULOS HEPATICOS 
 Fígado pode ser visto como uma unidade 
funcional composta de três elementos 
fundamentais: lóbulo clássico, lóbulo porta e 
ácino hepático. 
 Lóbulo hepático clássico 
o Formado por massa de tecido com formato 
aproximadamente hexagonal; 
o Consiste em pilhas de placas anastomosadas 
de hepatócitos, com uma célula de 
espessura, intercaladas por um sistema 
anastomosado de vasos sinusoides que 
perfundem as células com uma mistura de 
sangue porta e arterial; 
o Vênula hepática terminal (veia central do 
lóbulo): localiza-se no centro do lóbulo e é 
pra ela que drenam as sinusoides. 
 Espaço periportal (espaço de Mall): 
acredita-se que ele seja um dos locais de 
origem da linfa no fígado. 
É muito pequeno em humanos! 
 
Diagrama de um lóbulo hepático clássico. 
Um lóbulo hepático clássico pode ser esquematicamente 
representado como um prisma poliédrico de seis lados, 
com tríadesporta(artéria hepática, veia porta e ducto 
biliar)em cada um dos cantos. Os vasos sanguíneos das 
tríades porta emitem ramos distribuidores ao longo da face 
lateral do lóbulo, e esses ramos se abrem nos sinusoides 
hepáticos. O eixo longo do lóbulo é atravessado pela veia 
hepática terminal (veia central do lóbulo),que recebe 
sangue dos sinusoides hepáticos. Observe que uma cunha 
de tecido foi removida do lóbulo para possibilitar uma vista 
maisclara da vênula hepática terminal. Os folhetos ou 
placas interconectados de hepatócitos estão dispostos em 
um padrão radial a partir da veia central para a periferia do 
lóbulo. 
ACINO HEPATICO 
 Constitui a unidade estrutural que fornece a 
melhor correlação entre a perfusão 
sanguínea, a atividade metabólica e a 
existência de doença hepática; 
 Eixo curto: definido pelos ramos terminais da 
tríade porta que se situa ao longo da borda 
entre dois lóbulos clássicos; 
 Eixo longo: é uma linha traçada entre as duas 
veias centrais mais próximas do eixo curto; 
 Os hepatócitos em um acino hepático são 
dispostos de forma elipitica circundando o 
eixo curto: 
o Zona 1: mais próxima ao eixo curto, 
periferia dos lóbulos clássicos, recebe 
maior aporte de oxigênio, logo tem um 
maior potencial e regeneração; 
o Zona 3: mais distante do eixo curto e mais 
próxima da veia hepática terminal, recebe 
o menor aporte de oxigênio, logo tem o 
menor potencial de regeneração; 
o Eixo 2: fica entre as zonas 1 e 3, mas não 
tem limites bem definidos. 
VASOS SANGUINEOS DO PARÊNQUIMA 
 Vasos interlobulares: apenas as menores 
tríades porta enviam sangue para os 
sinusoides; 
Sangue vindo da arteria e/ou vaso -> sinusoides -> 
segue em direção a veia central -> 1º desemboca 
numa veia sublobular -> 2º varias veias 
sublobulares convergem e formam veias 
hepáticas maiores-> 3º desembocam na veia cava 
inferior 
 
 Veia porta: lumem muito maior que o da 
arteria associada a ela; 
 Arteria hepática: contem uma parede 
muscular espessa; 
 Veia central: vaso de parede fina que recebe 
sangue dos sinusoides hepáticos. 
o é circundado por pequenas 
quantidades de fibras de tecido 
conjuntivo; 
o ela é a vênula terminal do sistema de 
veias hepáticas; 
 veia sublobular: recebe sangue das vênulas 
hepáticas terminais; 
o camada de fibras de tecido 
conjuntivo (colágeno + elástica), 
imediatamente externas ao 
endotélio; 
OBS.: 
1. As veias sublobulares e hepáticas são vasos 
solitários e podem ser facilmente 
distinguidas em um corte histológico das 
veias portas que são membros de uma 
tríade. 
2. As veias hepáticas não tem válvulas. 
 
Diagrama do fluxo de sangue e bile no fígado. 
Este diagrama esquemático de parte de um lóbulo clássico 
mostra os componentes das tríades porta, seios hepáticos, 
vênula hepática terminal (veia central) e placas associadas 
de hepatócitos. As setas indicam a direção fluxo sanguíneo 
nos sinusoides. Observe que o sentido do fluxo de 
bile(setas verdes)é oposto ao do fluxosanguíneo. 
 os sinusoides hepáticos são revestidos por 
um endotélio descontinuo e fino que contem 
uma lamina basal também descontinua. Isso 
fica claro, pois: 
o existência de grandes janelas, sem 
diafragmas, nas células endoteliais; 
o existência de grandes lacunas entre as 
células endoteliais vizinhas. 
o Contem o macrofafo sinusoidal 
estrelado ou célula de kupffer. 
CÉLULAS DE KUPFFER 
 Pertecem ao sistema fagocitico mononuclear; 
 Originam-se a partir de monócitos; 
 Fazem parte da parede de revestimento do 
sinusoide; 
Obs: Parte do ferro da ferritina pode ser convertida 
em grânulos de hemossiderina, que são armazenados 
nas células. Essa função aumenta acentuadamente 
após a esplenectomia, quando então passa a ser 
essencial para a eliminação dos eritrócitos. 
 
Eletromicrografia de dois sinusoides hepáticos. 
 Um sinusoide hepático (parte superior) apresenta um 
macrófago sinusoidal estrelado (célula de Kupffer). O 
restante do sinusoide, bem como outro sinusoide, é 
revestido apenas pelo citoplasma deno da célula endotelial. 
Circundando cada sinusoide, encontra-se o espaço 
perissinusoidal (espaço de Disse), que contém numerosas 
microvilosidades dos hepatócitos. No espaço 
perissinusoidal, observa-se também a existência de uma 
célula estrelada hepática (célula de Ito), com uma grande 
gotícula lipídica e várias gotículas menores no seu 
citoplasma. Seu núcleo acompanha a curva da gotícula de 
lipídio.6.600×. 
ESPAÇO PERISSINUSOIDAL (espaço de Disse) 
 local de troca de materiais entre o sangue e as 
células hepáticas; 
 fica entre as superfícies basais dos 
hepatócitos e as superfícies basais das células 
endoteliais e das células de Kupffer que 
revestem os sinusoides; 
 há projeções de pequena microvilosidades: 
aumentam a superfície disponível para troca 
de materiais entre os hepatócitos e o plasma; 
 As proteínas e lipoproteínas sintetizadas pelo 
hepatócito são transferidas para o sangue no 
espaço perissinusoidal; essa via é para outras 
secreções hepáticas além da bile. 
Obs: No fígado fetal, o espaço entre os vasos 
sanguíneos e os hepatócitos contém ilhotas de células 
formadoras de sangue. Nos casos de anemia crônica 
no adulto, as células formadoras de sangue 
novamente podem aparecer no espaço 
perissinusoidal. 
CÉLULAS DE ITO 
 Armazenam vitamina A e lipidios; 
 Em condições patológicas, diferenciam-se em 
miofibroblastos e sintetizam colágeno; 
 
Eletromicrografia mostrando o espaço perissinusoidal (de 
Disse). 
O espaçoperissinusoidal (D) localiza-seentreos hepatócitos 
(H)eosinusoide. Uma lacuna(setagrande) separaas 
célulasendoteliais (En)querevestem osinusoide. Essas 
lacunaspossibilitam afácilpassagem 
desubstânciasdepequenotamanhoentreo sinusoide 
eoespaçoperissinusoidal. Numerosas microvilosidades 
estendem-sedos 
hepatócitosparadentrodoespaçoperissinusoidal. 
Essesprolongamentos sãolongos e, com frequência, 
ramificam-se(setapequena). Observa-seaexistênciadeum 
eritrócito(ERI)dentrodosinusoide.18.000×. 
VIA LINFATICA 
 Tem origem no espaço perissinusoidal; 
 sinusoidal. O plasma que permanece no 
espaço perissinusoidal drena para o tecido 
conjuntivo periportal, em que • • • • • • 
espaço, o espaço periportal (espaço de Mall) 
(Figura 18.9), entre o estroma do canal porta 
e os hepatócitos mais externos. A partir desse 
local, o líquido adentra nos capilares linfáticos 
que transitam com os outros componentes da 
tríade porta. A linfa movese em vasos 
progressivamente maiores, na mesma direção 
da bile (i. e., do nível dos hepatócitos, em 
direção aos canais porta e, por fim, ao hilo do 
fígado). Cerca de 80% da linfa hepática segue 
esse trajeto e drena para o ducto torácico, 
formando a principal parte da linfa do ducto 
torácico. 
HEPATOCITOS 
 constituem as placas celulares anastomosadas 
do lóbulo hepático; 
 são grandes células poligonais (poliédricas) 
com seis superficies; 
 constituem cerca de 80% da população de 
células do fígado; 
 possue núcleos grandes e esféricos que 
ocupam o centro da célula; 
 muitas células no fígado adulto são 
binucleadas e a maioria é tetraploide (contem 
4d de DNA) – em cada núcleo, observa-se a 
existência de dois ou mais nucléolos bem 
desenvolvidos; 
obs: Os hepatócitos têm uma vida relativamente 
longa para células associadas ao sistema digestório; o 
seu tempo de sobrevida médio é de cerca de 5 meses. 
Além disso, as células hepáticas são capazes de 
regeneração apreciável quando a substância hepática 
é perdida, devido a processos hepatotóxicos, doença 
ou cirurgia. 
 Citoplasma do hepatócito: 
o Acidofilico 
 
 
Canais de Hering e dúctulo intra-hepático. 
A. Fotomicrografia mostrando uma área próxima a um 
canal porta. As setas indicam regiões em que os 
canalículosbiliaresestãodrenando nos canaisde Hering. 
Observequeocanalde Heringestáparcialmenterevestidopor 
hepatócitoseparcialmentepor colangiócitos.Ele 
drenaparadentrodeum dúctulobiliar intra-hepático 
circundadopor hepatócitos,diferentementedoductobiliar 
interlobular,que está inserido no tecido conjuntivodo 
canalporta. O ramoterminaldeumaveiaporta(parte 
inferioràdireita), acompanhadodeum pequenodúctulobiliar, 
é evidente.800×. 
B. Eletromicrografia a mostrando um dúctulo biliar intra-
hepático. O dúctulo coleta a bile a partir dos canais de 
Hering.Está localizado próximo aos hepatócitos, mas a sua 
conexão efetiva entre os canalículos biliares e o dúctulo 
intra-hepático não é evidente nesse plano do corte. O 
dúctulo é composto de colangiócitos (CO) circundados por 
uma lâmina basal (LB) completa. O 
espaçoestreito(asteriscos)dentrodoqual seprojetam as 
microvilosidadesdos hepatócitoséoespaçoperiportal (de 
Mall),e nãooespaçoperissinusoidal (de Disse).6.000×. 
 Os peroxissomos são numerosos nos 
hepatócitos 
o Importante local de uso de oxigênio, 
desempenham função semelhante a 
mitocôndrias; 
o Contem muita oxidase que gera peroxido 
de hidrogênio, h2o2 
o A enzima catalase que também está 
presente nos peroxissomos, degrada o 
peroxido de hidrogênio em oxigênio e 
agua. 
o Esse processo está envolvido em muitos 
processos de desintoxicação que ocorrem 
no fígado, como a desintoxicação por 
álcool. 
o 50% do etanol ingerido é convertido em 
acetaldeido por enzimas contidas nos 
peroxissomos hepáticos; 
o Estão envolvidos na degradação de ácidos 
graxos (beta oxidação), bem como na 
glineogenese e no metabolismo das 
purinas. 
 REL extenso nos hepatócitos 
o Sua extensão varia de acordo com a 
atividade metabólica; 
o O REL sofre hipertrofia após a 
administração de álcool, fármacos (i. e., 
fenobarbital, esteroides anabólicos e 
progesterona) e certos agentes 
quimioterápicos usados no tratamento do 
câncer. 
 
Diagrama esquemático de uma placa de hepatócitos 
interposta entre sinusoides hepáticos. 
Estediagrama mostraumaplacacom espessurade 
umacélulade hepatócitos interpostaentredois 
sinusoides.Seacélulafor consideradacuboide,dois 
ladosdecadacélula(mostrados)estariam voltadosparaos 
sinusoides hepáticos, dois lados de cada célula (mostrados) 
estariam voltados para os canalículos biliares, e os outros 
dois lados (não mostrados) estariam voltados para os 
canalículosbiliares. Observe a localizaçãoe as 
característicasda célula estrelada hepática (célulade Ito) 
䝪bras colágenas esparsas encontradas no espaço 
perissinusoidal (de Disse) são produzidas pelas células 
estreladas hepáticas (células de Ito). Em determinadas 
condições patológicas, essas células perdem os seus 
vacúolos de armazenamento e diferenciam- 䝪
䝪bras colágenas, resultando 
䝪brose hepática. Observequeo 
macrófagosinusoidalestrelado(célulade Kupffer) 
formaumaparteintegraldorevestimentosinusoidal. 
 
Eletromicrografiaas de um hepatócito. 
 A. Estaeletromicrografia mostra organelas eoutras 
estruturas citoplasmáticas próximas do núcleo(N). Incluem 
um peroxissomo (P), uma mitocôndria (M), inclusões de 
glicogênio (IG), retículo endoplasmático liso (REL) e retículo 
endoplasmático rugoso (RER). Na parte inferior, à esquerda, 
as membranas do RER foram cortadas em um plano 
tangencial mostrando os ribossomos (circulados por uma 
linha tracejada) na face citoplasmática da membrana. 
12.000×. 
䝪a mostra uma região do citoplasma 
próxima de um canalículo (C) biliar. Inclui um lisossomo (L), 
mitocôndrias (M), REL e RER. Observeas microvilosidades 
nocanalículobiliar.18.000× 
Obs: A estimulação do REL pelo etanol aumenta a sua 
capacidade de desintoxicar outras substâncias, 
determinados carcinógenos e alguns pesticidas. Por 
outro lado, o metabolismo do REL pode, na realidade, 
aumentar os efeitos prejudiciais de alguns compostos 
tóxicos sobre os hepatócitos, como o tetracloreto de 
carbono (CCl4) e o 3,4benzopireno 
 O complexo de Golgi é extenso nos 
hepatócitos, consistindo em até 50 unidades 
de Golgi (não entendi bem!!!!!!!!!!!!) 
 Os lisossomos concentrados próximo do 
canalículo biliar correspondem aos corpos 
densos peribiliares observados em cortes 
histológicos 
ARVORE BILIAR 
 É um sistema tridimensional de canais de 
diâmetro crescente, na qual a bile flui através 
dos hepatócitos para a vesícula biliar e depois 
para o intestino. 
 A arvore biliar é revestida por colangiocitos 
que monitoram o fluxo biliar e regulam o seu 
conteúdo 
o Conlangiocitos: células que revestem a 
arvore biliar; 
 Seu citoplasma tem escassez de 
organelas e há zonulas de oclusão 
entre as células adjacentes e de 
lamina absal completa; 
 Tem projeção de microvilosidades no 
lumen; 
 Cada colangiocito apresenta um cilio 
primário que identifica mudanças no 
fluxo de bile, resultando em 
alterações na secreção dos 
colangiocitos; 
o Pequenos ductulos biliares: epitélio 
cuboide (predominantemente) 
 A medida que tornam-se maiores 
adquirem formato mais colunar 
o Canalículo biliar 
 Pequeno canal formado por sulcos 
apostos na superfície dos hepatócitos 
adjacentes; 
 São neles que os hepatócitos 
secretama a bile; 
 O fluxo biliar é centrifugo: vai da 
vênula hepática terminal para o canal 
porta – sentido oposto ao do fluxo 
sanguíneo; 
 Próximo ao canal porta, os canalículos 
transformam-se em canais de Hering 
curtos. 
 
Eletromicrografia a de varredura da superfície luminal do 
ducto biliar. 
O ducto biliar é revestido por células de revestimento 
epitelial, denominadas colangiócitos. Suas superfícies 
apicais exibem numerosas microvilosidades curtas que se 
projetam no lúmen do ducto biliar. Cada colangiócito 
contém um longo cílio primário, que identifica alterações 
no 핡ꑿ uxo luminal da bile. Observe que todos os cílios 
estão inclinados na mesma direção fluxo biliar. 3.600×. 
(Cortesia da Dra. Tetyana V. Masyuk.) 
 
Fotomicrografiaa dos canalículos biliares. 
 Esta fotomicrografia em grande aumento mostra 
váriasplacasde hepatócitos com uma célulade espessura, 
intercaladaspor sinusoides hepáticos. O planode corte em 
certas áreas éparaleloaos canalículosbiliares. 
Esteplanorevela adisposiçãodos canalículos nosquatrolados 
dos hepatócitos (setas). Aspontasdesetaindicam perfis 
transversaisdecanalículosbiliares.1.240×. 
o Canal de Hering 
 É revestido por hepatócitos e 
colangiocitos de formato cuboide 
 Tem atividade contrátil que ajuda no 
fluxo biliar unidirecional para o canal 
porta 
Obs: Como o canal de Hering representa o tributário 
menor e mais proximal da árvore biliar contendo 
colangiócitos, ele frequentemente está envolvido nas 
mesmas doenças que afetam os pequenos ductos 
biliares. O distúrbio funcional na atividade contrátil, 
bem como a lesão ou a destruição dos canais de 
Hering, pode contribuir para a colestase intrahepática 
(obstrução do fluxo biliar) 
 Atua também como reservatório de células 
progenitoras hepática: células essas que 
podem migram e diferenciar-se em 
hepatócitos ou células os ductos biliares 
Obs: A partir dessas informações, concluiuse que o 
canal de Hering consiste em célulastronco hepáticas 
(ou abriga) específicas. Estudos científicos sugerem 
que, no futuro, as célulastronco hepáticas poderão ter 
aplicação terapêutica em doenças hepáticas. 
o ducto biliar intra-hepatico 
 é totalmente revestido por 
colangiocitos 
obs: o ducto biliar diferencia-se do canal de Hering 
pelo seu revestimento total ou parcial por 
colangiocitos, pois o canal de Hering cruza os limites 
do lóbulo e torna-se o ductulo biliar. 
o Ductulos biliares intra-hepaticos transportam 
a bile para os ductos hepáticos 
o Os ductos biliares extra-hepaticos 
transportam a bile para a vesícula biliar e o 
duodeno 
O ducto hepático comum tem aproximadamente 3 
cm de comprimento e é revestido por células 
epiteliais colunares altas, que se assemelham muito 
àquelas da vesícula biliar. Todas as camadas do canal 
alimentar (ver Capítulo 17) estão representadas no 
ducto, exceto a muscular da mucosa. O ducto cístico 
conecta o ducto hepático comum à vesícula biliar e • 
• transporta bile tanto dentro quanto para fora da 
vesícula biliar. Distalmente à junção do ducto cístico, 
o ducto fundido é denominado ducto colédoco e 
estendese por cerca de 7 cm até a parede do 
duodeno, na ampola hepatopancreática (ampola de 
Vater). Um espessamento da muscular externa do 
duodenona ampola constitui o esfíncter da ampola 
hepatopancreática (esfíncter de Oddi), que circunda 
as aberturas tanto do ducto biliar comum quanto do 
ducto pancreático e que atua como valva para 
regular o fluxo de bile e de suco pancreático para 
dentro do duodeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagrama mostrando a relação dos ductos hepático, 
pancreático e da vesícula biliar. A vesícula biliar é uma bolsa 
em fundo cego unida a um únicoductocístico, noqual 
numerosaspregasda mucosaformam apregaespiral (valvade 
Heister). O ductocísticoune-seaoducto hepáticocomum e, 
juntos, formam o ductocolédocoque leva aoduodeno. Na 
entradadoduodeno,oductocolédocoune-se 
aoductopancreáticoprincipalpara formar a ampola 
hepatopancreática (ampola de Vater)e, juntos,entram 
nasegundaporçãododuodeno.Podem 
serencontradosesfíncteres napartedistaldessesductos. 
Osesfíncteres muscularesdoductocolédoco (de 
Boyden),oductopancreáticoprincipal e a ampola 
hepatopancreática (de Oddi) controlam o 핡ꑿ uxode 
secreçãobiliar epancreáticaparadentrododuodeno. 
Quandoo músculoesfíncterdoductocolédocosecontrai,abile 
nãopodeentrar noduodeno;elaretornae 핡ꑿ
uiparadentrodavesículabiliar, 
naqualéconcentradaearmazenada. 
 O fígado humano adulto secreta em media, 1l 
de bile por dia 
 Funções da bile: absorção de gordura e 
excreção de colesterol, bilirrubina, ferro e 
cobr 
 O fluxo biliar a partir do fígado é regulado por 
controle hormonal e neural 
 Possue inervação simpática quanto 
parassimpática 
 
Os nervos entram no fígado pela porta do 
fígado e ramificamse através do órgão nos 
canais porta, juntamente com os membros da 
tríade porta. As fibras simpáticas inervam os 
vasos sanguíneos, e a estimulação aumentada 
nesse sistema provoca aumento da resistência 
vascular, diminuição do volume sanguíneo 
hepático e rápida elevação dos níveis séricos 
de glicose. Acreditase que as fibras 
parassimpáticas inervam os grandes ductos 
(os que contêm músculo liso em suas 
paredes) e, possivelmente, os vasos 
sanguíneos; a sua estimulação promove a 
captação e a utilização da glicose. Os corpos 
celulares dos neurônios parassimpáticos 
frequentemente estão presentes próximo da 
porta do fígado

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