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IDENTIFIQUE E EXPLIQUE OS ARGUMENTOS DE KANT QUE FUNDAMENTAM A MORAL NA IDEIA DE DEVER. Partindo dos modelos das ciências naturais universais e necessárias que é tudo aquilo que independentemente de onde você esteja irá ocorrer do mesmo modo como por exemplo a gravidade que depende da experiencia sensível, Kant pretende então criar uma “Etica universal” uma espécie de razão pura que seria seguida pelo homem independente de suas experiências corpóreas e suas afecções. As duas se desencontram na etica Kantiana, pois a primeira é baseada na heteronímia ou seja nas experiências e leis externas que o resultado não seria responsabilidade individual, e a segunda baseada na razão que seria a lei ideal para Kant, pois é a que o indivíduo assume as consequências perante as escolhas e por isso faria um melhor uso dos seus atos, pois teria uma responsabilidade moral perante a escolha. Filosofia natural como a filosofia moral podem cada uma ter a sua parte empírica, por que aquela tem a determinar as lei da natureza como objecto da experiência, está porém as da vontade do homem enquanto ela é afectada pela natureza; quer dizer, as primeira como leis segundo as quais tudo acontece, as segundas como leis segunda às quais tudo deve acontecer. ( KANT, p. 14) Kant então discorre sobre situações em que a moral não estaria sendo utilizada e sim as afecções individuais do homem, como atravessar um sinal vermelho, guiar se pelo o gosto ao comprar uma comida, e também as açoes que por vezes parecem ser boa mas que possuem em si um aspecto de egoísmo, como os casos de açoes sociais em que as pessoas ajudam o próximo não pela moral em vista dos direitos humanos, mas age ou pelo satisfação que aquele ato pode lhe trazer ou por auto promoção. Em um exemplo o autor ressalta que o homem moral ideal seria aquele que mesmo sem nenhuma compaixão faria pelo outro, pois nele existiria a noção ideal de Boa vontade e Dever. "praticasse a acção sem qualquer inclinação, simplesmente por dever, só então e que ela teria seu autêntico valor moral." (KANT , p. 28) Ilustrada a moral, temos que o dever possui em si a boa vontade, pois é como se a boa vontade estivesse sempre em destaque e guiasse o homem ao dever, e esse dever está em conjunto com a moral. Esse dever moral é demonstrado no exemplo do homem que executa a boa ação ao próximo mesmo sem possuir qualquer compaixão perante a dor do outro, Kant afirma que nesse exemplo está presente a mais pura boa vontade, dever e moral. “E exactamente aí é que começa o valor do caráter, que é moralmente sem comparação o mais alto, e que consiste em fazer o bem, não por inclinação, mas por dever.” ( KANT, p. 29) Sendo assim a moral não é fundamentada nas consequências das açoes e sim pelo motivo em que foi feito em conjunto com a boa vontade e o dever de fazer a ação não ligada ao seu individual ou ao coletivo especifico, mas sim a ideia da autonomia onde estaria presente a liberdade do homem, pois por meio dessa autonomia que o indivíduo atraves da sua razão guiaria suas açoes morais na ideia de dever. A razão nos foi dada como faculdade prática, isto é, como faculdade que deve exercer influência sobre a vontade, então o seu verdadeiro destino deverá ser produzir uma vontade, não só boa quiçá como meio para outra intenção, mas uma vontade boa em si mesma, para o que a razão era absolutamente necessária. (KANT, p.25) Daí temos a ideia do hiperativo hipotético que é o que visa sempre um objeto e consequências especificas, e o Hiperativo categorico que é onde consta as morais de dever, que são as açoes que são tomada independentes se as consequências iram afetas de maneira negativa ou positiva. E entender se a ação possui um valor moral categorico, e fazer o uso da razão e perceber se no seu ato teria qualquer tipo de contradição e se poderia ser uma lei universal, um ato livre de contradição e universal contém o valor esperado por Kant. Referências bibliográficas KANT, I. Tradução Paulo Quintela. Fundamentação da metafisica dos costumes, 2007.
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