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Auditoria de imobilizado

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AUDITORIA CONTÁBIL 
AVANÇADA
Aline Alves
Auditoria de imobilizado
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  De� nir os métodos adotados pela auditoria na realização dos trabalhos 
no imobilizado.
  Identi� car as normas e procedimentos contábeis na auditoria de 
imobilizado.
  Reconhecer o processo de mensuração de custo do imobilizado.
Introdução
Você sabia que o ativo imobilizado geralmente corresponde a uma parcela 
relevante dos ativos de uma entidade? Quando se trata de uma indústria, 
por exemplo, os bens são utilizados por vários anos e acabam ficando 
por tempo prolongado na empresa, sendo usados na manutenção 
das suas atividades, e não destinados para a venda. Tais ativos são 
apropriados por todos os custos vinculados a sua aquisição ou instalação 
para que o bem possa ser utilizado.
Neste texto, você vai estudar os procedimentos utilizados pela audito-
ria no desenvolvimento dos trabalhos no imobilizado, além de conhecer 
as normas e processos contábeis nesse tipo de auditoria e reconhecer a 
avaliação do custo do imobilizado.
Normas contábeis, objetivos e definições da 
auditoria do imobilizado
Normas contábeis
Os bens do ativo imobilizado geralmente correspondem a uma parte considerá-
vel dos ativos de uma entidade. Pode-se afi rmar que os ativos são apropriados 
com todos os custos que estão ligados à sua aquisição ou à sua instalação. 
Dessa forma, o respectivo bem pode ser utilizado. Os bens do ativo imobilizado 
são deduzidos de depreciação. Ela corresponde à apropriação do custo e da 
despesa, que em decorrência diminuem o valor contábil do bem. O processo 
de depreciação existe em consequência da vida útil estipulada para o bem. 
Em conformidade com os princípios contábeis, você deve registrar o valor 
dos bens do ativo imobilizado como custo ou despesa nos períodos contábeis 
em que eles são utilizados pela entidade.
A disposição do ativo imobilizado no balanço patrimonial está no grupo do 
ativo não circulante. Os critérios básicos de divulgação exigem a publicação 
dos bens nas demonstrações financeiras, nas categorias fundamentais de 
bens. Nesse sentido, é necessário dar destaque para o custo e a depreciação 
acumulada, os critérios de depreciação, a vida útil do bem, os ônus reais 
formados, a responsabilidade considerável atribuída de aquisição, o fluxo das 
contas do custo e da depreciação acumulada no período.
É preciso observar as contas pertencentes ou vinculadas ao ativo imobilizado conforme 
a ocasião de sua auditoria.
Você deve saber que estão vinculados ao ativo imobilizado, entre outros:
  Custo;
  Depreciação acumulada do bem;
  Despesa de depreciação;
  Despesa relativa à manutenção e reparos;
  Valor referente à venda dos bens do ativo imobilizado;
  Valor contábil dos bens do ativo imobilizado que foram baixados.
 Auditoria contábill avançada 108
O CPC 01 (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2010) estabelece que a entidade 
precisa testar para a recuperabilidade o valor contábil dos bens do ativo imobilizado. 
Ante a possibilidade de o valor contábil ser maior que o valor recuperável, será ne-
cessário constituir provisão para perda.
A NBC T 19.1 – Ativo Imobilizado (CONSELHO FEDERAL DE CON-
TABILIDADE, 2012) foi aprovada por meio da Resolução CFC nº 1.177/09 
(CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2009). No entanto, a Re-
solução CFC nº 1.329/11 (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 
2011) modificou a sigla e a numeração da Norma NBC T 19.1 para NBC TG 
27. Essa norma regulamenta os ativos imobilizados.
Objetivos da auditoria do imobilizado
A fi nalidade da Norma NBC TG 27 (CONSELHO FEDERAL DE CONTA-
BILIDADE, 2009) é defi nir o tratamento contábil para ativos imobilizados. 
Dessa forma, os usuários das demonstrações contábeis conseguem distinguir 
os dados sobre o investimento da empresa em seus ativos imobilizados, assim 
como suas modifi cações. Os pontos fundamentais que você deve observar 
na contabilização do ativo imobilizado correspondem ao reconhecimento 
dos ativos, à defi nição dos seus valores contábeis e aos respectivos valores 
referentes à depreciação e perdas mediante desvalorização. É necessário 
reconhecer essas perdas em relação aos valores.
Você deve utilizar a norma na contabilização de ativos imobilizados. 
Contudo, não pode aplicá-la quando outra norma requerer ou possibilitar um 
tratamento contábil diferente.
Dessa forma, a Norma NBC TG 27 (CONSELHO FEDERAL DE CON-
TABILIDADE, 2009) não se aplica quando houver:
(a) ativos imobilizados classificados como mantidos para venda de 
acordo com a NBC TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e 
Operação Descontinuada;
(b) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola (ver a NBC 
TG 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola); 
109Auditoria de imobilizado
(c) reconhecimento e mensuração de ativos de exploração e avaliação
(ver a NBC TG sobre Exploração e Avaliação de Recursos Minerais); ou
(d) direitos sobre jazidas e reservas minerais tais como petróleo, gás
natural, carvão mineral, dolomita e recursos não renováveis semelhantes.
Na auditoria, o campo de exame do ativo imobilizado contempla os direitos 
que tenham por itens bens com destino à manutenção das atividades da entidade 
ou aplicados com esse intuito. Você deve incluir neles os que são de natureza 
industrial ou comercial, relacionados à Lei Societária. É importante que você 
saiba também que dentro dessa concepção legal são considerados terrenos, 
construções, instalações, benfeitorias ou aprimoramentos, máquinas, equipa-
mentos, ferramentas, embarcações, móveis e utensílios, aeronaves, veículos, 
jazidas ou direitos de exploração, florestamento e reflorestamento, construções 
em processo, bens intangíveis e benfeitorias em imóveis de terceiros.
Os testes de auditoria também compreendem peças ou equipamentos des-
tinados à execução nas imobilizações cuja vida útil prolongada fundamente 
o tratamento.
O exame efetuado pelo auditor inclui ainda as contas retificadoras do ativo
imobilizado que se relacionam às depreciações, amortizações e exaustões.
Definições da auditoria do ativo imobilizado
Analise a seguir alguns conceitos que são comuns e usuais nas auditorias e 
que estão dispostos na NBC TG 27 (CONSELHO FEDERAL DE CONTA-
BILIDADE, 2009):
 Auditoria contábill avançada 110
 Valor contábil: corresponde ao valor pelo qual um ativo é reconhecido
depois do processo de dedução da depreciação e da perda por redução
ao valor recuperável acumulado.
 Custo: se refere ao valor efetivamente pago em espécie ou ao valor
justo de algum outro recurso fornecido para obter um ativo na data da
sua aquisição ou concepção. Pode ser ainda, em tal situação, o valor
conferido ao ativo quando primeiramente reconhecido em conformidade
com as disposições características das demais normas.
 Valor depreciável: se refere ao custo de um ativo ou a qualquer valor
que venha a suprir o custo, diminuído o seu valor residual.
 Depreciação: representa a disposição ordenada do valor depreciável
de um ativo durante sua vida útil.
 Valor específico: considerando, no caso da entidade, o valor que está
em uso, corresponde ao valor presente dos fluxos de caixa que a em-
presa espera:
■ Adquirir mediante o uso contínuo de um ativo e com a alienação no
término da sua vida útil;
■ Incorrer para o pagamento de um passivo.
 Valor justo: corresponde ao valor pelo qual um ativo pode ser negociado
entre partes interessadas, entendedoras do negócio e autônomas entre
si. Não há elementos que obriguem a liquidação da transação ou que
indiquem uma transação compulsória.
 Perda por redução ao valor recuperável: representa o valor cujo valor
contábil referente a um ativo ou de uma unidade geradora de caixa
ultrapassa seu valor recuperável.
 Ativo imobilizado tangível: corresponde ao elemento que é mantido
para fins de uso na produção ou para fornecer produtos ou serviços,
bem como para aluguel a outros ou para fins administrativos. Também
se referea um ativo imobilizado que se pretende usar por mais de um
período. Os ativos imobilizados tangíveis são bens de propriedade da
entidade palpáveis, ou seja, que podem ser tocados. Exemplo são os
imóveis, as máquinas, entre outros. Equivalem aos direitos que visam
bens corpóreos designados ao reparo das atividades da empresa ou pra-
ticados com essa finalidade. Isso inclui os resultantes de transações que
transfiram a ela os privilégios, os riscos e o monitoramento desses bens.
 Valor recuperável: corresponde ao maior valor entre o valor justo,
diminuídos os custos relativos à venda de um ativo, e seu valor em uso.
 Valor residual de um ativo: representa o valor previsto que a entidade 
teria mediante a venda do ativo, posterior à dedução das despesas pre-
111Auditoria de imobilizado
vistas correspondentes à venda. Contudo, apenas se o ativo já tivesse 
atingido a condição esperada para o fim de sua vida útil.
  Vida útil: é o tempo durante o qual a entidade estima utilizar o ativo. 
Também pode ser a quantidade de unidades produzidas ou semelhantes 
que a empresa estima obter mediante o uso do respectivo bem.
A seguir, você pode conferir exemplos de bens que são classificados no ativo imobilizado:
  Terrenos
  Edifícios
  Máquinas
  Instalações
  Móveis e utensílios
  Bibliotecas
  Veículos
  Computadores
  Ferramentas
  Construções em andamento
  Adiantamentos a fornecedores para aquisição de bens do ativo imobilizado
Métodos adotados pela auditoria
Revisão do controle interno
A revisão do controle interno possui o intuito de determinar ao auditor a 
credibilidade que foi empregada no controle interno. O objetivo disso é es-
tabelecer os métodos de auditoria, a dimensão dos trabalhos e o instante em 
que serão executados.
Os tipos de controle interno mudam de uma empresa para outra. Contudo, 
é relevante que a empresa defina pontos fortes de controle que lhe forneçam 
segurança.
A seguir, observe exemplos de pontos fortes de controle interno que podem 
ser visualizados no ativo imobilizado:
 Auditoria contábill avançada 112
  Contagem física frequente, em que se possam conferir:
 ■ A classificação que deve conter numeração identificada por plaquetas, 
localização, entre outros.
 ■ A descrição que especifique o nome do bem, seu tamanho e demais 
informações pertinentes.
 ■ O método de aquisição do bem, detalhando fornecedor e nota fiscal, 
por exemplo.
 ■ O custo de aquisição que apresente o valor da nota fiscal, informações 
sobre seguro do transporte, frete, despesas alfandegárias, se houver, 
e outros dados que forem necessários.
 ■ Informações relativas à duração e aos custos de reparo dos bens.
 ■ Taxa de depreciação.
 ■ Fluxo em reais referente ao custo e de depreciação acumulada.
 ■ Informação de baixa com dados do comprador, valor de venda, 
entre outras.
O controle físico de bens oferece dados que favorecem a compra de outro bem e 
evidenciam valores de baixas e apuração dos inventários físicos. Isso facilita a localização 
do bem, das sobras, faltas e outros dados importantes.
  Balanceamento frequente.
  Controle de autorização de compras e vendas de imobilizados.
  Controle de transferência, baixas e obsolescência.
  Restrições relativas à capitalização de valores e vida útil.
  Divisão de tarefas nos setores de compras e de recebimento dos bens.
O auditor deverá verificar se os controles internos apresentados pela empresa são 
eficazes, medir os possíveis riscos e apontar os métodos de auditoria praticáveis para 
a elaboração de opinião pertinente.
113Auditoria de imobilizado
Custos iniciais, subsequentes e componentes de custo
Custos iniciais
Os elementos do ativo imobilizado podem ser obtidos por motivos ambientais ou 
relacionados à segurança. Você deve saber que a compra de ativos imobilizados 
não refl ete no aumento direto das vantagens econômicas futuras de qualquer 
elemento exclusivo já existente do ativo imobilizado. Tais elementos do ativo 
imobilizado são classifi cados para o reconhecimento como ativo. Isso ocorre 
pois possibilitam à empresa obter vantagens econômicas futuras referentes 
aos ativos indicados anteriormente acima das vantagens; contudo, como se 
ela não tivesse contraído esses elementos.
Custos subsequentes
Conforme os fundamentos do reconhecimento, a entidade, no valor contábil 
de um elemento do ativo imobilizado, não calcula os custos referentes ao 
reparo frequente do elemento. Em vez disso, reconhece tais custos no re-
sultado, quando incorridos. Os custos considerados no reparo periódico são 
especialmente aqueles relativos à mão de obra e às mercadorias consumíveis, 
situação em que é possível inserir os custos de pequenas peças. O objetivo 
de tais despesas normalmente é detalhado como reparo e manutenção dos 
elementos relacionados ao ativo imobilizado.
Uma parcela referente a elementos do ativo imobilizado pode solicitar 
manutenção durante períodos regulares. Por exemplo: um veículo que é uti-
lizado no transporte de pessoas e que em algum momento pode precisar de 
um reparo nas peças que permitem sua atuação. Também se podem obter 
elementos de ativo imobilizado com o intuito de realizar a recolocação habitual 
com menor frequência.
 Auditoria contábill avançada 114
A circunstância para que se possa continuar a operar um elemento do ativo imobilizado 
pode ocorrer mediante manutenção periódica relevante. Isso independe da troca 
ou não das peças desse elemento, pois a inspeção tem o intuito de buscar possíveis 
falhas antes que elas apareçam. Após a vistoria considerada fundamental ocorrer, se 
reconhece o custo no valor contábil do elemento do ativo imobilizado como uma 
recolocação. Isso se os métodos de reconhecimento forem suficientes.
Componentes de custo
Observe os itens que o custo de um elemento do ativo imobilizado contem-
pla: 
a) O valor de aquisição, somados os tributos de importação e os tributos 
não recuperáveis relativos à compra, depois da redução referente aos 
descontos comerciais e abatimentos.
b) Todo custo contraído diretamente para que o ativo imobilizado esteja 
em condições de uso.
c) A previsão inicial referente aos custos de desmontagem e remoção do 
elemento e de reparação do local onde o ativo está situado. Os custos 
correspondem à responsabilidade em que a empresa incorre quando 
o elemento é obtido ou quando ela o utiliza por um período para fins 
distintos de fabricação de estoque.
Mensuração de custo
O custo de um elemento do ativo imobilizado é compatível com o valor à vista 
na data do reconhecimento. Na ocorrência de o prazo de pagamento ultrapassar 
os prazos normais de crédito, a distinção existente entre o valor equivalente à 
vista e o montante dos pagamentos precisa ser reconhecida mediante despesa 
com juros no decorrer do período. Isso não ocorre caso ela seja suscetível de 
capitalização, conforme a NBC TG 20 – Custos de Empréstimos (CONSELHO 
FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2012).
115Auditoria de imobilizado
Com relação à avaliação do custo do ativo imobilizado, observe (CONSE-
LHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2009):
Um ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de permuta por ativo 
não monetário, ou conjunto de ativos monetários e não monetários. Os 
ativos objetos de permuta podem ser de mesma natureza ou de nature-
zas diferentes. O texto a seguir refere-se apenas à permuta de ativo não 
monetário por outro; todavia, o mesmo conceito pode ser aplicado a 
todas as permutas descritas anteriormente. O custo de tal item do ativo 
imobilizado é mensurado pelo valor justo a não ser que (a) a operação 
de permuta não tenha natureza comercial ou (b) o valor justo do ativo 
recebido e do ativo cedido não possam ser mensurados com segurança. 
O ativo adquirido é mensurado dessa forma mesmo que a entidade não 
consiga dar baixa imediata ao ativo cedido. Se o ativo adquirido não for 
mensurável ao valor justo, seu custo é determinado pelo valor contábil 
do ativo cedido.
É preciso que a empresa estabeleça se a operação de troca possui naturezacomercial. Para isso, ela deve observar o quanto seus fluxos de caixa futuros 
passarão por alterações por consequência da operação.
O auditor precisar saber que a operação de permuta terá essência comercial 
quando:
  A composição dos fluxos de caixa do ativo auferido for distinta da 
composição dos fluxos de caixa do ativo ofertado;
  O valor específico para a empresa de parte das suas atividades sofrer 
reflexos mediante alterações decorrentes da permuta;
  Apresentar alteração relevante nos itens citados, referente ao valor justo 
dos ativos permutados.
 Auditoria contábill avançada 116
O custo de um elemento constante no ativo imobilizado conservado por arrendatário 
por meio de operação de arrendamento mercantil financeiro é definido conforme a 
NBC TG 06 – Operações de Arrendamento Mercantil (CONSELHO FEDERAL DE CON-
TABILIDADE, 2012).
O valor contábil de um elemento relativo ao ativo imobilizado pode ser diminuído 
mediante apoios governamentais, em conformidade com a NBC TG 07 – Subvenção 
e Assistência Governamentais (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2012).
Depois do reconhecimento com o ativo, é necessário evidenciar o elemento do ativo 
imobilizado ao custo. Para isso, se deve observar a redução da depreciação e a perda 
mediante redução ao valor recuperável acumulado, conforme NBC TG 01 – Redução 
ao Valor Recuperável de Ativos (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2012).
Reavaliação de Bens
Até 31.12.2007, por meio da Lei 6.404/76 - conhecida como Lei das S/A, 
declarava no artigo 8º, a possibilidade de se avaliarem os bens (ativos) de 
uma entidade (empresa) através de seu valor de mercado, chamando isto de 
reavaliação.
A partir de 01/Jan/2008 a Reserva de Reavaliação foi extinta pelo advento 
da Lei 11.638/2007, e desta forma ficou impossibilitado a reavaliação de 
bens pelo valor de mercado, a partir de um laudo de avaliação, emitido por 
peritos ou empresas da área.
Desta maneira os bens pertencentes ao Ativo Imobilizado no Brasil, sofrem 
apenas a correção monetária com base em seu custo original, visando manter 
o poder aquisitivo no decorrer do tempo.
117Auditoria de imobilizado
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 01 (R1): redução ao valor recuperável 
de ativos. Brasília, DF, 2010. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
-Emitidos/ Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=2>. Acesso em: 13 fev. 2017.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. NBC TG - Geral: normas completas. Brasília, 
DF, 2012. Disponível em: <http://www.portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/ uplo-
ads/2012/12/NBC_TG_GERAL_ COMPLETAS_271112.pdf>. Acesso em: 24 jan. 2017.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 1.329/11. Brasília, DF, 2011. 
Disponível em: <http://cfc.org.br/sisweb/ sre/docs/RES_1329.doc>. Acesso em: 13 
fev. 2017.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução CFC nº 1.177/09. Brasília, DF, 2009. 
Disponível em: <cfc.org.br/sisweb/sre/docs/ RES_1177.doc>. Acesso em: 24 jan. 2017.
Leituras recomendadas
ALMEIDA, M. C. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ATTIE, W. Auditoria: conceitos e aplicações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas brasileiras de contabilidade. Brasília, 
DF, c2013. Disponível em: <http://www.portalcfc.org.br/coordenadorias/ camara_tec-
nica/normas_ brasileiras_de_contabilidade/>. Acesso em: 24 jan. 2017.
CREPALDI, S. A. Auditoria contábil: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
DANTAS, I. Depreciação, amortização e exaustão do ativo imobilizado intangível: con-
tabilidade societária e fiscal. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2016.
PEREZ JUNIOR, J. H. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos. 
4. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
PORTAL DE CONTABILIDADE. Ativo imobilizado. São Paulo, 2007. Disponível em: <http://
www.portaldecontabilidade.com.br/ guia/imobilizado.htm>. Acesso em: 24 jan. 2017.
120Auditoria de imobilizado

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