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Revoluções Brasileiras - Colônia e Império - Prof Gustavo Bonfim (@gustadeHistoria)

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FI@gustadeHistoria 
Prof. Gustavo Bonfim 
revoluções brasileiras 
 
 BRASIL COLONIAL [1500-1822] 
A partir do século XVII, surgiram no Brasil os primeiros movimentos de contestação 
ao domínio e aos abusos da metrópole sobre a colônia. Os primeiros movimentos, por 
exemplo, não chegaram a reivindicar a independência nacional – com exceção das 
Inconfidências Mineira (1789) e Baiana (1798). Servindo apenas para mostrar a 
existência de interesses de uma população já enraizada no Brasil. Entretanto, essas 
rebeliões coloniais foram setoriais e não revelaram indícios de uma tomada de 
consciência verdadeiramente nacional; já que não almejavam objetivos de uma 
população integrada ou de mudanças nas estruturas socioeconômicas consolidadas ao 
longo da colonização. 
 
A Insurreição Pernambucana (1640-
1654) foi o primeiro movimento 
reacionário brasileiro, e aconteceu 
dentro do contexto do 'Nordeste 
holandês' como uma reação à 
cobrança de diversos impostos e 
empréstimos da população 
pernambucana, por parte da 
Companhia das Índias Ocidentais da 
Holanda. Com o confisco de bens e 
terras daqueles que não pagavam, o movimento foi ganhando forma, sendo ainda mais 
impulsionado pela luta contrarreformista dos católicos da época - a maior parte dos 
https://www.instagram.com/explore/tags/insurrei%C3%A7%C3%A3opernambucana/
 
 
Prof. Gustavo Bonfim 
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holandeses eram judeus e protestantes. O processo teve como importante 
característica a aliança entre senhores brancos, indígenas e negros libertos, que juntos 
conseguiram se impor contra um inimigo em comum. Portugal, ainda se recuperando 
do domínio espanhol, só conseguiu prestar auxílio já no fim dos conflitos; levando à 
expulsão definitiva dos holandeses. A maior consequência da insurreição foi o declínio 
da economia açucareira do Nordeste, já que a maior parte dos engenhos de açúcar 
tinham sido destruídos durante o movimento; além de ganharem a concorrência do 
açúcar holandês que passou a ser produzido nas Antilhas do Caribe. 
 
A Resistência Negra sempre foi 
uma constante ao longo do período 
colonial brasileiro; onde os 
quilombos foram a maior forma de 
resistência dos africanos contra a 
opressão escravista. O símbolo 
mais importante dessa resistência 
era o Quilombo de Palmares, que 
ficava na região que hoje é o 
estado de Alagoas. Por mais de 60 anos se manteve erguida contra os grilhões, tinha 
uma comunidade autossuficiente, que, inclusive, chegava a praticar comércio com vilas 
da região. Por sua emblemática resistência acabou sendo vista como um estímulo à 
rebeldia e à liberdade. Em 1694, uma incursão patrocinada por Senhores, após um 
longo cerco à comunidade, deu fim ao quilombo; Zumbi, o líder mais conhecido de 
Palmares, chegou a resistir por mais um ano. Morto, teve sua cabeça exposta em 
Recife/PE, para intimidar possíveis rebeldes. 
 
 
https://www.instagram.com/explore/tags/resist%C3%AAncianegra/
Cléia Hoffmann
Destacar
 
 
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 Rebeliões Nativistas 
Foram rebeliões motivadas principalmente pelo descontentamento de parcelas 
regionais da população colonial contra determinadas medidas da metrópole 
consideradas prejudiciais aos seus interesses. Sendo assim, tratava-se de 
manifestações contra medidas isoladas e contrárias aos interesses dos colonos de 
uma ou outra região brasileira. 
 
 
 
 
 
 
 
No século XVII, a economia do Maranhão era baseada principalmente na 
exploração das "drogas do sertão" e o comércio era monopolizado pela Companhia 
Geral do Comércio do Estado do Maranhão; que tinha por função o incentivo a 
colonização da região e o trabalho dos colonos. Além de ter que fornecer escravos 
para região. Entretanto, a Companhia de Comércio/MA não cumpriu com seus acordos 
levando a população local a um profundo descontentamento; o que levaria a eclosão 
da revolta. Logo os revoltosos ocuparam a capital São Luís, expulsando 
representantes da Companhia de Comércio/MA e os jesuítas - esses últimos sempre 
implicavam com a escravização dos nativos feita pelos colonos. Mesmo a Coroa 
portuguesa tendo reprimido violentamente a revolta (seus principais líderes foram 
enforcados), os colonos conseguiram alcançar seus objetivos com a extinção da 
Companhia Geral do Comércio do Estado do Maranhão. 
 
 
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A descoberta de ouro em na região das Minas 
Gerais pelos bandeirantes paulistas, em finais do 
século XVII, atraiu para a região milhões de colonos 
de outras províncias, além de muitos europeus. O 
que levou a um descontentamento geral entre os 
paulistas que passaram a hostilizar aqueles que iam 
chegando à região aurífera. "Emboaba" era a forma a 
qual os paulistas se referiam a esses forasteiros que 
chegavam aos montes nas Minas. A disputa acabou 
com a vitória dos forasteiros, o que ocasionou um gradativo êxodo dos paulistas para 
os territórios que hoje são conhecidos como Goiás e Mato Grosso, em busca de novas 
jazidas. Outra consequência do conflito foi o estabelecimento das capitanias de São 
Paulo e de Minas Gerais, esta última passou a ser administrada diretamente pela 
Metrópole portuguesa, já que somente lhes interessava lucrar o máximo que pudessem 
com a exploração da colônia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Com a decadência da economia açucareira a cidade de Olinda, que na época 
era o centro político e comercial de Pernambuco, teve sua economia drasticamente 
afetada pela crise econômica; em contrapartida, o, ainda, povoado de Recife 
prosperava graças à intensa atividade comercial praticada pelos mascates 
(comerciantes portugueses); e com isso passou a ser o centro comercial de 
Pernambuco. Em 1709, Recife recebe sua emancipação política. Os olindenses, que 
se sentiam prejudicados com o crescimento do seu antigo povoado, invadiram Recife. 
Para cessar os conflitos, Portugal nomeou um novo governador para a Capitania e 
mandou prender os principais envolvidos na revolta, que posteriormente foram 
perdoados. Além disso, mantiveram a autonomia de Recife, que logo após veio a se 
tornar a sede administrativa de Pernambuco. 
 
Também conhecida como 
Revolta de Vila Rica (1720) 
essa revolta figura entre alguns 
dos processos ocorridos 
durante o ciclo do ouro em 
Minas Gerais. Com os 
crescentes tributos cobrados 
pela Metrópole sobre o ouro 
extraído nas minas, e a 
exigência de que esse ouro fosse entregue às casas de fundição para que fosse 
transformado em barra e, também, fosse retirado a quinta parte para a Coroa 
portuguesa; acabou levando à eclosão de uma rebelião com milhares de mineradores, 
que exigiam coisas como a não instalação das casas de fundição e o fim de vários 
tributos sobre o comércio local. Enganados pelas promessas de negociação feita pelo 
governador das Minas, os rebeldes foram reprimidos violentamente, muitos foram 
 
 
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presos e várias casas foram queimadas. Com o fim da revolta, as casas de fundição 
foram mantidas, juntamente com cobrança do “Quinto”. 
 
 Rebeliões Separatistas 
As rebeliões separatistas foram as primeiras a revelar claramente a intenção dos 
participantes em lutar pela emancipação do Brasil em Relação a Portugal e mostraram-
se possuidoras de alguma consciência nacional, além de certa organização política e 
até militar; passando a questionar os princípios do Pacto Colonial. O caráter 
separatista desses movimentos eram inspirados pelos ideais de libertação presentes 
na filosofia iluminista – os revoltosos tomavam exemplos de movimentos bem 
sucedidos que ocorreram à época, como a independência dos Estados Unidos (1776) e 
a Revolução Francesa (1789). Esses processos revolucionários mesmo não tendo tido 
o sucesso que esperavam, acabaram por disseminar o sentimento de nacionalidade 
entre vários setoresda sociedade brasileira. 
 
Muito influenciada pelas ideias 
revolucionárias do Iluminismo a 
Inconfidência Mineira (1789), teve 
como principal causa os pesados 
impostos cobrados sobre os metais 
preciosos extraídos nas Minas Gerais 
do Brasil, que a partir de meados do 
século XVIII passou a decair 
drasticamente. Sem conseguir 
arrecadar o que sempre exigia, os 
portugueses decidiram tomar, inclusive através da violência, bens e terras daqueles 
que se negassem a pagar suas dívidas com a Coroa (a Derrama). Além disso, o alto 
https://www.instagram.com/explore/tags/inconfid%C3%AAnciaminiera/
https://www.instagram.com/explore/tags/inconfid%C3%AAnciaminiera/
https://www.instagram.com/explore/tags/causa/
 
 
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custo dos produtos importados, já que era proibida a produção de produtos 
manufaturados na colônia. Diante dessa situação, um grupo de colonos – em sua 
maioria pessoas de alta classe –, passou a se reunir secretamente, iniciando os planos 
da conjuração; que teve como principal nome o de Joaquim José da Silva Xavier, 
o Tiradentes. De origem humilde, atuou como o divulgador do movimento entre o povo. 
Os objetivos do movimento eram a adoção de um sistema político republicano e o 
apoio à industrialização. Por ser um movimento de senhores da elite, a abolição 
escravista não ficou muito bem definida. Delatada por um de seus próprios integrantes, 
a revolta foi frustrada e sufocada rapidamente; tendo como #consequência disso a 
prisão de seus líderes, entre eles Tiradentes, que assumiu a responsabilidade pelo 
movimento. Por isso, foi enforcado, seu corpo foi esquartejado e seus pedaços 
espalhados pelas cidades em que ele havia tentado conseguir apoio, a fim de intimidar 
e evitar novas rebeliões. Mas foi só no período republicano brasileiro que a 
Inconfidência Mineira ganhou importância e dimensão, transformando Tiradentes em 
herói e mártir nacional. 
 
Entre as rebeliões coloniais, a Inconfidência 
Baiana (1798) foi a que manifestou um caráter 
nitidamente popular, já que diversas partes da 
sociedade baiana se engajaram a favor do 
movimento. Que foi desencadeado devido à 
sobrecarga de impostos e a exploração 
metropolitana. O tom popular da revolta foi dado 
através de motins nas ruas de Salvador e de 
saques a armazéns e propriedades; além da 
distribuição de panfletos disseminando os ideias 
radicais do movimento. Pregavam a proclamação de um governo republicano, 
democrático e livre de Portugal; a liberdade comercial; e o fim da escravidão e do 
https://www.instagram.com/explore/tags/tiradentes/
https://www.instagram.com/explore/tags/objetivos/
https://www.instagram.com/explore/tags/consequ%C3%AAncia/
https://www.instagram.com/explore/tags/inconfid%C3%AAnciabaiana/
https://www.instagram.com/explore/tags/inconfid%C3%AAnciabaiana/
 
 
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preconceito. Entretanto, com a elevação dos ideais populares e a enfática luta contra 
os privilégios senhoriais e a escravatura, a elite se retirou do processo. Denunciada 
por traidores do movimento, teve seus líderes presos e a revolta foi desarticulada. Aos 
mais pobres couberam as penas mais pesadas, foram enforcados e esquartejado, 
tendo suas partes espalhadas por Salvador. Aos membros da elite foram reservadas 
as penas mais brandas, alguns chegaram até a ser inocentado. Situação que, ainda, 
não se difere muito das de hoje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com um cenário cheio de movimentos e processos de revolução vemos 
Pernambuco transgredir os séculos semeando os ideais que mobilizaram milhares de 
revolucionários. Dentro do contexto das implicações iluministas temos mais uma vez o 
cenário pernambucano como palco da Revolução Pernambucana de 1817; chegou, 
inclusive, a derrubar o governo de Pernambuco e a instalar um governo de traços 
republicanos, extinguindo impostos, concedendo liberdade religiosa e de imprensa, 
garantindo a propriedade privada - incluindo a posse dos escravos-, e, ainda, a 
igualdade civil através da lei que que ficou conhecida como 'Lei Orgânica'. O que levou 
à divergências com os líderes mais radicais do movimento. Apesar da adesão de 
https://www.instagram.com/explore/tags/revolu%C3%A7%C3%A3opernambucana/
 
 
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Estados nordestinos o movimento buscou, com insucesso, apoio de países como 
Inglaterra e EUA. Com a repressão muitos foram presos e os principais revoltosos 
foram executados. 
 
 BRASIL IMPERIAL [1822-1889] 
O processo revolucionário ocorrido durante o período imperial da história brasileira 
tem seu início logo de imediato à proclamação da Independência em 1822. Para 
garantir a independência, d. Pedro I precisou expulsar tropas portuguesas que ainda 
buscavam formar uma resistência à separação entre Brasil e Portugal. Diante da 
inexistência de um exército, o monarca reestruturou milícias, adquiriu barcos e 
contratou militares experientes para organizar e comandar as forças brasileiras. Em 
pouco tempo, as forças que resistiam à independência do Brasil estavam derrotadas, 
confirmando-se assim a unidade territorial brasileira sob o comando do imperador D. 
Pedro I. 
Mesmo independente, o Brasil continuou a depender da Inglaterra, tendo seu 
mercado inundado de produtos ingleses viu seu desenvolvimento da produção 
industrial interna ser inviabilizado. Além disso, a dívida externa com núcleo econômico 
capitalista, liderado pela Inglaterra, só aumentava; produto da sempre e recorrente 
necessidade de empréstimos. 
A esse quadro econômico tão frágil e deficitário devemos, também, somar uma 
extrema intransigência política por parte do imperador; situação que seria ainda mais 
agravada com a dissolução da Assembleia Constituinte, convocada em 1823 para criar 
uma Constituição para o país; e a imposição de sua autoritária Constituição, outorgada 
em 25 de março de 1824 – a primeira do Brasil. Nela tínhamos a instituição do voto 
censitário; a divisão do país em províncias; a oficialização da religião católica e 
subjugação da Igreja ao Estado; a liberdade religiosa; e a divisão dos poderes do 
Estado em quatro: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador – este último era 
 
 
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definido pela Constituição como “inviolável e sagrado”, tendo, assim, a função de 
regular os demais poderes. 
 
 
 Todo esse quadro político e econômico do 
Brasil levou a diversos protestos e 
descontentamentos por parte do povo brasileiro, 
especialmente no Nordeste, que já passava por uma 
situação socioeconômica bem difícil desde a 
decadência do açúcar. A Confederação do Equador, 
por exemplo, ocorreu dentro desse Nordeste 
brasileiro, tendo seu marco inicial em 1824 na 
província de Pernambuco – devido a coincidência 
geográfica de ter a linha imaginária do Equador 
cruzando o estado pernambucano, é que se tem a 
denominação do movimento –; e posteriormente ganhando o apoio de Ceará, Rio 
Grande do Norte e Paraíba. Este processo revolucionário e emancipacionista tinha um 
caráter liberal e republicano, ou seja, era um movimento que visava a separação 
territorial e política em relação ao Estado brasileiro, procurando demonstrar que era 
possível a participação popular em processos políticos. Por isso, vamos ter uma 
revolta apoiada pelas camadas da elite regional, de intelectuais e das camadas 
populares. O estopim do movimento se dá quando D. Pedro I destituiu o governador 
eleito de Pernambuco Paes Andrade e indicou uma pessoa de sua confiança para 
governador da província. Já que as insatisfações vinham se acumulando, como, por 
exemplo, os descontentamentos com a centralização política absoluta nas mãos de 
Pedro I com o poder moderador da Constituição de 1824, e com a influência política 
portuguesa no Brasil independente; além das crises sucessivas na economia 
https://www.instagram.com/explore/tags/confedera%C3%A7%C3%A3odoequador/https://www.instagram.com/explore/tags/estopim/
https://www.instagram.com/explore/tags/insatisfa%C3%A7%C3%B5es/
 
 
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nordestina devido à decadência do açúcar brasileiro. Formado o processo, os 
revoltosos tinham como objetivos a elaboração de uma nova Constituição liberal; a 
abolição do tráfico negreiro; e a criação de um exército de resistência para manter a 
emancipação regional. Por causa da prioridade das medidas sociais a revolta acaba 
perdendo o apoio das camadas elitistas; um dos fatores que ajudou 
na repressão imperial, que ocorreu rapidamente, ainda em 1824. Para isso, o Império 
contou com o auxílio financeiro e militar dos ingleses. Os líderes foram presos (como 
Cipriano Barata) ou fugiram para o interior; Frei Caneca um dos principais líderes, foi 
fuzilado. Mesmo com o fim da Confederação a autocracia de D. Pedro I continuou a 
provocar descontentamentos e críticas pelo Brasil. 
 
 Rebeliões Regenciais 
O período regencial (1831-1840), um dos períodos mais agitados da história 
brasileira, inicia-se quando D. Pedro I se vê obrigado a abdicar do trono brasileiro, pois 
os descontentamentos e objeções a sua administração só cresciam, radicalizando-se 
cada vez mais; entretanto, seu filho herdeiro tinha apenas cinco anos de idade e, 
obviamente, não poderia assumir o posto de imperado do Brasil. O impasse foi 
resolvido com a formação de um conselho administrativo formado por deputados, que 
ficariam responsáveis por administrar o Império Brasileiro até que o imperador 
chegasse à maioridade, para assumir o trono. 
De fato, o período regencial foi marcado por consideráveis instabilidades políticas. 
Onde movimentos revolucionários questionaram não só o excesso de centralização 
política e a cobrança dos inúmeros tributos instituídos pelo Rio de Janeiro, mas 
também a situação de miséria em que se encontrava a maioria da população brasileira , 
enquanto a corte vivia na abastança no Rio de Janeiro; reivindicando liberdade e maior 
acesso ao cenário político. 
 
https://www.instagram.com/explore/tags/objetivos/
https://www.instagram.com/explore/tags/repress%C3%A3o/
 
 
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A Cabanagem [1835-1840] ocorre no Pará do século XIX, onde o comércio local - 
baseado na produção de tipos como tabaco, borracha e "drogas do sertão" -, era 
monopolizado pelos comerciantes locais (em sua maioria portugueses), que 
exploravam os mais humildes. As disputas locais e a insatisfação popular, pelos 
privilégios oligárquicos locais e pelas péssimas condições em que viviam, podem ser 
tomadas como motivos para a eclosão da revolta, que logo assumiu o governo 
provincial. E mesmo ficando em dúvida entre a autonomia local e a fidelidade ao Rio 
de Janeiro, terminaram por proclamar a independência da região. Por causa de seu 
caráter eminentemente popular, o movimento acabou sendo entregue às autoridades 
por seus próprios participantes; além disso, a falta de consenso de seus líderes e as 
indefinições sobre o rumo do processo acabou levando a seu "esvaziamento". A 
revolta foi violentamente sufocada pelas forças regenciais, que promoveram uma 
verdadeira carnificina para "pacificar" a província do Pará. 
 
 
https://www.instagram.com/explore/tags/cabanagem/
 
 
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"Morte aos brancos, viva os 
nagôs!". Esse era o grito que ecoava 
pelas ruas de Salvador na madrugada 
do dia 25 de janeiro de 1835. Nesta 
noite, eclodiu na Bahia uma das 
revoltas mais interessantes da história 
brasileira, a Revolta dos Malês. Uma 
rebelião que foi organizada por grupos 
africanos conhecidos como nagôs - africanos escravizados e falantes da língua Iorubá, 
e que seguiam o islamismo. Por pertencerem ao islã falavam o idioma árabe, e muitos 
sabiam ler e escrever (alguns até com formação intelectual); fatores importantíssimos 
para que a realização da insurgência fosse concretizada. 》Vale Lembrar: os 
colonizadores buscavam misturar os negros de várias regiões da África para evitar 
rebeliões.《 Mesmo sem objetivos gerais definidos, os revoltosos tinham a clara 
intenção de instalar um Estado islâmico em terras baianas. Além disso, pretendiam 
libertar os escravos e divulgar o islamismo. A revolta foi duramente reprimida pelos 
senhores, os líderes foram executados, e os demais condenados a trabalhos forçados 
e açoites. O governo local ainda decretou a proibição da circulação de negros 
mulçumanos pelas ruas à noite e a prática de suas cerimônias. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.instagram.com/explore/tags/revoltadosmal%C3%AAs/
https://www.instagram.com/explore/tags/valelembrar/
 
 
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A Bahia sempre foi palco de muita luta e resistência ao longo da formação do 
Brasil. Desta vez vamos destacar um processo revolucionário que ficou conhecido 
como Sabinada (1837-38), que teve como motivos as dificuldades econômicas que a 
região já vinha vivenciando a muito tempo e, ainda, os descontentamentos e as 
resistências às ordens do governo central pela população baiana. Mas o estopim da 
revolta se dá quando o Estado institui o recrutamento forçado para combater os 
farroupilha. A revolta desembocou na conquista do poder local e na proclamação da 
"República Bahiense"; decidiram, então, por manter um governo republicano e 
independente até que D. Pedro II assumisse a Coroa. Dentre seus objetivos figurava o 
desejo de libertar o negros nascidos aqui no Brasil. Entretanto, as forças regenciais, 
com o auxílio dos senhores de engenhos do Recôncavo baiano, venceram os 
revoltosos de forma violenta. Milhares foram presos e outros milhares mortos. 
 
Ao decorrer da década 
de 1830 a província do 
Maranhão passava por sérias 
dificuldades econômicas dado o 
declínio das exportações do 
algodão. Dentro do cenário 
político as disputas pelo 
controle local levava as 
camadas mais pobres da 
população, incluindo escravos, a contestar os privilégios dos latifundiários e 
comerciantes portugueses. Com a eclosão da Balaiada (1838-41), os revoltosos 
acabaram por ocupar a Vila de Caxias - importante centro urbano da época -, e 
cogitaram a ideia de ocupar a capital São Luís. No entanto, divergências entre os 
líderes e a falta de unidade levou a um rápido declínio do movimento. As tropas do 
governo acabaram por reprimir os revoltosos e retomaram o controle da província. Mas 
https://www.instagram.com/explore/tags/sabinada/
 
 
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a paz definitiva só foi alcançada com a anistia concedida pelo imperador aos 
revoltosos sobreviventes; seguida da reescravização dos negros insurgentes e da 
execução de seu líder Cosme Bento, em 1842. 
 
 
 
 
 
 
 
A Revolução Farroupilha (1835-45), foi a rebelião mais longa da história 
brasileira. Foi bastante influenciada pelos ideais republicanos de liberdade e igualdade 
que fervilhavam pelos processos emancipatórios que ocorriam por toda a América 
Latina. Além disso, os estancieiros gaúchos (criadores de gado) estavam insatisfeitos 
com a política tributária imposta pelo Império sobre produtos como o charque, por 
exemplo. O que acabava se tornando um enorme obstáculo para o crescimento 
comercial da região. Reivindicando maior autonomia provincial e redução das tais 
taxas, os farrapos invadiram a capital Porto Alegre, depuseram o presidente da 
província e proclamaram a "República Rio-grandense". Logo a revolta se alastrou por 
outras partes do sul do país. Com a participação ativa de um dos maiores nomes da 
unificação italiana, Giuseppe Garibaldi, foi proclamada em Santa Catarina a "República 
Jacobina". Entretanto, a partir de 1842, o rebeldes passaram a colecionar sucessivas 
derrotas para as forças imperiais, até que em 1845 foi assinado a Paz de Ponche 
Verde, anistiando os revolucionários sulistas e, ainda, incorporando as forçasfarroupilha ao Exército imperial. 
https://www.instagram.com/explore/tags/revolu%C3%A7%C3%A3ofarroupilha/
 
 
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Em 1848 a tradição 
contestadora de Pernambuco é 
reacesa com a Revolução Praieira; 
no entanto, viria a ser o 
encerramento de um longo ciclo 
revolucionário. Inserida no contexto 
das revoluções populares que 
caracterizaram a chamada 
"Primavera dos povos"; teve suas 
causas apoiadas nas difíceis condições econômicas e sociais da província de 
Pernambuco, na enorme concentração fundiária nas mãos de poucos e nas disputas 
políticas pelo poder local entre conservadores e liberais. Mesmo não tendo um caráter 
socialista, a Praieira lutava por liberdade, mudanças sociais e políticas e melhorias das 
condições de vida, reinvocando, assim, o ideal republicano. Os rebeldes ainda 
publicaram um "Manifesto ao Mundo", escrito por Borges da Fonseca (1848), no qual 
apresentavam reivindicações, como o voto livre e universal, a liberdade de imprensa, a 
garantia de trabalho, a nacionalização do comércio, a abolição da escravatura e a 
instalação de uma república. A revolta chegou, inclusive, a contar com a participação 
de senhores de engenho; mas, em 1850, as tropas governamentais reprimiram o 
movimento. No ano seguinte os líderes da rebelião foram anistiados pelo imperador. 
 
O Paraguai do século XIX 
era um país com um ótimo 
progresso econômico autônomo, já 
havia erradicado o analfabetismo e 
instalado fábricas e indústrias 
siderúrgicas, além de contar com 
uma malha ferroviária e um 
https://www.instagram.com/explore/tags/revolu%C3%A7%C3%A3opraieira/
 
 
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eficiente sistema de comunicações. Tal quadro de sucesso socioeconômico e de 
autonomia internacional foi acompanhado, durante o governo de Solano López (1862-
70), de uma séria política militar-expansionista. Tendo como principal objetivo a 
formação do “Paraguai Maior” – obter acesso ao Atlântico (imprescindível para o 
progresso econômico do país), anexando territórios do Brasil, da Argentina e do 
Uruguai. Solano López inicia sua ofensiva rompendo relações diplomáticas com Brasil, 
usando o pretexto da intervenção do Brasil nas Questões da Cisplatina, levando a um 
bloqueio à saída paraguaia ao Atlântico. Logo após, um navio brasileiro (Marquês de 
Olinda) é aprisionado por forças paraguaias no rio Paraguai; a reposta imperial foi 
imediata declarando guerra ao país vizinho; e, juntamente com Argentina e Uruguai 
formaram a Tríplice Aliança. Mesmo tendo iniciado os conflitos com vantagens, o 
Paraguai logo sofreria um revés; com o fortalecimento do exército brasileiro e o 
patrocínio inglês as tropas da Aliança passaram a ter superioridade nos combates. 
Sendo assim, em 1869 ocorre a tomada de Assunção (capital paraguaia), Solano 
López foge continuando a resistência por mais um ano até a sua morte na Campanha 
da Cordilheira (1870); com isso, o resultado da guerra acabou sendo positivo para o 
lado da Aliança. A guerra devastou o território paraguaio, desestruturando a economia 
e causando a morte de cerca de 75% de sua população. As consequências da Guerra 
do Paraguai para o Brasil foram também muito profundas, principalmente no âmbito da 
crise monárquica, que já vinha dando sinais de agravamento a algum tempo. Com o 
fim da Guerra o Estado brasileiro estava afundado em dívidas e os ideais anti-
abolicionista e republicano se alastravam entre os brasileiros. Ao adotar esses 
princípios, o Exército brasileiro - que já vinha insatisfeito com a falta de interesse do 
governo Imperial pela instituição, deixando-a sempre de lado e não considerando a sua 
importância vital para o Brasil -, passou a figurar dentre os principais grupos opositores 
do regime imperial. A partir de então os conflitos de interesses passaram a se acirrar 
cada vez mais, levando à derrubada do Império do Brasil, dando lugar aos novos ares 
da recém-proclamada República do Brasil. 
 
 
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Revoluções Brasileiras – Vestibulares 
Aluno(a): _____________________________ 
 
1. (UFMG/2006) 
Em pouco mais de cem anos, a ênfase passa do controle dos moradores para o dos 
escravos fugidos, do olhar metropolitano ao colonial, e uma figura central emerge: a do 
capitão-do-mato [...]. O termo capitão-do-mato já aparece em diversos documentos 
coloniais desde meados do século XVII [Contudo o cargo foi normatizado apenas no início 
do século XVIII.] Que terá acontecido no período que vai de meados do século XVII às 
primeiras décadas do século XVIII para que essa ocupação se estabelecesse tão 
firmemente na vida colonial? 
REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos (Orgs.). "Liberdade por um fio". 
São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p.85. 
 
Considerando-se as informações desse texto, é CORRETO afirmar que o crescente fortalecimento 
do cargo de capitão-do-mato, entre meados do século XVII e início do século XVIII, se explica 
como consequência da 
 
a) interiorização da população em direção à área das drogas do sertão, o que resulta numa 
ocupação desordenada desses espaços produtivos por brancos e negros. 
b) explosão demográfica ocorrida na região das minas dos Goiases e de Cuiabá, que implica um 
densamento populacional propício às desordens e violência, sobretudo as praticadas por 
escravos fugidos. 
c) urbanização do Nordeste, derivada da crise açucareira, gerada pela expulsão dos holandeses, 
crise que promove, nas vilas e arraiais, a concentração de escravos, que, até então, trabalhavam 
nos engenhos. 
d) dificuldade das campanhas para a destruição do quilombo de Palmares e a possibilidade do 
surgimento de novos e resistentes núcleos de quilombolas tanto no Nordeste quanto em outras 
áreas de interesse metropolitano. 
 
 
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2. (ENEM/2010 - 2ª aplicação) 
O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em que foi preso, não tinha mais do que 80 réis e 
oito filhos, declarava que “Todos os brasileiros se fizesse franceses, para viverem em igualdade e 
abundância”. 
MAXWELL, K. Condicionalismos da independência do Brasil . 
SILVA, M. N. (Org.). O império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: 
Estampa, 1986. 
 
O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto da crise do sistema colonial, esse 
movimento se diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos no Brasil por 
 
a) defender a igualdade econômica, extinguindo a propriedade, conforme proposto nos 
movimentos liberais da França napoleônica. 
b) introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal que moveram os revolucionários ingleses 
na luta contra o absolutismo monárquico. 
c) propor a instalação de um regime nos moldes da república dos Estados Unidos, sem alterar a 
ordem socioeconômica escravista e latifundiária. 
d) apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que sofrera influência direta da Revolução 
Francesa, propondo o sistema censitário de votação. 
e) defender um governo democrático que garantisse a participação política das camadas 
populares, influenciado pelo ideário da Revolução Francesa. 
 
3. (UFMG/2008) 
Leia este trecho, que contém uma fala atribuída a Joaquim José da Silva Xavier: 
"(...) se por acaso estes países chegassem a ser independentes, fazendo as suas 
negociações sobre a pedraria pelos seus legítimos valores, e não sendo obrigados a vender 
escondido pelo preço que lhe dessem, como presentemente sucedia pelo caminho dos 
contrabandos, em que cada um vai vendendo por qualquer lucro que acha, e só os estrangeiros 
lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua negociação livre, e levado o ouro ao seu 
legítimo valor, ainda ficava muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria." 
 
(Autos de Devassa da Inconfidência Mineira. 2. ed. Brasília: Câmara dos 
Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial deMinas Gerais, 1980. v. 5, p. 
117.) 
 
 
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A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO 
afirmar que os Inconfidentes Mineiros de 1789 
 
a) acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas pedras e ouro, pois dificultava 
sua circulação. 
b) consideravam que o monopólio comercial explicava por que as regiões de que se compunha 
Minas Gerais, cheias de pedras e ouro, ficavam mais ricas. 
c) defendiam o livre-comércio, por meio do qual pedras e ouro adquiririam seu real valor, uma vez 
que seriam vendidos aos estrangeiros legalmente. 
d) pensavam que os estrangeiros poderiam tirar vantagens do livre-comércio das pedras e ouro, 
visando a aumentar seus lucros. 
 
4. (UFMG/2007) 
Leia este trecho de documento: 
"Pernambucanos [...] o povo está contente, já não há distinção entre Brasileiros, e europeus, 
todos se conhecem irmãos, descendentes da mesma origem [...] Um governo provisório 
iluminado escolhido entre todas as ordens do Estado, preside a vossa felicidade [...] Vós 
vereis consolidar-se a vossa fortuna, vós sereis livres do peso de enormes tributos, que 
gravam sobre vós; o vosso, e nosso País [= Pernambuco] subirá ao ponto de grandeza, que 
há muito o espera, e vós colhereis o fruto dos trabalhos e do zelo dos vossos Cidadãos. 
Ajudai-os com [...] a vossa aplicação à agricultura, uma nação rica é uma nação poderosa. 
A Pátria é a nossa mãe comum, vós sois seus filhos, sois descendentes dos valorosos 
Lusos, sois Portugueses, sois Americanos, sois Brasileiros, sois Pernambucanos." 
 
Proclamação do Governo Provisório Revolucionário de Pernambuco, 
em 9 de março de 1817. 
 
Considerando-se os princípios que fundamentam a Revolução Pernambucana de 1817, é 
INCORRETO afirmar que seus participantes 
 
a) consideravam irrelevantes as questões tributárias e desigualdades existentes entre 
"Brasileiros", "Pernambucanos" e "Portugueses". 
b) entendiam que a riqueza tornava uma nação poderosa, sendo a agricultura vista como 
uma atividade econômica importante para a Pátria. 
c) promoveram a constituição de um Governo Provisório em Pernambuco, em oposição ao 
Governo Monárquico chefiado por D. João. 
d) reconheciam como identidades coletivas os "Pernambucanos", os "Portugueses" e os 
"Brasileiros", defendendo que todos eles eram filhos da Pátria. 
 
 
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5. (FGV/2013) 
Dom Pedro Miguel de Almeida Portugal – conde de Assumar – se casou em 1715 com D. Maria 
José de Lencastre. Daí a dois anos partiria para o Brasil como governador da capitania de São 
Paulo e Minas Gerais. Nas Minas, não teria sossego, dividido entre o cuidado ante virtuais levantes 
escravos e efetivos levantes de poderosos; o mais sério destes o celebrizaria como algoz: foi o 
conde de Assumar que, em 1720, mandou executar Felipe dos Santos sem julgamento, sendo a 
seguir chamado a Lisboa e amargurado um longo ostracismo. 
(Laura de Mello e Souza, Norma e conflito: aspectos da história de 
Minas no século XVIII) 
A morte de Felipe dos Santos esteve vinculada a 
a) uma sublevação em Vila Rica, que envolveu vários grupos sociais, descontentes com a decisão 
de levar todo ouro extraído para ser quintado nas Casas de Fundição. 
b) um movimento popular que exigia a autonomia das Minas Gerais da capitania do Rio de Janeiro 
e o imediato cancelamento das atividades da Companhia de Comércio do Brasil. 
c) uma revolta denominada Guerra do Sertão, comandada por potentados locais, que não 
aceitavam as imposições colonialistas portuguesas, como a proibição do comércio com a Bahia. 
d) uma insurreição comandada pela elite colonial, inspirada no sebastianismo, que defendia a 
emancipação da região das Minas do restante da América portuguesa, com a criação de uma nova 
monarquia. 
e) uma rebelião, que contrapôs os paulistas – descobridores das minas e primeiros exploradores – e 
os chamados emboabas ou forasteiros – pessoas de outras regiões do Brasil, que vieram atrás das 
riquezas de Minas. 
 
6. (PUC.PR/2016) 
Discutiu-se muito, no segundo semestre de 2015, no Brasil, a problemática do aumento dos 
impostos devido ao deficit de 30 milhões nas contas públicas. Nesse debate é possível visualizar 
recorrências a episódios da história política brasileira, conforme observamos na charge a seguir: 
 
 
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A charge faz menção: 
a) à Conjuração Baiana, evento que também ficou conhecido como Rebelião dos Alfaiates, na qual 
os revoltosos, além de questionarem os altos impostos, buscaram fundar um governo monárquico 
no Brasil independente de Portugal. 
b) à marca do pensamento católico no contexto do Brasil Colonial, que deu base ideológica para 
criminalizar e punir os políticos corruptos. 
c) à Revolução Pernambucana, que eclodiu devido ao aumento de impostos que foi decretado com 
a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808. Esse movimento também foi marcado pela 
luta pelo fim da escravidão. 
d) à Conjuração Mineira, revolta que ocorreu em Minas Gerais devido à derrama declarada pela 
Coroa Portuguesa e aos preços abusivos que eram cobrados pelas mercadorias importadas. 
e) à restrição da liberdade de imprensa, no contexto do século XIX, que dificultou a emergência de 
movimentos contrários à excessiva cobrança de impostos pela Coroa Portuguesa. 
 
 
Disponível: http://www.rb.am.br/wp-
content/2015/04/tiradentes-charge.jpg. Acesso em:03/10/2015 
 
 
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7. (ENEM/2011) 
No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para 
um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; 
esses planos demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a 
compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade em que só um 
terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais. 
 
MAXWELL. K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M.N. 
(coord.) O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986. 
 
O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da 
Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das 
reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite participou ativamente do 
processo, no intuito de 
 
a) instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afro-
brasileiros e inibindo novas rebeliões de negros. 
b) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas 
rebeliões, garantindo o controle da situação. 
c) firmar alianças com as lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo 
povo sem a profundidade proposta inicialmente. 
d) impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar 
seus interesses e seu projeto de nação. 
e) rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, 
instalando um governo conservador para controlar o povo. 
 
8. (ENEM/2010 - 2ª aplicação) 
Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela sobrevivência. De todo modo, uma guerra 
contra dois gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e severo para uma economia de 
base tão estreita. Lopez precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse vencer 
rapidamente, provavelmente não venceria nunca. 
LYNCH, J. “As Repúblicas do Prata: da Independência à Guerra do Paraguai”. BETHELL, Leslie 
(Org.). História da América Latina: da independência até 1870, v. III. São Paulo: EDUSP, 2004. 
 
 
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A Guerra do Paraguai teve consequências políticas importantespara o Brasil, pois 
 
a) representou a afirmação do Exército Brasileiro como um ator político de primeira ordem. 
b) confirmou a conquista da hegemonia brasileira sobre a Bacia Platina. 
c) concretizou a emancipação dos escravos negros. 
d) incentivou a adoção de um regime constitucional monárquico. 
e) solucionou a crise financeira, em razão das indenizações recebidas. 
 
9. (ENEM/2010) 
Substitui-se então uma história crítica, profunda, por uma crônica de detalhes onde o patriotismo 
e a bravura dos nossos soldados encobrem a vilania dos motivos que levaram a Inglaterra a 
armar brasileiros e argentinos para a destruição da mais gloriosa república que já se viu na 
América Latina, a do Paraguai. 
CHIAVENATTO, J. J. Genocídio americano: A Guerra do 
Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1979 (adaptado). 
 
“(…) O imperialismo inglês, "destruindo o Paraguai, mantém o status o na América Meridional, 
impedindo a ascensão do seu único Estado economicamente livre". Essa teoria conspiratória vai 
contra a realidade dos fatos e não tem provas documentais. Contudo essa teoria tem alguma 
repercussão.” 
 
(DORATIOTO. F. Maldita guerra: nova historia da Guerra do 
Paraguai. São Paulo: Cia. das Letras, 2002 (adaptado). 
 
Uma leitura dessas narrativas divergentes demonstra que ambas estão refletindo sobre 
 
a) a carência de fontes para a pesquisa sobre os reais motivos dessa Guerra. 
b) o caráter positivista das diferentes versões sobre essa Guerra. 
c) o resultado das intervenções britânicas nos cenários de batalha. 
d) a dificuldade de elaborar explicações convincentes sobre os motivos dessa Guerra. 
e) o nível de crueldade das ações do exército brasileiro e argentino durante o conflito. 
 
 
 
 
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10. (ENEM/2009 - Cancelado) 
A Confederação do Equador contou com a participação de diversos segmentos sociais, incluindo 
os proprietários rurais que, em grande parte, haviam apoiado o movimento de independência e a 
ascensão de D. Pedro I ao trono. A necessidade de lutar contra o poder central fez com que a 
aristocracia rural mobilizasse as camadas populares, que passaram então a questionar não 
apenas o autoritarismo do poder central, mas o da própria aristocracia da província. Os líderes 
mais democráticos defendiam a extinção do tráfico negreiro e mais igualdade social. Essas ideias 
assustaram os grandes proprietários de terras que, temendo uma revolução popular, decidiram se 
afastar do movimento. Abandonado pelas elites, o movimento enfraqueceu e não conseguiu 
resistir à violenta pressão organizada pelo governo imperial. 
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996 (adaptado). 
 
Com base no texto, é possível concluir que a composição da Confederação do Equador envolveu, 
a princípio, 
 
a) os escravos e os latifundiários descontentes com o poder centralizado. 
b) diversas camadas, incluindo os grandes latifundiários, na luta contra a centralização política. 
c) as camadas mais baixas da área rural, mobilizadas pela aristocracia, que tencionava subjugar 
o Rio de Janeiro. 
d) as camadas mais baixas da população, incluindo os escravos, que desejavam o fim da 
hegemonia do Rio de Janeiro. 
e) as camadas populares, mobilizadas pela aristocracia rural, cujos objetivos incluíam a ascensão 
de D. Pedro I ao trono. 
 
11. (UFMG/2007) 
De 1835 a 1845, ocorreu o mais longo conflito militar interno da história do Brasil - a chamada 
Guerra dos Farrapos, ou Rebelião Farroupilha. Considerando-se esse conflito, é CORRETO 
afirmar que: 
 
a) apelido dado aos revoltosos - farroupilhas - fazia alusão ao caráter do movimento e de seus 
principais líderes, oriundos das camadas populares gaúchas. 
b) o Governo Central, a fim de possibilitar o final do conflito, atendeu a uma das principais 
reivindicações dos rebeldes: a libertação dos escravos negros da Província. 
c) o movimento rebelde, com diferentes correntes internas, defendia interesses rio-grandenses - 
como diminuição de impostos e maior autonomia política. 
d) os rebeldes rio-grandenses se uniram aos republicanos argentinos, com o objetivo de fortalecer 
as tropas, aumentar o poderio bélico e reafirmar os ideais federalistas. 
 
 
 
 
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12. (ENEM 2004) 
Constituição de 1824: 
"Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado 
privativamente ao Imperador. (...) para que incessantemente vele sobre a manutenção da 
Independência, equilíbrio, e harmonia dos demais poderes políticos (...) dissolvendo a Câmara 
dos Deputados nos casos em que o exigir a salvação do Estado." 
 
Frei Caneca: 
 
"O Poder Moderador da nova invenção maquiavélica é a chave mestra da opressão da nação 
brasileira e o garrote mais forte da liberdade dos povos. Por ele, o imperador pode dissolver a 
Câmara dos Deputados, que é a representante do povo, ficando sempre no gozo de seus direitos 
o Senado, que é o representante dos apaniguados do imperador." 
(Voto sobre o juramento do projeto de 
Constituição) 
 
Para Frei Caneca, o Poder Moderador definido pela Constituição outorgada pelo Imperador em 
1824 era 
a) adequado ao funcionamento de uma monarquia constitucional, pois os senadores eram 
escolhidos pelo Imperador. 
b) eficaz e responsável pela liberdade dos povos, porque garantia a representação da sociedade 
nas duas esferas do poder legislativo. 
c) arbritário, porque permitia ao Imperador dissolver a Câmara dos Deputados, o poder 
representativo da sociedade. 
d) neutro e fraco, especialmente nos momentos de crise, pois era incapaz de controlar os 
deputados representantes da Nação. 
e) capaz de responder às exigências políticas da nação, pois supria as deficiências da 
representação política 
 
13. (UEPB/2014) 
Tanto na Conjuração Mineira, quanto na Baiana, com graus e níveis diferenciados de envolvimento 
dos grupos mais pobres da população, estão presentes os seguintes aspectos do pensamento 
iluminista. 
(João A. de Freitas Neto e Célio Ricardo Tasinafo. História 
Geral e do Brasil. SP. Editora Habra). 
 
 
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Assinale a alternativa que aponta aspectos desta influência iluminista: 
a) A Conjuração Baiana defendia o regime monárquico e não teve a participação popular como o da 
Mineira, embora adotasse as ideias liberais. 
b) O movimento rebelde que teria sido deflagrado na Capitania de Minas Gerais em 1789 defendia o 
centralismo lusitano, porque sua principal preocupação era com a libertação dos escravos. 
c) As noções de que os governos deveriam existir para garantir direitos naturais dos homens, como a 
liberdade e a ideia de que a soberania residia no povo e não em monarca. 
d) Compreendiam que as Leis deveriam expressar a vontade da nobreza e do clero e não a dos 
escravos. 
e) A experiência de independência dos Estados Unidos da América em 1776 não influenciou as 
Conjurações Baiana e Mineira, apesar de ambas defenderem ideias liberais 
 
14. (UFSM 2012) 
Analise o texto e a imagem: 
Seus objetivos foram mais abrangentes, não se limitando apenas aos ideais de liberdade e 
independência. O levante do final do século XVIII propunha mudanças verdadeiramente 
revolucionárias na estrutura da colônia. Pregava a igualdade de raça e de cor, o fim da escravidão, 
a abolição de todos os privilégios, podendo ser considerada a primeira tentativa de revolução social 
brasileira. 
Fonte: COSTA & MELO. História do Brasil. São 
Paulo: Scipione, 1999. p. 118 
 
 
 
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Assinale a alternativa que contém o nome desse movimento e indica a fonte de uma das principais 
influências externas por ele recebidas. 
a) Guerra dos Mascates – Revolução Inglesa 
b) Inconfidência Mineira – Independência dos Estados Unidos 
c) Conjuração Baiana – Revolução Francesa 
d) Confederação do Equador – Congresso deViena 
e) Revolta dos Malês – Revolução Independentista do Haiti 
 
15. (FUVEST) 
"Sabinada" na Bahia, "Balaiada" no Maranhão e "Farroupilha" no Rio Grande do Sul foram algumas 
das lutas que ocorreram no Brasil em um período caracterizado: 
a) por um regime centralizado na figura do imperador, impedindo a constituição de partidos 
políticos e transformações sociais na estrutura agrária. 
b) pelo estabelecimento de um sistema monárquico descentralizado, o qual delegou às Províncias 
o encaminhamento da "questão servil". 
c) por mudanças na organização partidária, o que facilitava o federalismo, e por transformações na 
estrutura fundiária de base escravista. 
d) por uma fase de transição política, decorrente da abdicação de Dom Pedro I, fortemente 
marcada por um surto de industrialização, estimulado pelo Estado. 
e) pela redefinição do poder monárquico e pela formação dos partidos políticos, sem que se 
alterassem as estruturas sociais e econômicas estabelecidas. 
 
16. (UECE) 
"O período regencial foi um dos mais agitados da história política do país e também um dos mais 
importantes. Naqueles anos, esteve em jogo a unidade territorial do Brasil, e o centro do debate 
 
 
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político foi dominado pelos temas da centralização ou descentralização do poder, do grau de 
autonomia das províncias e da organização das Forças Armadas." 
 (FAUSTO, Boris. HISTÓRIA DO BRASIL. 2 ed. São Paulo: EDUSP, 1995. p. 161.) 
 
Sobre as várias revoltas nas províncias durante o período da Regência, podemos afirmar 
corretamente que: 
a) eram levantes republicanos em sua maioria, que conseguiam sempre empolgar a população 
pobre e os escravos. 
b) a principal delas foi a Revolução Farroupilha, acontecida nas províncias do nordeste, que 
pretendia o retorno do Imperador D. Pedro I. 
c) podem ser vistas como respostas à política centralizadora do Império, que restringia a autonomia 
financeira e administrativa das províncias. 
d) em sua maioria, eram revoltas lideradas pelos grandes proprietários de terras e exigiam uma 
posição mais forte e centralizadora do governo imperial. 
 
17. (FUVEST) 
A Sabinada, que agitou a Bahia entre novembro de 1837 e março de 1838, 
a) tinha objetivos separatistas, no que diferia frontalmente das outras rebeliões do período. 
b) foi uma rebelião contra o poder instituído no Rio de Janeiro que contou com a participação 
popular. 
c) assemelhou-se à Guerra dos Farrapos, tanto pela postura anti-escravista quanto pela violência e 
duração da luta. 
d) aproximou-se, em suas proposições políticas, das demais rebeliões do período pela defesa do 
regime monárquico. 
e) pode ser vista como uma continuidade da Rebelião dos Alfaiates, pois os dois movimentos 
tinham os mesmos objetivos. 
 
 
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Referências bibliográficas 
 
o VICENTINO, Cláudio. História do Brasil / Claudio Vicentino e Gianpaolo 
Dorigo. – São Paulo: Scipione, 1997. 
 
o CAMPOS, Flávio de; CLARO, Regina. Oficina de História, volume único. 
– 1ª ed. – São Paulo: Leya, 2012. 
 
o MOTA, Myriam Becho. História : das cavernas ao terceiro milênio, 
volume único. 4ª ed. – São Paulo: Moderna, 2012. 
 
o CALMON, Andrea. Almanaque do estudante extra: História . 20ª ed. – 
São Paulo: Online, 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
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2. E 
3. C 
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5. A 
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