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Sistema monetário e Financeiro

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UNICEP – Centro Universitário Central Paulista
Sistema monetário e Financeiro
 Tayla Rayssa Lopes Coutinho 5001498
 Cecilia de Araújo Santana 5001510
Bacharel em Administração
Contabilidade Internacional – Professor: Juliano Barbosa Cunha
Rio Claro - 2020
Introdução
 
CONTEXTO HISTÓRICO:
 A história da civilização nos conta que o homem primitivo procurava defender-se do frio e da fome, abrigando-se em cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do que conseguia obter da caça e da pesca. Ao longo dos séculos, com o desenvolvimento da inteligência, passou a espécie humana a sentir a necessidade de maior conforto e a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das necessidades individuais, surgiram as trocas.
 Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito através de certa quantidade de sal; “pecúnia”, do latim “pecus”, que significa rebanho (gado) ou “peculium”, relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito).
 As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores, geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII A. C. As características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata.
 Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.
 A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como “goldsmith´s notes”) passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de “papel moeda”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em que a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições bancárias.
 Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram, respectivamente, na Suécia, em 1656; na Inglaterra, em 1694; na França, em 1700 e no Brasil, em 1808 e a palavra “bank” veio da italiana “banco”, peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no mercado público londrino.
PADRONIZAÇÃO MONETÁRIA:
 O sistema financeiro é composto por diversas siglas e conceitos que podem gerar dúvidas nas pessoas. Uma delas é a sigla CMN, que referencia o Conselho Monetário Nacional, órgão importantíssimo para o funcionamento do sistema financeiro brasileiro. Muitas decisões tomadas pelo CMN podem interferir diretamente no seu dia a dia. Seja em tarifas bancárias mais altas ou juros do cartão de crédito com condições mais amigáveis, as normas definidas pelo Conselho são refletidas na vida da população.
 Por isso, é importante saber o que o CMN faz, quais são seus objetivos e como ele funciona. 
 O CMN é o órgão que está no topo do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Ou seja, ele tem poder sobre todas as outras instituições. Para garantir o bom funcionamento do sistema, desenvolvimento econômico e estabilidade da economia, o Conselho controla a política de moeda e crédito no Brasil.
 É mais simples do que parece. Imagine que o CMN é um(a) chefe de família, portanto a pessoa responsável por organizar a vida financeira da família inteira. É ele(a) que faz a divisão dos gastos, paga as contas, compra os insumos necessários e escolhe os investimentos para todos. Aos outros membros da casa, cabe a função de colocar em prática o que foi decidido pelo(a) chefe.
 O CMN tem como objetivo estabilizar a moeda nacional e manter o desenvolvimento socioeconômico do país. Ele divulga as regras gerais que todas as empresas e instituições que atuam no sistema financeiro devem cumprir. Importante saber que ele não intervém diretamente – delegando esse papel a outros órgãos. Mas é o grande divulgador de todas as regras do sistema financeiro.
 O CMN é responsável por criar e regulamentar as diretrizes de funcionamento de todo o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Em conjunto com outros órgãos, ele garante que o sistema tenha regras bem definidas.
 Todas as instituições financeiras do Brasil devem cumprir as regras do CMN para poder funcionar. Dentre as funções que exerce, uma das principais é determinar as metas de inflação a serem seguidas pelo Banco Central. Existem também outras atribuições que são de responsabilidade desse órgão:
 - Fazer com que os meios de pagamento estejam de acordo com as necessidades da economia;
 - Utilizar recursos estrangeiros de forma adequada, equilibrando o valor externo da moeda nacional;
 - Encaminhar os recursos financeiros para instituições, tanto públicos quanto privados, em diferentes regiões do país, garantindo desenvolvimento social e econômico;
 - Cuidar da liquidez – ou seja, a capacidade transformar um ativo em dinheiro – e solvência – ou seja, a capacidade de pagar as contas no prazo – das instituições do sistema financeiro;
 - Autorizar, em conjunto com o Banco Central, a emissão de papel moeda;
 - Aprovar alterações e orçamentos solicitados pelo Banco Central;
 - Regulamentares operações de redesconto, descontos, comissões e taxa de juros.
 Por ter o papel de regulamentar todas as instituições financeiras, ele está acima de outros órgãos, como o Banco Central.
 Por fim, esse órgão é responsável por padronizar as relações entre investidor e instituição financeira. Evitando assim que existam abusos por parte das instituições e garantindo boas condições de investimento aos consumidores.
MODELO INGLÊS DO PADRÃO OURO:
 O padrão-ouro, conhecido também como estalão-ouro, corresponde a um sistema monetário que existiu, em sua primeira fase, do século XIX à I Guerra Mundial, antes do estabelecimento da globalização.
 O sistema padrão-ouro estava fundamentado na teoria quantitativa da moeda. Esta era de autoria de David Hume, chamada de modelo de fluxo de moedas metálicas. Essa teoria abarcava as relações entre moeda e preços (inflação e deflação).
 O padrão-ouro é um regime cambial fixo. Mas isso dentro do cenário internacional das grandes potências econômicas no final do século XIX. Nesse sentido, cada país firmou compromisso de fixar o valor de sua moeda diante de uma quantidade de ouro definida. Bem como praticar políticas de compra e venda de ouro.
 O que ocorria, à época deste sistema, é que os países superavitários sofriam inflação e os deficitários, o contrário, convergindo para um equilíbrio. Assim, os bancos convertiam as notas bancárias que emitiam em ouro ou prata quando os clientes pediam.
 O estalão-ouro foi utilizado especialmente pela Inglaterra, ganhando estabilidade de meados de 1870 até o fim da I Guerra Mundial. No Brasil, foi adotado, de forma incompleta, entre o Segundo Reinado e o início da República Velha.
 Este regime se fundamentava na obrigatoriedade de cada país manter parte significativa de seus ativos de reserva internacional em forma de ouro. Essas reservas determinavam as condições do comércio de cada nação.
 Isso se explica pelo de os fluxos de ouro influírem sobre as balanças de pagamento: se os bens e serviços importados do Exterior se sobrepusessem aos bens e serviços exportados pelo país, a nação precisava exportar ouro para ajustar o deficit. Dessa forma,países superavitários se caracterizavam como importadores de ouro.
 Em resumo: a quantidade de reservas de ouro de um país definia sua oferta monetária.
 Caso um país tivesse balança comercial superavitária, o padrão-ouro funcionava assim:
 - Este país importaria ouro de países deficitários;
 - Tal ação faria com que a oferta interna de moeda aumentasse no país, elevando a base monetária e aumentando os preços;
 - Com a elevação dos preços, os produtos do país perderiam competitividade nos mercados internacionais, o que serviria para frear novos superávits.
 Já se o país apresentasse balança comercial deficitária:
 - Exportaria ouro para outros países;
 - Teria contenção monetária;
 - Com a contenção monetária, os preços internos cairiam, fazendo com que seus produtos se tornassem mais competitivos no Exterior.
 Portanto, o estalão-ouro buscava propiciar o equilíbrio na economia internacional, permitindo que cada país tivesse uma base monetária significativa através da paridade cambial. A consistência da base monetária geraria o equilíbrio da balança comercial.
 O fim do padrão-ouro
 Em sua versão clássica, o padrão-ouro pode ser considerado o primeiro sistema monetário internacional, extinguido em meados de 1914. Nessa época o Reino Unido era uma potência no mercado internacional, e Londres, o centro financeiro do planeta.
 Com o fim da I Guerra Mundial, o padrão libra-ouro também desapareceu. Apenas em 1944, após desordem monetária internacional, é que uma nova ordem monetária e econômica internacional passou a vigorar, através dos Acordos de Bretton Woods.
 Os Estados Unidos emergiam como a grande potência mundial, impondo ao dólar a condição de moeda internacional, substituindo o padrão libra-ouro pelo dólar-ouro.
Linha do tempo1816 - Lei da Cunhagem
1833- Papel moeda: curso forçado e legal
1821 - Conversão das notas emitidas pelo Banco da Inglaterra em ouro
1844 - Restrição às emissão das notas 
OURO, RESERVAS E MEIOS CIRCULANTES:
 As reservas internacionais são os ativos do Brasil em moeda estrangeira e funcionam como uma espécie de seguro para o país fazer frente às suas obrigações no exterior e a choques de natureza externa, tais como crises cambiais e interrupções nos fluxos de capital para o país.
 No caso do Brasil, que adota o regime de câmbio flutuante, esse colchão de segurança ajuda a manter a funcionalidade do mercado de câmbio de forma a atenuar oscilações bruscas da moeda local - o real - perante o dólar, dando maior previsibilidade e segurança para os agentes do mercado.
 Essas reservas, administradas pelo Banco Central, são compostas principalmente por títulos, depósitos em moedas (dólar, euro, libra esterlina, iene, dólar canadense e dólar australiano), direitos especiais de saque junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre outros ativos.
 A alocação das reservas internacionais é feita de acordo com o tripé segurança, liquidez e rentabilidade, nessa ordem, sendo a política de investimentos definida pela Diretoria.
 “Se 1919 foi um período obviamente dominado pelos efeitos da guerra, 1925 não foi muito mais do que um período de reajustamento aos efeitos da guerra, embora esses efeitos não fossem mais visíveis na superfície. Problemas deixados pela guerra permaneceram não resolvidos, especialmente a criação de um sistema monetário internacional estável, o ajuste da dimensão da economia agrícola e a reorientação da GBR, ALE e FRA no mundo do pós-guerra. Tão logo a América deixou de se expandir e de emprestar, os desajustes subjacentes vieram à tona e cobraram seu preço.”
Lewis (1949, p. 50)
RESERVAS E MEIO CIRCULANTE DOMÉSTICO:
SISTEMAS HETEROGÊNEOS E SISTEMAS DE TAXAS DE BANCOS
Sistema do Meio Circulante - CIR
 Define procedimentos operacionais do Sistema do Meio Circulante - CIR, no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
 Tendo em vista o disposto nos Artigos 1º e 7º da Circular 3.109, de 10 de abril de 2002 e no Artigo 2º da Circular 3.298, de 1º de novembro de 2005, esclarecemos que as operações de meio circulante realizadas por meio do Sistema do Meio Circulante - CIR devem observar os procedimentos definidos nesta carta-circular.
OPERAÇÕES COM O BANCO CENTRAL DO BRASIL
 1. Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas podem registrar as solicitações de saque e de depósito de numerário antecipadamente ou no próprio dia, ficando, nesta última hipótese, condicionado o atendimento à observância de rotinas definidas pelo Departamento do Meio Circulante - Medir.
 2. As operações de troca de numerário são dispensadas de registro de solicitação prévia, estando o atendimento condicionado à disponibilidade do Banco Central do Brasil.
OPERAÇÕES COM O CUSTODIANTE
 3. Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas devem registrar as solicitações de saque de numerário para atendimento pelo Custo diante, observado que:
I - aquelas feitas com antecedência mínima de quarenta e oito horas têm o atendimento garantido pelo Custo diante; e
II - aquelas registradas com prazo inferior a quarenta e oito horas dependem de confirmação pelo Custo diante.
 4. As solicitações de depósito e de troca de numerário não se sujeitam ao estabelecimento de prazo para confirmação.
 5. O Custo diante pode cancelar solicitações de saques já confirmadas em razão da ocorrência de caso fortuito ou força maior que impeça as operações.
 6. Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas podem cancelar solicitações não efetivadas observadas o disposto no item 10.
 7. O Custo diante pode estabelecer rotinas internas necessárias à execução dos serviços de atendimento à rede bancária, atinentes à custodia de numerário do Banco Central do Brasil.
 8.(Revogada pela Carta-Circular BACEN nº 3289 de 2007) (Redação Anterior).
 9.A remuneração não será devida quando:
I - o custo diante cancelar a solicitação de saque já confirmada em virtude da ocorrência de caso fortuito ou força maior que impeça a operação;
II - a instituição financeira cancelar a solicitação de saque ainda não confirmada pelo custo diante;
III - a instituição financeira cancelar a solicitação de depósito ou de troca de numerário; e
IV - nas operações de troca com numerário não utilizável ou dilacerado.
DA MOVIMENTAÇÃO NA CONTA RESERVAS BANCÁRIA
 10. Na data prevista para a efetivação de saque de numerário, na abertura do Sistema de Transferência de Reservas - STR,será procedida a transferência para conta transitória titulada pela instituição financeira solicitante, mediante débito na sua conta Reservas Bancárias no Banco Central do Brasil:
I - do valor correspondente à solicitação do saque; e
II - do valor da remuneração, com o percentual descrito no item 9, quando se tratar de movimentação junto ao Custo diante.
 11. Os valores transferidos na forma do item 11 permanecerão na conta transitória até que o Banco Central do Brasil ou o Custo diante registre a efetivação da operação de saque.
 12. A diferença entre o valor máximo da remuneração, transferido conforme citado no inciso II do item 11, e o valor efetivamente cobrado pelo Custo diante, será creditada na conta Reservas Bancárias da Instituição Financeira quando ocorrer o registro da operação de saque.
 13. Na hipótese de a instituição financeira não dispor, na abertura do STR, de suficiente provisão de fundos na conta Reservas Bancárias para fazer face ao lançamento referido no item 11, a solicitação ficará pendente de atendimento.
 14. Em caso de cancelamento da solicitação de saque, será procedido o retorno para a conta Reservas Bancário da instituição financeira do valor correspondente à solicitação de saque.
 15. No caso previsto no item 15, não será procedido o retorno para a conta Reservas Bancárias da instituição financeira do valor da remuneração, quando esta for devida.
 16. Os créditos correspondentes às operações de depósito de numerário serão efetuadosna conta Reservas Bancárias da instituição financeira no momento de sua efetivação, quando ocorrerão, também, os débitos das remunerações correspondentes, no caso de os depósitos ou trocas de numerário ser feitos no Custo diante.
DA EFETIVAÇÃO DE SAQUE, DE DEPÓSITO OU DE TROCA DE NUMERÁRIO.
 17. A efetivação da operação de saque ou de depósito de numerário depende da apresentação pela instituição financeira, ao Banco Central do Brasil ou ao Custo diante, conforme o caso, do correspondente documento de autorização para movimentação de numerário, a saber:
I - Saque de Instituição Financeira - SIF; e
II - Depósito de Instituição Financeira - DIF.
 18. Os documentos referidos no item anterior devem ser firmados por quem, por força dos atos constitutivos, de decisão de assembleia ou do conselho de administração, da outorga de mandato ou de ato de autoridade competente, detenha poderes para representar instituição financeira em juízo ou fora dele ou, ainda, por preposto devidamente credenciado.
 19. Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas devem manter, junto ao Medir e ao Custo diante, cadastro atualizado, das assinaturas das pessoas credenciadas para os fins previstos no item 18.
 20. O Banco Central do Brasil e o Custo diante podem, antes de efetivar a operação de saque ou de troca de numerário, modificar a composição quantitativa dos valores a serem sacados ou recebidos na troca, desde que mantido o valor financeiro original.
 21. A unidade mínima para saque, depósito ou de troca de numerário no Custo diante é o maço de cédulas, constituído por cem unidades de uma mesma denominação. A unidade mínima para saque, depósito ou troca de numerário no Banco Central do Brasil é o milheiro de cédulas, constituído por mil unidades de uma mesma denominação. Em ambos os casos, quantidades fracionárias não são admitidas.
DA CONFERÊNCIA DO NUMERÁRIO
 22. O numerário recebido das instituições financeiras titulares de conta Reservas Bancárias será, posteriormente, conferido pelo Banco Central do Brasil ou pelo Custo diante.
 23. As diferenças apuradas, a menor ou a maior, serão, ao longo do dia, comunicadas às instituições financeiras por meio de mensagem específica do Catálogo de Mensagens do Sistema de Pagamentos Brasileiro, assim como o saldo diário final das diferenças, que aglutinará as ocorrências apuradas nas operações realizadas com o Banco Central do Brasil e com o Custo diante.
 24. No caso de o saldo diário final das diferenças ser desfavorável à instituição financeira, será emitida mensagem de solicitação de regularização na data de apuração, guardando-se a respectiva autorização de débito a ser lançado na conta Reservas Bancárias, no primeiro dia útil subsequente.
 25. No caso de o saldo diário final das diferenças ser a favor da instituição financeira, o crédito respectivo será lançado na conta Reservas Bancárias da instituição financeira favorecida, no primeiro dia útil subsequente.
 26. Na ausência de autorização de débito para regularização e diferença, nos termos do item 25, haverá a compensação dos valores devidos na próxima operação de depósito efetivada pela instituição financeira junto ao Banco Central do Brasil ou ao Custo diante.
DAS CÉDULAS E MOEDAS NACIONAIS FALSAS
 27. As cédulas e as moedas metálicas nacionais identificadas pelas instituições financeiras como falsas ou de legitimidade duvidosa devem ser registradas no CIR com utilização de mensagens específicas do Catálogo de Mensagens do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
 28. As cédulas e as moedas metálicas nacionais a que se refere o item 28 devem ser entregues nas diversas representações do Departamento do Meio Circulante, de acordo com configuração das áreas de jurisdição definidas pelo Banco Central do Brasil em relação à área de meio circulante, acompanhadas do documento Recibo de Encaminhamento - RE.
 29. As instituições financeiras podem acompanhar o trâmite de cada cédula e moeda remetida para análise, bem como tomar conhecimento do resultado do exame realizado e de eventuais créditos referentes a espécimes identificados como legítimos, mediante a utilização de mensagem específica do Catálogo de Mensagens do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
 30. Os documentos a que se referem os itens 18 e 29 observam os padrões constantes dos modelos anexos a esta carta circular.
 31. Ficam revogadas as Cartas-Circulares nº 3.090, de 28 de fevereiro de 2003, nº 3.214, de 1º de novembro de 2005 e nº 3.257, de 22 de dezembro de 2006.
 32. Esta Carta-Circular entra em vigor na data de sua divulgação.
 O sistema de informação contábil e gerencial e composto dos seguintes conceitos: 
 O orçamento constitui-se de planos específicos em termos de datas e de unidade monetárias, visando orientar a administração para atingir os fins específicos empresariais. O sistema de orçamento simula os desempenhos com base em planos aprovados, empregando os mesmo conceitos com o serão tratados os eventos e transações realizadas, é um sistema de informação de apoio a gestão. O objetivo do orçamento é: 
 - Orientar a execução das atividades; 
 - Possibilitar a coordenação dos esforços das áreas e de todas as atividades que compõem a empresa; 
 - Aperfeiçoar o resultado global da empresa; 
 - Reduzir os riscos operacionais; 
 - Facilitar a identificação das causas dos desvios entre o planejado e o realizado, propiciando a implantação de ações corretivas.
 Segundo Oliveira (2005, p 44) um sistema de informações gerenciais, sob determinadas condições pode proporcionar benefícios às empresas, tais como: 
 - Redução do custo das operações; 
 - Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais preciosos e rápidos, com menor esforço; 
 - Melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global; 
 - Melhoria nos serviços realizados e oferecidos; 
 - Melhorias na Tomada de Decisões, através do fornecimento de informações mais rápidas e precisas; 
 - Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão; 
 - Fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões; 
 - Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações.
 É importante que os empresários passem usar o sistema de informação contábil gerencial para o processo de tomada de decisão. Para isso, é necessário que o profissional de contabilidade esteja mais capacitado pra fornecer informações que possam solucionar respostas aos questionamentos dos empresários, criando meios para que esses confiem nas informações geradas. As empresas que utilizam esse sistema de informação contábil podem ter vantagem competitiva com relação às outras empresas, por meio gerenciamento adequado das informações, visualizando-as como instrumento administrativo e ferramenta de auxílio ao gestor da empresa no processo de tomada de decisão.
 Taxa de câmbio do dólar, do euro, da libra… Sempre que se fala em moeda estrangeira, o termo está presente. Não é difícil entender o que é taxa de câmbio: basicamente, ela é o preço de uma moeda estrangeira em unidades da moeda nacional – no caso do Brasil, o real.
 A taxa de câmbio reflete o custo de uma moeda em relação à outra, não importa quais sejam. É possível comparar a taxa de câmbio do real em relação ao dólar, em relação à libra ou a qualquer outra moeda em circulação.
 Um exemplo: ao comprar dólar para viajar, a cotação encontrada é de R$ 4,15. Essa é a taxa de câmbio da moeda naquele momento.
 Como a taxa de câmbio é calculada?
 Diversos fatores podem aumentar ou diminuir a taxa de uma moeda estrangeira em relação a outra, mas o principal é a oferta e demanda da moeda. O dólar, por exemplo, é uma moeda forte e valorizada em relação à muitas outras pois diversas transações comerciais entre países de todo o mundo se baseiam nela. 
 Além disso, fatores políticos e econômicos podem tornar uma moeda mais forte ou mais fraca, influenciando o preço final da taxa de câmbio.
 As taxas de câmbio são definidas a partir desses fatores e dos regimes cambiais dos países,que determinam como ela será calculada. Esses regimes podem ser de três tipos:
Regime cambial fixo
 No regime cambial fixo, a autoridade monetária do país – o equivalente ao Banco Central do Brasil – determina um valor fixo de uma moeda estrangeira em relação à sua moeda nacional. Ou seja: neste caso, a conversão é garantida pelo governo local pela taxa de câmbio determinada.
 O grande objetivo desse regime cambial é estabilizar o valor de uma moeda em relação à outra mais estável. 
Flutuante
 Este é o regime cambial em que as taxas de câmbio são determinadas sem intervenção ou controle do governo do país – no caso, somente de acordo com a oferta e demanda do mercado. 
 É o mercado cambial que se autorregula e controla os preços das moedas – mas, se necessário, os governos podem intervir para tentar influenciar o preço das moedas. O dólar, euro, iene e outras das moedas mais negociadas aderem ao câmbio flutuante.
Atrelado
 O regime cambial atrelado é uma junção do câmbio fixo e flutuante. Na prática, isso significa que a taxa de câmbio de outra moeda varia diariamente conforme a oferta e demanda, mas dentro de faixas determinadas pelo governo. Com isso, o governo pretende manter o preço atrelado às faixas definidas.
BANCOS CENTRAIS E AUTORIDADE MONETÁRIA
 Um banco central, banco de reservas ou autoridade monetária, é uma entidade independente ou ligada ao Estado cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o poder de compra da moeda de cada país e do sistema financeiro como um todo. Além disso, tem como objetivo definir as políticas monetárias (taxa de juros e câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema financeiro local. O banco faz isso interferindo mais ou menos no mercado financeiro, vendendo papéis do tesouro, regulando juros e avaliando os riscos econômicos para o país.BACEM – Banco Central do Brasil
Foto: Marcello Casal Jr
 Os bancos centrais na maioria das nações desenvolvidas são institucionalmente independentes da interferência política embora essa informação seja controversa. Ainda assim, existe um controle limitado dos órgãos executivos e legislativos.
 O primeiro banco central de que se tem notícia foi o Banco da Inglaterra. Ele surgiu em 1694 como uma sociedade anônima privada. Como contrapartida de empréstimos para financiar a guerra contra a França, o rei William de Orange concedeu ao banco o monopólio de emissão de moeda na região de Londres, dando-lhe assim duas das funções clássicas de um banco central: Era banqueiro do governo e também detinha monopólio de emissão (apesar de restrito).
 Devido ao grande prestigio e confiabilidade alcançados pelo Banco da Inglaterra, os outros bancos começaram a prática de ali manter depósitos e garantias. Nos séculos XVIII e XIX houve uma proliferação de pequenos bancos rurais na Inglaterra, que para evitar quebras e crises de confiança, mantinham depósitos de garantia nos grandes bancos de Londres, que por sua vez mantinham seus depósitos de garantia no Banco da Inglaterra. Com isso ele se destacou com o eixo do sistema bancário inglês. Por volta de meados do século XIX o Banco da Inglaterra começou a fazer liquidações de saldos entre os depósitos que os outros bancos mantinham junto a ele, criando as bases dos sistemas de compensação bancária e assumindo enfim o terceiro papel tradicional de um banco central: o de Banco dos Bancos.
 Seguiu-se que ele era o único banco habilitado a servir como prestamista de última instância quando surgiam crises no sistema financeiro, evitando assim a reação em cadeia provocada pelas falências bancárias e as crises de confiança. Assim, assumia também o mais este dentre os papéis clássicos.
 Em 1946 a sua importância para o sistema financeiro da Inglaterra foi finalmente reconhecida, e o banco foi estatizado, assumindo oficialmente o status de Banco Central.
 Nos moldes do Banco da Inglaterra, os outros bancos centrais da Europa também passaram por diversas fases de evolução até chegarem no nível de evolução atual, com o Banco Central Europeu.
Papéis de um banco central
 Os papéis tradicionais de um banco central são:
 Banqueiro do governo: é ele quem guarda as reservas internacionais em ouro ou moeda estrangeira do governo.
 Autoridade emissora de moeda, ou monopólio de emissão: é o banco central quem, com exclusividade, emite ou autoriza a emissão de papel moeda daquele país.
 Executor da política monetária e cambial: é o banco central quem insere ou retira moeda do mercado, regula as taxas de juros e regula a quantidade de moeda estrangeira em circulação no país. Essas operações são conhecidas como open market ou operações de mercado aberto, e consistem principalmente na compra e venda de títulos públicos ou de moeda estrangeira para instituições financeiras previamente escolhidas.
 Banco dos Bancos, ou prestamista de última instância: o banco central provê empréstimos exclusivos aos membros do sistema financeiro a fim de regular a liquidez ou mesmo evitar falências que poderiam causar uma reação em cadeia de falências bancárias. Ele também mantém os depósitos compulsórios dos bancos comerciais, regulando assim a multiplicação da moeda escritural no mercado.
 Além desses papéis, alguns bancos centrais (como por exemplo o Banco Central do Brasil) acumulam também o papel de supervisor do sistema financeiro.
BANCOS EMISSORES
 Banco Emissor é a instituição financeira responsável pelos meios de pagamento, sejam eles boletos bancários, cartões de débito ou de crédito. É ele que, ao receber os dados de uma compra feita na sua loja, vai autorizar ou não a venda (dependendo do limite de crédito ou do dinheiro disponível na conta do usuário). Com tudo certo, o banco efetiva a cobrança do valor.
 Esse conceito é importante porque permite que você configure condições especiais para pagamentos realizados através de bancos específicos. Além disso, no caso dos boletos registrados, cada banco possui sua própria forma de emissão.
Configurar condições especiais de pagamento
 As condições especiais fazem parte da configuração das condições de pagamentos, as quais permitem que o lojista aumente o nível de customização da condição de pagamento, de forma que podem criar tantas regras quanto forem necessárias. 
 Condição Comercial
 Possibilita definir uma regra de pagamento para cada agrupamento de SKUs, mas para que funcione corretamente, se faz necessário primeiro que crie condições comerciais diferentes da padrão do sistema e, que os SKUs que deverão obedecer a essa regra estejam devidamente associadas à condição comercial.
AJUSTAMENTO NAS CONTAS EXTERNAS
 Pelo quarto mês consecutivo, a conta de transações correntes do País fechou no “azul”, numa tendência pouco usual, superada apenas pelo período entre 2003 e 2006, quando as estatísticas do Banco Central (BC) registram uma sequência de meses com saldos positivos nesta área. Em 2005, num exemplo, o saldo nas transações correntes foi positivo em todos os 12 meses. O bom desempenho do período foi impulsionado principalmente pelo avanço das exportações de mercadorias, que acumularam elevação de 128,2% em quatro anos, o que foi acompanhado por incremento de 91,6% nas importações. O saldo comercial, na medição feita pelo BC, saltou 274,5%.
 O “ajuste” em curso neste ano, no entanto, pode ser classificado como “espúrio”, porque reflete predominantemente os efeitos negativos trazidos pela crise sanitária sobre o nível da atividade econômica. Antes de prosseguir, apenas para deixar o registro, a conta de transações correntes inclui exportações e importações de bens e mercadorias, despesas com serviços em geral, a exemplo de gastos com viagens internacionais, fretes, pagamento de royalties por uso de tecnologias importadas, aluguel de equipamentos, e ainda remessas de lucros e dividendos, entre outros itens.
 Tudo considerado, em julho, o País registrou um saldo positivo de US$ 1,628 bilhão nessa conta, o melhor resultado para o mês desde julho de 2006, quando o superávit havia sidode US$ 3,007 bilhões .Nos sete meses iniciais deste ano, no entanto, numa tendência recorrente quando se trata do setor externo do País, o resultado ficou negativo em US$ 11,798 bilhões, num tombo de praticamente 62,0% em relação a igual período de 2019, quando o rombo havia atingido US$ 30,988 bilhões.
 A queda, no entanto, veio acompanhada de uma retração 10,2% nas importações de bens (de US$ 105,848 bilhões para US$ 95,098 bilhões) e da redução de 41,4% nos gastos com serviços, que passaram de US$ 20,860 bilhões para US$ 12,232 bilhões.
Fuga de investimentos
 Igualmente afugentado pela crise, o investimento direto no País caiu praticamente pela metade entre julho de 2019 e o mesmo mês deste ano, encolhendo de US$ 5,328 bilhões para US$ 2,685 bilhões – pior desempenho para um mês de julho desde 2016. Na recessão que ainda marcou aquele ano, saíram do País US$ 103,334 milhões na conta dos investimentos. Em sete meses, dólares de estrangeiros investidos no País somaram US$ 25,527 bilhões, o que se compara com US$ 36,475 bilhões no mesmo período de 2019, indicando baixa de 30,0%. Enganam-se aqueles que deixam levar pela verborragia do superministério. O investimento estrangeiro continua em baixa e a comparação trimestral parece ser a medida mais indicada para demonstrar isso.
Balanço
 Entre maio e julho deste ano, o investimento direto no Brasil somou US$ 10,380 bilhões, o que representou queda de 26,4% em relação aos US$ 14,1 bilhões registrados nos mesmos três meses de 2019. Um dos problemas com esse tipo de estatística é que ela não consegue capturar o que de fato foi investido em expansão de fábricas, instalação de novas máquinas e equipamentos e na abertura de novas empresas, que poderiam ampliar a capacidade de produção em toda a economia, gerar mais empregos e renda.
 O investimento em participação no capital, que poderia ser um indicador no sentido desejado, inclui a compra de ações ou de empresas inteiras por grupos estrangeiros, sem que isso represente o acréscimo de um mísero parafuso a mais na capacidade de produção doméstica. De qualquer forma, esse tipo de investimento caiu de forma ainda mais pronunciada, despencando de US$ 17,491 bilhões para US$ 7,429 bilhões nos três meses entre maio e julho deste ano – um tombo de 57,5%.
 Na conta de serviços, o déficit (receitas menos despesas) desabou de US$ 10,047 bilhões entre maio e julho de 2019 para US$ 4,707 bilhões neste ano, encolhendo 53,2%. Ou seja, uma diferença a menor de US$ 5,340 bilhões. Essa “diferença” contribuiu para a troca de sinais na conta de transações correntes nos mesmos períodos, saindo de um déficit de US$ 14,323 bilhões para um saldo positivo de US$ 6,070 bilhões (uma “virada” equivalente a US$ 20,393 bilhões).
 A balança comercial, considerando apenas exportações e importações de mercadorias, apresentou contribuição ligeiramente mais relevante. A diferença entre vendas e compras externas experimentou salto de 57,4% ainda entre os dois trimestres analisados, saindo de US$ 10,497 bilhões para US$ 16,527 bilhões (os números aferidos pelo BC diferem da estatística de comércio exterior divulgada pelo Ministério da Economia porque excluem mercadorias que deixam o País, mas não mudam de proprietário).
 O salto no caso foi resultado muito mais de uma redução vigorosa das importações, que baixaram de US$ 47,902 bilhões para US$ 37,171 bilhões, registrando queda de 22,4%. As exportações recuaram 8,05%, de US$ 58,399 bilhões para US$ 53,699 bilhões.
 Na conta de serviços, mais uma vez, o estrago produzido pela crise doméstica volta a ganhar destaque nos números que apontam retração de 37,4% nas despesas líquidas (quer dizer, gastos menos receitas) com frete, que baixaram de US$ 615,577 milhões para US$ 385,556 milhões, e viagens de negócios (onde o déficit desabou 91,5%, de US$ 955,124 milhões para US$ 80,977 milhões).
 Os gastos líquidos com aluguel de equipamentos fabricados no exterior, na mesma linha, caíram 27,9%, de US$ 4,248 bilhões para US$ 3,064 bilhões.
 As estatísticas do BC registram ainda a contribuição relevante da queda nas remessas de lucros e dividendos para a melhora no saldo da conta de transações correntes. Na soma de remessas relacionadas a lucros e dividendos gerados pelas assim chamadas atividades produtivas e àqueles produzidos na especulação com ações e títulos, esse tipo de despesa despencou praticamente 77,9% no trimestre maio a julho, caindo de US$ 8,522 bilhões em 2019 para US$ 1,885 bilhão neste ano (quer dizer, US$ 6,637 bilhões a menos, o que significou quase um terço do “ajuste” na conta de transações correntes em igual período).
PROBLEMAS DO RETORNO
 Decisões sobre investimentos podem ser chamadas de estratégicas. A lógica que as sustenta não é operacional ou de rotina, e sim de longo prazo, visando tornar a empresa bem sucedida. Implicam investir tempo, dinheiro e energia em projetos cujos os resultados são desconhecidos, porque ocorrerão no futuro, num ambiente de risco ou de incerteza.
 O risco de um investimento ou de um ativo financeiro geralmente é mensurado a partir das atribuições de probabilidades subjetivas e objetivas, aos diferentes estados de natureza esperados e, em consequência, aos cenários de resultados criados.
 A probabilidade objetiva pode ser definida a partir de séries históricas de dados e informações, frequências relativas observadas e experiência acumulada no passado. A subjetiva, por sua vez, tem como base a intuição, o conhecimento, a experiência do investimento e, certo grau de crença do tomador de decisão.
 Vale lembrar que, resultados passados não garantirão os mesmos resultados futuros. Quando muito, podem servir como tendência para construir cenários futuros, acrescentando-se boa dose de subjetividade, intuição e conhecimento de especialistas.
 No processo de análise financeira existem três variáveis que merecem especial atenção: o risco, o retorno e o preço.
Gerenciamento de risco
 Risco em finanças é quando há variabilidade no retorno que se espera de um determinado ativo. Imagine uma aplicação em CDB prefixado, que promete pagar, ao final de 30 dias, 2% ao mês sobre o capital investido. Sabe-se que o banco pagará o valor estipulado, independentemente de qualquer fato que ocorra na economia. Pode-se dizer que, nesse caso, o retorno obtido foi exatamente igual ao esperado. Não há risco no CDB, pois não haverá variabilidade de retorno esperado, em termos nominais. Porém, em cenário inflacionário poderá haver risco real.
 O mesmo não vale para as ações de uma empresa. Geralmente espera-se, no próximo mês, algo como a média dos retornos obtidos nos meses anteriores. Todavia, sabe-se perfeitamente que o retorno do mês seguinte poderá ser maior ou menor do que o valor esperado. Portanto, existe risco. Os retornos obtidos no passado não garantem que eles sejam repetidos no futuro, servem apenas como tendência para criação de cenários futuros.
 É próprio do ser humano mostrar-se avesso ao risco. Assim, os investidores só se dispõem a correr algum risco quando percebem a possibilidade de obter um retorno maior do que aquele usualmente obtido na renda fixa, que não lhes oferece risco.
 Quanto maior a variabilidade de retorno esperado, maior o risco do ativo. E quanto maior for o risco, maior será o retorno esperado pelo investidor para manter aquele ativo na carteira. Quando existe risco, fala-se de retorno esperado, e não de retorno certo, porque o risco introduz uma variabilidade que não permite afirmar nada com certeza.
 Para o investidor, o risco pode ser uma variabilidade positiva quanto negativa. Claro que o investidor está preocupado com o componente negativo, mas sua ambição o leva a investir no ativo pensando no seu componente positivo.
 Não há como eliminar o fator risco, mas certamente é possível criar situações para minimizar os seus efeitos. A melhor forma de enfrentar o risco é por meio da diversificação, um princípio básico de finanças.
 A diversificação pode ser comparada ao velho ditado "não ponha todos os seusovos na mesma cesta". Se cair pode quebrar todos.
Preços dos ativos
 Quanto ao preço dos ativos é importante compreender três pontos. Primeiro, o preço é estimado pelos agentes financeiros com base no valor presente dos fluxos futuros de caixa que eles esperam para o ativo.
 Segundo, levam em conta os riscos percebidos quando estabelecem a taxa pela qual vão descontar o fluxo de caixa futuro esperado para a determinação do valor presente. A taxa é o mínimo de retorno exigido para "carregar" o ativo. Quanto maior for o risco, maior será a taxa considerada e, portanto, menor o preço que o agente estará disposto a pagar pelo ativo.
 Por último, o preço final resulta da intensa negociação nos mercados secundários e do jogo das forças de oferta e demanda dos diversos agentes com percepções distintas.
 Quanto maior for o risco do ativo percebido pelo mercado, maior será a taxa de retorno exigida pelos investidores e, consequentemente, menor será o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados.
Retorno esperado x obtido
 Quando se fala de retorno de ativos sem risco como uma renda fixa (CDB prefixado), não há diferença entre o retorno esperado e retorno efetivamente obtido. Por isso, diz-se que não há risco.
 No entanto, para a maioria dos demais ativos existirá risco. O retorno esperado e o efetivamente obtido serão diferentes na maioria das vezes. Por isso é preciso trabalhar com as duas variáveis.
 Quanto menor o preço pelo qual se compra um ativo, maior será o retorno que se pode esperar dele. Suponha que se possa prever que um ativo vai estar ao preço de R$ 100 ao final de um mês. Ora, se você comprar o ativo ao preço de R$ 100, terá um retorno de 0% no mês. Todavia, se comprar o ativo ao preço de R$ 50, terá um retorno de 100% no mês. Ou seja, quanto menor o preço pago, maior o retorno esperado.
A lógica do mercado
 Os investidores acompanham os retornos que os ativos estão oferecendo. Ao observar esses retornos, eles medem sua variabilidade em relação ao retorno esperado ou ao retorno médio. Calculam, então, o desvio padrão dos retornos passados, que será uma medida de risco para o ativo. O risco do ativo é comparado ao retorno esperado, para se verificar se são compatíveis.
 Podem acontecer três situações: o retorno esperado é compatível com o nível de risco e, nesse caso, o mercado entende que o preço pelo qual o ativo está sendo negociado é justo.
 O retorno esperado está acima do que parece razoável para tal nível de risco e, nesse caso, os agentes se sentirão atraídos pelo ativo e começarão a comprá-lo, originando assim uma pressão de demanda que tenderá a aumentar o preço do ativo e, logo, diminuir o retorno que dele se pode esperar.
 Por fim, o retorno esperado está abaixo do que parece razoável para o nível de risco do ativo, e os agentes que o têm na carteira irão ao mercado vendê-lo, acarretando assim uma pressão de oferta que tenderá a baixar o preço do ativo e aumentar o seu retorno esperado, no caso de o ativo atingir um retorno esperado compatível com o seu nível de risco.
Conclusão final
Bibliografia
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/contexto
https://www.diariodasleis.com.br/legislacao/federal/131369-sistema-do-meio-circulante-cir-define-procedimentos-operacionais-do-sistema-do-meio-circulante-cir-no-umbito-do-sistema-de-pagamentos-brasileiro.html
https://conteudos.xpi.com.br/aprenda-a-investir/relatorios/cmn/
https://blog.nubank.com.br/taxa-de-cambio-o-que-e/
https://help.vtex.com/pt/tutorial/o-que-e-banco-emissor--7aVIVGwgtU4SWuqowSQksg
https://documentacao.senior.com.br/documentoseletronicos/5.8.12/html_ajuda/guia-informativo/problemas-retorno.htm
http://www.agemcamp.sp.gov.br/observatorio/index.php?option=com_content&view=article&id=696:meio-circulante-nacional-&catid=2:noticias&Itemid=8
https://www.analisecontabilidade.com.br/5189/investimentos_-_analise_financeira_de_risco_preco_e_retorno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_central
https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/123456789/2222/2/20101734.pdf
https://ohoje.com/coluna/ajuste-nas-contas-externas-reflete-os-efeitos-da-crise-no-mercado-interno/
“Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de História, 1694/1984”

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