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Parasitismo “é uma relação ecológica interespecífica e desarmônica. Nessa interação observamos uma espécie comportando-se como parasita e outra como hospedeiro, sendo essa última fundamental para a sobrevivência do parasita.” O parasita busca abrigo, nutrientes e garantia para seus descendentes. Modalidades de Hospedeiro 1- Hospedeiro Natural É o hospedeiro que não sofre com a presença do parasita. Ex.: Tatu (animal) e Trypanosoma cruzi 2- Hospedeiro Anormal Quando o hospedeiro sofre com a presença do parasita. Ex.: Homem e Trypanosoma cruzi Obs: vale ressaltar que para o parasita, o hospedeiro não ser natural, ou seja, sofre na sua presença, não é bom para tal, pois ele necessita do ambiente hospedeiro para sobreviver. O hospedeiro natural apenas não “sofre” com a sua presença, porem também não é beneficiado! 3- Hospedeiro Acidental ou Ocasional O Parasita não consegue evoluir adequadamente. Ex.: Homem e Ancylostoma caninum 4- Hospedeiro Definitivo É onde o parasita consegue exercer a reprodução Sexuada! Ex.: Gato e Toxoplasma gondii 5- Hospedeiro Intermediário É onde o parasita exerce a reprodução Assexuada Ex.: Molusco e Schistosoma mansoni Modalidade de Parasitos 1- Quanto a natureza do Parasito Zooparasitos & Fitoparasitos 2- Quanto a localização do parasito no hospedeiro Endoparasitos & Ectoparasitos 3- Quanto ao número de hospedeiro Parasitos monóxenos & Parasitos heteróxenos 4- Quanto ao grau de especificidade parasitaria Estenoxenos & Eurixenos 5- Quanto ao maior ou menor grau de exigência parasitária Obrigatórios; Facultativos; Acidentais. 6- Quanto ao maior ou menor tempo de permanência do parasito no hospedeiro Permanentes; Periódicos/Protelianos/Transitórios; Temporários. 7- Quanto a situação do parasito fora do seu habitat Errático Ciclo Biológico Ciclo monxênico – apenas 1 hospedeiro Ciclo heteroxênico – mais de 1 hospedeiro Exemplos de Ciclos Biológicos a) Monoxeno + Estenoxeno b) Monoxeno + Eurixeno c) Heteroxeno + Estenoxeno d) Heteroxeno + Eurixeno Vetor O qual transporta de um hospedeiro para o outro - Biológico: Onde o parasita se multiplica, ou seja, tem um ciclo evolutivo. (T.brasiliensis / T. cruzi) - Mecânico: apenas leva o parasita, serve como transporte pois não há ciclo evolutivo. (Tunga pentrans) Ações e Reações da relação Parasito- Hospedeiro Ação Parasitaria Espoliativa: quando o parasita priva nutrientes e entre outras coisas do hospedeiro; Tóxica: toxinas, metabolitos, secreções, substancias que o parasita libera que é estranho para o hospedeiro. Mecânica: a presença do parasita que pode impedir a homeostase do hospedeiro de forma mecânica como formando uma barreira, impedindo a absorção etc. Irritativa: quando a presença do parasita passa a irritar o local parasitado constantemente. Enzimática: a liberação de enzimas que agridem o hospedeiro. Anoxia: quando o parasita consome oxigênio da hemoglobina ou causam anemia. Reação dos Hospedeiros Barreiras Orgânicas Fator nutricional Fator genético Reações inflamatórias Fator imunológico!!! Períodos Parasitológicos É relativo ao momento/período no qual o parasita é detectado por meio de analises clinicas (exames). Pré-patente = desde antes da infecção ao inicio dos primeiros sinais de infecção da Amostra. Patente = encontra a forma evolutiva da amostra! Subpatente = Não estar mais liberando sua forma evolutiva de diagnostico na amostra. Novo período patente = volta a liberar a forma evolutiva de diagnostico. Obs.: são seres vivos com CICLOS biológicos, com isto, é importante ter noção destes fatores quando for feito a analise da amostra para não ocorrer falsos negativos por conta de momentos (subpatente) em que o parasita não liberar ovos, cistos ou qualquer forma evolutiva que faz parte da detecção clínica! analise parasitológica seriada Períodos Clínicos Período de sintomas período de patencia Período de latência período de subpatencia Período de recaída período de nova patencia
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