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Reatividade ao estresse

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Reatividade ao estresse 
Os esforços para medir o equilíbrio simpático-parassimpático têm se 
concentrado em medidas de reatividade ao estresse, incluindo a 
variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial. 
Os estudos de medição da reatividade cardiovascular no contexto da vida 
diária produziram informações valiosas. Por exemplo, as interações sociais 
do dia a dia podem estar associadas às mudanças na reatividade 
cardiovascular; as mudanças dependem das relações envolvidas. Relações 
sociais negativas podem causar a ativação do sistema nervoso simpático, 
levando a um aumento da reatividade cardiovascular. 
As pessoas que têm reatividade ao estresse elevada têm um aumento maior 
e mais duradouro no afeto negativo. Por outro lado, durante a interação 
social positiva com um parceiro, os níveis de pressão arterial são mais 
baixos do que durante as interações com outras pessoas. 
Em alguns estudos, o impacto na saúde da reatividade cardiovascular 
elevada dependia da condição socioeconômica. Assim, o contexto social e 
o apoio social podem alterar a reatividade ao estresse. O aumento da 
reatividade cardiovascular a estressores pode predizer doença 
cardiovascular. O estresse crônico no trabalho tem consequências 
importantes na saúde. 
O estudo Whitehall mostrou que os trabalhadores com maior estresse 
crônico no trabalho apresentaram maior incidência de doença cardíaca 
coronariana e maiores taxas de morte por doença cardíaca. O maior 
estresse no trabalho foi associado a quatro componentes da síndrome 
metabólica (glicemia de jejum maior, triglicerídeos mais elevados, 
circunferência da cintura maior e colesterol de lipoproteína de alta 
densidade mais baixo), bem como comportamentos de saúde piores 
(menos atividade física, dieta ruim) e desenvolvimento da obesidade. 
É importante ressaltar que o maior estresse no trabalho também esteve 
associado a menor variabilidade da frequência cardíaca. Menor 
variabilidade da frequência cardíaca indica menor tônus vagal, ou seja, 
atividade parassimpática reduzida e atividade simpática aumentada. Menor 
variabilidade da frequência cardíaca prevê aumento da mortalidade por 
qualquer causa e aumento do risco de doença cardíaca coronariana. Existe 
uma correlação entre a variabilidade da frequência cardíaca (o componente 
de alta frequência refletindo a atividade vagal) e alterações específicas da 
emoção no fluxo sanguíneo do córtex pré-frontal medial.

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