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Gabarito das Autoatividades de Literatura Brasileira do Período Colonial ao Romantismo

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Gabarito das Autoatividades
LITERATURA BRASILEIRA DO 
PERÍODO COLONIAL AO ROMANTISMO 
(LETRAS)
2008/2
Módulo V
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UNIDADE 1
TÓPICO 1 
1 Marque V para as sentenças verdadeiras ou F para as falsas com relação 
ao texto de Soares Amora:
a) ( V ) Tanto conteúdo quanto forma são elementos que promovem diferenciação literá-ria.
b) ( V ) Nem sempre os conteúdos e as formas impedem que uma obra se assemelhe a outra.
c) ( F ) Um longo poema épico é, necessariamente, o contrário de um pequeno poe ma lírico.
d) ( F ) Uma obra narrativa longa tem sempre um fundo histórico.
e) ( V ) A estrutura teatral caracteriza as obras escritas para serem representadas.
f) ( V ) Autor, época, conteúdo e forma são elementos que podem contribuir para a noção de diferença entre as obras.
2 Tomando como ponto de partida as colocações feitas no texto, é possível 
afirmar que:
a) Uma novela de televisão tem características formais semelhantes a uma 
peça de teatro, já que ambas são escritas para representação.
b) Um romance que trate da luta de um povo pela liberdade é bastante 
semelhan te a um poema épico sobre o mesmo tema, mas é distinto na forma 
de apre sentar o assunto.
c) A Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, é um poema lírico, porque é 
pequena.
d) Os poemas de amor são subjetivos, mas não necessariamente líricos.
R.: A
3 Conteúdo e forma são elementos distintos de obras:
a) Mas podem ser elementos aproximativos, caso haja afinidades de 
elementos.
b) Por isso, obras escritas para serem representadas não se prestam a ser 
lidas.
c) Entretanto, podem ser elementos bastante antagônicos.
d) Todavia, nos poemas heróicos ou épicos, podemos não encontrar 
estrofes.
R.: A
4 Considerando-se que uma novela de TV narra acontecimentos organizados 
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE LITERATURA BRASILEIRA 
DO PERÍODO COLONIAL AO ROMANTISMO 
4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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numa sequência temporal, envolvendo personagens:
a) Pode-se aproximá-la de um romance.
b) Pode-se aproximá-la de um épico.
c) Pode-se depreender dela uma estrutura teatral.
d) Pode-se considerá-la uma forma pouco literária.
R.: A
TÓPICO 2 
1 A Carta de Pero Vaz de Caminha, redigida com exuberância descritiva e até 
com uma enternecida afetividade, afigura-se como uma espécie de “Certidão 
de Batismo” de nosso país, na perspectiva da cultura ibéri ca, branca, cristã, 
mercantilista. E é como um reflexo dessa visão de mundo que está escrita, 
como de resto foi escrita a literatura ultramarina portuguesa da época. O 
capitão-mor Cabral, o escrivão Caminha e outros trouxeram de Portugal um 
vocabu lário que, sem dúvida, se revelou insufi ciente para descrever as coisas 
novas do Novo Mundo que viam e inter pretavam. Por isso, é frequente na 
Carta o emprego de expressões e orações com parativas, na tentativa 
de exprimir o des conhecido, o inusitado, o extraordinário. Baseado neste 
comentário:
a) Cite uma dessas frases comparativas.
R.: Existe mais de uma. Exemplo: como pardais; como se fossem amigos 
nossos.
b) Interprete-a, de acordo com o contexto.
R.: Ambas as frases representam o medo dos índios em relação aos 
brancos.
2 Darcy Ribeiro (1922-1997) e Pero Vaz de Caminha enfocam os primeiros 
contatos entre os portugueses e os indígenas brasileiros. No entanto, um 
dos principais aspectos que ressalta a comparação entre os fragmentos da 
Carta e do livro O Povo Brasileiro é a diferença entre as visões de mundo 
dos escritores, distanciados no tempo por 495 anos. Tomando por base esse 
comentário:
a) Localize uma passagem no texto de Ca minha na qual, em meio às 
expressões de admiração e louvor, se subentende a ideia de conquista do 
indígena pelo branco civilizado. 
R.: As ideias de conquista aparecem no terceiro parágrafo: “E tudo se passa 
como eles querem – para os bem amansarmos”.
b) Explique o significado no texto de Darcy Ribeiro da expressão “guerra 
biológica”.
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R.: Guerra Biológica: as doenças trazidas pelos brancos, para as quais os 
índios não tinham imunidade.
3 A metáfora é uma figura de linguagem que consiste em empregar um vocábulo 
para conduzir a um sentido que não lhe é habitual. Esse procedimento baseia-
se numa relação de analogia (semelhança). Empregando o signo “calvário”, 
por exemplo, na última frase de seu texto, Darcy Ribeiro serve-se do nome 
do monte onde Jesus foi crucificado, para exprimir a imagem de sofrimento 
dos povos indíge nas brasileiros, desde o descobrimento do Brasil. Com base 
neste comentário:
a) Localize, na quinta frase do terceiro pa rágrafo de Darcy Ribeiro, outro 
vocábu lo empregado metaforicamente.
R.: O termo peneirados é metafórico.
b) Explique o que quis exprimir o autor ao servir-se dessa metáfora na frase 
mencionada.
R.: O autor se refere aos sobreviventes.
4 Entende-se por literatura infor mativa no Brasil:
a) O conjunto de relatos de viajantes e missionários europeus, sobre a 
nature za e o homem brasileiros.
b) A história dos jesuítas que aqui estive ram no século XVI.
c) As obras escritas com a finalidade de catequese do indígena.
d) Os poemas do Padre José de Anchieta.
R.: A
5 É exemplo da literatura de informação praticada no Brasil da era colonial 
o seguinte trecho:
a) A Poesia, este aroma d’alma, deve de contínuo subir ao Senhor; som acorde 
da inteligência, deve santificar as vir tudes e amaldiçoar os vícios.
b) Outra casta há de mandioca a que chamam aipins, que se podem 
comer crus sem fazer dano, e assados sabem a castanhas de Portugal 
assadas.
c) Soprava uma aragem suave e delei tosa; a noite estava clara, brilhante e 
fresca. A lua gostosa se namorava, mirando-se no espelho das águas.
d) Filho de um empregado público e órfão aos dezoito anos, Seixas foi obrigado 
a abandonar seus estudos na Faculdade de S. Paulo pela impossibilidade 
em que se achou sua mãe de continuar a dar-lhe a mesada.
R.: B
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TÓPICO 3 
1 O texto a seguir, que foi extraído do Jornal de Santa Catarina (Coluna do 
Horácio/março/2000), apresenta característica de uma Escola Literária.
A lógica é uma coisa relativamente fácil de explicar e difícil de compreender. 
Senão vejamos. Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheio 
de buracos. Quanto mais queijo, mais buracos. Cada buraco ocupa o lugar 
em que deveria haver queijo. Assim, quanto mais buracos, menos queijo. 
Enquanto mais queijo mais buracos, e quanto mais buracos, menos queijo. 
Logo, é fácil concluir que, quanto mais queijo, menos queijo. Ou melhor 
ainda: se toda regra tem exceção, isto então é uma regra. Logo, deveria ser 
exceção. Portanto, nem toda regra tem exceção. Ou não?
a) Que escola é? 
R.: Barroco
b) A que corrente desta escola o texto se filia? 
R.: Conceptismo
c) Justifique as duas respostas anteriores. 
R.: O Barroco traduz a dúvida, a inconsistência do mundo. Quanto ao 
conceptismo, esta corrente barroca trabalha com jogos de ideias, tenta 
comprovar, através da lógica, sua tese.
2 Leia o texto a seguir.
 
Desenganos da vida humana, metaforicamente
É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que de manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.
É planta, que de abril favorecida,
Por mares de soberba desatada,
Florida galeota empavesada,
Sulca ufana, navega destemida.
É nau enfim, que em breve ligeireza
Com presunção de Fênix generosa,
Galhardias apresta, alentos preza:
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Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
De que importa, se aguarda sem defesa
Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?
(Gregório de Matos Guerra)
Agora, faça a análise deste poema.
a) Inicie buscando significado a todas as palavras que possam lhe deixar 
dúvidas semânticas (de significado).
b) Observe que o poeta faz uma afirmação sobre o que é a vaidade. Para 
isso, ele usa três metáforas. Faça um esquema (pode ser através de 
organograma, ou com chaves ( { ), começando com vaidade e depois com 
as três metáforas.
c) Agora que você já visualizou as comparações – através das metáforas –, 
coloque as características de cada ser comparado, também em chaves.
d) Você fez, até agora, uma análise indutiva (disse o que é a vaidade partindo 
de aspectos menores para os maiores). Pois bem, vamos ver a última estrofe. 
O que acontece com os elementos comparados com a vaidade? Observe 
que cada um tem um fim. E que agora o poeta faz uma recolha (busque as 
comparações que usou no poema e apresente-as do maior para o menor 
- anticlímax). Continue seu organograma, ou esquema de chaves, dando o 
que acontece com cada um dos elementos comparados.
e) Essa atividade deve dar a você a possibilidade de inferir sobre algumas 
características barrocas. Veja como o poeta trabalha a questão da fugacidade 
da vida (de que tudo passa); infira mais: se tudo passa, o que se deve fazer, 
segundo a ideia barroca?
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TÓPICO 4 
1 O soneto é construído a partir de relações de oposição entre as condições 
da paisagem bucólica e estado de espírito do eu lírico. Analise as duas 
primeiras estrofes e responda:
a) Como se caracteriza a natureza? 
R.: A natureza aparece bela, plena, “feliz”.
b) Como se sente o eu lírico diante desse quadro? Justifique sua resposta 
com um verso da 2ª estrofe.
R.: Sente-se alegre e triste, ao ver o campo toda sua tristeza é desafiada, 
vêm-lhe lágrimas com ânsia, dor, agonia.
c) Como, supostamente, o eu lírico deveria sentir-se?
R.: Mesmo diante do que deveria fazê-lo feliz, ele se sente triste.
d) Que figura de linguagem sustenta a contradição experimentada pelo eu 
lírico?
R.: A antítese, pois ele se sente triste diante da alegria [que já foi, que 
passou].
2 Na estrofe 4, o eu lírico afirma que as flores, perfumando o campo, dão uma 
ideia do que seja a felicidade. De acordo com a 4ª estrofe, interprete:
a) Por que as flores acentuam o sofrimento do eu lírico?
R.: Porque a flor lembra a mulher amada.
b) Implicitamente, são sugeridas semelhanças entre as flores e a mulher 
amada, identificada como “bela causadora de minha ânsia”. Quais poderiam 
ser essas semelhanças?
R.: Ambas – a flor e a mulher – são belas e inconstantes.
3 Se a paisagem natural em que se encontra o eu lírico é de alegria, harmonia 
e beleza, levante hipóteses: por que o eu lírico não é feliz?
R.: Resposta pessoal. Sugestões:
- acabou o namoro entre ele e a amada;
- eles namoram, mas ela não está ali;
- ela morreu.
4 O poema é inteiramente construído a partir de relações antitéticas (em 
antíteses). Explique: isso é suficiente para caracterizá-lo como barroco ou 
trata-se de um poema árcade? Justifique sua resposta com características 
da estética literária a que pertence o texto.
R.: Embora haja características herdadas do Barroco, o poema é árcade. Não 
há exagero de sentimento, nem rebuscamento de linguagem, além de existir 
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o bucolismo da cena – aspecto árcade, por excelência. E mais, o eu lírico está 
voltando da cidade – fugere urbem –, para o interior – locus amoenus.
UNIDADE 2
TÓPICO 1 
1 “Seja qual for o lugar em que se ache o poeta, ou apunhalado pelas dores, 
ou ao lado de sua bela, embalado pelos prazeres; no cárcere, como no palácio; 
na paz, como sobre o campo de batalha; se ele é verdadeiro poeta, jamais 
há de esquecer-se de sua missão, e acha sempre o segredo de encantar os 
sentidos, vibrar as cordas do coração, e elevar os pensamentos nas asas da 
harmonia até as ideias arquetípicas.”
O trecho acima foi extraído da “Advertência” ao leitor, feita por Domingos José 
Gonçalves de Magalhães nas páginas iniciais de seu livro Suspiros poéticos 
e saudades. Que representa esta obra na história da literatura brasileira?
R.: Suspiros poéticos e saudades representa um marco histórico para 
o Romantismo brasileiro. Foi a primeira obra escrita dentro dos ditames 
românticos. No entanto, literariamente foi muito fraca. Salva-se pelo “recado” 
que Gonçalves de Magalhães dá aos escritores que querem escrever dentro 
da estética romântica.
2 Assinale a proposição em que se encontram três características do 
movimento literário ao qual se dá o nome de Romantismo.
a) Predomínio da razão, perfeição da forma, imitação dos gregos e dos 
romanos.
b) Reação anticlássica, busca de temas nacionais, sentimentalismo e 
imaginação.
c) Anseio de liberdade criadora, busca de verdades absolutas e universais, 
arte pela arte.
d) Desejo de expressar a realidade objetiva, erotismo, visão materialista do 
universo.
R.: B
3 Assinale a proposição falsa:
a) O Romantismo, como estilo, não é modelado pela individualidade do autor; 
a forma predomina sempre sobre o conteúdo.
b) O Romantismo, como estilo de época, consistiu basicamente num fenômeno 
estético-literário desenvolvido em oposição ao intelectualismo e à tradição 
racionalista e clássica do século XVIII.
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c) O Romantismo, ou melhor, o espírito romântico, pode ser sintetizado numa 
única qualidade: a imaginação. Pode-se creditar à imaginação a capacidade 
extraordinária dos românticos de criarem mundos imaginários.
d) O Romantismo caracterizou-se por um complexo de características, como 
o subjetivismo, o ilogismo, o senso de mistério, o exagero, o culto da natureza 
e o escapismo.
R.: A
4 Leia o texto com atenção:
“Os ritos semibárbaros dos Piagas,
Cultores de Tupã, e a terra virgem
Donde como dum tronco enfim se abriam
Da cruz de Cristo os piedosos braços;
As festas e batalhas mal sangradas
Do povo americano, agora extinto,
Hei de cantar na lira.
Cantor modesto e humilde,
A fronte não cinge de mirto e louro,
Antes de verde rama engrinaldei-a,
De agrestes flores enfeitando a lira;
Não me assentei nos cimos do Parnaso.
Cantor das selvas, entre bravas matas
Áspero tronco da palmeira, escolho.”
O poema de que se extraiu o texto anterior pode ser considerado, sob o ponto 
de vista da “escola” literária ou estilo de época, como:
 a) arcaico b) arcádico c) simbolista d) romântico
R.: D
5 Nos versos do texto anterior, o autor promete cantar:
a) As batalhas incruentas entre indígenas e americanos.
b) A Terra de Santa Cruz, então extinta.
c) A cultura e o ambiente do povo indígena.
d) A realeza dos ritos, mirtos e louros semibárbaros.
R.: C
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TÓPICO 02 
1 Sobre o Texto I, responda:
a) O que é exílio?
R.: Coimbra – Portugal
b) Onde é “cá”? Caracterize esse lugar.
R.: Cá = Coimbra – Portugal – lugar triste onde o poeta se sente solitário e 
a natureza não lhe é confidente.
c) Onde é “lá”? Caracterize esse lugar.
R.: Lá = Brasil [possivelmente Maranhão] – lugar onde há uma natureza rica 
e amiga do poeta.
d) Trechos do poema foram reaproveitados em poemas/músicas que os 
brasileiros conhecem. Identifique um trecho e diga a que música pertence.
R.: Sabiá – canção de Chico Buarque – Vou voltar, eu sei que vou voltar, é 
lá que quero ouvir cantar o sabiá.
Canção de Roberta Miranda - Estou indo agora pra um lugar todinho meu, 
querouma rede preguiçosa pra deitar, em minha volta sinfonia de pardais 
anunciando a majestade o sabiá.
e) De que modo o nacionalismo se revela no poema/música indicado no 
item d?
R.: Através de um sentimento “bairrista”: só o meu é melhor. 
2 Sobre o Texto II, responda:
a) Se “Minha terra tem macieiras da Califórnia/ onde cantam gaturamos de 
Veneza.” Essa terra é o Brasil? Explique.
R.: Sim, é o Brasil, mas modificado, alienado, com pássaros exóticos. Há uma 
crítica de que o brasileiro importa tudo e valoriza pouco o produto nacional.
b) O sentimento de exílio do segundo texto é o mesmo exposto no primeiro? 
Explique comentando os dois versos finais.
R.: Não, o primeiro estava no exterior, embora não como exilado, já o segundo 
se sente exilado em terras brasileiras. É só sair pelas ruas, ou ligar uma rádio 
no Brasil que você sentirá a mesma coisa.
c) Há, nesse poema, escrito no século XX, a mesma exaltação da terra 
brasileira? Justifique.
R.: Não! O poeta se ressente da falta de originalidade do brasileiro. O Brasil 
perdera sua identidade. Isso foi há anos, imagine hoje, com a globalização.
3 Sobre o Texto III, responda:
a) No poema de Oswald de Andrade ele diz que “Minha terra tem palmares”. 
O que seria isso?
R.: Quilombos - que hoje se multiplicaram através das favelas.
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b) Que visão do Brasil transmite esse poema do século XX?
R.: Ideia de progresso, riqueza, beleza.
4 Sobre o Texto IV, responda:
a) Como você interpreta (e lê) a interjeição “ah!”? (Para responder esta questão, 
observe que a expressão “ah!” se opõe a “bah!”, do fim do poema.)
R.: Prazer, satisfação [O bah! de enfado, desprezo].
b) Mais uma vez fala-se em “lá” e “cá”. No entanto, as duas palavras não 
estabelecem mais uma relação espacial, e sim temporal. Justifique essa 
afirmação e relacione-a à interpretação das interjeições feitas no item a.
R.: O eu poético expressa que houve um tempo [ou lugar] bom para se viver, 
e que agora não é possível alcançá-lo.
c) Compare os textos. Você diria que todos são nacionalistas? Justifique.
R.: Sim, embora com linguagem variada, eles se manifestam de maneira 
nacionalista, mas com críticas diferentes.
TÓPICO 03 
1 Você percebeu que os versos do poema são totalmente irregulares, sem 
rima. Que nome se dá a versos assim?
R.: - versos sem métrica = livres 
- Versos sem rimas = brancos
2 O “eu lírico” dirige-se a uma segunda pessoa (o filho). Geralmente se usa, 
no texto, uma figura de linguagem que o define. Qual é? Exemplifique.
R.: Metáfora. Exemplos: “Eras na vida a pomba predileta”, “Eras o idílio 
de um amor sublime”.
3 O poema é feito, basicamente, de momentos de enlevo de um pai diante 
do filho recém-nascido. São momentos de expressão de felicidade. Descreva 
um trecho do poema que não se enquadra nessa análise.
R.: “– Pomba, varou-te a flecha do destino! / – Astro, engoliu-te o temporal 
do norte! / – Teto, caíste!
4 Extraia, da última estrofe transcrita, exemplos de uma postura romântica. 
Procure explicá-los.
R.: “E eu dizia comigo: - teu destino / Será mais belo que o cantar das fadas 
[...] – mais triunfante / Que o sol. / Irás tão alto como o pássaro rei do Novo 
Mundo”.
5 Outro aspecto muito interessante deste poema, neste fragmento, é a 
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utilização dos tempos verbais. Note que há uma passagem do imperfeito 
do indicativo, tempo fugaz, que foi interrompido – a esperança, o porvir, o 
astro –, para o pretérito perfeito, tempo do irrepetível, do ato consumado – a 
morte do filho. E, depois, com morte o futuro e o imperativo dão o toque de 
definição do fato.
R.: O poeta sonhou para o filho um mundo condoreiro, veja o último verso.
TÓPICO 04 
1 “Era um sonho dantesco... O tombadilho,
que das luzernas avermelha o brilho.
em sangue a se banhar...”
a) Este fragmento pertence a um poema do poeta condoreiro Castro Alves. 
Por que Castro Alves é considerado condoreiro?
R.: Castro Alves tem uma temática social, faz uso de figuras como metáfora, 
apóstrofe, hipérbole para dar à sua poesia uma linguagem grandiloquente. 
Por isso está entre os condoreiros.
b) De que obra são extraídas as linhas acima? 
R.: Do poema Navio Negreiro.
2 Em relação à poesia lírico-amorosa de Castro Alves, observa-se:
a) Uma posição platônica em relação ao amor, sobre o qual versifica em 
linguagem racional e contida.
b) A idealização da mulher, cantada constantemente como objeto inacessível 
ao poeta.
c) Uma renovação em relação a seus antecessores, pela expressão ousada 
dos impulsos eróticos.
d) A mesma timidez revelada nos devaneios líricos dos poetas da geração 
byroniana.
R.: C
3 O que há de comum entre Castro Alves e Sousândrade?
R.: Castro Alves e Sousândrade são poetas da 3ª geração romântica. Suas 
poesias buscam temáticas sociais, falam da liberdade.
4 Todo texto, todo autor, pode e deve ser criticado. Que críticas você faria a 
Castro Alves?
R.: De que sua poesia em relação aos escravos negros tenha sido muito 
distante da real vida dos negros. Há uma idealização.
5 Castro Alves, se vivesse hoje, deveria fazer o mesmo tipo de poesia sobre 
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os negros? Justifique sua resposta.
R.: Creio que não. Hoje se vê que a liberdade dada aos negros não foi um 
ato humanitário. Deixaram todos ao deus-dará. Sem condições de trabalho, 
sem posses, sem nada. A poesia de hoje seria um rap, possivelmente.
UNIDADE 3
TÓPICO 1 
1 Iracema, juntamente com O Guarani e Ubirajara, constituem a trilogia dos 
romances indianistas de José de Alencar. Na poesia, Gonçalves Dias também 
exaltou o índio em textos como “I-Juca Pirama”, “Leito de folhas verdes”, 
“Marabá”, “O canto do Piaga”, além do poema épico “Os timbiras”. Pergunta-
se: o que representou o indianismo na literatura romântica brasileira?
R.: O indianismo foi uma busca ao elemento humano mais original do Brasil. 
Com este indivíduo forjou-se o herói nacional. Enfim, o indianismo é significado 
de nacionalismo.
2 Afirma o texto anterior que Aurélia era rica e formosa. Considerando o 
romance como um todo, sabemos que a personagem referida nem sempre foi 
rica, apesar de formosa. Preterida num primeiro momento por Fernando 
Seixas, grande amor de sua vida, mas contumaz caça-dotes, Aurélia acaba 
se casando com ele.
a) Qual a forma que Aurélia encontrou para consumar a união?
R.: Ela recebeu uma herança e comprou Fernando, dando-lhe um dote de 
100 mil réis.
b) Como o conflito amoroso se resolve nesta narrativa?
R.: Depois de humilhar Fernando por um bom tempo, este que recuperara 
o dinheiro que havia gasto com o dote de sua irmã, devolve os 100 mil à 
Aurélia, e diz que vai embora. Aurélia confessa que já o fizera seu herdeiro. 
Os dois se acertam e vivem como um casal que se ama.
3 Faça uso de seu conhecimento sobre literatura e sobre os temas românticos 
para expor uma crítica a respeito dos romances: Lucíola e A escrava Isaura. 
Quais as temáticas abordadas pelos romances e quais as críticas que podem 
ser atribuídas aos mesmos. 
R.: O escritor romântico escrevia sobre a sociedade burguesa, servindo de 
veículo aos ideais dessa classe social. Assim, os burgueses se viam nos 
romances românticos.
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4 Por que o romance, como gênero literário, foi tão aceito pelo público 
burguês? E quem compunha esse público?
R.:O romance teve grande aceitação junto ao público burguês, pois este 
se via representado nestas narrativas, movidas pelas cenas de otimismo, 
sucesso no amor, coragem e heroísmo de final feliz.
TÓPICO 2 
1 Leiao texto a seguir e responda:
“Era este um homem todo em proporções infinitesimais, bai xinho, magrinho, 
de carinha estreita e chupada, e excessivamen te calvo; usava de óculos, 
tinha pretensões de latinista, e dava bolos nos discípulos por dá cá aquela 
palha. Por isso era um dos mais acreditados na cidade. O barbeiro entrou 
acompanhado pelo afilhado, que ficou um pouco escabriado à vista do 
aspecto da escola, que nunca tinha imaginado.” (Manuel Antônio de Almeida 
— Memórias de um sargento de milícias)
Observando-se, neste trecho, os elementos descritivos, o vocabulário e, 
especialmente, a lógica da exposição, verifica-se que a posição do narrador 
frente aos fatos narrados caracteriza-se pela atitude:
a) Crítica, em que os costumes são analisados e submetidos a julgamento.
b) Lírico-satírica, apontando para um juízo moral pressuposto.
c) Cômico-irônica, com abstenção total de juízo moral definitivo.
d) Analítica, em que o narrador onisciente prioriza seu afastamento do 
narrado.
R.: A
2 As narrativas românticas objetivam a realização do sentimento amoroso 
pelo casamento. Todas as ações concorrem para o desfecho feliz. Quando 
isso não ocorre, temos uma tragédia passional, marcada pelo inconformismo 
de viver longe da pessoa amada. Diante disso, indique, das obras a seguir, 
aquela em que a realização amorosa não se dá:
a) A Moreninha
b) Cinco minutos
c) Inocência 
d) A Escrava Isaura
e) Senhora
Justifique a sua resposta.
R.: C – O casal romântico morre. Primeiro morre Cirino, assassinado por 
Manecão; depois morre Inocência, de desgosto.
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3 Considerando as seguintes afirmações:
I - Reconstitui a paisagem urbana do Rio de Janeiro do começo do século 
XIX.
II - Suas personagens revelam tradição, cultura e sentimentos elevados. 
III - Dá relevância à análise dos conflitos psicológicos das personagens. 
IV - Substitui a gravidade da narrativa por situações humorísticas. 
V - Critica a visão burguesa do casamento como meio de ascensão social. 
Referências a Manuel Antônio de Almeida aparecem apenas em:
a) I e II. 
b) II e III. 
c) I e IV. 
d) II e V. 
R.: C
4 A ficção romântica é repleta de sentimentalismos, inquieta ções, amor como 
única possibilidade de realização, personagens burguesas idealizadas, 
culminando sempre com o habitual [...] e foram felizes para sempre. Assinale 
a alternativa que não corresponde à afirmação acima.
a) O amor constitui o objetivo fundamental da existência e o casamento, o 
fim último da vida.
b) Não há defesa intransigente do casamento e da continência sexual anterior 
a ele.
c) A frustração amorosa leva, incondicionalmente, à morte.
d) Os protagonistas são retratados como personagens belas, puras, 
corajosas.
R.: B
5 Marque a(s) alternativa(s) correta(s) e some o(s) valor(es) correspondente(s).
01. Leonardo, “filho de uma pisadela e de um beliscão”, é personagem de 
Senhora, romance de José de Alencar.
02. O escritor brasileiro que quis, conscientemente, abranger toda a vida 
brasileira em sua obra, desde a época pré-cabralina até seus dias, foi Manuel 
Antônio de Almeida.
04. Senhora, de José de Alencar, é um livro que se divide em quatro partes: 
O Preço, Quitação, Posse, Resgate.
08. O ilogismo é característica que leva o poeta romântico a uma instabilidade 
emocional, traduzida em atitudes paradoxais: alegria e tristeza, entusiasmo 
e depressão.
16. O protagonista de Memórias de um Sargento de Milícias notabilizou-se 
pelas confusões em que se envolvia, na cidade do Rio de Janeiro, ao tempo 
de D. João VI.
R.: 4 + 8 + 16 = 28
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TÓPICO 3 
Elabore um organograma da prosa romântica. Você já tem o início. Termine 
de colocar as células e as preencha adequadamente. Você pode fazer este 
cronograma no computador ou manualmente.
R.: Resposta pessoal. Caro(a) professor(a)-tutor(a) externo(a), solicite que 
alguns acadêmicos socializem seus organogramas.

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