Buscar

Questões de Plenário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Seminário V - TRIBUTAÇÃO INTERNACIONAL
ALUNA: ALINE PREVIATTI DOS SANTOS
QUESTÕES DE PLENÁRIO
1. A empresa “X” firmou contrato de fornecimento, formalizando a aquisição de bem do exterior, datado de 10/05/2017. Os produtos transpuseram a fronteira brasileira, por via marítima em 15/06/2017, chegaram ao porto de Santos em 18/06/2017, em 25/06/2017 a empresa registrou a operação junto ao SISCOMEX e os produtos foram desembaraçados em 02/07/2017. No momento da realização do contrato a alíquota do referido imposto era de 10%. 
No entanto, em 01/06/2017 o Governo Federal publicou decreto que aumentou a alíquota aplicável à importação do referido bem para 20%. Em 16/06/2017 houve outro aumento de alíquota para 30%, em 22/06/2017 para 35% e em 01/07/2017 para 38%. Pergunta-se: qual é a alíquota aplicável à operação de importação em análise? Fundamente
R: Conforme entendimento do grupo, o fato gerador se dá no momento do Registro da D.I., dessa forma a alíquota é de 35%.
2. Sobre os tratados, pergunta-se: 
a) Pode a União, visando a regular a política tarifária, versar sobre a isenção de tributo de competência estadual? 
R: Pode, pois nesse caso a União é sujeito de direito internacional e o Presidente é o chefe do Estado.
b) Os tratados podem revogar ou suspender a eficácia das normas tributárias inseridas no ordenamento jurídico brasileiro pelos Estados e Municípios? Haveria violação ao princípio federativo e ao princípio da autonomia dos Municípios consagrados na CF/88?
R: Não há revogação nem suspensão, se trata de ineficácia técnico sintática.
c) No que consiste o “uso impróprio” dos tratados? É necessária previsão expressa de cláusulas antielisivas específicas? Um planejamento tributário internacional que está formal e substancialmente em conformidade com as legislações tributárias dos Estados envolvidos, mas que implique uma situação de (dupla) não tributação, pode ser juridicamente proibido?
R: O uso impróprio dos tratados consiste em articular vantagens que num primeiro momento pode ser licito, mas que pode caracterizar o afastamento da transação comercial. Acredito que se não há nada especifico, não pode ser juridicamente proibido o planejamento tributário, desde que haja cláusulas antielisivas para criar obstáculos inibidores de tal comportamento.
3. Determinada empresa sediada no Japão presta serviços de pesquisa e seleção de fornecedores de insumos para sua subsidiária residente no Brasil. Considerando o texto atual do tratado Brasil – Japão , é possível a pretensão do Brasil de tributar, à alíquota de 15% pelo Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), os pagamentos ao exterior realizados pela tomadora de serviço brasileira à prestadora japonesa, por se tratar de serviço técnico, de acordo com o art. 17 da Instrução Normativa 1.455/14?
Trata-se de rendimento que se qualifica no art. 5º, 11º ou 21º do referido tratado (art. 7º, 14º ou 21º, respectivamente, da convenção-modelo da OCDE)? Caso a prestadora de serviço fosse residente em Portugal, no que isso mudaria a sua resposta? Justifique
R: No final do Tratado Brasil/Japão, tem alguns enunciados que equiparam o serviço técnico a natureza de royalties. Todavia, ainda assim não é possível definir como royalties e sim lucro, a tributação não é no Brasil. Tem que analisar o contexto intrínseco e extrínseco. Mesmo que tenha o anexo no protocolo ainda não é suficiente para ter essa tributação no Brasil.
Também há Tratado entre Brasil/Portugal.

Continue navegando