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ENSAIOS CLÍNICOS

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ENSAIOS CLÍNICOS 
→ Experimentos são os estudos em que o 
pesquisador manipula a variável preditora 
(a intervenção) e observa o efeito no 
desfecho avaliado ao longo do tempo. 
→ O ensaio clínico randomizado controlado é 
a ferramenta de escolha para comparar 
terapêuticas ou intervenções. 
→ Estudos experimentais serve para 
comparar cuidados prestados por serviços 
de saúde, programas de educação em saúde 
e estratégias administrativas. 
→ Ensaios clínicos → Estudos experimentais 
com seres humanos 
→ Ensaios clínicos não controlados → 
indivíduos servem como seus próprios 
controles (antes e depois); resultados tem 
problemas: 
• Melhora previsível - melhora 
espontânea e não pelo tratamento 
• Flutuação na gravidade da doença 
• Efeito Hawthorne – paciente 
melhora pela atenção e não pela 
terapêutica 
Características do ensaio clínico 
→ Indivíduos devem ser designados por meio 
de randomização para os grupos de 
comparação: 
• Melhor abordagem no 
delineamento de um ensaio clínico 
• Randomizar → sortear os 
indivíduos para decidir a alocação 
deste em um dos grupos de estudo. 
• O pesquisador compara o grupo de 
estudo com um grupo-controle 
apropriado 
• O investigador manipula a variável 
independente 
 
 
Elementos básicos de um ensaio clínico 
Seleção dos sujeitos 
→ Autores devem determinar e explicar os 
critérios de inclusão e exclusão. 
 
→ O tamanho da amostra é determinado pelo 
poder do teste estatístico. 
• Poder → habilidade do teste 
detectar diferenças entre os grupos 
→ Grupo controle deve ser selecionado 
utilizando-se os mesmos critérios do grupo 
experimental. 
→ Convém prestar atenção a possíveis 
armadilhas que podem gerar vieses: 
• Uso de grupo-controle histórico 
(não concorrente). 
• Grupo-controle de outros locais 
→ Grupo controle adequado é um grupo 
controle concorrente, tratado no mesmo 
momento e no mesmo local do grupo 
experimental. 
→ Grupo controle não receber tratamento. 
Geralmente → placebo 
Alocação 
→ Alocação deve ser aleatória. 
→ A randomização é a principal técnica para 
reduzir o viés, criando grupos homogêneos. 
→ O poder da randomização depende da 
ocultação da sequencia de alocação. 
→ A randomização pode ser: 
• Completa: indivíduos que 
obedecem ao critério de inclusão e 
exclusão são randomizados de 
modo a todos terem a mesma 
oportunidade de pertencer a cada 
um dos grupos. 
• Estratificada: participantes são 
estratificados de acordo com 
possíveis variáveis de confusão 
(gravidade da doença, idade, sexo e 
etc) e a randomização é realizada 
dentro de cada estrato. 
• Randomização alocação desigual: 
sujeitos tem maior probabilidade de 
ser randomizados em um grupo (em 
geral, experimental) do que o outro 
(placebo). Menos poder. 
Condução/seguimento/avaliação 
→ O Ensaio tem um tempo de seguimento 
adequado → nem todo o indivíduo 
participa conforme o planejamento 
original. 
→ Podem ocorrer perdas durante o estudo → 
sem doença, não tem aderência ao 
tratamento ou intervenção e abandonaram 
o estudo. 
→ Quanto maior número de pacientes 
perdidos e menos informações = menor a 
confiança nos resultados. 
→ Não se deve tolerar perdas maiores que a 
incidência do desfecho do estudo. 
• Perdas 5% - pouco viés 
• Perda 20% - ameaça 
→ Tratamento igual para todos os grupos → 
técnica cegamento ou mascaramento 
• Impede que os participantes da 
pesquisa tomem conhecido de qual 
grupo o tratamento o paciente se 
encontra 
• Finalidade → eliminar o viés de 
aferição, além de melhorar a adesão 
ao tratamento, reduzir perdas de 
seguimento e diminuir o viés por 
intervenções 
• Quando o cegamento é nos 
pacientes e pesquisadores = duplo-
cego → inclusão dos avaliadores do 
estudo = tripo-cego. 
→ Ensaio clínico que não tem cegamento = 
ABERTO 
→ Importante garantir aqueles que registram 
os desfechos estejam cegos com relação ao 
grupo sujeito. 
Intenção de tratar 
→ Ocorre prejuízo da randomização se 
omitirem da análise os pacientes que não 
receberam intervenção designada 
→ Os sujeitos de uma pesquisa, devem ser 
analisados dentro do grupo para o qual eles 
foram alocados pela randomização. 
→ Ou seja, a analise deve incluir todos que 
iniciaram o ensaio clínico, 
independentemente se eles concluíram a 
intervenção e o período de seguimento. 
Análise da magnitude do efeito 
→ Série de parâmetros quantitativos para 
analisar a magnitude do efeito da 
intervenção em um E.C 
→ RISCO RELATIVO, REDUÇÃO 
RELATIVA DO RISCO E O NÚMERO 
NECESSÁRIO PARA TRATAR 
(NNT)/NÚMEOR NECESSÁRIO PARA 
CAUSAR DANO (NND) 
→ Outro método → análise de sobrevida → 
esta fornece informações sobre a rapidez 
com que os eventos ocorrem, 
→ A curva de sobre vida pode utilizar dados 
de pacientes acompanhados por diferentes 
períodos de tempo. 
Ensaios clínicos de equivalência e não 
inferioridade 
→ Ensaios clínicos controlados com placebo 
são ideias para avaliar a eficácia de um 
tratamento. 
→ Possibilitam o controle do efeito placebo e 
são mais eficientes → menor número de 
pacientes para detectar um número menor 
de pacientes. 
→ Sempre que possível e justificável → 
ensaios clínicos placebo-controlados → 
devem ser primeira escola para a avaliação 
de um tratamento 
→ Se o objetivo do ensaio clínico é estar se um 
novo tratamento é similar em eficácia a um 
já existente = estudo de equivalência 
→ Em muitos estudos, os pesquisadores 
desejam comprovar que o tratamento em 
estudo, no mínimo, não é substancialmente 
pior que o controle = estudos de não 
inferioridade. 
• Devem mostrar que o tratamento em 
estudo tem alguma eficiência, não 
inferior do que ao padrão 
→ Quando um estudo busca evidenciar que o 
um tratamento é melhor que o outro → 
estudo de superioridade 
 
 
Fase de experimentação 
→ Intervenção deve passar por várias fases. 
Fase não clínica 
→ Testagem de substancias em laboratórios 
(in vitro) e em animais de experimentação. 
→ Objetivo: verificar como esta substancia se 
comporta em um organismo. 
→ A partir disso, ver se é saudável aplicar em 
humanos. 
Fase clínica 
→ Testagem em seres humanos 
→ Compreende 4 fases → depois dessas 4 o 
fármaco é liberado para comercialização 
Fase I 
→ Testa o fármaco pela primeira vez em 
humanos 
→ São precedidos de provas em modelos 
experimentais em animais para avaliar a 
toxicidade e eficácia. 
→ Objetivo: avaliar a segurança do produto 
→ Pequenos grupos (10 a 30 pessoas) → 
voluntários sadios 
Fase II 
→ Número de pacientes é maior (70 a 100). 
→ Objetivo: avaliar a eficácia da medicação 
→ ela funciona para tratar determinada 
doença, e também conseguir informações 
mais detalhadas sobre a segurança. 
Fase III 
→ Comparação com o tratamento padrão 
existente 
→ Sãos os ensaios clínicos 
→ Número de pacientes aumenta (100 a 1000) 
→ De preferência, devem utilizar desfechos 
clínicos e grupo-controle, além de serem 
randomizados e duplo-cegos. 
Fase IV 
→ Realizados para confirmar que os 
resultados na fase III são aplicáveis a 
grande parte dos doentes. 
→ Medicamento já foi aprovado para ser 
comercializado 
→ Fase de vigilância pós-comercialização

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