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História Geral - Idade antiga

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PRÉ-HISTÓRIA 
PALEOLÍTICO 
• Idade da Pedra Lascada; 
• 2,5 milhões a.C – 10.000 a.C; 
• Do Australopithecus (África) ao 
Homo Sapiens; 
• Ferramentas feitas de pedras e 
ossos; 
• Domínio do fogo; 
• Organização de clãs nômades, em 
busca de caça, coleta e pesca, 
migrando pelo planeta. 
• Linguagem rudimentar, com a 
emissão de sons; 
• Pinturas rupestres, utilizando argila e 
carvão triturado. 
 
NEOLÍTICO 
• Idade da Pedra Polida; 
• 10.000 a.C - 3.000 a.C; 
• Sedentarização; 
• Ferramentas de pedra polida; 
• Desenvolvimento da agricultura; 
• Desenvolvimento da tecelagem e 
da cerâmica; 
• Domesticação de animais; 
• Primeiras noções familiares por 
laços sanguíneos; 
• Divisão do trabalho, tendo homens 
como defensores do lar e mulheres 
com ofícios domésticos. 
IDADE DOS METAIS 
• 3.000 a.C – 1.000 a.C; 
• Cobre, bronze e ferro; 
• Ferramentas mais consistentes e 
eficientes; 
• Maior desenvolvimento agrícola, 
favorecendo o excedente; 
• Fundição de moedas; 
• Trocas comerciais; 
• Fabricação de armas 
CIVILIZ. HIDRÁULICAS- MESOPOTÂMIA 
CONTEXTO 
• 4.000. a.C ao século II. a.C; 
• Ásia Menor, ou Antigo Oriente 
Próximo, entre os rios Tigre e 
Eufrates; 
• Povos heterogêneos, como 
Sumérios, Assírios e Babilônicos; 
• Organização em Cidades-Estados 
 
 
 
 
SOCIEDADE 
➢ Modo de Produção Asiático: 
• Governos baseados na 
centralização de um líder, podendo 
ser religioso, residindo em palácios ou 
templos; 
• Controle total do Estado, desde as 
propriedades, a economia e o ofício 
de cada habitante. 
 
 
CÓDIGO DE HAMURABI 
• 1772 a.C; 
• Código de leis baseada no Talião 
(Retaliação); 
• A punição deve ser proporcional ao 
crime cometido (Olho por olho, dente 
por dente); 
• Controle social e econômico; 
• Escravidão por dívidas. 
 
ECONOMIA 
• Agricultura e criação de animais; 
• Cultivo de cevada e trigo; 
• Domesticação do gado, carneiros, 
gansos e patos.; 
• Realização de comércio entre as 
Cidades-Estados 
• Utilização de diques, dutos que 
cercavam as cidades, tendo por 
objetivo conter as cheias dos rios Tigre 
e Eufrates, além de irrigar as 
plantações; 
• Importância do trabalho de artesãos, 
para a construção e manutenção dos 
diques. 
 
 
CULTURA 
• Escrita Cuneiforme: as imagens 
(Ideografia) representavam uma ideia. Por 
isso, eram como desenhos. 
• Arquitetura monumental, com utilização 
de jardins suspensos nos andares elevados; 
• Representação artística em baixo ou alto 
relevo, representando a vida política e 
religiosa e os ofícios; 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELIGIÃO 
• A Religião era diversa, pois se trata de 
uma sociedade heterogênea. Os deuses 
podiam representar figuras humanas, 
animais, e até mesmo astros, como a Lua e 
o Sol, e tinham funções militares e da 
colheita. Geralmente, o maniqueísmo (bem 
e mal) era uma fonte consolidada entre 
esses povos. 
 
CIVILIZAÇÕES HIDRÁULICAS- EGITO 
FORMAÇÃO 
• 3200 a.C.- declínio 32 a.C; 
• Alto Egito, ao sul, em região 
montanhosa; 
• Baixo Egito, ao norte, nas proximidades 
do delta do rio Nilo; 
• Em 3200 a. C os dois reinos entraram 
em guerra, que foi vencido pelo Baixo 
Egito, e assim, Menés-I se tornou o 
primeiro faraó do império unificado. 
 
ANTIGO IMPÉRIO (3200 a.C a 2100 a.C) 
• Formação das dinastias egípcias; 
• Expansão territorial; 
• Construção de pirâmides, que abrigariam 
os túmulos dos faraós e suas famílias; 
• Crise do Antigo Império, ao final, iniciada 
após revoltas dos Nomacas (governadores 
dos Nomos, ou províncias egípcicas), que 
criticavam a centralização política dos 
faraós. 
 
MÉDIO IMPÉRIO (2100 a.C a 1580 a.C) 
• Conquistas territoriais maiores, atingindo 
a Núbia (Alto Egito), que havia se tornado 
independente; 
• Construção de fortalezas no Delta do 
Nilo, para evitar invasões estrangeiras; 
• Propagação da arte egípcia com a 
construção de templos; 
• Invasão dos Hicsos (estrangeiros de 
origem asiática), que se aproveitaram da 
instabilidade política dos faraós e passaram a 
ocupar o Egito, estabelecendo um governo 
de 1638 a. C a 1530 a.C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVO IMPÉRIO (1580 a.C a 715 a.C) 
• Fortalecimento militar e expulsão dos 
Hicsos; 
• Expansão territorial para a Ásia, 
conquistando outros povos; 
• Crise política após a sucessão de 
Ramessés III, com o Egito afundado em 
secas e movimentos de contestação a 
autoridade dos Faraós; 
• Após a fragmentação do Novo Império, 
o Egito foi dominado pelos assírios, 
macedônicos e posteriormente, pelos 
romanos. 
ORGANIZAÇÃO SOCIAL 
• Modo de Produção Asiático, com o 
Faraó centralizando a política, a economia e 
a religião, sendo considerado a 
representação de Rá, o deus da criação; 
• Estratificação Social: 
-Faraó; 
-Nobres, incluindo a família do Faraó, 
e sacerdotes; 
-Militares; 
-Escribas; 
-Comerciantes; 
-Artesãos e Construtores; 
-Camponeses; 
-Escravos capturados em guerra. 
 
 
ECONOMIA 
• Agropastoril de regadio (Utilização de 
dutos que ligam o rio Nilo as plantações); 
• Cultivo de trigo e cevada; 
• Criação de gado, cabras, carneiros e 
aves; 
• Utilização do comércio com outras 
sociedades na África, Ásia e 
posteriormente, na Europa 
 
CULTURA 
➢ Escrita: Acessível para pessoas da alta 
sociedade egípcia: 
• Demótica: Representações abstratas e 
de forma cursiva, eram utilizadas para 
dialogar sobre o cotidiano e foi mais 
comum no Egito tardio; 
• Hieróglifa: Representações pictográficas, 
mais comuns em templos e pirâmides 
 
ARTE 
• A arte era feita em templos e em 
prédios públicos, utilizando a Lei da 
Frontalidade, com o tronco virado para 
frente, e os membros retratados de 
forma lateral. 
• Exaltação ao Faraó, as entidades 
religiosas e o cotidiano. 
 
 
 
 
 
RELIGIÃO 
• Politeístas; 
• Deuses relacionados a vida, o cotidiano e 
a morte, como Rá, o deus do sol e da 
criação, Maat, deusa da verdade, Osíris, 
o deus da morte e Anúbis, o deus da 
mumificação; 
• Crença na eternidade, a vida continuaria 
após a morte, preservando o corpo e os 
bens materiais. 
 
GRÉCIA 
LOCALIZAÇÃO 
• Sudeste europeu, ao sul da Península 
Balcânica e banhada pelo Mar 
Mediterrâneo; 
• Terreno acidentado e montanhoso, 
pouco fértil para a agricultura. 
 
 
FORMAÇÃO 
• Povos indo-europeus diversos, como os 
Eólios, Jônicos, Aqueus e Dóricos; 
• Povo Heleno (Acreditavam ser 
descendentes de Heleno, que alguns 
defendiam ser filho de Zeus). 
PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO OU MICÊNICO 
(2000 a.C – 1100 a.C) 
• Ocupação da região pelos povos 
helenos, Jônicos, Aqueus e Eólios; 
• Constituição da cultura Creto-Micênica: 
- Micêna era uma importante localização onde 
habitavam; 
- Ilha de Creta, ao sul da Península Balcânica; 
- Trocas culturais entre as duas regiões; 
▪ Lenda de Minotauro 
• Primeira Diáspora Grega: Invasão dos 
Dórios, por volta do ano 1200 a.C, 
promovendo fugas para o leste. 
PERÍODO HOMÉRICO (1100 a.C – 800 a.C) 
• Homenagem as obras Ilíadas e Odisseia, 
de Homero, que narram os 
acontecimentos durante e após a 
Guerra de Tróia; 
• Organizações familiares (Genos), 
formando as sociedades gentílicas, com 
as família mais ricas ocupando as 
melhores terras: 
- Surgimento da propriedade privada no mundo 
antigo. 
• Segunda Diáspora Grega: Os Genos 
mais fracos migraram para o Oeste, na 
península itálica, em busca de terras 
mais férteis. 
PERÍODO ARCAICO (800 a.C – 500 a.C) 
• Formação das Pólis gregas (Cidades-
Estados); 
• As cidades eram independentes entre si, 
mas com identificação cultural; 
• Acrópole: Parte mais alta da cidade, onde 
se localizam os maiores templos de 
adoração aos deuses; 
• Ágora: Praças e mercados das cidades; 
• Como influência da cultura de Creta, boa 
parte das maiores cidades gregas eram 
cercadas por muralhas. 
 
GRÉCIA- ATENAS 
• Norte da Península Ática; 
• Modo de Produção Escravista; 
• Não eram cidadãos: 
- Escravos: capturados emguerras ou feitos 
por dívidas; 
- Metecos: Estrangeiros comerciantes livres que 
habitavam os arredores de Atenas; 
- Mulheres: Tinham função perante a 
sociedade, como reprodutoras e cuidadoras do 
lar. 
• Eram cidadãos, com direito a 
participação política, no modelo de 
Democracia Participativa: 
- Eupátridas: Homens nascidos em Atenas e 
descendentes dos primeiros Genos. 
FORMAÇÃO POLÍTICA 
• Antes de 700 a.C, Atenas era uma 
monarquia governada pelo Basileu (Rei); 
• Reivindicação de poder pelos eupátridas; 
• Atenas se torna uma Oligarquia, com a 
formação do Arcondato. Nove 
eupátridas assumem o poder, com 
mandatos de 10 anos; 
• Em 621 a.C, o 
legislador Drácon, 
constitui a primeira lei 
escrita de Atenas, 
definindo que qualquer 
crime seria punido 
com a morte; 
• Em 594 a.C, o 
legislador Sólon, 
reforma as leis: 
• Fim da escravidão 
por dívidas; 
• Criação da Eclésia: 
Assembleia de 43.000 
cidadãos atenienses, 
com mais de 18 anos 
de idade, e que 
tivessem cumprido 2 
anos de serviço militar; 
• Criação da Bulé; Assembleia formada 
por 400 cidadãos atenienses de mais de 
30 anos de idade; 
• Em 507, Clístenes, considerado o pai da 
Democracia, reformula o sistema político: 
• Aumento da Eclésia, de 43.000 para 
60.000 cidadãos. 
• Aumento da Bulé, de 400 para 500 
cidadãos; 
• Criação do Estrategos, com poder 
executivo de 10 cidadãos escolhidos pela 
Bulé. 
 
Importante: 
• Atenas é considerada o berço da 
Democracia Participativa; 
• As assembleias eram realizadas na Ágora 
e na Acrópole 
GRÉCIA- ESPARTA 
• Lacedônia, na Província de Peloponeso; 
• Não eram cidadãos; 
- Hilotas: Povos que habitavam a região antes 
da formação de Esparta, e foram colocados na 
servidão; 
- Periecos: Descendentes dos Aqueus, viviam 
nos arredores de Esparta, exercendo atividades 
comerciais; 
• Eram cidadãos; 
- Espartanos ou Esparciatas; Descendentes dos 
Dóricos, nascidos em Esparta; 
- Importante: As mulheres tinham funções 
militares, tanto na prática em caso de guerras, 
quanto no treinamento de soldados, podendo 
também participar de reuniões públicas 
 
 
 
FORMAÇÃO POLÍTICA 
• Apela: Assembleia formada por homens, 
cidadãos espartanos com mais de 30 
anos. Geralmente deliberavam sobre 
Guerra e Paz de Esparta. 
• Gerúsia: Formada por 28 homens, 
cidadãos espartanos, com mais de 60 
anos. Portanto, a Gerúsia é considerada 
um Conselho de Anciões. Tinham o 
poder de julgar os próprios reis e 
legislar, propondo leis a Apela. 
• Diarquia: Formada por 2 reis. Um 
geralmente cuidava das questões 
administrativas de Esparta e o outro 
geralmente cuidava das questões 
militares. 
• Eforo ou Eforato: Conselho formado por 
5 anciões eleitos anualmente. Eram 
Anciões Sacerdotes que estavam acima 
dos próprios reis. 
Importante: 
• Diferente de Atenas, marcada pela 
Democracia, Esparta é marcada pela 
Aristocracia. Ou seja, os cidadãos 
espartanos de maior destaque, tem o 
poder nas mãos. (Tinham mais de 60 
anos e poucas pessoas tinham acesso). 
GRÉCIA- PERÍODO CLÁSSICO 
PERÍODO CLÁSSICO (500 a.C – 338 a.C) 
• Período do auge do militarismo 
espartano e da democracia ateniense; 
• Auge da filosofia grega, com Sócrates, 
Platão e Aristóteles; 
• Guerras Gregas. 
GUERRAS MÉDICAS (Século V a.C) 
• Domínio do Império Persa as cidades 
gregas do leste, como Mileto; 
• O Império Persa era diverso, abrangendo 
vários povos, incluindo os povos medos, 
daí o nome Guerras Médicas; 
• União das cidades-Estado gregas contra 
os persas. 
 
PRIMEIRA GUERRA MÉDICA (490 a.C) 
• Batalha de Maratona, ocorrida na Planície 
de Maratona, quando o soldado 
ateniense Fidípedes foi enviado a 
Esparta, correndo cerca de 200 km, 
para avisar da invasão persa; 
• Atenas contava com cerca de 15 mil 
soldados, enquanto os persas contavam 
com cerca de 30 mil soldados; 
• Com a vitória de Atenas, Fidípedes foi 
convocado a correr novamente para 
anunciar a vitória. Ao correr 42km, não 
resistiu e faleceu. 
 
 
SEGUNDA GUERRA MÉDICA (480 a.C) 
• Batalha de Termópilas: 
- Desfiladeiro de Termópilas, próximo a Esparta; 
- 7.000 espartanos contra 300.000 persas; 
- Os espartanos fecharam os desfiladeiro, mas 
os persas encontraram outro caminho até 
Esparta. 
• Batalha de Salaminas: 
- Porto de Salamina, próximo a Atenas; 
- Cerca de 200 navios atenienses protegeram a 
região e derrotaram os persas. 
 
Importante: 
Mesmo com quantidade de soldados inferior, os 
gregos venceram os persas devido a falta de 
comando persa, pois era um império diverso 
 
GUERRA DO PELOPONESO (431 a.C – 404 a.C) 
• Formação da Liga de Delos, com 
cidades-Estados gregas comandadas por 
Atenas, e da Liga do Peloponeso, com 
cidades-Estados gregas comandadas por 
Esparta; 
• Disputa por hegemonia do mundo 
grego; 
• Maior força de Esparta, devido a aliança 
com outra cidade forte, Corinto; 
• Vitória espartana; 
• Decadência do mundo grego após a 
série de guerras e o posterior domínio 
do Império Macedônico de Felipe-II e 
Alexandre, o Grande. 
 
 
 
GRÉCIA- PERÍODO HELENÍSTICO 
PERÍODO HELENÍSTICO (336 a.C – 146 a.C) 
• Dominação do Império Macedônico, de 
Felipe II e Alexandre, o Grande, no 
mundo grego; 
• O nome Helenístico se dá, devido a 
admiração dos macedônios a cultura 
grega; 
GOVERNO ALEXANDRE, O GRANDE (336 a.C – 326 a.C) 
• Conquista de parte da Europa, norte da 
África e a Ásia Menor, como o Império 
Persa e a Índia; 
• Discípulo de Aristóteles; 
• Dominação através de tributos e a 
presença de generais macedônicos, 
mantendo os governos locais. 
 
 
DECLÍNIO 
• Após a morte de Alexandre, o Império foi 
dividido em três partes: 
- Egito – Ptolomeu; 
- Ásia – Antíoco 
- Europa – Antígono. 
• No século II a.C, o Império Romano 
dominou toda a extensão do Império 
Macedônico. 
CIÊNCIA E FILOSOFIA 
• Fundação da cidade de Alexandria, no 
Egito e de sua Grande Biblioteca, por 
Ptolomeu; 
• Filosofia baseada na busca pela Ataraxia. 
Ou seja, pela ausência de inquietude. 
 
 
 
IMPÉRIO PERSA 
CONCEITOS GERAIS 
• O Império persa ou Arquemênia (550 a.c 
- 330 a.c) foi uma importante civilização 
da antiguidade, fundado por Ciro, o 
grande, após derrotar os Medos, 
dominando a região da Persis. 
• O império é localizado no sudoeste 
asiático, no planalto iraniano, em uma 
região seca e pouco fértil, e chegou a 
dominar parte da Mesopotâmia, Egito, 
até as fronteiras com o Império 
Macedônio. 
• Política: o império persa constituía uma 
monarquia teocrática, baseada na 
centralização política, tendo a sua 
primeira capital Pasárgada. 
 
 
EXPANSÃO 
• Em processo de expansão territorial, os 
persas dominavam os povos derrotados 
e praticavam uma política de tolerância 
em relação a esses povos conquistados, 
permitindo que mantenham a sua 
estrutura e cultura, como é o caso dos 
judeus que habitavam a babilônia. 
• Assim, o império era dividido em 
províncias chamadas de satrapias, sendo 
as principais capitais Pasárgada, Babilônia, 
Susa e Ecbátana. o rei de cada região 
era chamado de sátrapas, que era 
subordinado ao rei, que enviava um 
general para lhe observar, evitando 
revoltas e insubordinação. 
• As satrapias eram ligadas por um grande 
sistema de 2500 km estradas, que 
favorecia as trocas comerciais, sendo a 
principal a estrada real, ligando Sardes a 
Susa, além de um sistema de correios. 
assim, o império persa se consumou em 
uma importante força militar da 
antiguidade, devido a sua grande 
expansão territorial e colaboração dos 
povos que o formavam. 
ECONOMIA 
• A economia do império era baseada no 
artesanato e nas relações comerciais 
entre as satrapias, devido a infertilidade 
do solo. por isso, o sistema de estradas 
deveria ser eficaz. 
• O terceiro imperador persa, Dário, o 
grande, definiu um sistema único de 
moedas (darico) para circular pela 
extensão territorial, 
• A mão de obra principaldo império era 
composta por comerciantes e 
camponeses livres. existem poucas 
evidências da manutenção da escravidão 
em sua história, visto que Ciro, o grande 
é conhecido como o salvador, que 
libertou os judeus do cativeiro, na 
babilônia 
CULTURA 
• A língua oficial do império variava com o 
tempo, do persa antigo (pársi) ao 
elamita, originária de 3000 a.c, dos povos 
do ilam, que foi um dos povos que 
habitou a região antes da formação do 
império. 
• A religião era o zoroastrismo, fundada 
pelo profeta zaratusta, sendo 
considerada a primeira religião 
monoteísta da história, baseada no livre 
arbítrio, na ressurreição, no paraíso e no 
3 dualismo, tendo duas divindades sendo 
aúra-masda, a boa, e arimã, a má. 
• segundo a avesta (texto da escritura 
religiosa), aura-masda derrotaria arimã 
após um longo conflito. 
• A arquitetura persa era monumental, 
baseada em construções como templos 
de adoração e palácios cercados por 
jardins, as paredes possuíam esculturas 
em auto relevo, com a utilização de 
metais como prata e ouro. 
 
DECLÍNIO 
O declínio do império persa se deu sob 
governo de Dario-III, quando no ano de 331 a.c, 
os domínios conquistados passaram a perder 
força, resultando na Batalha de Gaugamela, 
quando Alexandre, o grande, da macedônia, 
com suas tropas, atravessou o rio Tigres, na 
Mesopotâmia, rumo a Pasárgada, derrotando e 
aprisionando o imperador. Após a queda, o 
território se fragmentou, formando diversos 
reinos. 
 
FENÍCIOS 
CONCEITOS GERAIS 
• Os Fenícios foram uma importante 
civilização da antiguidade, de origem 
semita, que se estabeleceram por volta 
de 3000 a.C entre as montanhas do 
Líbano e o Mar Mediterrâneo. 
• Por se localizarem em uma região 
montanhosa e pouco fértil, os fenícios 
dependeram do comércio marítimo, 
feito pelo Mar Mediterrâneo, e por isso, 
desenvolveram para a sua época um 
moderno sistema de construção de 
navios a base de cedro 
 
ORGANIZAÇÃO 
• Os fenícios não chegaram a formar um 
império. Assim, se organizavam em 
Cidades-Estados, como Biblos, Tiro, 
Sídon, que eram independentes entre si, 
que poderiam ter sistemas políticos 
diversos, desde Monarquias Hereditárias 
a Conselhos de Anciões no controle 
administrativo. 
• As cidades, por muitas vezes disputavam 
as principais rotas de comércio da 
região, e apesar da diversidade, os 
povos fenícios se identificavam pela 
língua falada, o fenício, e pela cultura. 
ECONOMIA 
• O comércio fenício é dos mais 
importantes da antiguidade, pois tinham 
controle de grande parte do Mar 
Mediterrâneo, onde faziam comércio de 
escravos, madeira, tintas e vidro com a 
Grécia, ouro com os egípcios, e até 
bronze e outros metais com a Península 
Ibérica. Breves relatos apontam que a 
navegação pode ter chegado a Irlanda, a 
costa sul da África e até ao Estreito de 
Gibraltar. 
CULTURA 
• O Alfabeto fenício é considerado o 
primeiro da História, desenvolvido por 
volta do século XV a.C, que deu origem 
aos alfabetos modernos, que 
posteriormente foi incorporado pelos 
gregos, que adicionaram vogais. 
• A arte fenícia é muito influenciada pelas 
civilizações vizinhas, pois como eram 
povos que viajavam muito, pelo 
comércio, acabavam realizando trocas 
culturais importantes. Por isso, é possível 
observar sarcófagos similares aos 
egípcios ou prédios próximos dos 
gregos em cidades da região. 
• A religião fenícia é politeísta, com 
grande influência da religião dos povos 
Cananeus. Os principais deuses eram 
Baal, que na língua fenícia significa 
Senhor, e Astarte, que era a deusa da 
lua e da fertilidade. Para os seus deuses, 
os fenícios promoviam oferendas e 
sacrifícios em rituais comandados por 
sacerdotes. 
APOGEU E DECLÍNIO 
• O grande apogeu da civilização fenícia 
se deu por entre 1200 a.C a 800 a.C, e 
seu declínio se deu com os avanços do 
Império Persa, de Ciro-I em 539 a.C e 
posteriormente por Alexandre, o 
Grande, do império Macedônico, que 
dominou a região em 332 a.C 
 
 
HEBREUS 
ORIGENS E LOCALIZAÇÃO 
• O povo hebreu, também conhecido 
como israelitas ou judeus, era um povo 
seminômade, que viviam inicialmente por 
volta do ano 2000 a.C na região do 
Crescente Fértil (Mesopotâmia), nas 
proximidades da cidade de Ur. 
• Muito dos vestígios de seu passado são 
baseados em textos do Antigo 
Testamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FASE DOS PATRIARCAS (2000 a.C – 1390 a.C) 
• Iniciando por volta de 2000 a.C, as tribos 
hebraicas tinham influência de patriarcas 
como Abraão, Isaac e Jacó, que 
exerciam funções de organização militar, 
econômica e familiar. 
• Essa fase é marcada pela migração da 
Suméria para a Palestina (Canaã) do 
povo hebreu, após Abraão, receber um 
anúncio de Deus. 
• A região da Palestina era pouco fértil 
para a sobrevivência, e por isso, por 
volta de 1750 a.C houve mais uma 
migração, dessa vez para a região do 
Egito, justamente em um período em 
que a região passava por uma 
conturbada descentralização do poder, 
devido a invasão dos Hicsos. Porém, 
devido ao restauro do poder dos Faraós, 
os hebreus passaram por séculos de 
escravidão, sendo libertados ao final da 
Era dos Patriarcas, quando ocorreu o 
êxodo, através do retorno a Palestina, 
quando foram liderados por Moisés. 
FASE DOS JUÍZES (1390 a.C – 1030 a.C) 
Trata-se da fase de organização em doze 
tribos hebraicas na região da Palestina, após a 
êxodo do Egito. Essa fase é marcada por maior 
organização social entre as tribos, que eram 
independentes entre si, mas que seguiam as 
orientações de juízes. 
FASE DOS REIS (1030 a.C – 70 a.C) 
• Marcada pelos reis Saul, Davi e Salomão. 
• Esse período é marcado por maior 
centralização política dos reis, gerando 
insatisfação de seu povo, e enfim 
resultando na divisão em duas partes, o 
Reino de Israel e no Reino de Judá. 
• Com a fragmentação da civilização, os 
hebreus perderam força, sendo 
dominados posteriormente pelos Assírios 
e Babilônios. 
ECONOMIA 
A economia dos hebreus era inicialmente 
baseada em atividades pastoreiras, desde a Era 
dos Patriarcas, mas a medida em que foram se 
estabelecendo na Palestina, desenvolveram a 
agricultura, através do cultivo de cereais, 
utilizando a propriedade privada, que estava 
restrita as famílias mais poderosas e a utilização 
da escravidão por dívidas. Os hebreus utilizavam 
do comércio entre as tribos para trocar os seus 
gêneros agrícolas. 
RELIGIÃO 
• A religião dos hebreus era baseada no 
monoteísmo, acreditando em um único 
Deus (Jeová). Acreditavam na 
imortalidade da alma, no Juízo Final e na 
vinda de um Messias. 
• Importante: O Cristianismo surge do 
Judaísmo. 
• Torá: Cinco primeiros livros da bíblia 
hebraica (Antigo Testamento): Gênesis, 
Êxodo, Levítico, Números e 
Deuteronômio. 
DISPERSÃO 
• No ano de 70 a.C, os Romanos 
promoveram guerras contra o povo 
hebreu, questionando-os principalmente 
a sua cultura monoteísta. Os hebreus 
tiveram de fugir da Palestina, iniciando a 
sua diáspora, se espalhando pelo mundo. 
• Tempos depois, a região onde viveram 
por séculos foi ocupada pelo povo 
árabe. 
• Apenas após a 1ª Guerra Mundial (1914-
1918), através do Mandato Britânico de 
1920, os judeus puderam retornar a 
Palestina, mas que até hoje se mantém 
conflitos com os árabes 
 
ETRUSCOS 
QUEM FORAM? 
Os Etruscos foram povos indo-europeus que 
viveram na Etrúria (atual Toscana) por volta de 
1200 a.C, e que tiveram o seu ápice no século 
VII a.C e VI a.C quando expandiram 
territorialmente, chegando a dominar e a 
influenciar culturalmente o Reino de Roma com 
os três últimos reis do período monárquico 
 
ORGANIZAÇÃO 
A partir do século VIII a.C, em um período 
denominado de Período Orientalizante, os 
etruscos passaram a se organizar em cidades-
Estado, governadas por monarquias e 
comandadas pelas aristocracias, tendo as 
famílias mais poderosas no centro do poder. 
Tornaram-se assim, cerca de 12 cidades-
Estados, com rivalidadese disputas pela 
supremacia da cultura, porém, ligadas à um 
sistema de federação, entre elas, Vulco, Care e 
Tarquinia. 
CULTURA 
Nos séculos VIII a.C e VII a.C, vemos a força da 
cultura Villanova, localizada próxima a atual 
Bologna, sendo a primeira cultura a dominar o 
ferro, e que também utilizava a cultura de urnas 
funerárias, com a cremação dos mortos. Assim, 
essa cultura é considerada uma das fases da 
cultura Etrusca, que a partir daí, passou a 
realizar trocas comerciais com outras 
civilizações, como a aquisição de artigos de 
luxo, como vasos é joias com os fenícios e 
vendas de grãos para os gregos. 
 
 
 
RELIGIÃO 
A religião dos etruscos também é objeto de 
grande debate. Acredita -se que devido ao 
contato com outras culturas, a sua mitologia foi 
se formando, principalmente com a relação 
com os povos helenos (gregos), aos quais se 
criaram ritos e mitos que sugerem uma 
variação da mitologia grega, como Voltumna, 
que seria a sua maior divindade, 
correspondente a Terra, assim como era Zeus 
para a cultura Helena. 
ECONOMIA 
A economia dos etruscos era baseada na 
produção de artefatos de ferro, como armas, e 
principalmente agricultura, com a qual 
favoreceu o seu comércio com outras 
civilizações as margens do mediterrâneo. 
Utilizavam a escravidão como mão de obra e 
mantinham uma forte organização militar. 
 
DESENVOLVIMENTO 
O crescimento sobretudo econômico e militar 
dos etruscos se tornou evidente, quando 
começaram a expandir territorialmente, 
chegando a região mais ao sul da península 
itálica, quando tomaram o Reino de Roma, que 
era governado por povos latinos, e assim, 
assumiram o poder através dos três últimos reis 
da monarquia romana; Tarquino Prisco, Sérvio 
de Túlio e Tarquino, o Soberbo. 
Tarquino, o Soberbo, tentou governar acima 
das leis do Senado, revogando leis, também 
finalizou a construção do templo de Júpiter e 
perseguiu ritos religiosos de outras culturas que 
compunham a sociedade romana, como os 
sabinos. 
DECLÍNIO 
O filho de Tarquino, o Soberbo, Sexto 
Tarquino, abusou sexualmente de Lucrécia, 
uma Patrícia romana, e tal atitude foi utilizada 
como justificativa para que o Senado destituísse 
o rei no ano de 509 a.C, colocando fim a 
monarquia e iniciando a República com inicial 
poder ao próprio senado. 
ROMA 
MITO DA FORMAÇÃO 
• Reia Sílvia, pretendente ao trono da 
cidade de Alba Longa, na região onde 
se formou Roma, engravida do deus 
Marte, e é presa por Amúlio, o 
usurpador; 
• Rômulo e Rêmo são colocados em um 
cesto e jogados no rio Tibre; 
• Rômulo e Rêmo são encontrados e 
amamentados por uma loba, e depois 
criados por um casal de pastores, 
Fáustulo e Aca Larência; 
• Ao crescerem, os irmãos matam Amúlio 
e partem para criar uma nova cidade. 
 
 
MONARQUIA (753 a.C – 509 a.C) 
• Península Itálica, na região do Lácio; 
• Formação por povos latinos e 
posteriormente por etruscos; 
• Sete reis durante a monarquia, sendo os 
dois últimos etruscos. 
 
ECONOMIA 
• Roma ainda era uma pequena vila; 
• Agricultura de cereais como o trigo e a 
cevada; 
• Criação de cabras, porcos e ovelhas. 
 
ORGANIZAÇÃO SOCIAL 
• Clãs (gentes), com a presença do pai de 
família (Pater Famílias), tendo direito as 
posses, escravos e centralizando as 
decisões; 
• Patrícios: Camada rica, formada por 
proprietários de terras; 
• Plebeus: Base da população, formada 
por pessoas com pouca ou nenhuma 
posse, prestando serviços aos patrícios 
como clientes; 
• Escravos: Capturados em guerras ou 
feitos por dívidas; 
• Mulheres (Matronas): Tinham o direito a 
posses na ausência do Pater, mas não 
tinham direitos políticos. 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA 
• Monarquia não hereditária; 
• Senado: Formado por cerca de cem 
patrícios, tinha a função de legislar sobre 
Roma, intervir na escolha dos reis e 
aconselhá-los; 
• Assembleia das Cúrias: Presidida pelo rei, 
tendo a função de ratificar as ordens do 
poder executivo. 
QUEDA DA MONARQUIA 
• Os últimos reis foram de origem etrusca, 
sendo eles Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio 
e Tarquínio, o Soberbo. 
• Em 509 a.C, Tarquínio, o Soberbo, 
tentou governar acima do Senado, além 
de reprimir opositores; 
• Seu filho, Sexto Tarquínio, foi acusado 
de abusar sexualmente de Lucrécia, 
pertencente a uma importante família de 
patrícios; 
• O Senado destituiu Tarquínio do trono e 
proclamou a República. 
 
REPÚBLICA (509 a.C – 27 a.C) 
• República: Coisa Pública, preocupação 
com a administração pública; 
• Crescimento populacional de Roma e 
maior período de expansão territorial 
através de guerras, chegando a África, 
Ásia e conquistando outras regiões da 
Europa; 
• Consequente aumento do número de 
escravos; 
• Romanização: Propagação da cultura 
romana a povos conquistados. 
 
GUERRAS PÚNICAS (264 a.C – 146 a.C) 
• Roma x República de Cartago, no norte 
da África; 
• Disputa pelo domínio do mar 
Mediterrâneo; 
• Antes da guerra, Cartago 
desempenhava um importante papel no 
comércio do Mediterrâneo, com a sua 
produção de cereais; 
• Conflitos por terra e mar; 
• Em 146 a.C, os Romanos entraram em 
Cartago, destruindo e dominando a 
cidade. 
 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA 
• Maior poder ao Senado; 
• Cônsules: Escolhidos de dois em dois 
pelo Senado, tendo as funções 
executivas; 
• Assembleia das Centúrias: Assembleias 
militares, reunidas no Campo de Marte, 
fora da cidade, tendo a função de 
legislar sobre Roma e discutir sobre 
guerras; 
• Pretores: Juízes de Roma; 
• Censores: Administração financeira; 
• Questores: Cobrança de impostos. 
TRIBUNA DA PLEBE 
• Formada em 495 a.C, após 
reivindicações dos plebeus e 
questionamento ao poder dos patrícios: 
- Legislar sobre Roma; 
- Vetar ações do Senado, dos Cônsules 
e da Assembleia das Centúrias; 
- Criação da Lei das Doze Tábuas em 
450 a.C. 
LEI DAS DOZE TÁBUAS 
• I – Comparecimento se for chamado ao 
Juízo; 
• II – Furto durante a noite tem como 
pena a morte, se for livre, se tornará 
escravo da vítima; 
• III – Trinta dias para pagar dívidas; 
• IV – O Pai tem o direito de vida ou 
morte e de venda sobre os filhos 
legítimos; 
• V – Em caso de morte do Pater, sem 
herdeiros, o parente mais próximo 
assume os bens; 
• VI – Contratos anunciados oralmente 
deverão ser cumpridos; 
• VII – Se houver destruição de 
patrimônio, deverá reconstruído pelo 
depredador; 
• VIII – Se caem frutos sobre o terreno 
vizinho, o proprietário da árvore tem o 
direito de recolher; 
• IX – Se houver parcialidade por parte de 
um juiz, deverá ser morto; 
• X – Não é permitido sepultar ou 
incinerar mortos dentro de Roma; 
• XI – Não é permitido o casamento entre 
Patrícios e Plebeus (Foi revogado pela lei 
Canuleia em 445 a.C); 
• XII – Se alguém depredar uma coisa 
sagrada, que pague em dobro. 
POLÍTICA EM ROMA 
• Tibério Graco, eleito Tribuno da Plebe 
em 133 a.C; 
• Lex Semprônia Agrária: Controle do 
Estado em terras conquistadas em 
guerras, além do limite de 125 hectares 
de propriedade por cidadão; 
• A oposição do Senado a Tibério o levou 
a morte; 
• Após a morte de Tibério, seu irmão 
Caio Graco é eleito, mas em contradição 
com o Senado, também foi assassinado. 
PRIMEIRO TRIUNVIRATO (60 a.C – 53 a.C) 
• Poder de três homens; 
• Marco Crasso, Pompeu e Júlio César; 
• Júlio César, importante chefe militar, 
conquista a Hispânia, na península ibérica 
e se torna cônsul da Gália, nas 
proximidades da França; 
• Marco Crasso morre em expedição ao 
oriente; 
• Júlia César, filha de Júlio César, que era 
casada com Pompeu, morre em trabalho 
de parto. Assim, os líderes se tornam 
inimigos na disputa pelo poder; 
• Devido a força militar e o status nas 
campanhas de conquistas, o Senado 
escolhe Júlio César como “Ditador 
Perpétuo de Roma”. 
DITADURA DE JÚLIO CÉSAR (49 a.C – 44 a.C) 
• Poder Tribunício: Direito de legislar acima 
das assembleias; 
• Poder Censorial: Escolhercargos 
políticos; 
• Adoção do calendário juliano, com 365 
dias no ano; 
• Obras públicas, como a Grande 
Biblioteca Romana e o Templo de 
Marte; 
• Cidadania a povos conquistados; 
• Conspiração do Senado, devido as 
reformas que favoreciam a plebe; 
• Assassinado por 60 homens no Teatro 
Pompeu, com 23 facadas. 
 
SEGUNDO TRIUNVIRATO (43 a.C – 33 a.C) 
• Marco Antônio, Caio Otávio e Lépido; 
• Divisão do poder em áreas de 
dominação; 
• Marco Antônio dominava o oriente, Caio 
Otávio dominava o ocidente e Lépido 
controlava o Egito; 
• Conflito entre os líderes; 
• Marco Antônio se uniu a Cleópatra, 
rainha do Egito, e foi acusado por Caio 
Otávio de conspirar contra Roma; 
• Batalha do Áccio (região da Grécia, 31 
a.C): 
- O Senado havia retirado o poder de 
Marco Antônio e declarado guerra 
contra Cleópatra; 
- Fuga de Marco Antônio e Cleópatra; 
- Após um ano, Caio Otávio invade o 
Egito e Cleópatra e Marco Antônio se 
suicidam. 
IMPÉRIO (27 a.C – 476 d.C) 
• Primeiro imperador: Otávio Augusto 
(divino); 
• Pax Romana: Paz Romana, com a 
redução das guerras de expansão, para 
poupar gastos, reduzindo as legiões; 
• Política do Pão e Circo: Construção de 
grandes obras públicas, com anfiteatros 
espalhados pelas dependências do 
império. 
 
DIVISÃO TEMPORAL 
• Principado (27 a.C – 284 d.C): O 
imperador é declarado príncipe pelo 
Senado, tendo controle sobre as 
províncias, mas devendo seguir as leis da 
cidade de Roma; 
• Dominado (284 d.C – 565 d.C): O 
imperador tem poder absoluto, acima 
das leis da cidade de Roma. 
ESTRUTURA POLÍTICA 
• Governos de dinastias, com as famílias 
exercendo o poder enquanto tiverem 
herdeiros; 
• Menor atuação do Senado no período 
do Dominado (284 d.C - 565 d.C), com a 
redução de 300 para 60 cadeiras; 
• Maior força da Guarda Pretoriana, que 
protegia o imperador, formada por 
legionários experientes, tendo o poder 
de coroá-lo, aconselhá-lo e legitimá-lo. 
 
DESDOBRAMENTOS DO IMPÉRIO ROMANO 
• Revoltas dos Bagaudas (Século III d.C): 
- Grupos de soldados e camponeses de 
regiões menos romanizadas, como 
partes da Gália e da Hispânia; 
- Questionamento a cobrança de 
impostos; 
- Oportunidade de se rebelarem com as 
invasões bárbaras. 
TETRARQUIA (284 d.C – 305 d.C) 
• Divisão do Império em quatro partes; 
• Tentativa de conter novas revoltas; 
• Diocleciano e Maximiniano mantinham o 
título de Augusto (divino); 
• Galério e Constâncio Cloro detinham o 
título de César (imperador abaixo de 
Augusto); 
• Disputas políticas levaram Diocleciano e 
Maximiniano a renúncia; 
• Galério e Constâncio se tornaram 
Augustos; 
• Constantino, filho de Constâncio, se aliou 
a Galério contra usurpadores do trono, e 
posteriormente se tornou Augusto, de 
306 d.C a 337 d.C, reunificando o 
Império no ano de 311 d.C. 
 
DIVISÃO DO IMPÉRIO 
• Em 330 d.C, devido as invasões de 
povos germânicos, Constantino transfere 
a capital para Constantinopla, atual 
Istambul, na Turquia; 
• Divisão do Império em duas partes, no 
ano de 364 d.C pelo imperador 
Valentiniano. O Império Ocidental teria 
sede em Roma, e o Império Oriental 
teria sede em Constantinopla. 
 
CRISTIANISMO EM ROMA 
• Com o aumento de Roma durante a 
República, o número de cristãos também 
aumentou; 
• O cristianismo baseado na caridade se 
tornou popular entre os Plebeus; 
• O Estado romano era politeísta e 
reprimia os cristãos; 
 
• Édito de Tolerância (311 d.C): Assinado 
ainda em tempos de Tetrarquia pelo 
imperador Galério, banindo a 
perseguição aos cristãos; 
• Édito de Milão (313 d.C): Assinado por 
Constantino, Roma se torna neutra em 
relação ao credo religioso; 
• Édito de Tessalônia (380 d.C): Assinado 
pelo imperador Teodósio, definindo o 
cristianismo se torna a única fé permitida 
no império. 
INVASÕES BÁRBARAS 
• Bárbaro: Outro, ou aquele que não é 
romanizado; 
• Germânicos: Povos politeístas que viviam 
na região da Germânia, a leste do rio 
Reno; 
• Invadiam Roma em busca de terras 
férteis e sobrevivência; 
• Primeira Leva: Visigodos, Suevos, 
Saxões, Ostrogodos, Francos, Hérulos, 
Vândalos, entre outros; 
- Promoções do próprio exército 
romano, para que os germânicos se 
alistassem, para proteger fronteiras; 
- Resistência ao processo de 
romanização; 
• Segunda Leva: Ocorrida no século V, 
caracterizando pelo conflito entre os 
próprios povos bárbaros; 
- Invasões dos Hunos, liderados por Átila; 
Invasões feitas de forma mais violenta, 
saqueando vilas e matando cidadãos 
romanos. 
QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE 
• Em 476 d.C, o último imperador, Rômulo 
Augusto foi capturado e destronado 
pelos Hérulos, colocando fim ao Império 
Romano do Ocidente; 
• O Império Romano do Oriente, com 
sede em Constantinopla, continuou a 
existir até 1453 d.C, com o nome de 
Império Bizantino. 
• Motivos da queda do Império do 
Ocidente: 
- Invasões Bárbaras; 
-Corrupção do Estado; 
- Disputas Políticas; 
-Descontrole administrativo.

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