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Atendimento a Parada Cardiorrespiratória Ressucitação Cardiopulmonar (RCP) É uma série de ações de salvamento que aumentam a chance de sobrevivência após PCR. Embora a abordagem ideal à PCR possa variar, dependendo do socorrista, do paciente e dos recursos disponíveis, o desafio fundamental permanece o mesmo: como conseguir uma RCP precoce e eficaz. É uma emergência e o atendimento deve ser rápido; A cada 1 minuto sem RCP a sobrevida reduz 10%; Você pode salvar uma vida e fazer a diferença; Causas reversíveis de PCR: Hipovolemia; Hipóxia; Acidemia (íon de hidrogênio); Hipotermia; Tensão no pneumotórax; Tamponamento cardíaco; Toxinas; Trombose pulmonar; Trombose coronária; Pode ser: extra-hospitalar (PCREH), intra-hospitalar (PCRIH) e em pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19. Depende: do cenário, do problema do paciente. Atendimento Ao encontrar uma pessoa inconsciente... Se estiver sozinho, deixe a vítima e acione o serviço médico de emergência e obtenha um DEA, antes de iniciar a RCP. Do contrário, solicite que alguém acione o serviço e inicie a RCP imediatamente; Use o DEA assim que disponível. →Verificar o pulso (carotídeo) e a respiração + acionar o serviço médico de emergência com DEA. →A verificação da respiração e do pulso pode ser feita simultaneamente, em menos de 10 segundos. Compressão torácica Após identificar que a pessoa não respira, não tem pulso, ou na dúvida – sempre iniciar a compressão torácica; Frequência: intervalo de 100 a 120/min; Profundidade: no mínimo 5 cm (2 polegadas), mas não ser superior a 6 cm (2,4 polegadas); Retorno total da parede do tórax após cada compressão (evitar apoiar-se no tórax entre as compressões); Minimizar interrupções: maior meta possível da fração de compressões torácicas, como alvo em menos 60%. Posicionamento correto para a compressão torácica: Recomendações A RCP com compressão é recomendada para socorrista não treinado; Espera-se que os profisisonais de saúde sejam treinados em RCP e possam executar compressões e ventilações com eficiência; Proficionais da saúde atuando sozinho – ativar o serviço médico de emergência e aplicar compressão torácica; Frequencia: 100 a 120/min (a medida que a compressão aumenta e ultrapassa 120/min a pronfundidade das compressões diminui) Se 1 ou 2 socorristas 30:2 ou + 15:2; Desfibrilação Aparelho: Desfibrilador – DEA; Ligar o aparelho e seguir as instruções; o Colocar a pá no tórax; o Aparelho identifica o ritmo se chocável ou não (pede para todos se afastarem do paciente); Assim que chegar o DEA: Verificar o ritmo; Em caso de ritmo chocável (fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso); o Aplique 1 choque; o Reinicie a RCP por 2 minutos até o DEA avisar sobre a verificação do ritmo; o Continue até que o suporte avançado de vida assuma a vítima ou até que a mesma se movimente Em caso de ritmo não chocável: o Reinice a RCP por 2 minutos, até ser avisado pelo DEA para a verificação do ritmo; o Continue até que o médico assuma ou até que a vítima se movimente. Casos de necessidade de choque: FIBRILAÇÃO VENTRICULAR E TAQUICARDOA VENTRICULAR SEM PULSO. Diferença entre desfibrilação e a cardioversão elétrica sincronizada Cardioversão elétrica sincronizada: procedimento na qual o choque elétrico de maneira ‘’sincronizada’’, ou seja, a descarga elétrica é liberada na onda R, no período refratário da despolarização cardíaca. Está indicada no tartamento de taquiarritmias como a fibrilação atrial (FA) flutter atrial, taquicardia paroxistica supraventricular e taquicardias com complexo largo e com pulso. Desfibrilação: procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua ‘’sincronizada’’ no músculo cardíaco. Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como TV e FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco. Carga de choque para a desfibrilação Bifásica: recomendação do fabricante (ex: dose inicial 120 a 200J); se desconhecida, usar máximo disponível. A segunda dose e as subsequentes devem ser equivalentes, podendo ser considerada doses mais altas; Monofásica: 360J PCR intra-hospitalar (PCRIH) Equipe treinada; Equipamentos; Recursos disponíveis; Melhoria contínua da qualidade (processos, estrutura, sistema e evolução) desde o momento em que o paciente fica instável até o momento em que recebe alta; Hospitais implementam o uso de EMEs (Equipes Médicas de Emergência) ou TRRs (Times de Resposta Rápida); Objetivo: melhorar a evolução do paciente por meio de idientificação e tratamento precoce de deterioração clínica; PCRIH é precedida de mudanças fisiológicas (80% dos pacientes hospitalizados em PCR apresentavam sinais vitais anormais documentos até 8h antes da PCR propriamente dita); As alterações podem ser reconhecidas pela monitorização de rotina dos sinais vitais; Pode ser possível a intervenção antes da deterioração clínica ou da PCR; https://www.google.com.br/url?sa=i&url=https://www.lojanerea.com.br/produto/desfibrilador-externo-automatico-dea-life-400-futura-cmos-drake&psig=AOvVaw2wElbxK8JfJqOlngYz5Lw0&ust=1586303497849000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCIjug5f_1OgCFQAAAAAdAAAAABAH Paciente Instável PCRIH Recomendações para RCP de pacientes com diagnóstico ou suspeita de COVID EPIs adequados (gorro, óculos de proteção/face shield, avental de isolamento, luvas e máscaras para aerossol (N95 ou similar) é indispensável pela equipe que atende a PCR; Nenhum procedimento deve ser realizado sem a instalação prévia de EPI completo, incluindo compressões torácicas e procedimentos de via aérea; EPIs para procedimentos com geração de aerossol devem ser usados por todos os membros da equipe de ressucitação, e devem ser adequadamente instalados antes da entrada no local de atendimento à PCR; Conjunto de EPIs deve estar disponível junto com o carrinho de parada, para pronto uso. O reconhecimento da PCR segue a conduta preconizada pelo ILCOR/AAH com avaliação do pulso central e ausência de respiração efetiva; A RCP deve ser iniciada por compressão torácica e monitorização do ritmo da parada cardíaca (chocável ou não chocável) o mais rápido possível para estabelecimento do algorítimo adequado; A desfibrilação em ritmo chocável não deve ser adiada para acesso às vias aéreas ou outros procedimentos; Evitar a ventilação com bolsa valva máscara (BMV) ou bolsa-tubo endotraqueal, pelo elevado risco da contaminação da equipe, além da efetividade não ser superior à de ventilação mecânica; No caso de absoluta necessidade de ventilação com BMV, a técnica de selamento da máscara deve ser realizada com 2 profissionaus e deve se utilizae uma cânula orofarígea (guedel). Preconiza-se instalação de filtros (HEPA) entre máscara e a bolsa; A garantia de uma VA avançada para isolamento e menor probabilidade de aerolização e contaminação da equipe de atendimento, bem como melhor padrão de ventilação/oxigenação de ser priorizada para pacientes ainda sem dispositivo invasivo durante a PCR; Instalação de filtros (HEPA) no circuito ventilatório após tubo traqueal e na via do circuito expiratório; Intubação traqueal com videolaringoscopia (acesso rápido e seguro da VA) deve ser prioridade desde a primeira tentativa (realizada pelo operador mais experiente); RCP de alta qualidade Frequencia e profundidade da compressão torácica adequadas; Time de resposta rápida Equipe de ressucitação Equipe de cuidados intensivos Permite o retorno completo do tórax entre as compressões; Minimiza as interrupções nas compressões evitando ventilação excessiva;
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