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Sustentabilidade Marcelo de Almeida Aula 1 Sustentabilidade – Breve histórico Século XVIII – Revolução Industrial Surgimento de grandes corporações Setores industriais passaram a definir o contexto econômico e social 2 Sustentabilidade – Breve histórico Por um lado • Altera as condições de vida dos trabalhadores • Transforma a configuração dos centros urbanos Por outro lado • Aumento da poluição do meio ambiente 3 h tt p :/ /w w w .f o re s tc o m .c o m .b r/ h tt p :/ /w a ll p a p e r. u lt ra d o w n lo a d s .c o m .b r/ http://www.forestcom.com.br/ http://wallpaper.ultradownloads.com.br/274376_Papel-de-Parede-A-Cidade-de-Nova-Iorque_1440x900.jpg Sustentabilidade – Breve histórico Metade do século XX Consciência ecológica e desenvolvimento sustentável 4 Sustentabilidade – Breve histórico Sociedade começa a exigir uma nova postura das indústrias investimentos em novos sistemas de produção, tecnologia e políticas 5 Pilares da Sustentabilidade Sustentabilidade Governança corporativa Responsabilidade ambiental Responsabilidade social 6 Pilares da Sustentabilidade Governança corporativa: Representa a administração das corporações em meio a acionistas, empregados, conselhos de administração por meio de práticas de transparência e ética, garantindo a continuidade do negócio 7 h tt p :/ /w w w .s in a lf a .c o m Vídeo Fala Povo - Responsabilidade Social 8 Pilares da Sustentabilidade Responsabilidade Social: se relaciona diretamente com empregados e comunidade, transformando a empresa em um cidadão 9 h tt p :/ /p o p o ls k u .n l http://popolsku.nl/wp-content/uploads/2013/11/pag-13-offshoring-participate.jpg Pilares da Sustentabilidade Responsabilidade Ambiental: Prima pela harmonia entre a corporação e o meio ambiente 10 a m b ie n ta ls u s te n ta v e l. o rg O que vimos? O conceito de Sustentabilidade, a partir de um breve histórico Os 3 pilares da sustentabilidade: • Governança Corporativa • Responsabilidade Social • Responsabilidade Ambiental 11 Referências ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. Rio de Janeiro, Elsevier, 2007.DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. VEIGA, José Eli. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro, Garamond, 2005. 12 13 DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Ambiental e Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006. PUPPIM de OLIVEIRA, J. A. Empresas na Sociedade: responsabilidade social.Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. Referências Sustentabilidade Marcelo de Almeida Atividade 1 ENADE 2013 De um ponto de vista econômico, a globalização é a forma como os mercados de diferentes países interagem e aproximam pessoas e mercadorias. A superação de fronteiras gerou uma expansão capitalista que tornou possível realizar transações financeiras e expandir os negócios para mercados distantes e emergentes. Disponível em: <www.significados.com.br>. Acesso em: 2 jul. 2013 (adaptado). Sobre globalização, avalie as afirmações a seguir. 15 ENADE 2013 I. É um fenômeno gerado pelo capitalismo, que impede a formação de mercados dinâmicos nos países emergentes. II. É um conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que aprofunda a integração econômica, social, cultural e política. III. Atinge as relações e condições de trabalho decorrentes da mobilidade física das empresas. 16 17 ENADE 2013 É correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. Sustentabilidade Marcelo de Almeida Aula 2 Sustentabilidade e as empresas Começamos refletindo: Afinal, qual a função de uma empresa? De forma sistêmica, podemos dizer que uma empresa existe para ela mesma e para a sociedade onde está inserida w w w .a p ab am .c om .b r 2 Empresa como célula social Geração de lucros Benefícios para a comunidade 3 Sustentabilidade e as empresas Podemos inserir nesta análise o conceito de desenvolviemento sustentável? p ow er po in t 4 Sustentabilidade e as empresas • Podemos sim, mas vamos evitar equívocos: h tt p :/ /t ud os o br e se g ur a n ca .c o m .b r 5 Sustentabilidade e as empresas Desenvolvimento Sustentável Sistema Econômico País Responsabilidade Social Corporativa Empresas Sustentabilidade Empresarial Empresas 6 Sustentabilidade e as empresas Lembre-se sempre da palavra Integrar para conceituar Sustentabilidade isso significa que a empresa precisa integrar desempenho econômico, social e ecológico 7 Sustentabilidade e as empresas Sustentabilidade empresarial Ecológico Social Econômico 8 Sustentabilidade e as empresas Vídeo Sustentabilidade 9 Analisaremos agora a Sustentabilidade a partir de um conjunto de atitudes nas seguintes dimensões: Relação com os colaboradores internos m ar ke tin g- fo x. b lo gs po t. co m 10 Sustentabilidade e as empresas Relação com fornecedores w w w .g u ia d oe m pr ee nd ed o r. n et 11 Sustentabilidade e as empresas Relação com os consumidores h tt p :/ /w w w .im p ro xy .c o m .b r 12 Sustentabilidade e as empresas Relação com comunidade, sociedade e governo w w w .s u st e nt ab ili d a de co rp or at iv a .c o m 13 Sustentabilidade e as empresas Relação com os investidores h tt p :/ /b lo g. fip ec af i.o rg /w p- co nt e n t/ u pl o a ds /2 0 1 3/ 1 1/ iS to ck _ 3 31 60 71 _t hu m bn ai l.j p g 14 Sustentabilidade e as empresas Relação com o meio ambiente h tt p :/ /ij cc r. fil es .w o rd pr es s. co m /2 0 13 /1 1/ gr e e n- e co n om y. jp g 15 Sustentabilidade e as empresas O que vimos? Os limites e as possibilidades da Sustentabilidade no universo empresarial 16 Referências bibliográficas ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. Rio de Janeiro, Elsevier, 2007.DONAIRE, Denis. estão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. VEIGA, José Eli. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro, Garamond, 2005. DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Ambiental e Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006. PUPPIM de OLIVEIRA, J. A. Empresas na Sociedade: responsabilidade social.Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 17 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Atividade 2 19 Atividade Estudo de caso – a falência da Enron Sustentabilidade Marcelo de Almeida Aula 3 O consumo na sociedade atual Início do século XXI Consumo estimulado pela mídia e pelos governos, interessados no estímulo do crescimento econômico, geração de empregos e impostos 2 Consumo X Qualidade de vida o es pi ri tu al is m o oc id en ta l.b lo g sp ot .c om 3 NÃO CONFUNDA QUALIDADE DE VIDA COM NÍVEL DE CONSUMO O consumo na sociedade atual A necessidade do consumo nem sempre se relaciona ao bem consumido muitas vezes as pessoas são levadas pela normatização de um padrão que prioriza este consumo, entendido dessa forma como consumismo 4 O consumo na sociedade atual Consumo X Consumismo 5 O consumo na sociedade atual Consumo Se revela como algo inerente e vital à sobrevivência humana, naquilo que tange às suas necessidades para garantir o seu bem-estar social Consumismo Não trata-se de algo espontâneo e natural, mas imposto pela lógica do capitalismo neoliberal 6 O consumo na sociedade atual Vídeo Consumo consciente7 Mas, por outro lado... parte do mundo empresarial envolvido em ações voltadas para uma espécie de prestação de contas à sociedade, imbuídas na perspectiva de equilibrar a preocupante questão relacionada ao consumo na atualidade 8 O consumo na sociedade atual Balanço Social Instrumento estratégico de divulgação da responsabilidade social trata-se de uma demonstração que contempla uma gama de informações acerca de projetos, ações sociais, benefícios concedidos aos empregados, analistas, investidores e comunidade 9 Balanço Social Sua principal função é tornar a responsabilidade social empresarial pública a todos os stakeholders, aproximando a empresa da sociedade e do meio ambiente w w w .r ev is ta e sp a ci o s. co m 10 Empresa Governo Consumidores Clientes ONGs Empregados Comunidade Acionista Fornecedores Financiadores Mídia Balanço Social Balanço Social X Obrigatoriedade empresarial? a ca de m ia e co no m ic a. co m 11 Balanço Social Transparência... h tt p :/ /i1 .y tim g .c om / 12 O que vimos A relação entre consumo e consumismo O Balanço Social como uma prática de responsabilidade social corporativa 13 Referências BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Elfos, Lisboa: Edições 70, 1981. BAUMAN, Z. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de janeiro: Zahar, 2008 Global Reporting Initiative (GRI). Directrizes para a Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade. Disponível em: www.globalreporting.com IBASE – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas. Portal. Disponível em: http://www.ibase.org.br INSTITUTO ETHOS – Portal. Disponível em: http://www.ethos.org.br 14 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Atividade 3 16 Atividade O Balanço Social como estratégia de Marketing. Há algum problema nisso? Atividade Não há problema se uma empresa divulgar sua harmônica relação com o meio ambiente e sociedade, desde que as informações contempladas nas demonstrações sejam verídicas 17 Atividade Um relatório socioambiental de boa qualidade deve ser preciso e revelar compromisso com a primazia da realidade, além de ser livremente disponibilizado a todos aqueles interessados nas informações prestadas 18 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Aula 4 ISO 14001 é uma norma de conhecimento mundial que direciona padrões para estabelecimento de um Sistema de Gestão Ambiental Certificados e agentes de Sustentabilidade 2 n o vo fo co ge st ao .c o m .b r Certificados e agentes de Sustentabilidade No Brasil, existem no mercado diversas empresas especializadas em consultorias que fornecem treinamentos e atuam na implantação de normas como a ISO Veremos algumas... 3 Certificados e agentes de Sustentabilidade ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial visa incentivar e promover entidades que primam pelas boas práticas de governança corporativa, gestão ambiental e social 4 Certificados e agentes de Sustentabilidade ISE Criada pela Bolsa de Valores de São Paulo, pioneira na América Latina em mesclar aspectos de investimentos e sustentabilidade em uma carteira de ações 5 in ve st im en to se su st en ta b ili da de .b lo gs po t.c om Certificados e agentes de Sustentabilidade ICE – Índice de Carbono Eficiente As empresas devem adotar práticas transparentes em relação às suas emissões de Gases de Efeito Estufa e políticas relacionadas às mudanças climáticas 6 w w w .p o rt a lro nd on ia .c om .b r Certificados e agentes de Sustentabilidade Índice Dow Jones Sustentability Criado pela Bolsa de Valores de Nova York a fim de promover empresas capazes de gerar crescimento e riqueza gerenciando riscos associados a aspectos sociais, econômicos e ambientais 7 Certificados e agentes de Sustentabilidade Índice Dow Jones Sustentability O índice realiza avaliação e seleciona corporações de acordo com suas características financeiras e a gestão continuada de ações sustentáveis e sociais 8 w w w .jo rn a ld e n eg oc io s. p t Vídeo Sustentabilidade Empresarial 9 Certificados e agentes de Sustentabilidade GRI – Global Reporting Iniciative Organização não governamental internacional, com sede em Amsterdã, na Holanda, que desenvolve e divulga diretrizes para elaboração de relatório de sustentabilidade utilizadas por empresas do mundo inteiro 10 Certificados e agentes de Sustentabilidade GRI - Conexto • Estratégia e análise • Parâmetros para o relatório • Governança, compromissos e engajamento • Forma de gestão GRI - Resultado • Econômico • Ambiental • Práticas trabalhistas e trabalho decente • Direitos humanos • Sociedade • Responsabilidade pelo produto 11 Certificados e agentes de Sustentabilidade Instituto ETHOS • Trata-se de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos • Criado por empreendedores de empresas privadas para o desenvolvimento de ferramentas no auxílio de entidades das práticas de gestão sustentável 12 Certificados e agentes de Sustentabilidade Instituto ETHOS Sua principal função é contribuir na gestão de negócios corporativos de maneira ética, social e responsável 13 w w w .c as am u nd o br a zi l.c om .b r O que vimos Alguns agentes de sustentabilidade, suas práticas, suas limitações e seus alcances 14 Referências BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Rio de Janeiro:Elfos, Lisboa: Edições 70, 1981. BAUMAN, Z. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de janeiro: Zahar, 2008 Global Reporting Initiative (GRI). Directrizes para a Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade. Disponível em: www.globalreporting.com IBASE – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas. Portal. Disponível em: http://www.ibase.org.br INSTITUTO ETHOS – Portal. Disponível em: http://www.ethos.org.br 15 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Atividade 4 17 Atividade O ISE foi criado para divulgação de práticas e retorno de empresas sustentáveis. No Manual deste Índice, é mencionado que existe uma tendência mundial pela procura dessas empresas. Por quê? Atividade Confere confiabilidade à entidade, demonstrando ao mercado a sua seriedade em relação à responsabilidade socioambiental. O indicador passou a ser visto como um instrumento de aprendizagem contínua, no qual as empresas se esforçam para se enquadrar aos padrões exigidos. O índice, como um guia orientador, proporcionou às empresas a oportunidade de refletir sobre seus processos internos, estimulando a evolução das práticas de negócio. 18 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Aula 5 Ecoeficiência Definição Conceito utilizado pelas empresas para refletirem, discutirem e promoverem a integração entre desempenho econômico e ecológico 2 3 Características As empresas ponderam o impacto negativo dos resíduos liberados Gerenciamento dos resíduos para aumentar a ecoeficiência empresarial Ganhos econômicos ao reduzir a poluição Ecoeficiência 4 Consumo de matérias e energia Risco ecológico potencial Emissão de resíduos Potencial de toxicidade Cálculo do impacto ambiental Ecoeficiência Consumo de matérias e energia Verificar se são insumos renováveis ou recicláveis e se a matriz energética da empresa utiliza energia gerada a partir de fontes limpas e renováveis ou provenientes de combustíveis fósseis 5 Ecoeficiência Emissão de resíduos e potencial de toxicidade Identificar os resíduos gerados na atmosfera e analisar o grau de toxicidade 6 Ecoeficiência Risco ecológicopotencial Analisar os possíveis desastres ecológicos que podem vir a ocorrer e os processos de segurança para evitá-los 7 Ecoeficiência Vídeo Momento ambiental: Resíduos Sólidos 8 Poluição ambiental Vapor PetróleoCarvão mineral 9 Poluição ambiental – CO2 10 h tt p :/ /r ev is ta es co la .a b ril .c om .b r Poluição ambiental 11 re vi st a e sc ol a .a br il. co m .b r 12 Protocolo de Kyoto Protocolo de Kyoto Reduzir o aumento da temperatura do planeta, por meio da redução da emissão de gases de efeito estufa Reduzir o aumento da temperatura do planeta, por meio da redução da emissão de gases de efeito estufa Poluição ambiental O que vimos O conceito de Ecoeficiência e suas características A poluição ambiental, seus impactos e desdobramentos na contemporaneidade 13 Referências DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental. São Paulo, Editora Atlas. 2a. edição, 2011. PORTILHO, Fatima. Sustentabilidade Ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez, 2005. TACHIAZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. São Paulo. Ed. Atlas 2009. VEIGA, José. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamont, 2005. 14 Sustentabilidade Prof. Marcelo de Almeida Atividade Atividade ENADE 2013 Uma sociedade sustentável é aquela em que o desenvolvimento está integrado à natureza, com respeito à diversidade biológica e sociocultural, exercício responsável e consequente da cidadania, com a distribuição equitativa das riquezas e em condições dignas de desenvolvimento. Nesse contexto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 16 TA V A R E S , E . M . F. D is p on ív el e m : < h tt p :/ /w w w 2. ifr n. e d u. b r> . A ce ss o e m : 2 5 ju l. 2 01 3 ( a da pt ad o) . ENADE 2013 I. Os princípios que fundamentam uma sociedade sustentável exigem a adoção de políticas públicas que entram em choque com velhos pressupostos capitalistas. PORQUE II. O crescimento econômico e a industrialização, na visão tradicional, são entendidos como sinônimos de desenvolvimento, desconsiderando-se o caráter finito dos recursos naturais e privilegiando-se a exploração da força de trabalho na acumulação de capital. 17 ENADE 2013 A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E) As asserções I e II são proposições falsas. 18 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Aula 6 Algumas leis ambientais brasileiras Lei dos Agrotóxicos obrigatoriedade do receituário agronômico para venda de agrotóxicos ao consumidor registro de produtos nos órgãos competentes o descumprimento desta lei pode acarretar multas e reclusão 2 Algumas leis ambientais brasileiras Lei da Área de Proteção Ambiental Criação das “Áreas de Proteção Ambiental ” que podem conter propriedades privadas e o poder público limita as atividades econômicas para fins de proteção ambiental 3 Algumas leis ambientais brasileiras Lei da Exploração Mineral Regulamenta as atividades garimpeiras, sendo obrigatória a licença ambiental prévia, que deve ser concedida pelo órgão ambiental competente 4 Algumas leis ambientais brasileiras Lei de Crimes Ambientais A pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental 5 Algumas leis ambientais brasileiras Lei da Política Nacional do Meio Ambiente Lei ambiental mais importante e define que o poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente da culpa. Esta lei criou a obrigatoriedade dos estudos e respectivos relatórios de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) 6 7 EIA e RIMA EIA Estudos de Impactos Ambientais RIMA Relatório de Impacto ao Meio Ambiente EIA e RIMA Elaborados por uma equipe multidisciplinar considera-se o impacto da atividade sobre os diversos meios ambientais: natureza, patrimônio cultural e histórico, o meio ambiente do trabalho e o antrópico (referente ao homem) 8 EIA e RIMA EIA • Sigiloso • Contém a coleta do material, análise e o estudo dos possíveis danos ambientais causados pelo objeto tratado RIMA • Público • Acessível ao meio jornalístico, ao público, possui instruções por mapas, quadros, gráficos e diversas técnicas que facilitam o entendimento das consequências ambientais do projeto 9 Programas e financiamentos para empresas sustentáveis Afastamento do governo de ações que, neste momento, passam a ser executadas por empresas cidadãs Propensão a continuidade dos negócios, minimizando o risco das instituições para concessão dos créditos 10 O que vimos Algumas leis ambientais brasileiras EIA e RIMA e suas importâncias Programas e financiamentos para empresas sustentáveis 11 Referências DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental. São Paulo, Editora Atlas. 2a. edição, 2011. PORTILHO, Fatima. Sustentabilidade Ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez, 2005. TACHIAZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. São Paulo. Ed. Atlas 2009. VEIGA, José. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamont, 2005. 12 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Atividade 6 A temática do desenvolvimento sustentável é um campo fértil de discussão de ideias, algumas das quais estão apresentadas abaixo. I. O artigo 225 da Constituição Federal de 1988 incorpora a ideia de desenvolvimento sustentável ao afirmar que todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado como um bem de uso comum que deve ser preservado e defendido para as gerações presentes e futuras. II. O desenvolvimento sustentável visa, entre outros objetivos, adequar a cadeia produtiva de forma a garantir a continuidade das atividades econômicas atuais, sem prejuízo das necessidades de recursos naturais das gerações futuras. III. O desenvolvimento sustentável tem, entre outros objetivos, o de garantir a continuidade do crescimento econômico das gerações futuras por meio da manutenção do modelo de utilização de recursos naturais pelas gerações atuais. IV.A incorporação da ideia de desenvolvimento sustentável, inclusive pelas políticas públicas, em um período de tempo relativamente curto, se deu menos por razões éticas que por motivações econômicas e de preservação da espécie humana. 14 Está correto o que se afirma apenas em: a)I e II. b)I, II e III. c)I, II e IV. d)II e III. e)II, III e IV. 15 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Aula 7 A Responsabilidade Social como possível caminho O termo responsabilidade social vinculou-se gradativamente ao mundo corporativo atualmente, traduz- se em uma forma ética de conduzir os negócios 2 A Responsabilidade Social como possível caminho • Transformações geopolíticas • Mudanças nas formas de trabalho • Novas tecnologias da informação e comunicação a to rd o ad as .b lo gs po t. co m 3 w w w .s al ad ac or po ra tiv a. co m .b r A Responsabilidade Social como possível caminho Filantropia • São ações isoladas e reativas • Configura-se como doação, não estabelece vínculos efetivos da empresa com a comunidade Responsabilidade Social • Instrumento de gestão • Faz parte do planejamento estratégico da empresa • Tem caráter emancipatório • Projetos sociais têm continuidade 4 A Responsabilidade Social como possível caminho Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (CEATS) espaço pioneiro na geraçãoe disseminação de conhecimento sobre a gestão das organizações da sociedade civil e a responsabilidade social empresarial 5 A Responsabilidade Social como possível caminho – CEATS Empreendedorismo social Responsabilidade socioambiental Avaliação de programas e projetos sociais e formas de atuação e parcerias 6 Vídeo Além da Responsabilidade Social Corporativa 7 Global Compact – Pacto Global Proposto pela Organização das Nações Unidas com diretrizes voltadas para a promoção do desenvolvimento sustentável e da cidadania, medidas a serem adotadas pelos líderes empresariais de maneira voluntária 8 Global Compact – Pacto Global 9 Pacto Global Direitos Humanos Meio Ambiente Combate à corrupção Trabalho Global Compact – Pacto Global Como a empresa aderir deverá preencher uma carta modelo, que serve como termo de adesão, além de fazer um cadastramento organizacional: http://www.unglobalcompact.org/ 10 O que vimos • O conceito de Responsabilidade Social, originário de um contexto histórico mundial • Algumas entidades que fomentam a prática da Responsabilidade Social 11 Referências • ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. Rio de Janeiro, Elsevier, 2007. • ASHLEY, Patrícia. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2005. • DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Ambiental e Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006. • GIFE (Grupo de institutos, fundações e empresas). Guia sobre investimento social privado em educação. 2005. • VEIGA, José Eli. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro, Garamond, 2005. 12 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Atividade 7 14 ENADE 2004 O homem se tornou lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento industrial está concentrada num objeto e não no ser humano. A tecnologia e a própria ciência não respeitaram os valores éticos e, por isso, não tiveram respeito algum para o humanismo. Para a convivência. Para o sentido mesmo da existência. Na própria política, o que contou no pós-guerra foi o êxito econômico e, muito pouco, a justiça social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. Fomos vítimas da ganância e da máquina. Das cifras. E, assim, perdemos o sentido autêntico da confiança, da fé, do amor. As máquinas andaram por cima da plantinha sempre tenra da esperança. E foi o caos.” ARNS, Paulo Evaristo. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10 De acordo com o texto, pode-se afirmar que a) a industrialização, embora respeite os valores éticos, não visa ao homem. b) a confiança, a fé, a ganância e o amor se impõem para uma convivência possível. c) a política do pós-guerra eliminou totalmente a esperança entre os homens. d) o sentido da existência encontra-se instalado no êxito econômico e no conforto. e) o desenvolvimento tecnológico e científico não respeitou o humanismo. 15 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Aula 8 Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial Meio ambiente Conjunto de sistemas interligados e interconectados que formam o mundo que nos cerca, incluindo o ar, a água, a terra, a flora, a fauna e os recursos não renováveis, como os combustíveis fósseis e os minerais 2 g ai a br as il. co m .b r Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial Ecologia Ciência que estuda as características do ambiente para refletir sobre qual o melhor contexto para os sistemas vivos existirem de forma equilibrada, saudável e sustentável 3 Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial Podemos afirmar que uma empresa é um sistema vivo Portanto, dependem das condições dos ecossistemas para sua sobrevivência Para sua continuidade Para sua sustentabilidade 4 Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial Ações ecológicas empresariais Harmonizar os elementos que constituem os ecossistemas e os resíduos emitidos pelas empresas durante o processamento de seus serviços e produtos 5 Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial Tratamento de efluentes Reciclagem de resíduos sólidos Sistema de gestão ambiental 6 Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial Consiste em processos físicos, químicos e biológicos para eliminar o efeito dos poluentes industriais Tratamento de efluentes 7 Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial Reaproveitamento dos materiais descartados Reciclagem de resíduos sólidos 8 Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial Integração de políticas, práticas e procedimentos organizacionais, técnicos e administrativos de uma empresa a fim de controlar e reduzir seus impactos ambientais Sistema de Gestão Ambiental 9 Vídeo Vídeo institucional da Tecverde 10 Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial Vejamos alguns exemplos de inciativas empresariais bem sucedidas: O Walmart junto a empresa Johnson e Johnson conseguiu que as embalagens do líder de mercado Band Aid passassem por uma redução de 20% do tamanho com a garantia de que o produto não perderia o lugar de destaque nas lojas 11 Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial A empresa Natura engajou na questão dos gases do efeito estufa (GEEs) e adotou o compromisso de neutralizar todas as emissões a partir de 2007 O Carrefour é uma das empresas de varejo com mais programas em todas as unidades. Um dos programas tem objetivo de reduzir o consumo de 38 milhões de folhas de papel A4 por ano 12 Dimensão ecológica da sustentabilidade empresarial A empresa Unilever reduziu em 63% o consumo de papel na caixa de papelão utilizada no transporte e distribuição do produto e diminuiu em 37% o consumo de plástico para a produção da embalagem 13 O que vimos A relação direta entre meio ambiente e mundo empresarial, numa perspectiva de alcance da prática sustentável 14 Referências • ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. Rio de Janeiro, Elsevier, 2007. • ASHLEY, Patrícia. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2005. • DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Ambiental e Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006. • GIFE (Grupo de institutos, fundações e empresas). Guia sobre investimento social privado em educação. 2005. • VEIGA, José Eli. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro, Garamond, 2005. 15 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Atividade 8 17 ENEM 2013 Empresa vai fornecer 230 turbinas para o segundo complexo de energia à base de ventos, no sudeste da Bahia. O Complexo Eólico Alto Sertão, em 2014, terá capacidade para gerar 375 MW (megawatts), total suficiente para abastecer uma cidade de 3 milhões de habitantes. MATOS, C. GE busca bons ventos e fecha contrato de R$ 820 mi na Bahia. Folha de S. Paulo, 2 dez. 2012. 18 A opção tecnológica retratada na notícia proporciona a seguinte consequência para o sistema energético brasileiro: a) Redução da utilização elétrica. b) Ampliação do uso bioenergético. c) Expansão das fontes renováveis. d) Contenção da demanda urbano- industrial. e) Intensificação da dependência geotérmica ENEM 2011 Como os combustíveis energéticos, as tecnologias da informação são, hoje em dia, indispensáveis em todos os setores econômicos. Através delas, um maior número de produtores é capaz de inovar e a obsolescência de bens e serviços se acelera. Longe de estender a vida útil dos equipamentos e a sua capacidade de reparação, o ciclo de vida desses produtos diminui, resultando em maior necessidade de matéria-prima para a fabricação de novos. GROSSARD, C. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 3, nº 36, 2010 (adaptado) 19 A postura consumista de nossa sociedade indica a crescente produção de lixo, principalmente nas áreas urbanas, o que, associado a modos incorretos de deposição, a) provoca a contaminação do solo e do lençol freático,ocasionando assim graves problemas socioambientais, que se adensarão com a continuidade da cultura do consumo desenfreado. b) produz efeitos perversos nos ecossistemas, que são sanados por cadeias de organismos decompositores que assumem o papel de eliminadores dos resíduos depositados em lixões. 20 c) multiplica o número de lixões a céu aberto, considerados atualmente a ferramenta capaz de forma simplificada e barata o problemas de deposição de resíduos nas grandes cidades. d) estimula o empreendedorismo social, visto que um grande número de pessoas, os catadores, têm livre acesso aos lixões, sendo assim incluídos na cadeia produtiva dos resíduos tecnológicos. e) possibilita a ampliação da quantidade de rejeitos que podem ser destinados a associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, financiados pelo poder público 21 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Aula 9 Prática sustentável: algumas experiências Estocolmo (Suécia) Governo estimula e garante subsídios para empresas que oferecem e realizam investimentos sustentáveis, como obtenção de eficiência energética, redução de gases poluentes 2 vi aj ea qu i.a br il. co m .b r Prática sustentável: algumas experiências Thisted (Dinamarca) Praticamente 100% de autossuficiência ao usar energia renovável (eólica e solar) 3 w w w .f c- so la r. co m Prática sustentável: algumas experiências João Pessoa/PB Destaque na proteção de áreas ambientais Curitiba/PR Planejamento urbano voltado para a sustentabilidade w w w .a tm o sp he r. o rg 4 fe ria sp e lo b ra si l.c om .b r Prática sustentável: algumas experiências Paragominas / PA Único município da Amazônia que o plano de manejo florestal é aprovado localmente 5 w w w .p o rt a ld o d es en vo lv im en to .o rg .b r Vídeo Cidades Sustentáveis 6 Prática sustentável: algumas experiências Criação do ônibus brasileiro a hidrogênio Sistema híbrido, funciona com células a combustível de hidrogênio e baterias recarregáveis, com recuperação de energia (como os carros atuais da Fórmula 1). h tt p :/ /w w w .e m tu .s p .g o v. br 7 Prática sustentável: algumas experiências Criação do ônibus brasileiro a hidrogênio A emissão de poluentes é nula, de seu cano de descarga é eliminado apenas vapor de água 8 Prática sustentável: algumas experiências Trabalhando com os resíduos Resíduo pode ser entendido como a parte dos insumos que não foi transformada em produtos ou serviços 9 Prática sustentável: algumas experiências Categoria I * Restos de tinta * Material hospitalar * Produtos químicos e radioativos * Lâmpadas fluorescentes, pilhas e baterias 10 Prática sustentável: algumas experiências Categoria II *Biodiesel *Combustíveis não renováveis e seus derivados 11 Prática sustentável: algumas experiências Categoria III * Materiais provenientes das áreas administrativas *Resíduos da produção de alimentos *Áreas externas e jardins *Sucatas e embalagens reaproveitáveis 12 Prática sustentável: algumas experiências A fim de gerenciar seus resíduos, a empresa pode atuar em quatro momentos durante o processamento de seus serviços e produtos 13 Prática sustentável: algumas experiências Reduzir o uso de insumos Transformar resíduo em produtos Neutralizar o efeito tóxico dos resíduos Transformar resíduo em insumos 14 O que vimos Algumas experiências de práticas sustentáveis de municípios brasileiros e mundiais Possibilidades de trabalhar com os resíduos industriais a fim de minimizar seus impactos ambientais 15 Referências • ALMEIDA, Fernando. O Bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. • HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de custos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. • HAWKEN, Paul; LOVINS, Amory; LOVINS. Hunter. Capitalismo natural: criando a próxima revolução industrial. São Paulo: Cultrix,1999. • ROMM, Joseph J. Um passo além da qualidade: como aumentar seus lucros e produtividade através de uma administração ecológica. Tradução. Caetano Manuel Filgueira Pimentel. São Paulo: Futura, 1996. 16 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Atividade 9 Atividade ENADE 2013 A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010) define a logística reversa como o “instrumento caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada” 18 ENADE 2013 A Lei n° 12.305/2010 obriga fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, produtos eletroeletrônicos, embalagens e componentes a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. Considerando as informações acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 19 ENADE 2013 I. O retorno de embalagens e produtos pósconsumo a seus fabricantes e importadores objetiva responsabilizar e envolver, na gestão ambiental, aquele que projeta, fabrica ou comercializa determinado produto e lucra com ele. PORQUE II. Fabricantes e importadores responsabilizados, inclusive financeiramente, pelo gerenciamento no pós-consumo são estimulados a projetar, manufaturar e comercializar produtos e embalagens menos poluentes e danosos ao meio ambiente. Fabricantes são os que melhor conhecem o processo de manufatura, sendo, por isso, os mais indicados para gerenciar o reprocessamento e reaproveitamento de produtos e embalagens. 20 ENADE 2013 A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e) As asserções I e II são proposições falsas. 21 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Aula 10 2 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) Elaboração de projetos que visam redução de emissões de Gases de Efeito Estufa Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão 3 Comércio de Emissões Realizado entre os países membros, de forma que um país que tenha reduzido suas emissões possa vender seus créditos de redução (transformados em unidades de carbono equivalente) para países que não atingiram suas metas Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão MDL Cada tonelada de CO2 que deixar de ser emitida ou retirada da atmosfera se converte em uma unidade de créditos de carbono 4 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão MDL – Critérios - participação voluntária; - implicar em redução adicional à que ocorreria sem a sua implementação; 5 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão MDL – Critérios - contribuir para o desenvolvimento sustentável do país em que seja implementada; - demonstrar benefícios reais, mensuráveis a longo prazo relacionados 6 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão Estágios para a compra de créditos de carbono criação do Projeto MDL contemplando a descrição detalhada do negócio estrutura metodológica e a forma de acompanhamento do projeto 7 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão ser aprovado por uma EOD - Entidade Operacional Designada, agenteprivado, devidamente inscrito na ONU receber uma concessão de aprovação por meio de uma carta concedida pelo país em que o projeto se localiza, através da Autoridade Nacional Designada 8 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão ser encaminhado à ONU para o registro no Conselho Executivo do MDL será feito o acompanhamento do projeto, concluída a verificação, receberá a Certificação de Emissões Reduzidas, que podem ser vendidas no mercado 9 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão 10 h tt p :/ /w w w .i n s ti tu to c a rb o n o b ra s il. o rg .b r Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão http://www.institutocarbonobrasil.org.br/mecanismo_de_desenvolvimento_limpo__mdl_/passo_a_passo_do_projeto 11 visam assegurar o êxito na implementação das modalidades e procedimentos do MDL Decisões de natureza reguladora Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão Padrões Procedimentos Diretrizes Esclarecimentos 12 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Redução Certificada de Emissão O que vimos O mercado de créditos de carbono, suas origens, seu funcionamento e seus desdobramentos 13 Referências • ALMEIDA, Fernando. O Bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. • HANSEN, Don R.; MOWEN, Maryanne M. Gestão de custos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. • HAWKEN, Paul; LOVINS, Amory; LOVINS. Hunter. Capitalismo natural: criando a próxima revolução industrial. São Paulo: Cultrix,1999. • ROMM, Joseph J. Um passo além da qualidade: como aumentar seus lucros e produtividade através de uma administração ecológica. Tradução. Caetano Manuel Filgueira Pimentel. São Paulo: Futura, 1996. 14 Sustentabilidade Marcelo de Almeida Atividade 10 ENEM 2010 O volume de matéria-prima recuperado pela reciclagem do lixo está muito abaixo das necessidades da indústria. No entanto, mais que uma forma de responder ao aumento da demanda industrial por matérias-primas e energia, a reciclagem é uma forma de reintroduzir o lixo no processo industrial. SCARLATO, F.C.; PONTIN,J.A. Do nicho ao lixo. São Paulo: Atual, 1992 (adaptado). A prática abordada no texto corresponde, no contexto global, a uma situação de sustentabilidade que: 16 a) reduz o buraco na camada de ozônio nos distritos industriais. b) ameniza os efeitos das chuvas ácidas nos polos petroquímicos. c) diminui os efeitos da poluição atmosférica das indústrias siderúrgicas. d) diminui a possibilidade de formação das ilhas de calor nas áreas urbanas. e) reduz a utilização de matérias-primas nas indústrias de bens de consumo. 17
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