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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – UFRRJ INSTITUTO CIENCIAS HUMANAS E SOCIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS TÍTULO DO TRABALHO SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: A INCLUSÃO DA SUSTENTABILIDADE NAS PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS EMPRESARIAIS FELIPE CASTELLAR ALVES SPERA SAQUAREMA - RJ 2019 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – UFRRJ INSTITUTO CIENCIAS HUMANAS E SOCIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS ANTEPROJETO DE PESQUISA SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL: A INCLUSÃO DA SUSTENTABILIDADE NAS PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS EMPRESARIAIS FELIPE CASTELLAR ALVES SPERA - MAT: 16115060588 FELIPESPERA@HOTMAIL.COM Anteprojeto de pesquisa, apresentado à disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa em Adminis- tração, do Instituto de Ciências Humanas e Sociais – UFRRJ/CEDERJ. Orientador (a): Rovigati Danilo Alyrio SAQUAREMA - RJ 2019 mailto:FELIPESPERA@HOTMAIL.COM Sumário 1. TEMA..............................................................................................................................................4 1.1 Delimitação do Tema..............................................................................................................4 2. PROBLEMÁTICA E PROBLEMA.......................................................................................................4 3. HIPÓTESES......................................................................................................................................4 4. VARIÁVEIS......................................................................................................................................4 4.1 Independentes....................................................................................................................5 4.2 Dependentes......................................................................................................................5 5. JUSTIFICATIVA................................................................................................................................5 6. OBJETIVOS......................................................................................................................................6 7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................................6 4 1. TEMA Sustentabilidade empresarial: A inclusão da sustentabilidade nas práticas ad- ministrativas empresarial. 1.1 Delimitação do Tema Sustentabilidade empresarial: A inclusão da sustentabilidade nas práticas ad- ministrativas no Banco do Brasil 2. PROBLEMÁTICA E PROBLEMA É possível a inclusão da sustentabilidade nas práticas administrativas, de ma- neira que gerem menor impacto ambiental e maiores benefícios socioambientais para o meio ambiente, funcionários, fornecedores, sociedade e clientes? 3. HIPÓTESES H1: Sim, é possível a inclusão da sustentabilidade nas práticas administrati - vas de maneira que gerem menor impacto ambiental e maiores benefícios socioam- bientais para o meio ambiente, funcionários, fornecedores, sociedade e clientes. H2: Não é possível a inclusão da sustentabilidade nas práticas administrativas de maneira que gerem menor impacto ambiental e maiores benefícios socioambien- tais para o meio ambiente, funcionários, fornecedores, sociedade e clientes. 4. VARIÁVEIS 5 4.1 Independentes Inovação e Sustentabilidade 4.2 Dependentes Menor impacto ambiental e maiores Benefícios socioambientais 5. JUSTIFICATIVA A sustentabilidade é uma preocupação crescente, uma vez que os recursos naturais estão cada vez mais sendo ameaçados pela ação humana. Indo muito além dos lucros gerados para donos e acionistas, as empresas possuem um papel extre- mamente importante na sociedade: elas geram empregos e movimentam a econo- mia, entregando produtos e serviços que melhoram a vida das pessoas e geram ino- vação. Possuem, portanto, uma grande responsabilidade social. Dentro desse contexto, muito se tem falado sobre a sustentabilidade no mun- do corporativo. Afinal, somente com a adoção de atitudes e estratégias sustentáveis é que se consegue garantir a manutenção das empresas em longo prazo e, em um sentido mais amplo, do próprio trabalho e da vida no planeta. Espera-se mostrar ao leitor o conceito de sustentabilidade corporativa, pois este está baseado em três pilares: econômico, ambiental e social. Quanto mais inte- grados forem esses pilares, melhores serão os resultados empresariais. Assim, ser uma empresa sustentável é sinônimo de inovação, competitividade e diferencial mer- cadológico. A adoção de estratégias sustentáveis simples tem o poder de diminuir custos, reduzir riscos, evitar desperdícios, melhorar relacionamentos e gerar receitas. Por isso, esse deve ser o objetivo de qualquer negócio minimamente “antenado” às ten- dências mundiais atuais. 6 6. OBJETIVOS 6.1 Objetivo geral Tomar ciência de como a adoção de inovações e estratégias sustentáveis por uma Organização, neste caso o Banco do Brasil, pode diminuir o impacto ambiental e aumentar os benefícios socioambientais gerando receita e diminuindo riscos 6.2 Objetivo especifico Apontar iniciativas ambientais, programas ambientais práticas susten- táveis tomadas pelo Banco do Brasil. Mostrar a gestão da sustentabilidade praticada pelo Banco do Brasil através do código de ética e o plano de sustentabilidade. 7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Sustentabilidade é uma palavra derivada do latim “sustentare” que significa sustentar, favorecer, conservar, ou seja, a qualificação de tudo aquilo que pode se manter mediante um bom uso. Porém, a sua compreensão deve ser expandida para que a visão simplista do termo dê espaço à real importância que a ela compete. 23 Campos, Estender e Macedo (2015, p. 2) apresentam a sustentabilidade como: [...] um conceito sistêmico que visa suprir todas as necessidades so- ciais, econômicas, culturais e ambientais para garantir um futuro melhor. [...]. É com a sustentabilidade que os recursos naturais são utilizados de for- ma inteligente, e são protegidos pensando na geração futura. O cenário globalizado do mercado atual tem exigido que a gestão seja modifi- cada. Com o avanço das informações instantâneas e a necessidade de soluções rápidas, as mudanças organizacionais forçam a empresa não somente a mudar sua forma de atuar, mas também a forma de investir. Ultimamente, as empresas criativas têm obtido melhores rendimentos e notoriedade no mercado, e conseqüentemente, 7 tendem mais facilmente ao sucesso. Em contrapartida, as empresas que não apos- tam em novas tecnologias e soluções, estão mais propensas a falhar. Inovação e sustentabilidade foram temas muito debatidos nos últimos anos. E como eles se encaixam no cenário empresarial? Drucker (2008, p. 224) relaciona inovação à estrutura organizacional e afirma que “para a empresa em operação ter condições de inovar, ela precisa criar uma es- trutura que permita às pessoas serem empreendedoras. Nas empresas, as inovações se relacionam com novas práticas administrati- vas ou novos métodos organizacionais que facilitem o alcance de sua missão e vi- são. Como por exemplo, mudanças em suas práticas de negócios, na aplicação de ferramentas gerenciais, sistemas de informação ou até mesmo nas relações de tra- balho interno ou externo a empresa. O Banco trabalha com a idéia de que inovação e sustentabilidade é o cami- nho para o futuro. E, a partir daí, por meio do Sistema de Gestão Ambiental, organi- za e acompanha ações de controle dos impactos ambientais e coordena de forma sistemática os esforços para a melhoria continua de seu desempenho, tendo como foco a eco eficiência a fim de minimizar o consumo de recursos naturais, a geração de resíduos, as emissões de Gases do Efeito Estufa. Nesse contexto, gestão ambiental não é apenas uma atividade filantrópica ou tema para ecologistas e ambientalistas, mas também uma atividade quepode propiciar ganhos financeiros para as empresas. Se existe uma manei- ra de garantir o sucesso de uma gestão sócio ambiental ela está diretamen- te ligada à conscientização de todos, indústrias, chefes de governo, órgãos ambientais, entidades e sociedade. (TACHIZAWA, 2006, p. 26) Os contratos de Compras e Contratações consideram critérios ambientais, econômicos e sociais para a escolha de bens, obras e serviços a serem contratados. Todo papel adquirido pelo Banco possui uma certificação Cerflor1 ou FSC2, ou seja, sua produção de seguir o padrão de qualidade e sustentabilidade. O descarte de 1 CERFLOR é uma marca de uso próprio do Programa Brasileiro de Certificação Florestal gerenciada pelo Inmetro. Auxilia proprietários e gestores florestais, empresas, consumidores e outras partes interessadas na identificação e promoção de mercadorias e bens provenientes de florestas manejadas de forma sustentável. 2 FSC é uma instituição internacional, sem fins lucrativos, formada por representantes de entidades do mundo todo e é um dos únicos sistemas de certificação florestal apoiado por grandes entidades, como WWF e Greenpeace. É basea- da em três pilares de igual importância: econômico, ambiental e social. 8 bens e móveis de uso inservíveis e resíduos tecnológicos obedecem aos preceitos da Política Nacional de resíduos sólidos. A governança e a gestão da sustentabilidade são praticadas pelo Banco do Brasil e vem sendo aprimorada ao longo do tempo o Plano de Sustentabilidade Agenda 30 BB é um exemplo dessa evolução. Este plano é revisado a cada dois anos, por meio de um processo sistemático que envolve todas as áreas estratégicas do banco e representantes de seus principais públicos de relacionamento. Percebe-se, portanto, que muito além de ser considerada uma “adição” a sus- tentabilidade precisa ser parte integral dos negócios, inserida sistemicamente em to- das as atividades organizacionais em seu contexto de atuação (Azapagic, 2003). A missão, razão e valores da organização necessitam refletir o comprometimento com a sustentabilidade e com as demandas que esta carrega a fim de que seja parte ine- rente do processo decisório bem como o conteúdo estratégico (Bonn & Fischer, 2011). Este anteprojeto visa mostrar que, em geral, é possível verificar que empre- sas que adotam a sustentabilidade associam efeitos positivos em seu desempenho (Castiaux, 2012; Gaupiet Al, 2015). Gerir estrategicamente a sustentabilidade pode ser visto como uma fonte de inovação diferenciada além de dar condições às organi- zações em alcançar vantagens competitivas. 9
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