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RESUMO_Sust Resp Social

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- SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL - RESUMO COMPLETO 
1 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 
UNIDADE I – DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM NOVO MODELO 
 
 
PROBLEMAS AMBIENTAIS E A SUA RELAÇÃO COM O CRESCIMENTO POPULACIONAL 
 
 PRINCIPAIS FATOS HISTÓRICOS – PROBLEMAS AMBIENTAIS: 
 Destruição da Mata Atlântica teve início quando os portugueses tomaram conta do território 
brasileiro (natureza era obstáculo para o desenvolvimento, assim deveria ser eliminado para 
dar espaço as monoculturas de exportação). 
 Desenvolvimento das máquinas a vapor (por volta de 1760). 
 Revolução Industrial e os avanços tecnológicos proporcionaram a exploração de recursos 
naturais em escala nunca vista antes: com a invenção do motor à combustão (1876) e 
surgimento eletricidade (1870). 
 
DESTAQUE: crescimento tecnológico foi responsável por melhorias no crescimento econômico, 
mas também por grandes problemas futuros. Imersos na mentalidade da época, a poluição das 
fábricas era encarada como um símbolo de vitória e prosperidade. Surgiu uma sociedade baseada 
na produção e no consumo 
 
 
 DESPERTAR DA SOCIEDADE PARA PROBLEMAS AMBIENTAIS 
 
 Décadas de 60 e 70, deu-se início às despertando reflexões sobre os danos causados ao 
meio ambiente, havendo os primeiros esforços para uma consciência ecológica e ativa. 
 GRANDE SINAL DE ALERTA foi o lançamento da obra Primavera Silenciosa, no ano de 
1962, pela bióloga Rachel Carson, em que é discutido o uso indiscriminado de agrotóxicos. 
 O crescimento populacional ao longo do tempo, significou demanda por energia e maior 
consumo de recursos não renováveis e não renováveis. O uso irracional destes recursos, leva 
a impactos difíceis de resolver. 
 
DESTAQUE: crescimento populacional afeta diretamente a qualidade de vida das populações, 
quanto maior o crescimento demográfico, maiores os desafios a serem enfrentados para permitir o 
crescimento econômico compatível com a preservação ambiental 
 
ORGANIZAÇÕES NA NAÇÕES UNIDAS (ONU) 
 ONU, é uma organização internacional composta por países que se juntaram de livre e 
espontânea vontade para buscar a paz e o desenvolvimento mundial. 
 1969, a primeira foto do planeta Terra foi vista do espaço e tocou o coração de toda a 
humanidade ver, pela primeira vez, o “Planeta Azul”, chamando a atenção de muitos e 
incitando a responsabilidade em protegê-la. 
 Em dezembro de 1972, foi criado o programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente 
(ONU Meio Ambiente), que coordena os trabalhos da organização em nome do meio 
ambiente global e tem como prioridades catástrofes ambientais, substâncias nocivas, 
mudanças climáticas, gestão dos ecossistemas, governança ambiental e eficiência dos 
recursos. 
 
DESTAQUE: Desde 2014, a ONU passou a contar com a Assembleia Ambiental das Nações Unidas 
(Unea), 1º edição ocorreu em 2014, e a 2º em 2016. A Unea e a mais importante plataforma da ONU para a 
tomada de decisões sobre o tema e marcou o início de um período em que o meio ambiente e considerado 
problema mundial – colocando, pela primeira vez, as preocupações ambientais no mesmo âmbito da paz, 
da segurança, das finanças, da saúde e do comercio. Em sua primeira edição, reuniu mais de 160 líderes 
de alto nível. 
 
 
 
- SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL - RESUMO COMPLETO 
2 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 
O BRASIL – E MEIO AMBIENTE 
 
 INOVAÇÕES: O Brasil marca dois pontos positivos na inovação para melhorias no meio 
ambiente, um foi com o posicionamento na 15° Conferência das Partes da Convenção da 
ONU sobre Mudanças Climáticas (COP15) em 2009, na cidade de Copenhague 
 
 METAS DE REDUÇÃO: País assume a meta voluntária de reduzir entre 36,1% e 38,9% das 
emissões de gases do efeito estufa projetadas até 2020. 
 
 RIO +20: Em 2012, ocorre o Brasil uma grande conferência na área de desenvolvimento 
sustentável, a conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável 
 
 RIO 92: A proposta central da Conferência foi a criação da Agenda 21, um plano de ação 
para ser adotado em âmbito global, nacional e local por organizações do sistema das 
Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana 
impacta o meio ambiente. O documento constitui-se na mais abrangente tentativa já 
realizada, cujo fim é orientar para um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, 
cujo alicerce é a integração da sustentabilidade ambiental, social e econômica 
 
DESTAQUE: A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das 
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do 
desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. O objetivo da Conferência foi a renovação do 
compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas 
na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas 
novos e emergentes 
 
AS ONGS - AMBIENTAIS BRASILEIRAS 
 
 ONG (Organização Não Governamental): enquadradas no 3º setor, não tem finalidades 
lucrativas e é formada com o objetivo de fazer trabalhos de auxílio social ou outras questões 
importantes para a sociedade. 
 Terceiro Setor: se refere às instituições que, embora não façam parte do Poder Público, 
executam atividades nessa área. 
 O Primeiro Setor é formado pelos governos e o Segundo Setor é formado por entidades 
privadas. 
 
 ALGUMAS ONG´S: (ligadas às necessidades sociais: saúde, emprego, educação, assistência social, 
busca por direitos políticos, questões ambientais etc) 
 FUNDAÇÃO GAYA criada 1987 
 FUNDAÇÃO O BOTICÁRIO criada em 1990 com a principal missão de promover e realizar 
ações para a conservação da natureza. 
 FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA tem a missão de defender as áreas de Mata 
Atlântica, preservar as comunidades que habitam a região e conservar seus riquíssimos 
patrimônios natural, histórico e cultural, por meio do desenvolvimento sustentável. 
 CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL BRASIL trabalha para preservar ecossistemas 
ameaçados de extinção em mais de 30 países, distribuídos por quatro continentes. 
 REDE NACIONAL DE COMBATE AO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES (RENCTAS), 
fundada em 1999. 
 
DESTAQUE: CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) existe para assessorar, estudar e 
propor ao Governo as linhas de direção das políticas governamentais para a exploração e 
preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. E o órgão consultivo e deliberativo do 
Sistema Nacional do Meio Ambiente – Sisnama 
 
- SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL - RESUMO COMPLETO 
3 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 
RELATÓRIO BRUNDTLAND 
Relatório de Brundtland foi um marco na evolução do desenvolvimento sustentável 
 
 Abril de 1987, a Comissão Brundtland, como ficou conhecida, publicou um relatório inovador: 
“Nosso Futuro Comum” – que traz o conceito de desenvolvimento sustentável para o 
discurso público, considerado altamente inovador para aquela época 
 
 Uma das questões que este estudo ressalta refere-se à necessidade de administrar o 
crescimento populacional e de controlar o esgotamento dos recursos. 
 
 O Relatório Brundtland (1987) relata que: em um mundo onde a desigualdade e a pobreza 
não são mais inevitáveis, o desenvolvimento sustentável deve privilegiar o atendimento das 
necessidades básicas de todos, oferecendo oportunidades de melhoria de qualidade de vida 
para a população no presente e no futuro. 
 
 O Relatório não definiu quais são as necessidades do presente nem quais serão as do 
futuro, o relatório chamou a atenção do mundo sobre a importância de se encontrar novas 
formas de desenvolvimento econômico, sem redução e danos ao meio ambiente. 
 
 PRINCIPIOS BÁSICOS DO RELATORIO DE BRUNDTLAND: Desenvolvimento econômico, 
proteção ambiental e equidadesocial. 
 
 OS DADOS LEVANTADOS NA COMISSÃO DE BRUNDTLAND levaram à realização da 
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), 
realizada em 1992, no Rio de Janeiro – a Rio-92. ( 
 
DESTAQUE: relatório de Brundtland foi amplamente criticado por apresentar como causa da situação 
de insustentabilidade do planeta o descontrole populacional e a miséria dos países 
subdesenvolvidos, colocando como um fator secundário a poluição ocasionada nos últimos anos 
pelos países desenvolvidos 
 
 
OS PILARES DA SUSTENTABILIDADE (Tripé da Sustentabilidade)- Princípios 
 
 Após a ONU lançar, em 1987, o relatório “Nosso Futuro Comum” (Comissão Brundtland) a comissão 
Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, o conceito de desenvolvimento sustentável na 
sociedade passa a ser assunto frequente. 
 Assim, em 1994, John Elkington criou o triple bottom line (tripé da sustentabilidade). 
 
TRIPÉ DO DESENVOLVIMENTO é apresentado como algo que deve ser simultaneamente: 
includente, do ponto de vista social; sustentável, do ponto de vista ecológico; e sustentado, 
do ponto de vista econômico. 
 
Este método incorpora a visão ecológica nas empresas como base nos três princípios: 
 SOCIAL: engloba as pessoas e suas condições de vida, como educação, saúde, violência, 
lazer, dentre outros aspectos. 
 AMBIENTAL: refere-se aos recursos naturais do planeta e à forma como são utilizados pela 
sociedade, comunidades ou empresas. 
 ECONÔMICO: relacionado com a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços. 
A economia deve considerar a questão social e ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
- SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL - RESUMO COMPLETO 
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UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 
 
05 DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE – Para Planejar o Desenvolvimento 
(ECODESENVOLVIMENTO) 
 
1. SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA: base física do processo de crescimento e tem como 
objetivo a manutenção de estoques dos recursos naturais, incorporados às atividades produtivas. 
2. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL: manutenção da capacidade de sustentação dos 
ecossistemas, o que implica a capacidade de absorção e recomposição dos ecossistemas em 
face das agressões antrópicas. 
3. SUSTENTABILIDADE SOCIAL: (desenvolvimento) e tem por objetivo a melhoria da 
qualidade de vida da população (desigualdade e de inclusão social) implica a adoção de políticas 
distributivas e atendimento saúde, educação, habitação e seguridade social. 
4. SUSTENTABILIDADE POLÍTICA: processo de construção da cidadania para garantir a 
incorporação dos indivíduos ao processo de desenvolvimento. 
5. SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA: gestão eficiente dos recursos em geral e caracteriza-
se pela regularidade de fluxos do investimento público e privado que implica a avaliação da 
eficiência por processos macrossociais. 
 
DESTAQUE: Sustentabilidade urbana e o conceito utilizado para o desenvolvimento que está 
diretamente ligado a vida das cidades. E o que está acontecendo na grande maioria dos países, 
inclusive no Brasil. 
 
 
 ECONOMIA VERDE- (antigo Ecodesenvolvimento) 
 
 EXPRESSÃO “ECONOMIA VERDE”, substituiu o conceito de “ecodesenvolvimento”; 
 CONFERÊNCIA RIO+20 em 2012, além do tema de redução da pobreza, teve como tema 
central a economia verde (ONU, 2011). Por divulgação mundo afora em relatório do PNUMA 
(UNEP 2011), tornou-se, em pouco tempo, uma expressão aceita oficialmente pela 
comunidade internacional e popularizada no mundo apresentando-se como alternativa ao 
desenvolvimento sustentável, que havia sido consagrada no Rio de Janeiro, em 1992 
 
 CONCEITO DE ECONOMIA VERDE: atividades ou projetos verdes, tais como painéis 
fotovoltaicos, reciclagem de lixo, hortas orgânicas, entre outros, TRÊS CARACTERÍSTICAS 
principais: baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos e busca pela inclusão 
social. 
 
 Talvez a principal crítica seja a negação da possibilidade de atribuir valores monetários a 
bens naturais, como arvores, fauna, agua, ar. 
 Maioria dos projetos englobando a economia verde necessita de recursos governamentais. 
Por exemplo: para pagar todos os serviços ambientais existentes 
 Casos, em que alguns produtores recebem por seus serviços prestados à natureza. Isso 
sugere que outros que não receberem pagamentos não são obrigados a se comprometer 
corretamente com a causa. Outro risco é quem recebe o PSA, se deixa de receber, pode 
se achar no direito de destruir (PSA- Pagamento por serviços ambientais) 
 
DESTAQUE: formula para uma economia verde inclui: oferta de empregos, consumo consciente, 
reciclagem, reutilização de bens, uso de energia limpa e valoração da biodiversidade. Espera-se 
que seus resultados sejam a melhoria na qualidade de vida para todos, diminuição das 
desigualdades entre ricos e pobres, conservação da biodiversidade e preservação dos serviços 
ambientais. As Cotas de Reserva Ambiental (CRA); e um bom exemplo da aplicação 
da economia verde e baseia-se no conceito de compensação. 
 
 
 
 
- SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL - RESUMO COMPLETO 
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UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 
 PROTOCOLO VERDE 
 
CONCEITO: é um protocolo de intenções assinado por instituições financeiras públicas e pelo 
Ministério do Meio Ambiente no ano de 1995. 
OBJETIVO: definir políticas e práticas bancárias, com a premissa de não financiar 
empreendimentos e/ou projetos que possam causar problemas ambientais. Compromete-se a 
financiar o desenvolvimento com sustentabilidade, por meio de linhas de crédito e programas que 
promovam qualidade de vida da população e proteção ambiental. 
 QUANDO O SETOR BANCÁRIO FAZ ADESÃO AO PROTOCOLO VERDE, traz um 
importante papel para o desenvolvimento sustentável, pois traz incentivo ambiental para as 
empresas. 
 O BNDES empenha-se em aprimorar as medidas que já foram definidas no Protocolo Verde, 
que trazem: ações que evitem danos ambientais, criação de equipes que tenham formação 
e consciência ambiental, diminuição de desperdícios, utilização de materiais recicláveis e 
incentivo à eficiência energética. 
 
 PRINCÍPIO POLUIDOR-PAGADOR: 
 
O conceito de poluidor e definido pelo Art. 3°, inciso IV, da Lei 6.938/1981 nos seguintes termos: 
“poluidor: a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou 
indiretamente por atividade causadora de degradação ambiental. 
 
Traz a ideia de que aquele que polui deve pagar pelo seu ato. Isso não quer dizer que o fato de 
pagar lhe dá o direito de poluir, o pagamento deve ser feito para reverter possíveis danos 
ambientais. 
 
O princípio do poluidor-pagador atribui ao Estado o dever de estabelecer um tributo ao agente 
poluidor. São dois os objetivos esperados da aplicação desse princípio: 
1. DE NATUREZA FISCAL, o qual relaciona a necessidade de arrecadar receita para custear 
os serviços públicos ambientais, evitando que os prejuízos causados pelos poluidores 
privados recaiam sobre a sociedade. 
2. NATUREZA EXTRAFISCAL, cujo papel é interferir nas atividades econômicas para 
estimular comportamentos socialmente desejados e desestimular os indesejáveis. 
 
 
 OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS): Chamado universal que visa a 
ações contra a pobreza, proteção do planeta e busca garantir que as pessoas tenham paz e 
prosperidade. 
 
Os ODS deverão orientar as políticas nacionais bem como as atividades de cooperação 
internacional nos próximos quinze anos, decorrendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento 
do Milênio (ODM). 
 
Os novos Objetivos entraram em vigor no dia 1° de janeiro de 2016, tendo como principal foco a 
erradicação da pobreza extrema até 2030. 
 
OS TEMAS DOS ODS: erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, 
educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões 
sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e usosustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, 
infraestrutura e industrialização, governança, e meios de implementação 
 
BRASIL Teve papel importante e participou de todas as sessões da negociação 
intergovernamental. Dessa forma, chegaram a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 
metas, as quais envolvem temáticas diferentes. Além disso, o Brasil teve grande importância na 
implantação dos ODM, e tem mostrado grande empenho quanto aos ODS, com criações de diversos 
comitês para apoiar o processo pós-2015. 
- SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL - RESUMO COMPLETO 
6 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 
 
 
PACTO GLOBAL foi lançado em 2000, pelo então secretário-executivo das Nações Unidas, Kofi 
Annan, e surgiu da necessidade de mobilizar a comunidade empresarial do mundo para a adoção 
de valores fundamentais e internacionalmente aceitos em suas práticas de negócios. 
 
A iniciativa global é um avanço na implementação de um Regime de Direitos Humanos e 
Sustentabilidade empresarial. Pacto Global não é um instrumento regulatório, um código de 
conduta obrigatório ou um fórum para policiar as políticas e práticas gerenciais. É uma iniciativa 
voluntaria que procura fornece diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da 
cidadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras. A sede do Pacto 
Global e em Nova York. 
 
 
 
UNIDADE II – EMPRESAS E MEIO AMBIENTE 
 
EMPRESAS E CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL 
Do século XIX e parte do século XX, tinha-se a visão que os recursos naturais eram infinitos e 
estariam disponíveis sempre para o homem. Somente a partir da década de 70 que essa visão 
começou mudar. 
 
 PROBLEMAS MAIS COMUNS DECORRENTES DA INDUSTRIALIZAÇÃO: destinar 
adequadamente os resíduos sólidos, efluentes e emissões atmosféricas, decorrentes de 
processos industriais, pois, se lançados de forma inadequada, podem causar problemas 
ambientais e danos à saúde humana. 
 
Ao longo do século XX, foram os grandes acidentes industriais e a contaminação resultante deles 
que acabaram chamando a atenção da opinião pública pela gravidade do problema. 
 
 
- SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL - RESUMO COMPLETO 
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UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 
ACIDENTES AMBIENTAIS NO DECORRER DOS ANOS: 
 
ACIDENTE AMBIENTAL – MINAS GERAIS 
 
 ATRAGÉDIA DE MARIANA: 5 de novembro de 2015, em Mariana (MG), ocorreu um grave 
acidente e os impactos ambientais ainda não são totalmente conhecidos. 
 
 IMPACTOS SOCIAIS: 19 pessoas morreram, e provocou um conjunto incalculável de 
prejuízos às cidades e aos povoados das margens do rio; famílias que perderam suas casas; 
milhares de pessoas com futuro incerto; a atividade pesqueira, fonte de renda para muitas 
famílias ribeirinhas, foi comprometida; a enxurrada com a lama metálica causou assoreamento 
no rio, comprometendo também o abastecimento de água e provocando a mortalidade de peixes 
em prejuízos imensos que impactam a oferta de serviços essenciais, como geração de energia, 
serviços de abastecimento de água, saúde pública, transporte, educação, dentre outros. Além 
de pensarmos no prejuízo para “tentar” recuperar a área que foi completamente degradada. Com 
o acidente de Mariana, um desequilíbrio nas dimensões ambientais, econômicas e sociais, os 
prejuízos são incalculáveis. 
 
 IMPACTOS NA DIMENSÃO ECONÔMICA: prejuízos imensos que impactam a oferta de 
serviços essenciais, como geração de energia, serviços de abastecimento de água, saúde 
pública, transporte, educação, dentre outros. Além de pensarmos no prejuízo para tentar 
recuperar a área que foi completamente degradada 
 
RELATÓRIO DE PESQUISA GREEPACE- TRAGÉDIA MARIANA: A população do município está 
exposta a uma serie de riscos decorrentes da degradação do meio ambiente e, por um longo período desde 
o desastre. Foi feita uma pesquisa em que foram aplicados questionários estruturados de auto avaliação em 
saúde e as necessidades de assistência local em saúde para 507 indivíduos participantes do estudo. Os 
encontrados espelham o sofrimento da população em multivariadas queixas e doenças e que a sua saúde 
está comprometida de diversas formas. Entre os participantes, 37% deles referem a sua saúde como pior que 
antes do desastre. Dentre os problemas de saúde que eles relatam espontaneamente, 40% são respiratórios 
(para as crianças de 0 a 13 anos, o índice alcançou 60%); 15,8% são afecções de pele; 11%, transtornos 
mentais e comportamentais; 6,8%, doenças infecciosas; 6,3%, doenças de olhos; e 3,1%, problemas gástricos 
e intestinais 
- SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL - RESUMO COMPLETO 
8 
UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 
INDUSTRIALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
 INDUSTRIALIZAÇÃO AGRAVOU OS PROBLEMAS AMBIENTAIS que ocorrem no 
planeta, por meio da contaminação do ar, da água e do solo, assim como o grande número 
de acidentes ambientais. 
 ATUALMENTE, AS INDUSTRIAS precisam cumprir medidas de proteção ambiental que 
são impostas pela legislação ambiental. 
 AS EMPRESAS TÊM FEITO MUDANÇAS com o objetivo de reduzir os impactos sociais e, 
ao mesmo tempo, melhorar sua imagem perante a sociedade. Modificando os seus 
processos produtivos, para que haja menos impactos ambientais 
 
Em 1998, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) publicou a Declaração de Princípios da 
Indústria para o Desenvolvimento Sustentável. Essa iniciativa promoveu a divulgação da relação 
entre a economia e a questão ambiental com o público empresarial: 
 
DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS DA INDÚSTRIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
 
1. Promover a efetiva participação pró-ativa do setor 
industrial, em conjunto com a sociedade, os 
parlamentares, o governo e as organizações não 
governamentais no sentido de desenvolver e aperfeiçoar 
leis, regulamentos e padrões ambientais. 
2. Exercer a liderança empresarial, junto à sociedade, 
em relação aos assuntos ambientais. 
3. Incrementar a competitividade da indústria brasileira, 
respeitados os conceitos de desenvolvimento 
sustentável e o uso racional dos recursos naturais e de 
energia. 
4. Promover a melhoria contínua e o aperfeiçoamento 
dos sistemas de gerenciamento ambiental, saúde e 
segurança do trabalho nas empresas. 
5. Promover a monitoração e a avaliação dos 
processos e parâmetros ambientais nas empresas. 
Antecipar a análise e os estudos das questões que 
possam causar problemas ao meio ambiente e à saúde 
humana, bem como implementar ações apropriadas 
para proteger o meio ambiente. 
 
 
6. Apoiar e reconhecer a importância do envolvimento 
contínuo e permanente dos trabalhadores, bem como a 
importância do comprometimento da supervisão nas 
empresas, assegurando que esses trabalhadores 
tenham o conhecimento e o treinamento necessários em 
relação às questões ambientais. 
7. Incentivar a pesquisa e o desenvolvimento de 
tecnologias limpas, com o objetivo de reduzir ou eliminar 
impactos adversos ao meio ambiente e à saúde da 
comunidade. 
8. Estimular o relacionamento e as parcerias do setor 
privado com o governo e com a sociedade, na busca do 
desenvolvimento sustentável, bem como da melhoria 
contínua dos processos de comunicação. 
9. Estimular as lideranças empresariais a agirem 
permanentemente junto à sociedade com relação aos 
assuntos ambientais. 
10. Incentivar o desenvolvimento e o fornecimento de 
produtos e serviços que não produzam impactos 
inadequados ao meio ambiente e à saúde da 
comunidade. 
11. Promover a máxima divulgação e o conhecimento da 
Agenda 21 e estimular sua implementação. 
 
16 PRINCÍPIOS PARA A GESTÃO AMBIENTAL 
1. PRIORIDADE ORGANIZACIONAL: estabelecer 
políticas, programas e práticas no desenvolvimento 
das operações voltadas para a questão ambiental. 
2. GESTÃO INTEGRADA: integrar programas e 
práticas ambientais nos negócios. 
3. PROCESSOSDE MELHORIA: melhoria contínua 
nas questões ambientais. 
4. EDUCAÇÃO DO PESSOAL: treinamento e 
motivação. 
5. PRIORIDADE DE ENFOQUE: considerar as 
repercussões ambientais antes de iniciar nova 
atividade/projeto/ instalar novos equipamentos e 
instalações e/ou de abandonar unidade produtiva. 
6. PRODUTOS E SERVIÇOS: que não sejam 
agressivos ao meio ambiente, e uso consciente de 
matéria-prima e energia. 
7. ORIENTAÇÃO AO CONSUMIDOR: orientar e 
educar consumidores e público em geral. 
8. EQUIPAMENTOS E OPERACIONALIZAÇÃO: 
utilizando de forma consciente água, energia e 
matéria-prima, com o intuito de minimizar impactos 
ambientais. 
9. PESQUISA: de apoio a pesquisas que estudem 
os impactos ambientais das matérias-primas, 
produtos, processos, etc associados ao processo 
produtivo da empresa. 
10. ENFOQUE PREVENTIVO: pensar em formas 
preventivas (meio ambiente). 
11. FORNECEDORES E SUBCONTRATADOS: 
também tenham a sensibilização ambiental. 
12. PLANOS DE EMERGÊNCIA: em áreas com risco 
potencial, desenvolver/manter procedimentos e 
planos de emergência. 
- SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL - RESUMO COMPLETO 
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UNICESUMAR – 2019 – Cursos ADM E PGER – ELABORADO por Aluno_LCO. 
 
13. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA: 
contribuição, disseminação de tecnologias amigáveis 
ao meio ambiente. 
14. CONTRIBUIÇÃO AO ESFORÇO COMUM: 
desenvolvimento de políticas públicas e privadas, de 
programas governamentais e iniciativas 
educacionais com enfoque 
15. TRANSPARÊNCIA DE ATITUDE: transparência 
e o diálogo com a comunidade interna e externa. 
16. ATENDIMENTO E DIVULGAÇÃO: medir a 
performance ambiental. Quando necessário, realizar 
as auditorias ambientais regulares e averiguar se os 
padrões da empresa cumprem os valores 
estabelecidos na legislação. Promover informações 
apropriadas para a alta administração, os acionistas, 
os empregados, as autoridades e o público em geral. 
 
As organizações podem abordar, de diferentes maneiras, como lidarem com os problemas 
ambientais que estão relacionados a suas atividades. 
 
HÁ TRÊS FORMAS DE ESTRATÉGIA EMPRESARIAL: controle da poluição, prevenção da 
poluição e incorporação dessas questões nas estratégias empresarias 
 
AS ORGANIZAÇÕES DEVEM ESTAR CIENTES QUE SEUS PRODUTOS NÃO SÃO SUA 
RESPONSABILIDADE SOMENTE APÓS SAÍREM DA EMPRESA, MAS O SÃO NO PROCESSO DO 
BERÇO-AO-BERÇO, OU SEJA, DESDE O PLANEJAMENTO, O USO, O DESCARTE E O RETORNO AO 
PROCESSO PRODUTIVO. 
 
EMPRESAS E SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA 
A dimensão econômica atinge as organizações de todos os setores, já que todas elas precisam ser 
rentáveis para suas atividades serem viáveis e, consequentemente, sustentáveis. Assim, é 
indiscutível que uma organização de qualquer porte ou setor da economia necessite ser 
economicamente sustentável para atingir a sua permanência no mercado 
 
 SUSTENTABILIDADE ECONOMICA é um conjunto de praticas econômicas, financeiras e 
administrativas que visam o desenvolvimento econômico de um país ou empresa, preservando o 
meio ambiente e garantindo a manutenção dos recursos naturais para as futuras gerações 
 
ECONOMIAS DA SUSTENTABILIDADE: 
NEOCLÁSSICA- Sustentabilidade Fraca / ECOLÓGICA- Sustentabilidade Forte. 
 
DUAS FRENTES TEÓRICAS que visam a explicar essa distribuição intertemporal de recursos 
finitos: a economia convencional (neoclássica) ou de sustentabilidade fraca, e a economia 
ecológica, ou sustentabilidade forte. 
 
 ECONOMIA CONVENCIONAL (sustentabilidade Fraca): olha para a economia como um todo, um 
sistema fechado, considerando o meio ambiente como parte ou setor da macroeconomia, por exemplo, vê 
o meio ambiente como um setor turístico, mineral, agropecuário e outros. Nessa corrente, os recursos 
naturais não são limites à expansão da economia. Crescimento econômico é medido exclusivamente pelo 
PIB. 
 
 ECONOMIA ECOLÓGICA (sustentabilidade forte) pensa diferente sobre a não restrição econômica 
dos recursos naturais. A macroeconomia é vista dentro de um sistema maior, no entanto, finito, que tem 
entradas e saídas, que deve haver trocas com outros sistemas, como é o caso do meio ambiente, que 
recebe matéria-prima e devolve resíduos descartados após o uso do produto ou ao término de um processo 
produtivo. Ela vê relação entre o capital construído e o capital natural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRINCIPAIS DIFERENÇAS: 
 
 
ECONOMIA VERDE: Trata-se de um modelo que não considera os ecossistemas como bens 
econômicos escassos e não utiliza métodos eficazes para administrar determinados recursos 
naturais, como a água e o solo. 
A economia verde produz baixas emissões de carbono, utiliza os recursos de forma eficiente e 
socialmente inclusiva. A implantação de um modelo de economia verde tem como objetivo final 
melhorar a condição de vida dos mais pobres, reduzir a desigualdade social e evitar a destruição 
dos recursos naturais 
 
 
 
SUSTENTABILIDADE COMO FATOR COMPETITIVO 
 Negócios que praticam a sustentabilidade melhoram suas imagens e reputação, reduzem 
custos e ajudam a dinamizar a economia local. 
 Maioria das organizações já apresentam programas sustentáveis. Certo que alguns são 
apenas por imposições legais, a grande parte tem apostado na sustentabilidade como fator 
competitivo e de diferenciação no mercado para consolidar sua marca e ampliar seus 
clientes. 
 
 VANTAGENS DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA- COMO FATOR COMPETITIVO: 
 Maior economia financeira em médio e longo prazo. 
 Aumento dos lucros e a diminuição dos riscos por meio do combate à poluição e da 
melhoria da eficiência ambiental. 
 Melhoria da imagem perante a sociedade, principalmente aos consumidores. 
 Obtenção de ganhos indiretos, pois terão um ambiente preservado, com maior 
desenvolvimento econômico, além da garantia de qualidade de vida melhor para as 
gerações vindouras. 
 Vantagem competitiva no mercado quando comparadas a suas concorrentes. 
 Conquista de novos mercados. 
 
DESTAQUE: há estudiosos que consideram micro e pequenas empresas com mais vantagens 
para adotar mudanças que representarão diferenciais competitivos, por sua enorme capacidade de 
adaptação às necessidades do mercado, já que podem tomar decisões mais rápidas do que 
grandes empresas, reagindo de imediato às mudanças e às exigências do mercado 
 
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INVESTIMENTOS E CUSTOS EM EMPRESAS SUSTENTÁVEIS 
 Além da conquista de novos clientes, as organizações que demonstram a sua 
sustentabilidade social, ambiental e, principalmente, econômica, também têm a maior 
facilidade na captação de recursos. Isso acontece porque a percepção dos riscos, 
principalmente por parte dos investidores, é bem menor. 
 Os investidores já têm reconhecido que empresas que têm práticas sustentáveis são mais 
lucrativas e duradouras ao longo do tempo, e que empresas que estão verdadeiramente 
comprometidas com a sustentabilidade demonstram maior capacidade de enfrentar crises 
 
É IMPORTANTE que as empresas estejam cientes que não é apenas realizar boas práticas 
sociais e ambientais, é necessário comprovar estas práticas. E isto entra os indicadores para 
ajudar na elaboração do balanço social (documentos que sistematiza e comprova as ações). 
 
Diante de um cenário econômico em que há crises, incertezas e enorme concorrência, é importante 
que as empresas tenham um planejamento financeiro (fundamental para a sobrevivência). Dessa 
forma, é preciso que as decisões referentes às práticas sustentáveis por parte das organizações 
estejam previstas como custos que devem ser considerados. Assim, o Sebrae (2017) elenca alguns 
investimentos e custos que devem ser planejados pelas organizações, a saber: 
 
 CUSTOS QUE DEVEM SER PLANEJADOS: Compra de novos equipamentos. 
 Aquisição de novas matérias-primas. 
 Realização de estudos de viabilidade. 
 Contratação de colaboradores e/ou consultoria. 
 Realização de projetos sociais. 
 Elaboração de materiais de comunicação e campanhas. 
 
PROGRAMAS QUE PODEM SER ADOTADOS PELAS ORGANIZAÇÕES: 
 
 ECOFICIENCIA: busca o uso mais eficiente de matérias-primas e energia com o intuito de 
reduzir os custos econômicos e os impactos ambientais, minimizando, ainda, os riscos de 
acidente e melhorando a relação da organização com as partes interessadas. 
 
03 GRANDES OBJETIVOS ECOFIENCIA: 
1. Redução do consumo de recursos; 
2. Redução no impacto na natureza; 
3. Maior aumento da produtividade e/ou do valor do produto 
 
 AÇÕES QUE DE UMA EMPRESA ECOFICIENTE: 
 Minimização do consumo de materiais com bens e serviços. 
 Redução do consumo de energia com bens e serviços. 
 Diminuição da dispersão de substâncias tóxicas. 
 Intensificação da reciclagem de materiais. 
 Maximização do uso sustentável dos recursos naturais. 
 Prolongação da durabilidade dos produtos. 
 Agregação de valor aos bens e serviços. 
 
 PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P + L): trata-se de uma ação contínua em uma estratégia ambiental, 
econômica e tecnológica, que é incorporada aos processos e produtos com o objetivo de melhorar 
a eficiência na utilização das matérias-primas, da água, dos recursos, dentre outros. Isso ocorre por 
meio da ordem: não geração, caso seja preciso gerar, tem-se a minimização ou a reciclagem 
 
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 MUDANÇAS DENTRO DE PROCESSOS PRODUTIVOS 
(Têm por intuito minimizar as perdas nos processos produtivos por meio de:) 
 HOUSEKEEPING (BOAS PRÁTICAS OPERACIONAIS): trata-se de processos que visam o 
planejamento, a gestão de estoques, a limpeza, a organização, dentre outros. 
 SUBSTITUIÇÃO DE MATERIAIS: visa a selecionar materiais com o intuito de reduzir ou eliminar 
materiais, por exemplo, substituir um produto que tenha compostos químicos por compostos à base 
de água. 
 MUDANÇAS NA TECNOLOGIA: buscam as inovações nos processos produtivo para reduzirem 
emissões e perdas, podendo ser inovações incrementais. 
 
 PROJETO PARA O MEIO AMBIENTE: (Ecodesing) 
Trata-se de uma forma de gestão com foco na concepção de produtos, que busca conservar 
recursos, prevenir acidentes e gerenciar resíduos. O ecodesign está baseado nas inovações dos 
processos produtivos, diminuindo a poluição em todo o ciclo de vida do produto. 
 
 LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS: exigem que as empresas participantes tenham programas 
como: reuso de água, energia solar, políticas para diminuir o consumo energético, utilização de 
materiais biodegradáveis, comprovação legal da origem de madeira utilizada, entre outro. 
 As compras e licitações sustentáveis têm um papel estratégico para os órgãos públicos, 
quando feitas de maneira adequada, propiciam a sustentabilidade em atividades públicas. 
 Decisão de fazer uma compra sustentável, não significa, necessariamente, mais gastos de 
recursos financeiros, pois nem sempre uma proposta de menor valor é lucrativa, 
 
 FATORES DE UMA COMPRA SUSTENTÁVEL 
 CUSTOS AO LONGO DE TODO O CICLO DE VIDA: é fundamental levar em consideração 
os custos de um serviço e/ou produto ao longo de sua vida útil, tais como: custos com a compra, 
manutenção e destinação final. 
 EFICIÊNCIA: quando há compras e licitações sustentáveis, é permitido satisfazer as necessidades 
da administração pública referente à utilização mais eficiente dos recursos e com menor impacto 
socioambiental. 
 COMPRAS COMPARTILHADAS: ocorre através de centrais de compras, com isso, há otimização 
dos recursos públicos. 
 REDUÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS E PROBLEMAS DE SAÚDE: leva em consideração, 
também, a qualidade dos produtos que são adquiridos. 
 DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO: há o estímulo destes mercados. 
 
 CUSTO AMBIENTAL: Qualquer ação organizacional, são necessários recursos ambientais, tais 
como matéria-prima, água e energia. Dessa forma, os limites da capacidade de produção do homem 
são definidos por limites impostos pelos ecossistemas. Quando um bem ou ativo ambiental está 
intacto, ainda como um recurso natural propriamente dito, é muito mais difícil valorá-los pelos 
métodos convencionais 
 AUMENTAR A VISÃO DOS CUSTOS AMBIENTAIS, OS QUAIS A EMPRESA PODERÁ 
CONTABILIZAR QUESTÕES COMO: 
 Exaustão de recursos ambientais. 
 Aquisição de insumos para controle, redução ou eliminação de poluentes. 
 Tratamento de resíduos gerados pela fabricação de produtos ou prestação de 
serviços. 
 Tratamento e recuperação de áreas contaminadas ou desflorestadas. 
 Mão-de-obra utilizada para ações de controle ou recuperação de danos ambientais. 
 
 
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FINANCIAMENTOS E INCENTIVOS 
Existe uma ampla linha de incentivos do governo e dos bancos privados para que os gestores 
possam investir na sustentabilidade do seu negócio, as quais são denominadas de linhas de crédito 
para ações sustentáveis 
 
 TIPOS DE INCENTIVOS: condições de créditos mais favoráveis, juros mais baixos e 
carências maiores. (Esse tipo de financiamento pode ser procurado por aqueles que desejam montar 
um novo negócio, para inovações em produtos que respeitem os aspectos sustentáveis) 
 
 EXEMPLOS DE LINHAS DE FINANCIAMENTO 
 PROGRAMA INOVA SUSTENTABILIDADE, iniciativa conjunta do Ministério do Meio Ambiente 
(MMA), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de 
Estudos e Projetos (Finep), que tem como objetivo apoiar Planos de Negócio com foco em inovações 
que induzam a sustentabilidade no desenvolvimento brasileiro. 
 CRÉDITO VERDE EMPRESARIAL, Caixa Econômica Federal está disponibilizando uma linha de 
que tem as taxas abaixo do que as que são cobradas pelo mercado, para organizações que atuam 
em atividades sustentáveis ( 
 LINHA ECONOMIA VERDE, da Desenvolve São Paulo: e voltada para projetos sustentáveis que 
promovam a redução de emissões de gases de efeito estufa e que minimizem o impacto da d 
 Banco do Brasil: Criada para atender os produtores rurais que tenham projeto para a produção de 
energia renovável em atividades do agronegócio. 
 Há a BRDE Energia, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, e a CDC Eficiência 
Energética de Equipamentos, do Banco Santander. 
 
DESTAQUE: Além destes financiamentos, e existe um número crescente de subsídios governamentais em 
âmbito municipal, estadual e federal para organizações que têm atividades de forma mais sustentável. Ex: O 
ICMS Ecológico (mecanismo tributário que possibilita aos municípios acesso a parcelas maiores que àquelas 
que já têm direito) e IPTU Verde (imóveis com práticas sustentáveis) 
 
 
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 
 
 POR QUE AS ORGANIZAÇÕES DEVEM SE PREOCUPAR COM A RESPONSABILIDADE 
SOCIOAMBIENTAL? Porque nos ambientes de negócios, a reputação das organizações tem se 
tornado um fator preponderante para o reconhecimento junto à sociedade, as transformações do 
ambiente apontam para estratégias preocupadas com os stakeholders, o crescimento, a 
sustentabilidade e a transparência nos negócios. 
 EQUILIBIRO ENTRE SOCIAL E FUNCIONAL. É preciso ter o comprometimento, a 
aprendizagem e as práticas entre colaboradores e áreas organizadas. 
 Preocupação com práticas ambientalmente sustentáveis, posturas socialmente corretas 
e economicamente viáveis está cada vez mais presente nos temas de gestão. 
 
DA RESPONSABILIDADE SOCIAL À SUSTENTABILIDADE 
 
Desempenho social inadequado e a falta de políticas bem elaboradas de cunho social e ambiental 
podem trazer sérias implicações organizacionais, acarretar prejuízos materiais e morais com o 
intuito deaumentar os custos e perder as oportunidades de mercado 
 
 CORRENTES CONCEITUAIS – Responsabilidade social 
 
 POSTURA TRADICIONAL- Defendido pelo Economista Friedman. Sustenta que a 
posição da missão primordial da empresa é econômica. Para esta corrente, o modelo de 
gestão deve focar exclusivamente o shareholder (acionista), ou seja, investidores e 
proprietários da organização, onde: 
 O objetivo das organizações é a maximização dos lucros. 
 As ações dos executivos das empresas precisam ser sempre voltadas para o objetivo do lucro. 
 Quando investe na área social, para qualquer tipo de público (interno ou externo, colaboradores 
ou a sociedade) é uma forma de reduzir os ganhos dos acionistas. 
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 POSTURA PROGRESSISTA- em que algumas premissas básicas parecem já aceitas de 
forma mais generalizada pelos integrantes dessa corrente, onde: 
 A responsabilidade social surge do poder social. Como as organizações utilizam recursos da 
sociedade, é esperado que a sociedade receba esses recursos de volta. 
 É necessário compreender as necessidades e os desejos sociais. 
 Os custos sociais devem ser levados em consideração. 
 O usuário deve pagar os custos sociais de suas atividades, por exemplo, a sociedade não deve 
pagar pelos custos que são elencados contra a poluição. 
 A organização precisa reconhecer os problemas sociais e buscar formas de resolvê-los. 
 
 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL (RSE) 
 PRINCIPAIS CONCEITOS: 
 Compromisso que uma organização deve ter com a sociedade, expresso por meio de atos e 
atitudes que a afetem positivamente, de modo amplo, ou a alguma comunidade, de modo 
específico, agindo pró-ativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na 
sociedade e a sua prestação de contas para com ela. 
 
 Compromisso empresarial de contribuir para o desenvolvimento econômico sustentável, 
trabalhando em conjunto com os empregados, suas famílias, a comunidade local e a sociedade 
em geral para melhorar sua qualidade de vida, de maneira que sejam boas tanto para as 
empresas como para o desenvolvimento. 
 
 Forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os 
públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais 
compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos 
ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a 
redução das desigualdades sociais. 
 
DESTAQUE: Essas definições apresentadas sobre a RSE nos mostram que estão 
relacionadas com as preocupações da sociedade atual, isto é, com as questões de 
Empregabilidade e ambientais. A partir disso, podemos afirmar que a RSE vai além de 
expectativas econômicas e sociais que beneficiam o ser humano 
 
RSE NÃO É A MESMA COISA QUE FILANTROPIA 
 
A RSE está incorporada na estratégia das organizações, enquanto a filantropia é de caráter pontual 
e com ações de assistencialismo. 
 
 Diferencias entre filantropia e Responsabilidade Social: 
FILANTROPIA RESPONSABILIDADE SOCIAL 
Ações individuais e coletivas Ações coletiva 
Fomento da caridade Fomento da cidadania 
Base assistencialista Base estretágica 
Restrita a empresários Extensiva a todos 
Decisão individual Decisão consensual 
 
 DEFINIÇÃO DE FILANTROPIA: 
Investimento de uma organização em ações pontuais periódicas, como campanhas de 
arrecadação de bens e alimentos, bem como as doações de ordem material e/ou financeira. 
Comumente não obedecem a um processo sistematizado de atuação social, e sim, reativo, 
em momentos de maior demanda da sociedade. 
 
DESTAQUE: principal diferença entre a RS e a filantropia e que: filantropia trata-se de ações 
externas da organização, e a principal beneficiaria e a comunidade, enquanto a RS tem o foco na 
cadeia de negócios da organização e abrange sua preocupação com um público que vai além da 
comunidade, tais como acionistas, colaboradores, fornecedores, meio ambiente, governo, clientes 
e prestadores de serviço 
 
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UNIDADE III – MARKETING VERDE, SUSTENTABILIDADE E CERTIFICAÇÃO 
 
MARKETING VERDE 
 FUNÇÕES BÁSICAS DO MARKETING: funções troca (compra e venda), funções de 
distribuição física (transporte e armazenagem) e funções de facilitação (sortimento, 
financiamento, riscos e desenvolvimento de informações de marketing). 
 
 MARKETING SOCIETAL: Em consequência às mudanças ambientais, já no final do século 
XX, surge o marketing societal, por meio dele, as empresas recebem a orientação de que 
devem, além de entregar valor aos clientes, buscar satisfazer às suas expectativas, 
preocupando-se com a ética e o meio ambiente 
 
ORIGEM MARKETING VERDE: O termo marketing verde teve origem na década de 70, quando 
a American Marketing Association (AMA) iniciou as discussões referentes aos impactos do 
marketing em relação ao meio ambiente natural 
 
MARKETING VERDE (marketing sustentável ou ecológico): é a pratica na qual, as empresas 
que encontraram soluções para produção utilizando os recursos naturais de forma sustentável e 
sem poluir o meio ambiente. Envolve a divulgação de processos que alcancem o maior número de 
clientes por meio da informação de produtos com baixo impacto. 
 
CONCEITO DE MARKETING ECOLÓGICO 
 É Baseado em um processo integral de gestão. 
 É Responsável pela identificação, antecipação e satisfação dos clientes. 
 É Responsável perante a sociedade, à medida que garante que o processo produtivo seja 
rentável e sustentável. 
 
EXEMPLOS DE EMPRESAS QUE ADOTAM MARKETING VERDE: 
 NATURA: a marca, que é pioneira em marketing verde no Brasil, lançou uma linha de produtos que 
têm embalagens recicláveis, com redução na emissão de carbono em sua fabricação. 
 UNILEVER: a empresa administra mais de 400 marcas e reduziu pela metade a emissão de gases 
do efeito estufa nos últimos quinze anos, fabricando produtos ecológicos e utilizando embalagens 
facilmente recicláveis ou biodegradáveis. 
 JOHNSON E JOHNSON: é a segunda marca que faz uso de energia solar nos Estados Unidos e 
vem trabalhando consistentemente, nos últimos 20 anos, para reduzir os desperdícios de produção. 
 
DESTAQUE: MARKETING VERDE É representado pelos esforços das empresas para satisfazer 
aos desejos dos clientes por produtos que causem menores impactos ambientais ao longo do seu 
ciclo de vida 
 
 
MARCAS ECOLÓGICAS 
As marcas só são consideradas grandes (boas marcas) quando atingem um alto número de consumidores, 
 
MARKETING SOCIAL OU AMBIENTAL determina sentimentos em relação à marca por parte dos 
consumidores, como: aprovação social, (marcas associadas a causas sociais); autorrespeito (a 
marca faz o consumidor se sentir bem com ele mesmo) 
 
 Quando o consumidor identifica alguns atributos relacionados a determinada marca, esses 
atributos se tornam conectados a ela. Assim, podemos concluir que a atitude em relação a 
uma marca é derivada das atitudes em relação aos seus atributos e benefícios. 
 
DESTAQUE: As marcas têm um peso crucial na tomada de decisão de compra pelo consumidor, 
possibilitando a ele adquirir um produto com mais confiança e credibilidade. 
 
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PRODUTO VERDE: 
 
PRODUTO COM ATRIBUTO VERDE - PRODUTO ECOLÓGICO/PRODUTO VERDE 
 Quando ele é concebido com preocupações ecológicas e sociais, que permitem esse 
produto agregar valor comercial. 
 
 Produto será considerado ecológico quando tiver um prejuízo menor em todo o seu ciclo 
de vida, considerando sua concepção, seu uso, consumo e descarte final. 
 
 CARACTERISTICAS DE PRODUTOS- AMBIENTALMENTE CORRETOS (atributos verde) Ser fabricados com quantidade mínima de matéria-prima renovável; 
 Ter eficiência energética; 
 Fazem uso racional de água e de quantidade mínima de efluentes; g 
 Eram quantidade mínima de resíduos; 
 Produzem embalagens que possam ser reutilizadas; entre outros. 
 
FERRAMENTAS DE ANÁLISE DO PRONDO (ponto de vista ambiental) 
 AS NORMAS ISO 14001, que se referem ao Sistema de Gestão Ambiental (SGA). São ações 
coordenadas dentro das empresas e auditadas externamente, envolvendo uma análise da atuação 
em conjunto da organização, e não somente do produto. 
 ANÁLISE DO CICLO DE VIDA do produto, que está pautada no impacto ambiental dele ao longo das 
diferentes etapas do seu ciclo: produção, venda, utilização e eliminação. 
 
DESTAQUE: PRODUTO VERDE: tem as mesmas funções de um produto comum, no entanto, os 
danos ambientais são menores em todo o seu ciclo de vida, isto é, faz-se necessário analisar sua 
composição, se é reciclável, se agride ou não o meio ambiente, se o material de sua embalagem 
também pode ser reaproveitado etc. É preciso salientar que o conceito de produto ecológico envolve 
todo o processo de fabricação. 
 
 
RÓTULOS: As normas da ISO 14000 estabelecem três tipos de rótulos: tipo I, tipo II e tipo III. Os 
rótulos devem ser baseados em metodologias científicas com o intuito de dar suporte às 
afirmações, e os critérios utilizados devem ser relevantes ao ciclo de vida do produto. 
 
SELOS AMBIENTAIS (SELOS VERDES), existem vários deles adaptados para cada setor 
produtivo e que são comuns a todos. 
 Devem ser verificáveis a qualquer momento, com o objetivo de evitar fraudes. 
 Devem ser concedidos por empresas de idoneidade reconhecida. 
 Não devem criar barreiras comerciais. 
 Devem levar em consideração o ciclo de vida completo do produto. 
 Devem estimular a melhoria do produto e serviço. 
 
PREÇO ECOLÓGICO: o preço é o indicador geral do valor atribuído ao produto pelo consumidor e 
reflete os valores ambientais que o produto tem – isso inclui os custos de fabricação. Aqui, os 
consumidores levam em consideração a relação custo-benefício dos produtos ecológicos. 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DO PRODUTO ECOLÓGICO 
 É O INSTRUMENTO DE MARKETING QUE RELACIONA A PRODUÇÃO E O CONSUMO. 
 
 São as atividades referentes à transparência de mercadorias dos fabricantes e fornecedores 
aos seus clientes, sejam eles pessoas físicas ou organizações. 
 
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 DISTRIBUIÇÃO ENVOLVE: escolha de canal de distribuição, pontos de venda, 
merchandising, com o intuito de estimular a aquisição do produto, além da logística e 
distribuição. 
 
 DISTRIBUIÇÃO: SOB O PONTO DE VISTA DO MARKETING: implica levar adiante uma 
série de atividades, tais como: promoção, apresentação, ponto de venda considerando o 
ponto de vista ambiental, benefícios ecológicos, entre outros. 
 
 DISTRIBUIÇÃO: SOB O PONTO DE VISTA AMBIENTAL: é preciso levar em consideração 
a comercialização do produto ecológico, e que este possa ser encaminhado para reciclagem 
após seu uso. A reciclagem é fundamental neste canal de distribuição, e há o estímulo da 
logística reversa. 
 
 DISTRIBUIÇÃO: SOB O PONTO MARKETING ECOLÓGICO: A minimização do consumo 
de recursos, bem como a geração de resíduos; A criação de um sistema eficiente na 
distribuição. 
 
LOGÍSTICA REVERSA: É o gerenciamento do retorno de produtos, embalagens ou outros produtos 
desde o consumidor até a origem, por exemplo: garrafas retornáveis (Coca Cola), embalagens 
produtos O Boticário (setor de coleta em todas as lojas da marca). Estas ações, visam a coleta e a 
restituição dos resíduos sólidos para reaproveitamento em seu ciclo produtivo. A logística reversa 
está ligada às questões ambientais e ao déficit de reciclagem dos materiais. 
 
COMUNICAÇÃO DO PRODUTO ECOLÓGICO 
 OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO: informar os atributos do produto, principalmente os 
aspectos positivos com relação às questões ambientais, e repassar a imagem da 
organização com essa questão. Deve-se apresentar aos consumidores o fato de que o 
produto tem um valor agregado e que compensa adquiri-lo; 
 
PUBLICIDADE ENGANOSA: 
 A prática de comercializar, posicionar e comunicar um produto como se fosse um benefício 
para o ambiente com o objetivo de projetar uma imagem ecológica que, na verdade não há, 
chamamos de GREENWASHING OU LAVAGEM VERDE. 
 GREENWASHING OU LAVAGEM VERDE é quando uma empresa afirma oficialmente que 
tem práticas ambientais sustentáveis quando, na verdade, faz uma propaganda enganosa 
 
 OS 7 PECADOS DO GREENWASHING SÃO: 
1. Custo ambiental camuflado. 
2. Da falta de prova. 
3. Da incerteza. 
4. Do culto a falsos rótulos. 
5. Da irrelevância. 
6. Do “menos pior”. 
7. Da mentira. 
 
 
 EXEMPLOS DE GREENWASHING: 
 Oferecer produtos cancerígenos em embalagens de plástico. 
 Cigarros orgânicos ou pesticidas orgânicos. 
 Garrafa de água divulgando que o líquido é biodegradável. 
 Produto 100% natural (porque temos muitos produtos naturais que oferecem perigo, 
como arsênio, urânio). 
 
 
 
 
 
 
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NORMAS E CERTIFICAÇÕES VOLTADAS À RESPONSABILIDADE SOCIAL 
 
 RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL EM PERÍODOS DISTINTOS: 
 PRIMEIRO PERÍODO se deu no início do século XX até a década de 50; Até a década de 50, a 
responsabilidade social empresarial assume a dimensão estritamente econômica. 
 SEGUNDO PERIODO, representando a abordagem contemporânea, vai da década de 50 até os 
dias atuais. É marcado pelo pensamento Keynesiano, pela intervenção do Estado na economia. A 
mudança da sociedade ocorrendo pela, busca do sucesso econômico pela sociedade industrial, 
enquanto a sociedade pós-industrial buscava o aumento da qualidade de vida, a valorização e o 
respeito ao meio ambiente e ao ser humano, 
 
RESPONSABILIDADE SOCIAL NOS DIAS ATUAIS 
(Ferramentas que permitem planejar, implementar e avaliar a gestão socialmente responsável) 
 
ISO 
Organizações divulgam a obtenção das certificações ISO como estratégia de marketing positivo, como no 
caso das certificações das ISO 9000 e 14000, que se referem a certificações com valia internacional em 
termos de gestão da qualidade ou em relação a um sistema de gestão ambiental, respectivamente 
 Corresponde a uma sigla em inglês para International Organization for Standardization ou 
Organização Internacional de Normalização. 
 Voltada à parametrização e ao desenvolvimento de padrões e normas aceitos internacionalmente. 
 Atua como entidade não governamental, desvinculada formalmente de empresas e governos, embora 
entre as suas afiliadas possam se encontrar tanto os organismos estatais de normalização como 
organismos com forte influência de setores empresariais e governamentais. 
 A ISO está sediada em Genebra, na Suíça, e reúne em torno de 157 países 
 
ISO 26000 
 O lançamento da norma ISO 26000, em novembro de 2010, contribuiu imensuravelmente 
para a difusão da responsabilidade social nas organizações, consequentemente, atraindo 
crescente atenção da sociedade, da comunidade científica e do setor empresarial 
 
 É UMA NORMA INTERNACIONAL, DE CARATER ORIENTATIVO (NÃO CERTIFICÁVEL 
 
 NO BRASIL, É COMO: ABNT NBR ISO 26000:2010 
 
 OBJETIVO DETA NORMA É tornar compreensível o que é a responsabilidade social e como 
se relacionam os diferentes tipos de organizações, incluindo pequenas e médias Empresas 
 
 A NORMA SERVE COMO referência para a definição de políticas e para práticas das 
empresas e organizações em relação à responsabilidade social 
 
 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES é a definição do que é responsabilidade social para as 
empresas de maneira geral. 
 
 ELA É A RESPONSABILIDADE QUE UMA ORGANIZAÇÃO tem pelos impactos de suas 
decisões e atividadesna sociedade e no meio ambiente, por meio de comportamento ético 
e transparente, que: 
 Visa a contribuir para o desenvolvimento sustentável. 
 Leve em consideração as expectativas dos stakeholders. 
 Esteja em conformidade com a legislação aplicável. 
 Esteja integrado com toda a organização. 
 
 
 
 
 
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DE ACORDO COM A ISO 26000- SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS 
BENEFÍCIOS (Empresas) PRINCÍPIOS 
 Melhor compreensão das expectativas da sociedade.  Accountability ou responsabilização 
 Melhoria das práticas de gestão de risco.  Transparência. 
 Melhoria da reputação e confiança por parte do 
público. 
 Comportamento ético. 
 Suporte ao licenciamento ambiental, especialmente a 
licença de operação. 
 Respeito pelos interesses das partes 
interessadas. 
 Melhoria na competitividade empresarial.  Respeito pelo estado de direito. 
 Melhoria no acesso ao financiamento, economia de 
recursos. 
 Respeito pelas normas internacionais de 
comportamento. 
 Fidelidade de clientes.  Respeito pelos direitos humanos. 
 
 
NBR 16001: 
A NORMA BRASILEIRA DE GESTÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL 
 A NBR 16001 teve sua primeira versão publicada em 2004, foi atualizada em 2012, (com base na ISO 
26000) 
 A norma NBR 16001 se fundamenta nas três dimensões da sustentabilidade: PESSOA, PLANETA E 
LUCRO 
 Pode ser implementada em conjunto com outras normas, como as da família ISO 9000 (qualidade), 
ISO 14000 (meio ambiente) e OHSAS 18000 (segurança do trabalho), que foi alterada para ISO 
45001 no ano de 2018. 
 ISO 16001 nos traz um conjunto de requisitos associados à ética, à cidadania, aos direitos 
humanos e ao desenvolvimento sustentável, é uma norma aplicável a qualquer tipo e porte de 
organização 
 EMPRESAS CERTIFICADAS COM NBR 16001, assumem compromisso contínuo comportando-se 
com ética e contribuindo com o desenvolvimento econômico, a fim de melhorar a qualidade de vida 
dos trabalhadores e suas famílias, bem como da comunidade local e da sociedade de modo geral. 
 
 PRINCIPAIS PONTOS DA NBR 16001 
 Levam em conta as exigências legais, os seus compromissos éticos e a sua preocupação com a 
promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável e transparência das suas atividades. 
 É UMA NORMA QUE: 
 É Aplicável a qualquer tipo e porte de organização (pequenas, médias e grandes) 
 Amplia o entendimento de Responsabilidade Social. 
 Há necessidade de comprometimento dos funcionários e dirigentes de todos os níveis e funções. 
 Exige que haja política da responsabilidade social e o desenvolvimento de programas com 
objetivos e metas. 
 
 ONZE TEMAS RESPONSABILIDADE SOCIAL – DE ACORDO COM NBR 16001 
AS ORGANIZAÇÕES DEVEM DESENVOLVER 
PROGRAMAS DE: (objetivos e metas) 
1. Boas práticas de governança. 
2. Combate à pirataria, sonegação, fraude e 
corrupção. 
3. Práticas leais de concorrência. 
4. Direitos da criança e do adolescente, 
incluindo o combate ao trabalho infantil. 
5. Direitos do trabalhador, incluindo o de livre 
associação, de negociação, a 
remuneração justa e os benefícios 
básicos, bem como o combate ao trabalho 
forçado. 
6. Promoção da diversidade e combate à 
discriminação (por exemplo: cultural, de 
gênero, de raça/etnia, de idade, à pessoa com 
deficiência). 
7. Compromisso com o desenvolvimento 
profissional. 
8. Promoção da saúde e segurança. 
9. Promoção de padrões sustentáveis de 
desenvolvimento, produção, distribuição e 
consumo, contemplando fornecedores, 
prestadores de serviço, entre outros. 
10. Proteção ao meio ambiente e aos direitos das 
gerações futuras. 
11. Ações sociais de interesse público 
 
 
- SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL - RESUMO COMPLETO 
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POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL – ISO 16001 
(Deve ser definida pela alta administração, consultando as partes interessadas: 
 Apropriada à natureza, à escala e aos impactos da organização; 
 Inclua o comprometimento com a promoção da ética e do desenvolvimento sustentável; 
 Inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção de impactos adversos; 
 Inclua o comprometimento com o atendimento à legislação e demais requisitos subscritos pela 
organização; 
 Forneça a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos e metas da responsabilidade 
social; 
 Seja documentada, implementada e mantida; 
 Seja comunicada para todas as pessoas que trabalham para ou em nome da organização; 
 Esteja disponível para o público; 
 Seja implementada por toda a organização. 
 
CICLO PDCA (Plan-Do-Check-Act) 
 É UMA FERRAMENTA para a implementação de um sistema de gestão de responsabilidade social, 
 O ciclo PDCA fornece um processo iterativo utilizado pelas organizações para alcançar a melhoria 
contínua. 
FUNCIONAMENTO DO CICLO PDCA 
 P – PLAN: é a etapa do planejamento. 
 D – DO: é a etapa do fazer. (Criar os treinamentos, colocar em prática o que foi proposto. 
 C – CHECK: é a etapa de verificação. (Analisar os resultados, se foram eficazes ou não. 
 A – ACT: aqui é a etapa de agir, caso as metas terem sido atingidas. Esta é a fase em que se adota 
o plano aplicado como padrão. Caso algo não tenha saído como planejado, é hora de agir 
corretivamente sobre os pontos que não possibilitaram o alcance de todas as metas estipuladas. 
 
PROCESSOS DE CERTIFICAÇÃO 
PROGRAMA BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO EM RESPONSABILIDADE SOCIAL (PBCRS): 
 PROCESSO VOLUNTÁRIO, no qual a organização busca demonstrar aos clientes e à 
sociedade, por meio de uma avaliação de terceira parte, que o sistema de gestão atende 
aos princípios da responsabilidade social. Na estrutura geral do PBCRS estão incluídas a 
gestão do Programa, a acreditação de certificadoras e a normalização 
 
PARA O PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO, devemos ter as auditorias, que verificarão como anda o sistema 
de gestão implantado pela empresa, o qual tem duas fases 
 AUDITORIA FASE 1: inicia-se com a análise crítica, que compreende a verificação das 
documentações. 
 AUDITORIA FASE 2: trata-se da auditoria feita, em que são verificadas as instalações da organização 
por meio de entrevistas com força de trabalho, cujo objetivo é verificar os atendimentos aos requisitos 
da NBR 16001. 
 
OUTROS ASPECTOS DE CERTIFICAÇÃO: 
 A certificação no Sistema de Gestão da Responsabilidade Social (SGRS), baseada na NBR 16001, 
 ABRANGE AS TRÊS PRINCIPAIS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE: econômica, social e 
ambiental. 
 SÃO AVALIADOS OS PRINCÍPIOS DA RESPONSABILIDADE SOCIAL que as empresas devem 
seguir (ver tabela ISO 26001- pagina 19 deste resumo) 
 NBR 16001 é uma norma brasileira; para as organizações que desejam obter a certificação, é 
importante buscar uma organização (para certificar) que seja reconhecida pelo Instituto Nacional de 
Metrologia e Qualidade Industrial. 
 
DESTAQUE: Em agosto de 2017, havia 16 organizações certificadas. baixo número de empresas 
certificadas, infelizmente, reflete a relevância do tema! A responsabilidade social ainda e incipiente na gestão, 
assim como as prioridades estabelecidas, na grande maioria das organizações 
 
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UNIDADE IV – DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO UM NOVO MODELO 
 
DIMENSÕES DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL (Carroll) 
Professor Archie Carroll (1979- Pirâmide - 4 dimensões) 
foi o primeiro autor a construir um modelo que avaliasse 
o desempenho das organizações ao nível social 
 
 RESPONSABILIDADE ECONÔMICA (base) é 
a primeira e também a principal 
responsabilidade social da empresa, pois, antes 
de implantar qualquer programa, uma empresa 
precisa ser lucrativa. Todas as outras 
responsabilidadessó ocorrem, após esta, ser 
satisfeita. 
 RESPONSABILIDADE LEGAL, em que as 
empresas, além de buscarem o lucro, precisam 
cumprir as leis e os regulamentos estabelecidos 
pelo governo. 
 RESPONSABILIDADE ÉTICA é referente à 
obrigação da organização de fazer o que é certo 
e justo, evitando ou minimizando danos à 
sociedade, enquanto a responsabilidade 
discricionária, acontece sem que seja sinalizada 
pela sociedade, mas sim, ocorrendo por meio de 
escolhas individuais. 
 RESPONSABILIDADE SOCIAL FILANTRÓPICA (topo), na qual contempla as ações em resposta 
às expectativas da sociedade 
 
 OS PRINCÍPIOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL DEVEM CONTEMPLAR: 
princípios de responsabilidade social, que sejam divulgados por toda organização; gestão de 
partes interessadas; divulgação de resultados da empresa, que devem compreender a parte 
ambiental, políticas sociais e programas sociais 
 
MODELO DE DESEMPENHO EMPRESARIAL SOCIAL 
(Princípios que devem ser avaliados para definir o perfil da RSE) 
 
DIMENSÕES PRINCÍPIOS 
Princípios de RSE 
 
Legitimidade: principio institucional. 
Responsabilidade Pública: principio organizacional. 
Arbítrio dos executivos: principio individual 
Processos de RSE 
 
Avaliação do ambiente. 
Gerenciamento dos stakeholders. 
Gerenciamento das questões. 
Resultados das ações de RSE 
 
Impactos sociais. 
Programas sociais. 
Políticas sociais 
 
Schwartz e Carroll (2007) perceberam que a pirâmide proposta por 
Carroll (1979) poderia gerar confusões ou maneiras inadequadas de 
uso, então resolveram criar um novo modelo, usando círculos para 
indicar 
OS TRÊS CAMPOS OU DOMÍNIOS DA RSE: o domínio econômico, o 
legal e o ético ==============> 
 
NESSE MODELO DOS TRÊS DOMÍNIOS DA RSE, a filantropia deixa 
de ser uma dimensão específica (como na pirâmide), porque os autores 
perceberam a dificuldade das organizações em distinguir as atividades 
éticas e filantrópicas. E, ainda, por casos da filantropia serem praticados 
somente por interesses econômicos. 
 
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DIMENSÕES DA R.S.E. CONSIDERANDO A ORGANIZAÇÃO: 
SÃO CLASSIFICADAS EM: INTERNAS E EXTERNAS DA RSE 
 
 DIMENSÃO INTERNA engloba as práticas responsáveis socialmente, primeiramente aos 
colaboradores, e são referentes a investimentos realizados para os recursos humanos (saúde e 
segurança do trabalho), gestão de recursos naturais utilizados em processos produtivos e 
mudanças nestes. Isso é estendido para ações, políticas, programas para os fornecedores, 
distribuidores e todos aqueles que fazem parte da cadeia produtiva. 
 
 DIMENSÃO EXTERNA: além dos muros da empresa, estão incluídas as comunidades locais 
e demais públicos, como: clientes, consumidores, autoridades públicas e ONGs que defendem os 
interesses das comunidades locais e o meio ambiente. Podem também ser incorporadas as 
iniciativas de suporte à comunidade local, doações, participação em fóruns sobre meio ambiente. 
 
 
05 DIMENSÕES DA ÉTICA EMPRESARIAL 
 A ética muda de acordo com a sociedade, com os costumes, à época, e até o meio em que 
os indivíduos participam. 
 
 Quando falamos de ÉTICA CORPORATIVA, com certeza, ela pode variar de acordo com a 
organização ou o ambiente no qual está inserida, pois é reflexo da sociedade 
 
 CINCO DIMENSÕES DA ÉTICA EMPRESARIAL: 
 SUSTENTABILIDADE: diz respeito à sustentabilidade, uma empresa ética precisa 
contribuir para um planeta mais sustentável; 
 
 RESPEITO À MULTICULTURA: políticas que consideram as diferenças individuais devem 
permear todas as práticas éticas corporativas. Trata-se de respeitar as diferenças dentro da 
organização 
 
 APRENDIZADO CONTÍNUO, conhecer novas realidades sociais, e novos impactos, 
precisa haver aprendizado e educação contínua de melhoramento 
 
 INOVAÇÃO: a criação de políticas capazes de pensar as necessidades e as realidades 
das organizações, respeitando as suas diferenças. 
 
 GOVERNANÇA CORPORATIVA: é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, 
monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os relacionamentos entre proprietários, 
conselho de administração, diretoria e órgãos de controle 
 
PRINCIPIOS DA GOVERNANÇA CORPORTATIVA 
PRINCIPIO DEFINIÇÃO 
TRANSPARÊNCIA 
Disponibilizar, para as partes interessadas, as informações que sejam de 
seu interesse e nao apenas aquelas impostas por disposições de leis ou 
regulamentos 
EQUIDADE 
Tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes 
interessadas (stakeholders (direitos, deveres e expectativas) 
PRESTAÇÃO DE 
CONTAS 
(accountability) 
Devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, 
compreensível e arcar com as consequências dos atos 
RESPONSABILIDADE 
CORPORATIVA 
zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir 
aspectos negativos de seus negócios e de suas operações e aumentar as 
positivas 
 
 
SAIBA MAIS: Também denominado mobbing, o assédio moral consiste em grave afronta aos 
direitos fundamentais, especialmente a dignidade do trabalhador coagido. 
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POLÍTICAS DE INCLUSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL 
 
PRINCÍPIO DA ISONOMIA: os desiguais devem ser tratados de forma a minimizar essas 
desigualdades 
 
EXEMPLOS DE INCLUSÃO SOCIAL E MINIMIZAÇAO AS DIFERENÇAS: 
 Cotas para negros, índios ou pessoas de baixa renda em universidades. 
 Cotas para a contratação de pessoas com deficiência em empresas. 
 Seguro-desemprego para desempregados recentes. 
 Alíquotas menores ou não tributação de Imposto de Renda (IR) para pessoas com menor renda. 
 Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 dias. 
 Licença-maternidade. 
 Diferenças entre direitos de trabalhadores rurais e urbanos. 
 Exigência de acessibilidade em instituições de ensino. 
 
 EXCLUSÃO SOCIAL PODE SER CLASSIFICADA EM 5 TIPOS: 
1. Econômica 
2. Social 
3. Cultural 
4. Patológica 
5. Comportamentos autodestrutivos. 
 
OUTRAS FORMAS DE EXCLUSÃO, discriminação por orientação sexual. 
 
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: 
 As empresas devem ter um Planejamento da Infraestrutura (rampas e locais adaptados) 
e ter Políticas e Práticas Cotidianas para receberem as pessoas com deficiência de 
maneira adequada (políticas de contratação, treinamento, inclusão e adaptação). 
 As pessoas com deficiência não necessitam de um espaço especifico para elas, as 
pessoas e as organizações, por sua vez, precisam estar preparadas 
 
 
A Organização das Nações Unidas (ONU) batizou de A Acessibilidade 
(Figura ao lado) o novo desenho, que tem como proposta não tipificar 
nenhuma deficiência específica. Representa a harmonia entre o ser 
humano e a sociedade, e com os braços abertos, simbolizando a inclusão 
de pessoas com todas as habilidades, em todos os lugares. 
 
SAIBA MAIS: Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, criado para a inclusão dos Portadores 
de Necessidades Especiais no mercado de trabalho e que define percentuais mínimos de Pessoas 
Portadoras de Necessidades Especiais, onde a empresa com cem ou mais empregados está 
obrigada a preencher de 2% a 5% de seus cargos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UNIDADE IV – AUDITORIAS E MODELOS DE DIVULGAÇÕES DE AÇÕES 
SUSTENTÁVEIS. 
 
 
DEMONSTRATIVOS DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTAL 
 As organizações têm observado uma necessidade maior do que se limitar aos demonstrativos de 
natureza ambiental e estão buscando construir instrumentos de natureza social e ambiental. Esta 
abordagem possibilita perceber a necessidade de associar dados contábeis e financeiros a esses 
demonstrativos. 
 
DEMONSTRATIVOS DE NATUREZA SOCIAL E AMBIENTALPOSSIBILITAM: 
 Comparar períodos diferentes. 
 Divulgar o comprometimento e as ações sociais e ambientais das empresas. 
 Comparar empresas e segmentos. 
 Ampliar a transparência institucional. 
 As empresas prestarem contas para acionistas, funcionários, terceirizados, fornecedores, 
parceiros, governo, comunidade externa e outros 
 
INSTRUMENTOS/DEMONSTRATIVOS: 
 Balanço social. 
 Demonstração do Valor Adicionado (DVA). 
 Norma Brasileira de Contabilidade Técnica 15 (NBC T 15). 
 Relato Integrado. 
 
 BALANÇO SOCIAL (ou relatório da Sustentabilidade): foi criado para que, anualmente, 
as organizações publiquem dados sobre os seus projetos e ações sociais, bem como os impactos 
e a sua relação com a sociedade interna e externa, além de, buscarem descrever a sua relação 
com o meio ambiente 
 
 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICINADO (DVA): É parte integrante do Balanço Social. 
É obrigatório para as companhias abertas. O valor adicionado consiste na diferença entre o valor 
das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Assim, o valor adicionado demonstra a efetiva 
contribuição da empresa, considerando o seu desempenho e a sua capacidade para a geração de 
riqueza da economia. 
 
 NBC T 15 - Norma Brasileira de Contabilidade Técnica: Informações de natureza social 
e ambiental. Essa norma não e obrigatória para as empresas, não há necessidade de um auditor 
e contador. Estabelece procedimentos para a evidenciação de informações de natureza social e 
ambiental. Tal norma objetiva demonstrar, para a sociedade, a responsabilidade social das 
empresas. 
 
 RELATO INTEGRADO: A preocupação é elaborar um relatório que tenha informações 
financeiras e não financeiras, com o intuito de possibilitar uma visão integrada. Assim, haverá a 
possibilidade de analisar a organização de forma mais global 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DEMONSTRATIVOS PARA MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS 
 
 NÃO SÃO OBRIGATÓRIOS NO BRASIL, estes instrumentos têm sido adotados por 
inúmeras organizações, principalmente as de grande porte. Este fato de ser mais adotado 
pelas grandes empresas se deve as empresas menores possuem menor infraestrutura e o 
indicador não considera o porte da empresa. 
 
 INDICADORES: 
 Bolsas de estudo por ano/funcionário. 
 Gastos de treinamento/funcionário. 
 Gastos com alimentação e transportes/funcionário. 
 Gastos com saúde/funcionário. 
 Participação nos lucros e resultados/lucro líquido. 
 Demissões no ano/funcionários. 
 Estagiários/funcionários. 
 Número de processos trabalhistas julgados procedentes/funcionários. 
 Número de reclamações recebidas por meio da justiça/número de clientes (no caso de clientes 
correntistas ou assinantes). 
 Investimentos e gastos em projetos ambientais/receita bruta. 
 Investimentos e gastos em projetos educacionais/receita bruta. 
 
 
RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA R.S.C (CIDADANIA EMPRESARIAL) 
 CONCEITO DE R.S.C ESTÁ ASSOCIADO ao reconhecimento de que as decisões e os resultados 
das atividades das companhias alcançam um universo de agentes sociais muito amplo. Enfatiza o 
impacto das atividades das empresas para os agentes com os quais interagem (stakeholders): 
empregados, fornecedores, clientes, consumidores, colaboradores, investidores, competidores, 
governos e comunidades. 
 DEMONSTRA OS COMPROMISSOS que vão além daqueles que são obrigatórios para as 
organizações, apresenta, dessa maneira, a adoção e a disseminação de valores, condutas e 
procedimentos que induzam e estimulem o aperfeiçoamento contínuo de processos empresariais 
 
 
MODELOS DE BALANÇO SOCIAL 
 
 MODELO IBASE 
 O MODELO DO BALANÇO IBASE tem a forma de uma planilha, na qual traz informações 
sobre a folha de pagamento dos colaboradores, gastos com encargos sociais, participação 
nos lucros, detalhes com despesas de controles ambientais e investimentos sociais externos 
em várias áreas, tais como: educação, cultura, saúde. 
 PARA SEU PREENCHIMENTO, não são necessários profissionais especializados na área 
contábil, porque o próprio Ibase fornece essa planilha para preenchimento 
 
 MODELO GRI 
 ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL NÃO GOVERNAMENTAL fundada em 1997 por 
iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela ONG 
norte-americana CERES. 
 AS DIRETRIZES DA GRI – CHAMADAS G4 –ajudam a identificar os impactos das 
operações da organização sobre o meio ambiente, economia e sociedade civil. O objetivo e 
apontar informações confiáveis, relevantes e padronizadas para que sua empresa avalie 
oportunidades e riscos a partir desses impactos e tome decisões mais embasadas sobre o 
assunto. As diretrizes que compõem o G4 são universalmente aplicáveis a empresas de 
todos os tamanhos, tipos e setores do mercado 
 
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MOTIVOS – PORQUE GRANDES ORGANIZAÇÕES NO MUNDO implementam RELATÓRIOS 
com BASE NOS PADRÕES GRI 
 Demonstrar compromisso com os impactos ambientais e sociais. 
 Transparência nas relações. 
 Apresentar capacidade de participação em mercados competitivos. 
 Planejar atividades, tornar-se mais sustentável e posicionar a empresa. 
 Seguir a legislação. 
 
 
 INDICADORES ETHOS 
 É COMPOSTA POR UM QUESTIONÁRIO, que permite o diagnóstico da organização, e 
um sistema de preenchimento online, que visa a obtenção de relatórios, por meio dos 
quais é possível fazer o planejamento e a gestão de metas para o avanço da gestão na 
temática da RSE/Sustentabilidade 
 
 AUDITORIA E CERTIFICAÇÃO SOCIAL 
 ANÁLISE DE ELEMENTOS CONTÁBEIS E SOCIAIS, bem como a determinação e exatidão 
das demonstrações e dos relatórios contábeis, sociais e ambientais. A auditoria procura 
determinar se as demonstrações e os registros contábeis que lhe deram origem são de 
confiança. 
 
PREMIAÇÕES NA ÁREA DE SUSTENTABILIDADE 
Premiações têm como objetivo demonstrar aos stakeholders as boas práticas sociais e ambientais 
 
 PRÊMIO INOVAÇÃO EM SUSTENTABILIDADE 
 O Instituto Ethos e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional 
(Usaid) têm editais para que empresas e ONGs possam apresentar inovações em 
sustentabilidade. 
 PARA CONCORRER AO PRÊMIO, as empresas estabelecidas no Brasil, o item 
sustentabilidade é entendida como a busca pela harmonia entre os três pilares: equilíbrio 
ambiental, justiça social e viabilidade econômica. 
 
 PRÊMIO OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ODS BRASIL 
 A premiação é voltada a governos, organizações da sociedade civil e instituições de ensino, 
pesquisa e extensão que desenvolvam projetos que contribuam para melhorar condições 
sociais, ambientais, econômicas e institucionais. 
 
 PRÊMIO SUSTENTABILIDADE – FECOMÉRCIO 
 Podem participar do Prêmio quaisquer tipos de organizações que tenham o pilar em 
evolução e sustentabilidade e, como objetivo principal, estimular a prática dos ODS

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