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Ginecologia 1 Propedêutica do colo uterino Lara Castro A propedêutica do colo uterino A evolução das displasias intraepiteliais cervicais até o cancer de colo de útero é muito lenta, sendo assim, é importante a realização de exames de rastreio. O cancer de colo de útero pode demorar a gerar sintomas, logo, se não realizado o rastreio precoce, o diagnóstico pode ser feito somente em estadios avançados. O CA de colo de utero tem uma história de evolução longa, o que dá muito tempo para intervenção na história natural, para realização de tratamentos mais efetivos e com possibilidade de cura. A inserção do rastreio para alterações do colo de útero foi preconizado na atenção básica. A citologia é o grande método de rastreio para as lesões. A realização do exame ginecológico completo é uma atribuição básica para o médico generalista. O colo uterino é a porção intravaginal do útero, que faz uma projeção cônica para dentro da cavidade vaginal, sendo facilmente acessível no exame ginecológico, podendo ser visualizado. O epitélio de revestimento do colo uterino é diferente do corpo uterino, no colo, apresenta-se dividido em endocérvice e ectocérvice. A ectocérvice conta com um epitélio estratificado pavimentoso nao queratinizado com presença de tecido rico em glicogênio, tecido que se assemelha ao epitélio vaginal. Já a endocérvice, tem um epitélio colunar com formação de glândulas. Histerectomia subtotal o colo uterino permanece ainda se deve realizar o exame especular. Histerectomia total retirada do colo uterino. A parte com a “abertura” do colo uterino visualizada na imagem é o orifício externo do colo, sendo que em pacientes nulíparas o orifício externo possui um tamanho menor quando comparado com o orifício externo do colo uterino de mulheres multíparas, que nesse caso é um orifício externo em fenda. Na imagem acima, é um colo uterino de uma paciente jovem, com trofismo normal e presença de ovulação, pois o aspecto do muco cervical está em clara de ovo, característico do período ovulatório. O ectrópio é a exteriorização da JEC (junção escamocolunar), ocorre exteriorização do epitélio glandular durante a atividade hormonal na vida da paciente, isso é estrogênio dependente, sendo assim, o ectrópio está presente em mulheres mais novas. O ponto de união entre os dois tecidos/epitélios diferentes, é denominada JEC. A identificação da JEC é imprescindível. O câncer de colo uterino nasce na maioria das vezes na JEC, sendo muito importante nas amostras citopatológicas. Outro conceito importante é o de metaplasia escamosa, o termo que significa um tecido que se transforma em outro exteriorização da JEC ectrópio cervicite crônica inespecífica metaplasia escamosa células jovens presentes na metaplasia escamosa HPV apresenta trofismo por células jovens tendência à infecção pelo HPV HPV de alto risco (16,18) vírus com tendência de alta proliferação celular displasias NIC (neoplasia intracervical) gerada pela proliferação celular exacerbada pode ser NIC 1,2 OU 3 (carcinoma in situ) nao invade MB se invade MB carcinoma invasor anos de evolução LENTA. Ginecologia 2 Teste de SCHILLER Solução de SCHILLER iodada a base de lugol, baseado na propriedade do ectocérvice ser um epitélio rico em glicogenio, o teste serve para detectar se o colo cora pelo iodo completamente. O SCHILLER é positivo quando você tem uma área iodo negativa, ou seja, uma área que nao foi corada pelo iodo, o que indica que há presenca de ectóprio, a exteriorização da JEC. O teste de SCHILLER é negativo quando eu não tenho áreas iodo negativas, o colo ficou TODO corado. O teste só pode ser feito depois da coleta para preventivo. Serve para direcionar que a área tem suspeição para algum problema epitelial? Colpocitologia oncótica: tem finalidade de rastreio de lesões pré-neoplásicas, tem indicação para ser iniciada, de acordo com o MS, a partir dos 25 anos, podendo ser feita anual X 3/3 anos?, e deve ser interrompida aos 65-70 anos (o exame ginecológico pode continuar sendo feito, o que não precisa é o citopatológico, a coleta da citologia após tal faixa etária). Principal intenção desse exame é o rastreio de lesões pré-neoplásicas ou pré-neoplásicas. O início do rastreio pela citologia oncótica aos 25 anos é polêmico, uma vez que o início da atividade sexual ocorre geralmente muitos anos antes disso. Se eu tenho 2 exames citopatológicos consecutivamente colhidos em 1 ano, ambos negativos para malignidade, eu posso espaçar o intervalo de coleta para 3-3 anos. Ginecologia 3 Nos casos de histerectomia total paciente com 53 anos de idade, submetida a histerectomia total por indicação por doença de corpo uterino, preciso colher citologia ainda? Nao!! A pessoa não tem mais colo uterino, sendo assim não precisa mais fazer. Técnica de coleta – material Habilidade básica do generalista, não pode ter dúvidas. Espátula de Ayre e escovinha de Citobrush (escova cervical) que vem no kit individual com espéculo, lâmina, caixinha, espátula e escovinha. A técnica deverá ser feita com a introdução da espátula no colo uterino devendo ser feira uma rotação de um lado para o outro para poder coletar o material e para colocar na lâmina, primeiramente deverá ser jogado o spray de fixação, e deve-se colocar a escovinha na endocérvice e fazer a rotação. Posteriormente deve ser feita a confecção do esfregaço na lâmina, e deverá se passar a espátula de forma longitudinal vertical, ocupando mais ou menos metade da lamina. Já a escovinha, devemos rodar, fazendo movimento rotatório e deve ser feito de maneira horizontal/transversal. Classificação de papanicolau (não mais utilizado) Hoje se usa a classificação de BETHESDA. Ginecologia 4 Classificação de BETHESDA é amplamente adotada hoje em dia e preconizada pelo ministério da saúde, avalia a qualidade do esfregaço (como satisfatório, satisfatório mas limitado ou insatisfatório). Infecções podem ser detectadas (trimoníase, candidíase, vaginose bacteriana, clamídia, herpes e actinomicetos), alterações reacionais (inflamatórias), anomalias de células escamosas (lesões de alto ou baixo grau, ASCUS – ASC-US OU ASC-H), células glandulares (endocervicais, endometriais, AGUS), carcinomas e adenocarcinomas. Colposcopia Permite fazer um aumento de 6-40 vezes Permite guiar a biópsia, obtendo amostra de área de maior suspeição. Os achados podem ser de epitélio branco, mosaicos, pontilhados, leucoplasias, orifícios glandulares espessados, vasos atípicos, condilomas. A maioria das unidades básicas de saúde não contam com colposcopia. Hoje em dia na maioria dos consultórios apresenta a presença de video colposcopio, em que se acompanha na tela de vídeo o exame, podendo o próprio paciente visualizar as estruturas. As biopsias de colo dirigidas pelo colposcopio tem maior sensibilidade. Epitélio acetobranco embrocar o colo com ácido acético (cuidado, a diluição deve ser fraca). Remove secreções e permite realçar alterações epiteliais. Lesão em mosaico Ginecologia 5 Biópsia de colo uterino para diagnóstico de certeza, preferencialmente guiada pela colposcopia. CAF Cirurgia de alta frequencia aparelho que corre uma corrente elétrica, como se fosse um cautério, e permite ser propedeutico que colhe fragmento e pode também, a depender da lesão, ser terapêutico. Neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) continuação da aula anterior É o espectro de alterações cito-histológicas com características intermediarias entre o carcinoma in situ e o epitélio cervical normal. São displasias do tecido do colo útero e são consideradas lesões precursoras do carcinoma do colo uterino invasor, podem ser chamadas também de LSIL E HSIL (de acordo com o risco). O vírus do HPV geraproliferação celular, por isso pode ocorrer uma relação com o desenvolvimento do câncer de colo de útero posteriormente. Então ele gera lesões proliferativas epiteliais, que podem ser divididas em baixo ou alto grau. As neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC), são displasias epiteliais, de acordo com a proliferação celular exacerbada induzida pela presença do HPV. Dividiu a displasia em leve, moderada e acentuada conforme a espessura acometida. Sãodivididasem NIC 1, 2 E 3. As NICS não ultrapassam a membrana basal. NIC I lesão de baixo grau e NIC II e III/carcinoma in situ lesões de alto grau A vacina do HPV protege contra os subtipos 16, 18, 6 e 11. HPV de subtipo 16-18 são de alto risco. O subgrupo de alto risco não possui trofismo pela pele. 6 e 11 são de baixo risco. Podem apresentar trofismo pela pele, é o vírus que pode causar a verruga vulgar. HPV apresenta uma tendência a proliferação celular exacerbada quando em contato crônico com o tecido do colo uterino. Ocorre uma cervicite crônica inespecífica, que com o tempo evolui condiloma Ginecologia 6 com metaplasia escamosa, displasia e podendo evoluir com neoplasia maligna. LSIL (NIC 1) e HSIL (nic 2 e 3). NIC 1 significa que 1/3 do epitélio esteja acometido, NIC 2 ocupa 2/3 da espessura do epitélio e a NIC 3 ocupa toda a espessura do epitélio, sendo que NIC3 e carcinoma in situ são consideradas a mesma lesão, pois nenhuma delas ultrapassa a laminabasal. Carcinoma in situ = não ultrapassa a MB, sendo assim, não é maligno. Na DISPLASIA não ocorre invasão de membrana basal, o que não configura ainda como neoplasia. O próximo passo é de invasão de membrana basal, podendo se tornar de fato um carcinoma invasor, o lado bom é que esse processo de evolução é um processo LONGO, podendo levar de 5-10 anos por isso, é importante ressaltar a necessidade de realização periódica do exame preventivo visando prever e detectar essas evoluções e alterações celulares de forma mais precoce possível. Ginecologia 7 O câncer de colo de útero apresenta uma progressão muito lenta, realizando uma possibilidade grande de tempo para acompanhar a sua história natural. O carcinoma in situ pode aparecer cerca de 1 década antes do aparecimento do carcinoma invasor. Diagnóstico e conduta Baseiam-se no uso da citologia, colposcopia e histologia (biópsia). Na citologia normal seguimento anual. Lesão de baixo grau/HPV repetir a citologia em 6 meses persistênciadaslesões colposcopia (guia para a realização da biópsia). Preconização de coleta de exame citológico pelo menos a partir dos 25 anos (ministério da saúde). Nomenclaturas citológicas brasileiras Visa padronizar o laudo citológico para que possamos ter uma uniformidade de descrições para que evitem situações que possam dificultar as nomenclaturas. Ginecologia 8 o LSIL: lesões intraepiteliais de baixo grau (NIC1) o HSIL: lesões epiteliais de alto grau (NIC2 e 3/carcinoma in situ) OBS: Alterações celulares benignas reativas ou reparativas que são descritas comumente na citologia costumam indicar processos inflamatórios sem identificação de agente. Havendo essa indicação de inflamação sem identificação de agente, havendo queixas de corrimento ou conteúdo vaginal anormal, Se no Papanicolau vem apresentando um resultado de LSIL (lesão de baixo grau equivalente ao NIC I), se eu tenho menos que 25 anos, pode fazer o seguimento daí a 3 anos, se eu tenho 25 anos ou mais, a citologia deve ser repetida em 6 MESES. Se uma lesão de alto grau qualquer for detectada, deve ser feito encaminhamento para Colposcopia. Se o resultado do ASCUS foi de possivelmente não neoplásicas (ASC-US), deve ser feito seguimento a cada 3 anos se <25 anos, em 12 meses se 25-29 anos e em 6 meses se tiver 30 anos ou mais. Ginecologia 9 Propõe o que fazer para cada uma das condutas citadas acima: Sendo que ASCUS pode se subdividr em células possivelmente não neoplásicas eaquelasemquenão podemos afastar a possibilidade de lesões de alto grau (ASC-H). Células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) são achados citológicos caracterizados pela presença de alterações celulares insuficientes para diagnóstico de lesão instraepitelial, mas alterações mais significativas do que as encontradas em processos inflamatórios. ASCUS tem 2 possibilidades ASC-US OU ASC-H. Agora quando vem no laudo em que não se pode excluir lesão epitelial de alto grau nãosepode excluir a possibilidade de atipias essas pacientes já vão direto para colposcopia (ASC-H). na colposcopia deve conseguir visualizar a JEC. No quadro abaixo indica a conduta para ASCUS com células possivelmente não neoplásicas: Ginecologia 10 Ginecologia 11 Para conduta de ASC-H: Células glandulares atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas ou células glandulares atípicas de significado indeterminado quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau. Essa lesão é chamada de ASC-US. Células atípicas de origem indefinida, possivelmente não neoplásicas (ASC-US) ou células atípicas de origem indefinida, quando não se pode afastar lesão de alto grau (ASC-H). Lesão intraepitelial cervical de baixo grau (LSIL) Se detectada uma LSIL se a mulher tem 25 anos ou mais repete-se a citologia em 6 meses, mantemaatipiano citológico? Se sim, a paciente faz colposcopia faz biopsia que da diagnostico definitivo. Se a paciente tiver menos que 25 anos repetir o citopatologico em 3 anos ou quando completar 25 anos mantem LSIL manter seguimento citológico trienal ate os 25 anos algum citopatologico mais relevante não manter seguimento trienal. Ginecologia 12 Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) Ginecologia 13 Recomendações especiais: o Gestantes o Mulheres pós-menopausa o Imunossuprimidas Seguimento pós-tratamento de NIC 2/3: Nos casos em que o exame histopatológico da peça cirúrgica mostrar margens livres de doenças ou comprometidas por NIC1, a mulher deverá ser submetida a citologia 6-12 meses após o procedimento. Após o primeiro ano, o seguimento deverá ser feito com citologia anual até completar 5 anos de tratamento na unidade básica de saúde. Nos casos em que as margens estão comprometidas no exame citopatológico realizar colposcopia semestral nos primeiros 2 anos e após até completar 5 anos deve ser feita anualmente. Em todos os casos, após os primeiros 5 anos do tratamento a mulher deverá retornar para o rastreamento citopatologico trienal. A história de doenca intraepitelial tratada deverá ser informada no pedido de exame. Ginecologia 14 Carcinoma de colo uterino Câncer invasor, com ultrapassagem da membrana basal. É o câncer ginecológico mais frequente. Éumadas poucas neoplasias malignas evitáveis, devido a facilidade de acesso ao colo uterino, pela história natural longa de progressão das lesões pré neoplásicas para câncer invasor e pelos longos protocolos de rastreio das lesões precursoras durante a vida da mulher. Picos de incidência: 35 a 39 anos e 60 a 64 anos incidência bimodal. Fatores de risco o HPV de alto risco (16 e 18) responsáveis por 70% do CA de colo. o Múltiplos parceiros sexuais o Início precoce da atividade sexual o Tabagismo o Métodos contraceptivos (hormonais X barreira) o Imunossupressão (DM, HIV+, uso de imunomoduladores). A NIC1 indica uma infecção ativa por HPV e é considerada lesão de baixo grau com índice muito alto de regressão espontânea, é um LSIL. Em geral, mulheres com NIC1 não precisam ser tratadas. A NIC2 é considerada HSIL, porem apresenta remissão em cerca de 40% dos casos. Já a NIC3 tem maiores chances de evolução para câncer e são sempre tratadas. Até 70% das mulheres com NIC3não tratadas progridem para carcinoma de colo uterino em um período de 20 anos ou mais. Prevenção o Primária: vacina do HPV (indica a vacinação antes do inicio da atividade sexual). MS faz campanhapara meninas de 9-13 anos. o Secundária: rastreamento citológico, teste de detecção e genotipagem de HPV de alto risco oncogênico. Histologia o Basaloide o Verrucoso o Papilífero o Linfoepitelioma o Adenocarcinoma (formação de glândulas) 80% são CEC (carcinoma de células escamosas) e 15% adenocarcinomas . 5% são outros tipos, como adenoescamoso de células claras, carcinoide, de pequenas células, melanoma, sarcoma, adenocístico e metastático. Disseminação o Continuidade (vagina, paramétrios) o Linfática (ilíacos e paraórticos) o Hematogênica (ossos, fígado e pulmões) metástases à distância o Intraperitoneais o Contiguidade bexiga e reto Ginecologia 15 o TNM Quadro clínico o É assintomático nos estágios iniciais progressão lenta o Lesões pré-neoplásicas assintomáticas o Corrimento de odor fétido sinal de doença avançada o Invasão de bexiga, ureter, reto (pelve congelada) o Perda de peso, edema de MMII unilateral o Sangramento Diagnóstico o Exame clínico o Citologia o Colposcopia o Histopatologia o Tudo realizado de acordo com os achados no exame clínico e citologia. Estadiamento ESTADIO 0 CA IN SITU (NIC III). Não ultrapassou ainda MB. Estadio I passou a MB, mas está confinado ao colo do útero o Ia microinvasor (diagnóstico histológico) Ginecologia 16 o Ia1 invasão do estroma de 3mm ou menos em profundidade e 7mm ou menos em extensão horizontal. o Ia2 invasão de estroma em profundidade maior que 3mm e inferior a 5mm com extensão horizontal de 7mm ou menos. IB macroscopicamente invasor (maior que IA2), mas ainda se restringe ao colo uterino IB1 lesão clínica maior que 5mm ate 2cm IB2 entre 2 e 4 cm IB3 maior que 4cm em sua maior dimensão Estadio II tumor saiu do colo, mas não invade a parede pélvica ou 1/3 inferior da vagina IIa envolve até 2/3 superiores de vagina, sem invadir parede óssea. IIb envolvimento parametrial que não atinge a parede óssea. Estadio III extensão para a parede pélvica, terco inferior da vagina, hidronefrose ou rim não funcionante. Estadio IV Mestastáses à distância (IVb) e IVa pode pegar por contiguidade bexiga e reto. Ginecologia 17 Avaliação do estadiamento Não cirúrgica falha de 30% Biopsia da lesão com estudo histopatológico Toque retal e vaginal para avaliar paramétrio RX de tórax, urografia, TC helicoidal Cistoscopia Retossigmoidoscopia Cirúrgicos linfonodos paraorticos Cintilografia se suspeitar de metástase óssea Prognostico Estadiamento Tipo histológico CEC x ADENOCARCINOMA (pior prognostico) Volume do tumor (se <3 cm tem sobrevida de 85-90% e se > 3cm tem sobrevida de 63%0 Exofitico (melhor) X ulcerados/infiltrantes Invasão vaginal, endometrial Acometimento de linfonodos Tratamento Estádio 0 (IN SITU) CAF resolve, conização (tendo margens, não precisa ser mais invasiva) Histerectomia extra-fascial (prole constituída) Baquiterapia em casos inoperáveis Obs: tratamento do câncer de colo de útero é cirúrgico e deve fazer radioterapia. Estádio Ia1 sem invasão vascular Conização para estudo histológico Desejo de concepção conizacao com margem livre Histerectomia Radioterapia em casos não operáveis Estádio Ia2 e Ia1 com invasão vascular Histerectomia radial e linfadenectomia pélvica Estadio IB1 e IIA1 Histerectomia radical + linfadenectomia + quimioirradiacao se linfonodos positivos ou se comprometimento de margens e paramétrio acometido. O LIMITE DO QUE A CIRURGIA PODE FAZER É ATÉ IB E IIA A partir de IB2 E IIIB o tratamento primário é quimioirradiação; Ginecologia 18 Seguimento Primeiros 6 meses é mensal De 6 meses até 1 ano é trimestral A partir de 1 ano é semestral Procedimentos: exame ginecológico, colposcopia e RX de tórax RNM se suspeita clinica de recorrência. Citologia vaginal: lesão pré-invasiva de 4-6 meses por 2 anos e depois anual Lesão invasiva de 3 a 3 meses por 2 anos e a partir daí, semestral.
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