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FARMACOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ARA 0720 LUANA F. T. RUY SEGURANÇA DO PACIENTE VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS CONHECER OS DIVERSOS CONCEITOS DA FARMACOLOGIA FACILITA A COMPREENSÃO DESSA CIÊNCIA.ALGUNS DOS PRINCIPAIS CONCEITOS DESSA CIÊNCIA SÃO: A) FÁRMACO: SUBSTÂNCIA FÍSICA COM AÇÃO TERAPÊUTICA; B) MEDICAMENTO: PRODUTO TECNICAMENTE ELABORADO CONTENDO UM OU MAIS FÁRMACOS. OS MEDICAMENTOS PODEM SER CLASSIFICADOS EM MAGISTRAIS, OFICIAIS E OFICINAIS; C) REMÉDIO: ESTUDO DA QUANTIDADE DE MEDICAMENTO (DOSAGEM) QUE O PACIENTE DEVE TOMAR DE CADA VEZ E O INTERVALO ENTRE UMA E OUTRA DOSE; D) DOSE: QUALQUER SUBSTÂNCIA QUE MODIFICA A FUNÇÃO FISIOLÓGICA; E) DROGA: QUANTIDADE DE FÁRMACO CAPAZ DE PROVOCAR ALTERAÇÕES NO ORGANISMO; RELEMBRANDO Medicamento: produto tecnicamente elaborado contendo um ou mais fármacos. Os medicamentos podem ser classificados em magistrais, oficiais e oficinais; Remédio: O conceito de remédio é bem amplo. Pode ser considerado como todo e qualquer tipo de cuidado utilizado para curar ou aliviar doenças, sintomas, desconfortos e mal-estar; Dose: quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo; Droga: qualquer substância que modifica a função fisiológica; Posologia: estudo da quantidade de medicamento (dosagem) que o paciente deve tomar de cada vez e o intervalo entre uma e outra dose; Forma farmacêutica: forma de apresentação do medicamento, em comprimidos, cápsulas, xaropes etc. RELEMBRANDO A FARMACOLOGIA PODE SER SUBDIVIDIDA EM VÁRIOS RAMOS, SENDO QUE ESSA CLASSIFICAÇÃO É FEITA COM BASE NA EVOLUÇÃO DAS TÉCNICAS E MÉTODOS FARMACOLÓGICOS. DENTRE AS SUBDIVISÕES ESTÃO A FARMACOLOGIA BÁSICA: A) FARMACODINÂMICA, FARMACOCINÉTICA E FARMACOLOGIA CLÍNICA B)FARMACODINÂMICA, FARMACOCINÉTICA E FARMACOLOGIA MAGISTRAIS C) FARMACODINÂMICA, FARMACOCINÉTICA E FARMACOLOGIA OFICIAIS D) FARMACOGNOSIA, FARMACOTÉCNICA, FARMACOLOGIA MAGISTRAIS E) FARMACOGNOSIA, FARMACODINÂMICA, FARMACOLOGIA MAGISTRAIS RELEMBRANDO RELEMBRANDO Farmacologia Básica: estuda as substâncias químicas e a sua interação com os sistemas biológicos. Farmacodinâmica: estuda os efeitos bioquímicos, fisiológicos e o mecanismo de ação dos fármacos. Farmacocinética: estuda a absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos. Farmacologia Clínica: avalia a segurança e eficácia dos fármacos no homem. Conteúdo digital Sala de aula O que são protocolos de segurança do paciente? SEGURANÇA DO PACIENTE 1999 – Relatório do Institute of Medicine (EUA) “Errar é humano: construindo um sistema de saúde mais seguro” Análise de prontuários de >30.000 internações 6,5% disfunções permanentes; 13,6% óbitos; 44.000 a 98.000 mortes/no nos hospitais dos EUA; URGÊNCIA em reduzir os eventos adversos – “never events” Piores índices em países em desenvolvimento. SEGURANÇA DO PACIENTE Estudos e práticas para minimizar ou eliminar os riscos ao paciente na assistência à saúde; Implementação de Protocolos e Comissões internas; Falta de organização e processos de trabalho = mais danos; Brasil segue as diretrizes da OMS para segurança do paciente; Portaria 529/2013 MS – Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP); RDC 36/2013 ANVISA - objetivo de prevenir e reduzir a incidência de eventos que gerem danos ao paciente, adotando como escopo de atuação para os eventos associados à assistência à saúde, as Seis Metas da Organização Mundial da Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html AS METAS 2004 – Aliança Mundial para a Segurança do Paciente; Criada pela OMS; Publicação de desafios bienais para as instituições de saúde; Quais foram as primeiras metas??? 1º DESAFIO GLOBAL 2005-2006 2007 – No Brasil ANVISA https://br.video.search.yahoo.com/search/video;_ylt=AwrJ3s_BCDlh94wAlEL16Qt.?p=seguran%C3%A7a+do+paciente&type=E210BR91199G0&fr= mcafee&fr2=p%3As%2Cv%3Ai%2Cm%3Apivot#id=2&vid=f1d0e3c5c2476a5e16507e4f0957b90d&action=view COMO GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE RELACIONADO A IDENTIFICAÇÃO? COMO GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE RELACIONADO A CIRURGIA SEGURA COMO GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE RELACIONADO A PREVENÇÃO DE LPP COMO GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE RELACIONADO A PRATICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE RELACIONADO A PREVENÇÃO DE QUEDAS COMO GARANTIR A SEGURANÇA DO PACIENTE RELACIONADO A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS A administração de medicamentos é uma parte essencial da prática de enfermagem que requer uma base de conhecimento confiável para que os medicamentos sejam administrados com segurança. (POTTER e PERRY, 2012) O QUE A SEGURANÇA DO PACIENTE TEM A VER COM AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS? ERRO DE MEDICAÇÃO Qualquer evento evitável que pode causar ou levar a um uso inapropriado de medicamentos ou causar dano a um paciente, enquanto a medicação está sob o controle dos profissionais de saúde, pacientes ou consumidores. Esse evento pode estar relacionado com a prática profissional, os produtos para a saúde, procedimentos e sistemas, incluindo prescrição, orientações verbais, rotulagem, embalagem e nomenclatura de produtos industrializados e manipulados, dispensação, distribuição, administração, educação, monitorização e uso. (COREN-SP, 2017) NOVE CERTOS 1. PACIENTE CERTO. 2. MEDICAMENTO CERTO. 3. VIA CERTA. 4. HORA CERTA. 5. DOSE CERTA. 6. REGISTRO CERTO DA ADMINISTRAÇÃO. 7. ORIENTAÇÃO CERTA. 8. FORMA CERTA. 9. RESPOSTA CERTA. (BRASIL, 2017) 1 - PACIENTE CERTO Deve-se perguntar ao paciente seu nome completo antes de administrar o medicamento. Faça perguntas abertas sem induzir a resposta, tal como: “Por favor, diga-me o seu nome completo?” Utilizar no mínimo dois identificadores para confirmar o paciente correto. Ex: nome e data de nascimento. Além disso, é importante verificar se esse paciente corresponde ao: Nome identificado na pulseira; Nome identificado no leito; Nome identificado na prescrição e prontuário. 2 - MEDICAMENTO CERTO O nome do medicamento deve ser confirmado com a prescrição antes de ser administrado. Conferir se o paciente não é alérgico ao medicamento prescrito. Identificar os pacientes alérgicos de forma diferenciada, com pulseira e aviso em prontuário, alertando toda a equipe. Todos os fatos descritos pelo paciente/cuidador ou observado pela equipe, sejam eles reações adversas, efeitos colaterais ou erros de medicação, devem ser registrados em prontuário e notificados. 3 -VIA CERTA Verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomendada para administrar determinado medicamento. Verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito e se a velocidade de infusão foi estabelecida, analisando sua compatibilidade com a via de administração e com o medicamento, em caso de administração por via endovenosa. Identificar no paciente qual a conexão correta para a via de administração prescrita em caso de administração por sonda nasogástrica, nasoentérica ou via parenteral. 4 - HORA CERTA Preparar o medicamento de modo a garantir que a sua administração seja feita sempre no horário correto, para garantir adequada resposta terapêutica. Preparar o medicamento no horário oportuno e de acordo com as recomendações do fabricante, assegurando-lhe estabilidade. 5 - DOSE CERTA Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento. Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada, pois podem redundar em doses 10 ou 100 vezes superiores à desejada. Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição. Deve-se utilizar o sistema métrico. Não utilizar medidas imprecisas, como colher de chá, colher de sopa, ampola, etc). Conferir a velocidade de gotejamento, a programação e o funcionamento das bombas de infusão contínua em caso de medicamentos de infusão contínua. 6 - REGISTRO CERTO DA ADMINISTRAÇÃO Registrar na prescrição o horário da administração do medicamento a cada dose. Registrar todas as ocorrências relacionadas aos medicamentos, tais como adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e eventos adversos. 7 - ORIENTAÇÃO CERTA Esclarecer dúvidas sobre a razão da indicação do medicamento, sua posologia ou outra informação antes de administrá-lo ao paciente. Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos esperados e aqueles que necessitam de acompanhamento e monitorização. Garantir ao paciente o direito de conhecer o aspecto (cor e formato) dos medicamentos que está recebendo, a frequência com que será ministrado, bem como sua indicação, sendo esse conhecimento útil na prevenção de erro de medicação. 8 - FORMA CERTA Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via de administração prescrita. Checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição clínica do paciente. 9 - RESPOSTA CERTA Observar cuidadosamente o paciente, para identificar, quando possível, se o medicamento teve o efeito desejado. Registrar em prontuário e informar à equipe, todos os efeitos diferentes do esperado para o medicamento. Considerar a observação e relato do paciente e/ou cuidador sobre os efeitos dos medicamentos administrados, incluindo respostas diferentes do padrão usual. Registrar todos os parâmetros de monitorização adequados (sinais vitais, glicemia capilar). O QUE SÃO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO? VIAS DE ADMINISTRAÇÃO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO VIA PARENTERAL SERINGA E AGULHA ÂNGULOS Angulação entre a pele e a agulha PELE SERINGA E AGULHA SERINGAS Diferentes tamanhos e graduações 1 ml 0,2 ml0,1 ml 1 ml SERINGA E AGULHA SERINGA SERINGA E AGULHA SERINGA SERINGA E AGULHA AGULHAS Diferentes comprimentos e calibres SUBCUTÂNEA INTRAMUSCULAR INTRADÉRMICA AGULHAS INTRADÉRMICA INTRADÉRMICA Via restrita para administração de pequenos volumes na derme, possui absorção lenta e é comumente utilizada para teste de sensibilidade e vacinas. Volume: 0,1 à 1ml Ângulo: 15º Agulha: 13mmx4,5mm Local: face interna do antebraço, região anterior do deltoide e escapular. Evitar pelos, lesões ou áreas pigmentadas; Não utilizar álcool para antissepsia. LOCAIS https://www.youtube.com/watch?v=jzbJtxz7Xps TESTE TUBERCULÍNICO (PPD) PPD = Derivado Protéico Purificado Exame realizado para detectar a presença de infecção pela Mycobacterium tuberculosis. Normalmente esse exame é feito em pessoas que estiveram em contato direto com pacientes infectados pela bactéria, mesmo que não apresentem sintomas da doença, devido à suspeita de uma infecção latente pela tuberculose, quando a bactéria está instalada mas ainda não provocou a doença. RESULTADO: Até 5mm = negativo; 5 à 9mm = positivo em crianças <10 anos, não vacinadas ou vacinadas (BCG) há >2anos; ≥10mm = positivo. TESTE DE ALERGIA BCG INTRADÉRMICA SUBCUTÂNEA SUBCUTÂNEA SUBCUTÂNEA A medicação é inserida na hipoderme e absorvida pelos capilares de forma contínua, lenta e segura. Utilizada para substâncias não irritantes, como vacinas, anticoagulantes e insulinas >>> hipodermóclise Volume: 0,5 à 1ml; Ângulo: 45º à 90º; Agulha: 13x4,5mm ou 25x7mm. Rodízio Sentido horário https://www.youtube.com/watch?time_continue=14&v=rB0dNifaOVQ&feature=emb_logo HIPODERMÓCLISE Infusão de grandes volumes no tecido subcutâneo; Alternativa para rede venosa escassa ou hiper- hidratação; Possibilita infusão de soros de baixa osmolaridade e medicamentos irritantes; Adulto: até 3 litros, sendo fracionado em 2 sítios de punção. https://www.youtube.com/watch?v=3xNj_s0CWoY INTRAMUSCULAR INTRAMUSCULAR É uma via parenteral para administração de medicamentos, com finalidade profilática ou terapêutica, na qual se realiza a punção da pele com uma agulha acoplada a uma seringa para que o medicamento seja administrado profundamente num grande músculo. Complicações relacionadas à administração de medicamentos via IM: Punção arterial / Hematoma / sangramento Fibrose e contratura do músculo esquelético Irritação local / Dor Infecção / Abscesso no local da injeção Perda de amplitude de movimento articular Paralisia INTRAMUSCULAR Principais causas das complicações: • Característica do medicamento; • Volume incompatível com a massa muscular; • Seleção equivocada da agulha (comprimento X calibre); • Múltiplas injeções num único local; • Delimitação pouco precisa da região. • Escolha do local: • Idade do paciente; • Local livre de infecção, necrose, hematoma, abrasão, cicatriz; • Condição da massa muscular (tônus, atrofia). INTRAMUSCULAR VOLUME MÁXIMO A SER ADMINISTRADO Tabela 1- Faixa etária, local de aplicação e volume máximo a ser injetado FONTE: COREN-SP, 2012 INTRAMUSCULAR O tamanho da agulha deve ser determinado de acordo com: LOCAIS Orientar o paciente sobre a melhor posição para receber o medicamento e ajudá-lo a ocupar a posição adequada conforme o local escolhido: • Região ventroglútea: o paciente pode deitar-se em decúbito dorsal ou lateral, com o quadril e joelho flexionados. • Região da face ântero lateral da coxa: o paciente pode deitar-se em decúbito dorsal ou sentar-se. • Região deltoidea: o paciente pode ficar em pé, sentar-se ou deitar-se com os braços flexionados. LOCAIS Localize o sítio de aplicação por meio dos marcos anatômicos, para delimitar a região: REGIÃO VENTROGLÚTEA(volume máximo de 4mL)- Posicionar o dedo médio da mão contrária ao lado selecionado (mão direita em região ventroglútea esquerda e mão esquerda em região ventroglútea direita) sobre a crista ilíaca, deixar a palma da mão cair naturalmente sobre o trocânter do fêmur, afastar o dedo indicador apontando-o para a espinha ilíaca ântero-superior e fazer a aplicação no centro do triângulo formado pelos dedos médio e indicador, com a agulha ligeiramente voltada à crista ilíaca – ângulo aproximado de 72°. Não há contraindicação (angústia ou ansiedade no cliente). LOCAIS https://www.youtube.com/watch?v=Y9UyGkxvy4U LOCAIS Localize o sítio de aplicação por meio dos marcos anatômicos, para delimitar a região: REGIÃO DA FACE ÂNTERO LATERAL DA COXA (volume máximo de 4mL) - Traçar uma linha média na parte anterior e uma linha média na parte lateral da coxa, dividir o espaço entre o trocânter e o joelho em três partes iguais e fazer a aplicação no terço médio, introduzindo a agulha na direção podálica num ângulo aproximado de 60°. Restrição em adultos e adolescentes devido a dor. LOCAIS Localize o sítio de aplicação por meio dos marcos anatômicos, para delimitar a região: REGIÃO DELTÓIDEA (volume máximo de 1mL) - Localizar o acrômio e traçar uma linha horizontal a 3 dedos (5 cm) abaixo do mesmo. Identificar a inserção inferior do deltóide e, a partir daí, traçar duas linhas diagonais, fechando um triângulo com a linha horizontal imaginária. Fazer a aplicação na região central do triângulo, em ângulo de 90°. Contraindicações: para maioria das drogas visto que a musculatura nessa região é superficial e pequena .Via utilizada para VACINAS. IMPORTANTE • Distender a pele e pinçar o músculo, (exceto na região ventroglútea), fazendo a prega cutânea, ou realizar a técnica em Z . • Introduzir a agulha com o bisel lateralizado, em um movimento rápido, na angulação adequada para a região selecionada. • Após a introdução da agulha, soltar o músculo assegurando que a agulha permaneça imóvel – a mão dominante que segura a seringa não deve ser movimentada. • Aspirar para verificar se a agulha está alcançando um vaso sanguíneo e em caso negativo, injetar lentamente o medicamento. Caso retorne sangue, desprezar a seringa com o medicamento e recomece o processo TECNICA EM Z O método em Z (Z-track) cria um ziguezague através dos tecidos,o que veda o trajeto da agulha, para evitar o retorno da medicação. Para realização da técnica em Z todo o preparo para administração de medicamentos IM é idêntico. A fase de administração da injeção propriamente dita difere da administração IM convencional a partir dos passos a seguir: • Posicionar a mão não dominante logo abaixo do local a ser injetado o medicamento. • Puxar a pele aproximadamente 2,5 a 3,5 cm para baixo ou lateralmente com o lado ulnar da mão, a fim de administrar uma injeção com técnica em Z (Z-track). Manter a posição até que o medicamento seja injetado. INTRAVENOSA Local: sítio de acesso IV Ângulo: de acordo com a via (entre 10° a 30°) Efeito sistêmico rápido Indicações: introdução de substância irritantes e coleta de sangue Volume: grandes volumes (venóclise) ou bolus (<1 min) Obs: muito utilizada em urgências e emergências Administrar medicamentos por via endovenosa de forma segura ao paciente. INTRAVENOSA Os sítios de punção venosa mias utilizados para administração de medicamentos: INTRAVENOSA Região cefálica - utilizada em recém-natos e lactentes Região cervical – veia jugular externa: pacientes com dificuldade de acesso venoso (enfermeiro) PICC – Cateter Central de Inserção Periférica (enfermeiro) Jugular interna: Cateter venoso central (médico) Via subclávia - Cateter venoso central (médico) Os sítios de punção venosa mias utilizados para administração de medicamentos: INTRAVENOSA Membros inferiores: comum em crianças Perna - veia safena magna; Rede dorsal do pé. Evitar esses locais em adultos: devido risco de tromboflebites Contraindicado em pacientes com lesões neurológicas e problemas vasculares Os sítios de punção venosa mias utilizados para administração de medicamentos: INTRAVENOSA Dispositivo de acesso vascular periférico para punção : Agulhas: 25x8 mm; 30x8mm Scalp- numeração: 19, 21, 23, 25 e 27 Flexível (Abocath) cateter sobre agulha : https://www.youtube.com/watch?v=ElsAwGZpkCU INTRAVENOSA COMPLICAÇÕES RELACIONADAS À ADMINISTRAÇÃODE MEDICAMENTOS POR VIA ENDOVENOSA 1. Infiltração Ocorre quando a agulha encontra-se fora do vaso e no tecido subcutâneo. Edema tecidual doloroso e redução da velocidade da infusão.A agulha deve ser retirada e a infusão interrompida. 2. Hematoma Sangramento da parede do vaso para o tecido subcutâneo. Descoloração e tumefação em torno do local da venopunção. Causado pela incapacidade de comprimir adequadamente e pela transfixação da veia durante a punção. 3. Flebite Inflamação - ação bacteriana ou irritação química ou física do vaso, levando à dor ao longo do trajeto da veia, com descoloração da pele próxima à agulha, tumefação tecidual, aumento da temperatura local e corporal. PRESCRIÇÃO MÉDICA Verificar a prescrição médica e certificar-se de que a mesma está completa: verificar o nome do paciente, o medicamento, a dose, a via e o horário. Checar o medicamento administrado na prescrição médica: nome , categoria e número do registro profissional de enfermagem https://www.youtube.com/watch?v=gsAQX5ttkO0 REFERÊNCIAS CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de Enfermagem: guia prático. Conceitos, processos e prática. 2 Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, processos e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. BRUNNER&STUDDARTH - Tratado de Enfermagem Médico- Cirúrgica. 11ª edição, Editora Guanabara Koogan, 2008. COREN. Uso seguro de medicamentos: guia para preparo, administração e monitoramento/Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. – São Paulo: COREN-SP, 2017. COREN/SP. PARECER COREN-SP 039/2012 – CT. Ementa: Aplicação de injeção intramuscular. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. – São Paulo: COREN-SP, 2012.
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