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THAYANNE GUSMÃO TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Definição Epidemiologia e etiologia Trombofilias hereditárias Fatores de risco é a obstrução de vasos da circulação arterial pulmonar causada pela impactação de partículas insolúveis em que o diâmetro deve ser maior do que o do vaso acometido. Obs: a maioria dos casos é devido a TVP. Quando pensar em TEP? ➔ Em todo paciente com fatores de risco que apresente qualquer alteração cardiorrespiratória aguda. O Tromboembolismo Venoso (TVP/TEP) é a 3ª doença cardiovascular mais comum. A TVP é 3x mais frequente do que a TEP e ainda assim, ele é a principal complicação pulmonar aguda em pacientes hospitalizados. Mais de 90% dos êmbolos pulmonares se originam de trombos em veias profundas dos MMII. A TVP com maior risco de embolia é a iliofemoral. A TVP de panturrilha é a principal causa de TVP ileofemoral, devido a propagação ascendente do trombo, além de ser a principal causa de embolia paradoxal Quais os pré-requisitos da TVP? Tríade de Virchow: ➔ Estase: vai gerar hipóxia intravascular ➔ Lesão vascular: disfunção/desnudamento endotelial ➔ Hipercoagulabilidade: hereditária (trombofilias) e/ou adquirida Podem ser caracterizadas por: 1. Excesso de fatores pró-coagulantes 2. Deficiência de fatores anticoagulantes 3. Alterações qualitativas de componentes do sistema hemostático 4. Combinações dessas anomalias Síndromes trombofílicas hereditárias: Resistência à proteína C ativada: é a mais comum! • Presença do fator V de Leiden, em que não consegue ser clivado pela proteína C ativada impedindo-a de exercer o seu efeito anticoagulante Mutação G20210A no gene da protrombina: é a mais frequente! • Os níveis de fator II (protrombina) aumentam em 25% As deficiências de antitrombina, proteína C e proteína S (fatores anticoagulantes) são mais raras, mas acarretam os maiores riscos de TEV Obs: o evento trombótico quase sempre é desencadeado por um fator de risco adquirido. Ex: uso de ACO Quando suspeitar de trombofilias hereditária? ➔ TEV recorrente em pessoas jovens (< 50 anos) TEV prévio; Idade; Obesidade; Tabagismo; Trauma; Câncer; Cirurgia nos últimos 3 meses; Imobilização e viagens prolongadas; Gravidez, uso de ACO e TRH; Trombocitopenia relacionada à heparina; Doenças Clínicas; Sedentarismo. THAYANNE GUSMÃO ➔ TEV imotivado – sem FR ➔ TEV em locais inusitados ➔ História familiar de TEV- principalmente se TEV recorrente em parentes de 1º grau. Fisiopatologia Manifestações clínicas Diagnóstico Exames complementares Tratamento A embolia ocorre quando uma parte do trombo ou ele todo se desloca do seu local de origem (face interna de uma valva venosa) para a circulação pulmonar. Os lobos inferiores geralmente são os mais afetados. Quais as consequências pulmonares da embolia? ➔ Aumento no espaço morto fisiológico devido a súbita hipovolemia no parênquima pulmonar ➔ Atelectasia em áreas distantes do • Dispneia (súbita inexplicada) • Dor pleurítica • Dor na perna • Edema de MMII • Tosse • Ortopneia • Chiado no peito • Taquipneia • Taquicardia • Estertores • Redução do MV • Aumento de P2 • Turgência de jugular • Choque TIPOS DE TEP: 1) TEP MACIÇO: ✓ PAS < 90 mmHg ou queda ≥ 40 mmHg na PAS basal por mais de 15 minutos que não é explicada por outras razões Dificuldade de diagnóstico ESCORES: 1. De Well: É O MAIS UTILIZADO Probabilidade de pré-teste de TVP: moderada/alta → acima de zero. Baixa → abaixo ou = a 0 Exames inespecíficos: • RX de tórax: Westermark, Corcova de Hampton e Palla • ECG: taquicardia sinusal. Alteração S1Q2T3 • Gasometria arterial: hipoxemia e hipocapnia • ECO: disfunção de VD • Marcadores bioquímicos: troponina e BNP são uteis na estratificação de risco dos pacientes com TEP definido EXAMES ESPECIFICOS: 1. Anticoagulaçã o: reduz 80- 90% a taxa de mortalidade pois evita a recorrência de TEP Heparina de baixo peso molecular: Heparina não fracionada: Fondaparinux 2. Trombolíticos 3. Filtro de veia cava inferior THAYANNE GUSMÃO território hipoperfundid o, devido a queda na produção do surfactante. Isso acontece devido a isquemia dos ácinos alveolares que liberam mediadores inflamatórios que atuarão nas proximidades do segmento afetado e inibem os pneumocitos tipo 2 no tecido pulmonar saudável. Esses mediadores também induzem broncoespas mo difuso ➔ Hipoxemia: ocorre devido ao desequilíbrio na relação como sepse, hipovolemia ou arritmias ✓ Obstrução em pelo menos metade do leito arterial pulmonar, usualmente bilateral, e o paciente apresenta alto risco de morte 2) TEP MODERADO A GRANDE: ✓ PA normal, porém, dilatação e hipocinesia do VD ✓ A disfunção do VD é um marcador de mortalidade intra- hospitalar. Considerar usar trombolíticos 3) TEP PEQUENO A MODERADO: ✓ PA normal e sem Probabilidade de pré-teste de TEP: moderada/alta > 4 e baixa < 4 2. De genebra revisado: Alta probabilidade: ≥ 11 pontos Intermediária: 4-10 pontos Baixa: 0-3 pontos • Duplex-scan de MMII: Chamado de ecodoppler. É o melhor exame para TVP! • Cintigrafia ventilação-perfusão (V/Q) • Angio-TC • Angioressonância • Arteriografia pulmonar: PADRÃO- OURO PARA TEP THAYANNE GUSMÃO ventilação- perfusão (distúrbio V/Q) ➔ Taquidispneia: ocorre devido a estimulação dos receptores J alveolares pelos mediadores inflamatórios – hiperventilaçã o reflexa Quais aas consequências cardiocirculatórias da embolia? ➔ Aumento da resistência vascular do pulmão – hipertensão pulmonar aguda Como a resistência arterial pulmonar aumenta? ➔ Obstrução mecânica pelos êmbolos impactados ➔ Vasoespasmo secundário a liberação de disfunção do VD ✓ TTO: anticoagulaç ão Se baixa probabilidade nos pré- testes de TVP e TP: não é necessário ir para um exame de imagem. Podemos dosar o D- dímero. Se D-dímero < 500 ng/dL exclui TEP. THAYANNE GUSMÃO mediadores inflamatórios. ➔ Hipoxemia
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