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Em 1530, um dos principais motivos que levou o rei D. João III a enviar a expedição comandada por Martim Afonso de Souza foi justamente a repressão aos traficantes franceses de pau- brasil – que haviam tomado e se instalado em uma feitoria portuguesa localizada na ilha de Itamaracá – PE. Em 1548, outra vez a ameaça francesa (que se estendia então ao Rio de Janeiro, ameaçando a própria sobrevivência da capitania de São Vicente) serviu como estímulo para D. João estabelecer um Governo-Geral no Brasil, tornando a colonização da América Portuguesa enfim responsabilidade oficial da Coroa. Nicolas Durand de Villegaignon, em 1555, com o apoio do almirante Gaspard de Coligny, líder dos huguenotes (calvinistas franceses), tentou fundar uma colônia francesa no Rio de Janeiro. Sua primeira tentativa foi frustrada por uma tempestade, que os obrigou a ancorarem em Dieppe, onde quase todos os tripulantes desertaram. Sua segunda tentativa teve um pouco mais de sucesso. Em 10 de novembro de 1555 instalou seu acampamento numa ilhota de 1,5 quilômetro de circunferência, chamada Serigipe pelos indígenas. Localizada próxima ao continente, em frente ao atual aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, a ilha hoje abriga a Escola Naval. O projeto não durou muito tempo, em 1560, devido a escassez de alimentos, mulheres, falta de condições básicas de sobrevivência e o temperamento de Villegaignon, levou a rendição aos portugueses comandados por Mem de Sá. Em 15 de março de 1594, Riffault e Des Vaux partiram para o Maranhão, com cerca de 150 colonos e soldados a bordo de três navios. Um naufrágio e uma série de outras dificuldades fizeram fracassar a empresa. Em março de 1612 enfim partiram da França com destino ao Maranhão três navios e quinhentos homens, comandados por Daniel de la Touche de la Ravardière. Quando a notícia da invasão se propagou, o rei Filipe II determinou o ataque às tropas de La Ravardière.
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