Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
13/05/2018 1 Prof. Ms. Fernando Gonçalves Rodrigues Prótese I – Curso de Odontologia Faculdade Leão Sampaio • define "como um aparelho destinado à fixação dos modelos, que registra as relações maxilo-mandibulares e reproduz os movimentos mandibulares de interesse protético". TAMAKI (1983) • o articular é, basicamente, o aparelho que representa a parte correspondente à metade da cabeça humana, na sua porção inferior, onde ocorrem os movimentos mandibulares, permitindo ao profissional observar toda essa movimentação sem a presença do paciente. MAINIERI (1984) • afirma que o articular é um engenho mecânico, utilizado para elaborar os aparelhos protéticos em harmonia com a fisiologia muscular, com a anatomia e funções das ATMs, e ainda são utilizados para diagnóstico e planejamento de um caso clínico. CAMPOS ORTEGA (1987) 1. Articuladores Não Ajustáveis – ANA 2. Articuladores Totalmente Ajustáveis – ATA 3. Articuladores Semi-ajustáveis – ASA • Arcon – esferas condilares no ramo inferior • Não-Arcon – esferas condilares no ramo superior • Tipo charneira • Oclusor • Duas pontas • Pouca capacidade em reproduzir movimentos e condições da boca vantagens • Baixo custo • Simples manuseio desvantagens • Simples movimento de abertura e fechamento em torno de um eixo • Articulações (“ATM”) Muito próximas do plano oclusal • Ligeiramente acima do plano de oclusão • Arcos de movimentos diferentes 13/05/2018 2 • Em geral, tem a desvantagem da não lateralidade • Um outro tipo são os verticuladores, estes só realizam movimentos verticais, utilizados para reposições unitárias posteriores (ver site Bioart) • Baseado nos conceitos da gnatologia • Considera fundamental a reprodução de todos os movimentos para a confecção de próteses • Mecanismo condilar ajustável nos 3 planos • Bennett, dist. Intercondilar e mesas incisais ajustaveis • Conseguem reproduzir todos os chamados determinantes da morfologia oclusal • Dificuldade de manuseio • Alto custo dos aparelhos 13/05/2018 3 • Permitem valores médios preestabelecidos para: • Guia condiliana - 30o • Ângulo de Bennett – 15o • Pode ser individualizado • É o instrumento de eleição • Ângulo de Bennett é o ângulo formado pela trajetória de avanço do côndilo do lado de balanceio com o plano sagital, durante o movimento excursivo lateral mandibular, visto no plano horizontal, • Tem em média 15 graus. Durante esse desloca- mento, o côndilo se movimenta para frente, para baixo e para dentro. Movimento do Côndilo de Balanceio Plano Sagital Ângulo Formado Em Média 15º É dado pelo movimento anterior do côndilo de balanceio, durante o movimento de lateralidade Ou na protrusão 30º • Pode-se alcançar alto grau de acuidade • Reprodução satisfatória dos movimentos • Relações dentais bem estabelecidas Arcon – imitam as relações anatômicas com os côndilos no ramo inferior Não-Arcon – côndilos no ramo superior 13/05/2018 4 • Fixação da haste incisal • Fixação da placa de montagem superior • Caixa glenóide • Aletas para ângulo de Bennett • Encaixe para mesa incisal • Placa de montagem inferior • Esferas condilares na posições S M L • Importante acessório para montagem do modelo superior. • Distância intercondilar • Articula com o garfo de mordida • Estabiliza o arco • Terceiro ponto de referência entre o plano de oclusão e o eixo de rotação dos côndilos Ângulo de Lateralidade - Benett Inclinação da guia condiliana 13/05/2018 5 Aqui o objetivo é medir a distância intercondilar • Comparação entre a anatomia do sistema estomatognático e partes do ASA • Plano Infra-orbitomeatal • É um plano horizontal perpendicular aos planos frontal (coronal) e sagital, que vai da borda inferior das órbitas ao teto dos poros acústicos externos, dividindo a cabeça em partes superior e inferior. 13/05/2018 6 • Importante acessório para montagem do modelo superior. • Distância intercondilar • Articula com o garfo de mordida • Estabiliza o arco • Terceiro ponto de referência entre o plano de oclusão e o eixo de rotação dos côndilos • Linha de Camper é um linha imaginária que vai da borda inferior da asa do nariz a algum ponto definido do trágus, na orelha, geralmente a ponta dele. • É utilizada frequentemente, com um terceiro ponto no trágus oponente, com o objetivo de estabelecer o plano de Camper. • Idealmente, o plano de Camper é considerado paralelo ao plano oclusal • este tem um ângulo de aproximadamente 10º em relação ao plano horizontal de Frankfurt, quando observado do plano sagital médio. 13/05/2018 7 Arco Facial Mesa de Camper Com arco facial • Distância do plano oclusal à articulação é transferida ao articulador; • Inclinação do plano oclusal é medida no paciente e transferida ao articulador Com mesa de Camper • Fácil manuseio • Distâncias e inclinações próximas da média da população. • Inicia-se pela montagem do modelo superior. • O posicionamento do modelo pode ser feito de dois modos • Transferência com uso do arco facial • Uso da mesa de Camper Com uso do Arco Facial Ou da Mesa da Camper Com arco facial • Distância do plano oclusal à articulação é transferida ao articulador; • Inclinação do plano oclusal é medida no paciente e transferida ao articulador Com mesa de Camper • Fácil manuseio • Distâncias e inclinações próximas da média da população. 13/05/2018 8 Arco Facial Mesa de Camper Garfo para desdentado e chave para ajuste Prende-se ao plano superior 13/05/2018 9 • Na montagem com uso do Arco Facial os planos de orientação em cera, podem estar unidos por grampos • Abertura de canaletas no plano de cera superior. • Isolamento das canaletas com vaselina • Aplicação de material de moldagem no plano de cera inferior marcações no elastômeroArticulação em RC Conferir se há espaço para o gesso Verificar as linhas de orientação da mesa 13/05/2018 10 Fixação do modelo superior Inversão do Articulador Observar fixação entre os modelos Fixação do modelo inferior passo a passo 13/05/2018 11 Ângulo de Bennet Inclinação da Guia Condiliana 13/05/2018 12 • Com os planos de orientação preparados e articulados • Pode-se utilizar pasta zinco enólica ou elastômero para marcar a articulação. • Pode-se utilizar grampos para papel na fixação dos planos • Ajustes do articulador • Medir com o auxilio do arco a distância intercondilar aproximada e alterar a distância entre os côndilo no articulador • Ângulo de Benett 15º • Ângulo da Superfície articular 30º • Colocação garfo para desdentado no plano de cera superior • Coloca-se no paciente o conjunto plano de cera superior e garfo. • Instala-se o Arco Facial. Aperta-se o parafuso central e os dois parafusos laterais (acompanhar o plano de Frankfurt) • Estabelecer a fixação do arco com relator Nasio • Fixar o garfo no arco facial • Afrouxar os 3 parafusos do arco e removê-lo do paciente. • Remover o relator Nasio • Fixar o orifícios das olivas do arco no pinos do ramo superior do articulador • Reapertar os 3 parafusos do arco • Apoiar o ramo superior do articulador e a extremidade do garfo onde se encontra o modelo de gesso • Fixar o modelo de gesso a base de fixação para modelo superior 13/05/2018 13 • Remove-se o arco • Instala-se o pino incisal • Inverte-se o articulador • Posiciona-se o modelo inferior sobre o superior e prende um ao outro • Fixa-se o modelo inferior à base de fixação do articulador • Assunção, Wirley Gonçalves; Gennari Filho, Humberto; Rocha, Eduardo Passos; Cardilli, Cláudia; Tabata, Lucas Fernando; Goiato, Marcelo Coelho. PCL, Rev. Íbero Am. Prótese Clín. Lab.; 6(29): 77-92, jan.-fev. 2004. ilus, tab, CD-ROM • Daniel telles
Compartilhar