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MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Prof. Fernando Gonçalves Rodrigues Centro Universitário Doutor Leão Sampaio Curso de Odontologia Disciplina de Prótese I Objetivos da Aula • Apresentar as técnicas para realização da moldagem funcional. • Apresentar os materiais utilizados para a moldagem funcional em prótese total Divisão contemporânea em zonas – baseado nos princípios de Pendlenton 1 1 3 3 2 2 4 1. Zona principal de suporte 1. Zona principal de suporte 2. Zona secundária de suporte 3. Zona de vedamento periférico posterior 4. Zona de alívio de força de oclusão (compressão reduzida) 1. Zona principal de suporte 2. Zona secundária de suporte 2 2 3. Zona de vedamento periférico 4. Zona de alívio (Compressão reduzida) Considerações Iniciais Moldagem Funcional oSinonímias: oMoldagem Secundária oMoldagem Final MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL O que é moldagem funcional? Conceito: É uma moldagem que delimita a área chapeável, registra todos os detalhes anatômicos importantes da área chapeável, das inserções musculares e de seus movimentos, molda de forma dinâmica, sugere o limite e uma espessura da borda da prótese. MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL OBJETIVOS ✓ Copiar fielmente todos os detalhes anatômicos da área chapeável. ✓ Obter extensão e delimitação correta da área chapeável comprimindo as zonas de compressão e aliviando as zonas de não-compressão. MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Quais benefícios de uma boa moldagem funcional? ✓ Boa retenção, estabilidade e suporte do aparelho ✓ Uniformidade no assentamento e na espessura das bordas ✓ Conforto ao paciente MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldeira Individual • É uma moldeira confeccionada sobre um modelo de gesso do próprio paciente, com características específicas que favorecem uma boa moldagem e consequentemente, uma prótese bem adaptada. Moldeira Individual • Uso da moldeira individual é importante na determinação dos limites da área chapeável, de acordo com a fisiologia dos elementos anatômicos • É importante que a moldeira seja o mais adaptada possível sobre o modelo anatômico As Moldeiras Individuais podem ser confeccionadas em: • Resina acrílica autopolimerizável – temperatura ambiente • Resina acrílica termopolimerizável – altas temperaturas • Resina Acrílica fotopolimerizável – Ativada através da luz Resina Acrílica Autopolimerizável Material de Escolha • Baixo custo • Fácil manipulação • Versatilidade Apresentação Líquido: O constituinte principal do líquido é o metacrilato de metila (monômero). Uma pequena quantidade de hidroquinona (inibidor) também está presente para evitar a polimerização espontânea durante o armazenamento. Pó: Composto por microesferas de polimetacrilato de metila (polímero) polimerizadas industrialmente. Resina Acrílica – fases da mistura Características da reação de presa • Fase arenosa: • o monômero envolve completamente as pérolas de polímero. • Os espaços vazios entre as partículas de pó ficam preenchidos pelo líquido e o conjunto adquire uma cor mais translúcida. • O nome atribuído a esta fase é consequência do aspecto semelhante a uma massa de areia molhada: apresenta baixo escoamento e ganha brilho superficial por afloramento do excesso de líquido quando pressionada. • Fase pegajosa: • à medida que o líquido vai dissolvendo as longas cadeias do polímero, vai se tornando viscoso e aderente. Na tentativa de dividir a massa, aparecem inúmeros fios finos e pegajosos entre as porções resultantes. Teia de aranha; fonte wikimideia • Fase plástica: a partir de certo ponto de saturação da solução de polímero no monômero, o líquido resultante perde pegajosidade. A massa começa a escoar homogeneamente, torna-se manipulável, sem aderir nas mãos e transmite as pressões exercidas sobre ela como se fosse de um fluido newtoniano e não como uma areia molhada. Por este motivo, a fase plástica é normalmente escolhida para conformar a resina. • Fase borrachóide: o aumento da concentração de cadeias de polímero no monômero e a evaporação do monômero torna o líquido escasso. Neste estágio, o escoamento da massa torna-se precário e aparecem já algumas características de recuperação elástica quando deformada; daí o nome borrachóide atribuído à fase. Características da moldeira individual • Adaptação • Limites • Alívios • Cabo Características da moldeira individual • Adaptação: – Bem adaptadas ao modelo de gesso, sem espaços entre a moldeira e o modelo, exceto nas áreas onde são necessários os alívios. Limites da moldeira • Na Maxila: • Do fundo do vestíbulo, na região de túber até o fundo do vestíbulo na região do lado oposto, a moldeira deve limitar-se em 2 a 3 milímetros aquém do fundo de saco. • Na região posterior, o limite da moldeira deve estar de 1 a 5 milímetros além da junção do palato duro com palato mole Limites na maxila Limites Moldeira para Mandíbula Mandíbula – Freio do Lábio Inferior – Fundo de saco (vestíbulo labial) – Linha oblíqua externa – Papila piriforme (fica em cima trígono retro-molar) – Linha oblíqua interna – Assoalho da boca – Freio lingual Características da moldeira individual • Espessura: – Homogênea de 2 a 3 milímetros em toda a moldeira – A técnica do lençol adaptado ajuda bastante Características da moldeira individual • Alívios: – devem estar presentes nas áreas de retenção dos modelos – Nos locais onde a mucosa apresentar algum grau de flacidez ou de resiliência natural, fazer alívios ou criar espaços na moldeira Características da moldeira individual • Cabo: – deve sempre desviar dos lábio do paciente e dar apoio ao operador. – Pode ser único ou triplo. Pode-se classificar as técnicas de moldagem como: Compressiva: moldeiras sem espaço para o material definitivo Semi-compressiva: compressão mínima Compressão Seletiva: comprimem áreas de compressão e aliviam as áreas de alívio MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL MOLDAGEM SELADO PERIFERICO SUPERFÍCIE DE APOIO MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL selado periférico com GODIVA de baixa fusão em bastão 1. Fluidez adequada quando aquecida 2. Boa adesividade à moldeira 3. Rigidez adequada após resfriada 4. Boa estabilidade dimensional à temperatura bucal 5. Facilidade de trabalho MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem periférica Dá extensão e espessura às vertentes e permite obter retenção através do contacto das bordas da dentadura com os tecidos subjacentes, evitando a passagem de ar e outras substâncias. MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Utiliza-se para tal procedimento, os seguintes materiais: ❖ Lâmpada a álcool; ❖ Le cron; ❖ Lâmpada tipo Hanau; ❖ Godiva de baixa fusão; ❖ Água morna MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem periférica 1. A godiva é plastificada com lamparina à alcool 2. Colocada na borda da moldeira 3. A godiva é flambada com lamparina Hanau 4. Introduzida com a moldeira na boca do paciente MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Videos protese total/videos protese total/4Moldagem funcional.wmv A moldeira deve estar sempre centralizada sobre o rebordo alveolar residual, exercendo uma leve pressão constante A moldeira deve ser removida da boca e o molde Inspecionado após ( 4 a 5 seg.) MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem periférica 1. Espaço coronomaxilar 2. Fundo de vestíbulo bucal 3. Fundo de vestíbulo labial 4. Freio labial 5. Término posterior Moldagem com Godiva do Rebordo superior MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Espaço coronomaxilar ▪ É a região do fundo de vestíbulo ▪ Limitada lateralmente pelo processo coronóide da mandíbula ▪ Limitada medialmente pela tuberosidade da maxila MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Espaço coronomaxilar ▪ A base da prótese deve preencher totalmente esse espaço ▪ O tamanho é influenciado pelo posicionamentoe a atividade do processo coronóide MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Espaço coronomaxilar • Pedir ao paciente: – projetar a mandíbula – mover a língua para o lado oposto ao que está sendo moldado. – succionar o cabo da moldeira MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Fundo de vestíbulo bucal 1. Presença de bridas 2. Leve tracionamento da mucosa MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Após o endurecimento da godiva examinar: O contorno normal da borda da moldagem na região do fundo do vestíbulo bucal pode mostrar uma depressão, é normal que o flanco fique mais alto na região adjacente à tuberosidade do que sob o arco zigomático MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL FUNDO DE VESTÍBULO LABIAL 1. Godiva é plastificada e colocada uniformemente em toda a região anterior 2. Aquecer a godiva nos flancos labiais 3. Assentar a moldeira na boca e com o dedo médio fazer pressão na região das pregas palatinas enquanto realiza uma leve pressão externamente ao lábio MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL FUNDO DE VESTÍBULO LABIAL 4. Segurar a moldeira pelo cabo e solicitar que o paciente o succione 5. O flanco deve preencher completamente o vestíbulo labial, mas não deve ser espesso para não distender o lábio MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem do freio labial 1. Aquecer a godiva somente na área próxima ao freio 2. Tracionar suavemente o lábio para baixo MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Término posterior Caracteriza-se por uma linha contínua imaginária que une a chanfradura pterigomaxilar de um lado ao outro, passando pelo palato mole. MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Término posterior Deve-se pedir ao paciente para falar o fonema “ah” contínuo, possibilitando a visualização e a demarcação da linha de flexão do palato mole MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Características da godiva após a moldagem • Godiva é um material de moldagem, com propriedades termoplásticas, é possível de se evitar problemas, quando observados: – Limites da moldeira individual: deixando espaço para a godiva – Temperatura ideal da godiva, não muito aquecida para não queimar o paciente, e não resfriada, assim é impossível moldar. A godiva deverá apresentar se com espessura adequada, contorno arredondado e superfície fosca e sem dobras ou rugosidades MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem periférica Aspecto afilado material foi insuficiente MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem periférica Deslocamento da godiva; sobreestendida ➢ O material de moldagem precisa ser retirado ➢ Moldeira reajustada MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem periférica Término posterior ▪ Colocar a godiva na borda posterior com 5 mm de largura e 1 mm de espessura ▪ Estendendo-se de um sulco hamular de um lado ao outro ▪ Plastificar a godiva e posicionar a moldeira firmemente em posição, fazendo ligeira pressão no palato. MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Avaliação da moldagem superior ▪ Examinar os flancos bucais e determinar se eles preenchem adequadamente os vestíbulos bucais ▪ Tracionar a musculatura facial para determinar se estes movimentos deslocam a moldeira MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Avaliação da moldagem superior ▪ Tracionar o cabo da moldeira para baixo e lateralmente para determinar se uma boa retenção foi obtida MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Avaliação da moldagem superior Deslocamento durante a tração vertical borda posterior ou os flancos laterais não foram moldados adequadamente Deslocamento durante a tração lateral o flanco bucal do lado oposto ao da tração realizada precisa ser melhorado MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio • Materiais necessários: – Placa de vidro grossa ou de papel – Espátulas № 36 e 24 – Espátula 7 – Lamparina à álcool – Pasta zincoenólica ( 2 pastas) – Vaselina sólida – Cera rosa № 7 MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio superior PREPARO DA MOLDEIRA E DO PACIENTE ❖ Lavar e secar bem a moldeira ❖ Retirar o alívio de cera na região de rugosidades palatinas, forame incisivo e rafe mediana ❖ Praticar a inserção e centralização da moldeira na boca do paciente ❖ Orientar o paciente a respeito da importância de realizar uma correta sucção. MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio superior 1. Usar uma lixa (madeira 120) em toda a superfície externa da borda periférica moldada 2. Incorporar a pasta base com uma espátula 36 e ir incorporando-a à pasta catalisadora 3. Obter uma massa homogênea em aproximadamente 45 segundos ou menos 4. Usando a espátula 24 termina-se a espatulação e carrega-se a moldeira MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio superior 5. Espalhar o material por toda a região do palato, bordas e estendê-lo em direção à porção facial da moldeira individual 6. Rapidamente secar o tecido palatino com uma gaze antes da colocação da moldeira na boca 7. Recomenda-se antes, untar com vaselina os lábios do paciente a fim de evitar a adesão da pasta MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio superior 8. Centralizar a moldeira na boca e assentar primeiro a parte posterior 9. Enquanto a parte anterior está sendo assentada, elevar os lábios sobre os flancos da moldeira 10. Assentar a moldeira em direção para cima e para trás MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio superior 11. Realizar pressão uniforme e contínua 12. Pedir ao paciente succionar o cabo 13. Após a presa final, remover o molde rompendo o vedamento periférico 14. Retirar a moldeira e lavar em água corrente por 30 seg. MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL AVALIAÇÃO DO MOLDE FINAL SUPERIOR ❖ O material de moldagem deve apresentar uma camada fina e uniforme por toda a superficie de moldagem ❖ A ausência de material em determinadas áreas, evidencia uma compressão exagerada ❖ Bolhas nas bordas indicam que a moldeira não foi adequadamente assentada ou que a borda original estava subestendida MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL AVALIAÇÃO DO MOLDE FINAL SUPERIOR Devem ser feitos os testes de retenção, suporte e estabilidade: RETENÇÃO é testada exercendo tração no cabo da moldeira para baixo e para as laterais SUPORTE é observado aplicando-se uma força no molde contra a apófise alveolar de um lado observando se o mesmo não se desloca ESTABILIDADE é observado segurando o cabo da moldeira e movendo-a lateralmente para frente e para trás, no sentido horizontal MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL MARCAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO SELADO PALATINO POSTERIOR SELADO PALATINO “selado na borda posterior de uma dentadura” Corresponde à área de tecido mole ao longo da união do palato duro com o palato mole ✓ Pressão fisiológica pode ser aplicada para favorecer a retenção MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL MARCAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO SELADO PALATINO POSTERIOR FINALIDADES DO SELADO PALATINO POSTERIOR: colaborar e completar o selado periférico Ajudar a compensar as alterações dimensionais da resina na polimerização Impedir a penetração de alimentos O contato firme reduz tendência à náusea A zona espessada fornece maior resistência A pressão aplicada aos tecidos torna a borda distal menos percebida pela língua MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL MARCAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO SELADO PALATINO POSTERIOR ▪ Secar a moldeira e marcar o centro do rebordo alveolar residual de ambos lados ▪ Medir a metade da distância do centro do rebordo à rafe mediana e desenhar em forma de meia lua, a região de compressão ▪ Gotejar cera na área desenhada de aproximadamente 2 mm. ▪ Aquecer a espátula № 7, passar suavemente sobre a cera e levar a moldeira na boca do paciente e fazer pressão no centro do palato MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESETOTAL Encaixamento do molde superior ENCAIXAMENTO é necessário para a obtenção do modelo final para confecção das próteses totais 1. Desinfetar o molde com glutaraldeído por 10 minutos e lavar em água corrente 2. Realizar o encaixamento do molde com o objetivo de preservar as bordas 3. Recortar uma tira de cera utilidade com 1,5 cm de largura e adaptá-la na parte externa e posterior do molde 4. Fixar com espátula 7 aquecida MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Encaixamento do molde superior 5. Adaptar e fixar uma tira de cera utilidade de aproximadamente 0,8 cm de largura, a 3 mm abaixo da borda externa do molde em todo seu contorno 6. Contornar toda a extensão do molde com cartolina ou cera № 7 e uni-la à cera com espátula 7 aquecida 7. Vazar o gesso pedra sob vibração 8. Após a presa do gesso, remover a cartolina e a cera MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL 1. Chanfradura do músculo masseter 2. Fundo de vestíbulo bucal 3. Fundo de vestíbulo labial 4. Fossa distolingual ou retroalveolar 5. Flange sublingual 6. Freio lingual Moldagem com Godiva do Rebordo inferior MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL 1. Localiza-se lateralmente à papila piriforme 2. Fazer movimentos de abertura e fechamento de boca, mantendo- se a moldeira em posição Chanfradura do músculo masseter MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL 1. Limite anatômico é a linha oblíqua externa 2. Possível presença de bridas 3. Moldar instruindo o paciente para que succione o cabo enquanto ele é seguro por uma leve pressão do dedo indicador para baixo e polegar para cima Fundo de vestíbulo bucal MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL 1. Moldar instruindo o paciente para que succione o cabo 2. Não deve ser muito espessa para evitar a distorção do lábio inferior e o sulco lábio-mental 3. Moldar o freios elevando os tecidos faciais Fundo de vestíbulo labial MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL 1. Região lingual da mandíbula na sua porção mais distal 2. Moldar solicitando ao paciente para umedecer o lábio inferior com a ponta da língua Fossa distolingual ou retroalveolar MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL 1. Sob influência do músculo milo- hióideo e da glândula sublingual 2. Área normalmente retentiva 3. Inserir a moldeira partindo da distal e então movimentando-a para baixo e para frente enquanto a moldeira é assentada FLANGE SUBLINGUAL MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL 4. Pedir ao paciente para projetar a língua o máximo possível e movê- la para direita e esquerda 5. Deve apresentar uma borda arredondada, lisa e sem excesso visível de godiva FLANGE SUBLINGUAL MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL 1. Influenciada pelo músculo genioglosso 2. Molda-se pedindo para o paciente movimentar a língua para frente e para cima e também levando a ponta da língua para o lábio inferior FREIO LINGUAL MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL AVALIAÇÃO DO MOLDE FINAL INFERIOR Devem ser feitos os testes de retenção, suporte e estabilidade: RETENÇÃO deve resistir ao deslocamento quando o cabo é tracionado verticalmente para cima SUPORTE pressionar bilateralmente a moldeira na região de pré-molares em direção à crista do rebordo e não deve bascular ESTABILIDADE é observado a tentar movimentar a moldeira no sentido horizontal e ela deve oferecer resistência MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Avaliação da moldagem inferior ▪ Tracionar verticalmente as bochechas para determinar se existem deslocamentos vigorosos do flanco bucal ▪ Deve ser capaz de projetar a língua sem deslocar a moldeira ▪ A moldeira não deve ser deslocada quando a boca for amplamente aberta MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio inferior 1. Centralizar e assentar a moldeira na boca 2. Treinar o paciente a succionar o cabo 3. Colocar os dois dedos médios na área do segundo pré-molar 4. Treinar os movimentos linguais 5. Usar a lixa em toda a superfície externa da borda periférica moldada MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio inferior 6. Incorporar a pasta base com uma espátula 36 e ir incorporando-a à pasta catalisadora 7. Obter uma massa homogênea em aproximadamente 45 segundos ou menos 8. Usando a espátula 24 termina-se a espatulação e carrega-se a moldeira 9. Espalhar o material por toda a moldeira, bordas e estendê-lo em direção à porção facial da moldeira individual MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio inferior 10. levar a moldeira à boca, centralizar em relação ao rebordo residual anterior e assentar a moldeira na direção horizontal e vertical 11. Solicitar ao paciente que realize os movimentos linguais por aproximadamente 10 segundos 12. Solicitar ao paciente que succione continuamente o cabo até que o material tome presa 13. Remover o molde da boca e enxaguar completamente com água corrente MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio inferior AVALIAR OS DETALHES TECIDUAIS: • Bolhas ou pontas • Perda de detalhes • Áreas de sobrecompressão AVALIAR O CONTORNO DA BORDA PERIFÉRICA • Deve ser completamente arredondada e reproduzir os contornos obtidos MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio inferior • Checar se moldeira foi corretamente centralizada na mesma posição horizontal e vertical em relação ao rebordo residual • Avaliar o flanco lingual posterior; os quais devem ter aproximadamente 2 mm em espessura de maneira que sua espessura não cause interferência com os movimentos da língua MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Moldagem da superfície de apoio inferior TESTAR QUALIDADE RETENTIVA DO MOLDE • Tracionar o cabo da moldeira enquanto a língua está em posição de repouso • Tracionar as bochechas • Instruir o paciente a projetar a língua levemente e mover para direita e esquerda e na parte posterior do palato • Pedir ao paciente para abrir amplamente a boca • Deve estar confortável MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Encaixamento do molde inferior 1. lavar e desinfetar o molde com glutaraldeído por 10 minutos 2. adaptar e fixar uma lâmina de cera 7 no espaço entre os flancos linguais e sublingual do molde, a 3mm abaixo da borda destes 3. Adaptar uma lámina de cera utilidade de 5x2 cm na parte mais posterior do molde, em ambos lados MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Encaixamento do molde inferior 4. Adaptar e fundir uma tira de cera utilidade de 0,8 cm de largura a 3 mm abaixo da borda externa do molde 5. Contornar toda a extensão do molde com cartolina ou cera 7 e uni-la à cera com espátula 6. Vazar o gesso pedra sob vibração 7. Ápos a presa do gesso remover a cera e a moldeira MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL Encaixamento com gesso MODELOS FINAIS Resumo • Moldagem anatômica moldeira individual selamento periférico moldagem da área da prótese selamento posterior encaixotamento gesso OBRIGADO!!!
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