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ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO MOLDAGEM EM PRÓTESE TOTAL ETAPAS DA PRÓTESE TOTAL • Protocolo clínico: ✓ Anamnese ✓ Exames iniciais (extra e intraoral) ✓ Moldagem anatômica ✓ Moldagem funcional ✓ Base de prova e planos de orientação ✓ Restabelecimento da posição mandibular ✓ Montagem em ASA ✓ Prova dos dentes artificiais ✓ Instalação da PT ✓ Controle posterior Informações coletadas Diagnóstico e Prognóstico Sucesso!! O sucesso depende da manutenção após instalação! É o conjunto de manobras clínicas que tem por objetivo a obtenção do molde (negativo), por meio desse o modelo (positivo), através de materiais e técnicas adequadas. Tipos de Moldagem: • Moldagem Anatômica (estática, preliminar, inicial) • Moldagem Funcional (dinâmica, secundária, individual) Moldagem Molde Modelo ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO EXAME DOS MODELO DE ESTUDO (MOLDAGEM ANATÔMICA) Reproduzir a área chapeável de forma fiel, bem como acidentes anatômicos da cavidade bucal em seu estado de repouso. ✓ Hidrocolóide Irreversível ✓ Godiva* • Delimitação da área chapeável; • Confecção de moldeira individual • Analise das estruturas anatômicas; • Necessidade de tratamentos prévios MOLDEIRA IDEAL: • Base rasa • Cabo biarticulado • Bordo arredondado SELEÇÃO DE MOLDEIRA – DICAS: • Não usar nunca moldeiras para dentados • Jogo de moldeiras (ter sempre, para verificar qual a mais ideal para o paciente) • Compasso de ponta seca (pode ser usado para fazer uma medição) • Moldeira de desdetados lisas (é mais ideal para godiva de media ou baixa fusão) ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO PROVA DA MOLDEIRA: INDIVIDUALIZAÇÃO + MOLDAGEM: TÉCNICA DE MOLDAGEM: 1. Perfil do paciente 2. Proporção e Manipulação do material de moldagem: 3. Disposição do material na moldeira: 4. Moldagem Superior: (Moldagem Inferior 5. Verificar a qualidade do Molde • O molde de qualidade NÃO contém bolhas/falhas, e as impressões anatômicas são correspondentes. • OBS: ERROS COMUNS: ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO 6. Desinfecção dos Moldes: Borrifar hipoclorito de sódio 1% e deixar por 10 minutos. Depois manda para o laboratório para vazar (na faculdade a gente faz essa etapa) 7. Técnica de Moldagem (vazar o molde com o gesso): 8. Obtenção dos modelos: (tem que fazer o encaixotamento) 9. Obtenção do Modelo de Estudo: Lavagem Desinfecção Armazenamento ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL: (depois do modelo de estudo obtido, agora é a etapa da confecção da moldeira individual) Uma prótese bem adaptada, ajustada e que ofereça conforto e bem estar Ou Uma prótese frouxa, mal ajustada e não ofereça bem estar? ➢ Moldagem dinâmica que registra TODOS os detalhes anatômicos importantes da área chapeável, das inserções musculares e de seus movimentos. ➢ Dividida em duas Fases distintas: Vedamento Periférico e Moldagem Funcional (vai da melhor estabilidade para a peça ao se fazer essa etapa corretamente) ✓ Moldeira individual ✓ Material de moldagem adequado OBJETVOS DA MOLDAGEM FUNCIONAL: ✓ Copiar fielmente todos os detalhes anatômicos da área chapeável; ✓ Obter extensão e delimitação correta da área chepeável; ✓ Comprimir as zonas de compressão; ✓ Aliviar as zonas de alívio; ✓ Obter retenção, estabilidade e suporte do aparelho; ✓ Obter uniformidade no assentamento e na espessura das bordas; ✓ Promover estética; ✓ Gerar conforto ao paciente. PRESSÃO SELETIVA: ✓ Alívios das moldeiras individuais: Alívio obrigatório: região de rugosidades palatina, papila incisiva e metade da rafe palatina. O que você pretende oferecer ao seu paciente? ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO Alivio não obrigatório: tecidos flácidos e áreas de retenção, etc. ZONAS DE SUPORTE: Zonas Principais de Suporte: • Região destinada a Suportar a carga mastigatória • São áreas compressíveis, não reabsorvem com facilidade. Zonas secundárias de Suporte: • Áreas que ajudam a Absorver a carga mastigatória. Zonas de Selado Periférico: • Correspondem ao vestibulo dos maxilares em toda sua extensão. A principal função é manter o vedamento periferico, para auxiliar na retenção da prótese total. Zonas Principais de Alívio: Regiões que devem receber alívios na moldagem. • Grau de resiliência da fibromucosa; • Presença de áreas retentivas; • Regiões anatômicas Por que eu preciso fazer esses alívios? ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO MATERIAIS PARA MOLDAGEM: INDICAÇÃO MATERIAL Moldagem funcional de fundo de vestíbulo (selamento periférico) Godiva em bastão (ou de baixa fusão) Moldagem Funcional Pasta de óxido de zinco e eugenol, poliéter e silicones de condensação e de adição. Poliéter – é o melhor material, mas custo é elevado. MOLDEIRA INDIVIDUAL: ✓ É através dela que ocorre a reprodução adequada, de acordo com a fisiologia dos elementos anatômicos da prótese. ✓ Aliviar regiões retentivas, resiliências naturais (rugosidades/bridas palatinas), papila incisiva e retromolar, metade da rafe palatina. (faz os alívios no modelo de estudo, depois confeccionar a moldeira) • (Primeiro marcar com o grafite a linha de fundo de sulco, e 2mm a linha pontilhada para confeccionar a moldeira individual por cima da área dos alívios) Selamento periférico ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO • (pontilhado: recuo 2 a 3 mm) (Moldeira individual confecciona na linha pontilhada e recuo de 2 a 3 mm). • • REQUISITOS IDEAIS DA MOLDEIRA INDIVIDUAL: ✓ Transparente ✓ Rígida ✓ Estável ✓ Bordas lisas e arredondadas ✓ Espessura de 3mm (confeccionar essa alça também, na moldeira) • PROVA DA MOLDEIRA: 1. Alivio das retenções com cera nº7; 2. Hidratar modelo por 10 minutos; 3. Isolar modelo; 4. Preparar resina MOLDEIRA INDIVIDUAL ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO SELADO PERIFÉRICO: Permite que os tecidos estabeleçam suas próprias relações de contato com o material de moldagem em função. Materiais utilizados: 1. Lâmpada à álcool; 2. Esculpidor Lecron; 3. Cabo e lâmina de bisturi 4. Lâmpada do tipo Hanau 5. Godiva de baixa fusão (Kerr); 6. Peça reta/micro-motor e fresas 1. Plastificar a godiva sem muito aquecimento; 2. Depositá-la uniformemente sobre a borda da moldeira; 3. Centralizar a moldeira na boca do paciente; 4. Cabo funcional: movimento de sucção realizada pelo paciente. Cabo curto: movimentos de tração realizado pelo profissional e movimentos específicos com a língua dependendo da região que está sendo moldada. 5. Utilizar a seringa tríplice para resfriar a godiva com ar; 6. Remover e observar uma borda periférica lisa e arredondada, sem dobrar; 7. Efetuar o acabamentodo bordo com lâmina de bisturi. MOLDAGEM FUNCIONAL DE BORDA (SELADO PERIFÉRICO) SUPERIOR: O correto é a moldeira ficar aquém do fundo de sulco. • Sequência: ✓ Flanco bucal direito ✓ Flanco bucal esquerdo ✓ Flanco labial ✓ Borda posterior ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO • Maxila: selado periférico -FLANCO BUCAL DIREITO -FLANCO BUCAL ESQUERDO -FLANCO LABIAL -BORDA POSTERIOR ❖ Moldeira superior: 1. Verificar se há liberdade de movimento para as inserções musculares 2. Verificar a altura da moldeira no flanco labial (região anterior) 3. Verificar a adaptação da moldeira no flanco bucal (direito/esquerdo) 4. Adaptação da extensão da borda posterior 5. Avaliação final da moldeira recortada MOLDAGEM FUNCIONAL DE BORDA (SELADO PERIFÉRICO) INFERIOR: • Sequência: ✓ Flanco bucal direito ✓ Flanco bucal esquerdo ✓ Flanco labial ✓ Flanco lingual esquerdo ✓ Flanco lingual direito ✓ Flanco sublingual • Mandíbula: selado periférico -FLANCO LINGUAL DIREITO -FLANCO LINGUAL ESQUERDO -FLANCO SUBLINGUAL -FLANCO BUCAL DIREITO -FLANCO BUCAL ESQUERDO -FLANCO LABIAL ❖ Moldeira inferior: ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO 1. Linha obliqua externa no flanco bucal (direito/esquerdo); 2. Contornar a papila piriforme 3. Linha obliqua interna no flanco lingual (direito/esquerdo) 4. Freio lingual no flanco sublingual 5. Freio labial. Fundo de sulco e inserções musculares no flanco labial (região anterior). FALHAS E SOLUÇÕES: 1. Rugas ou pregas; 2. Aparecer a moldeira após a moldagem do flanco; 3. Freio labial sem moldar; 4. Moldeira sem fixação após todo vedamento periférico. Avaliar retenção/suporte/estabilidade MOLDAGEM FUNCIONAL EM PRÓTESE TOTAL: CLASSIFICAÇÃO QUANTO À TÉCNICA DE MOLDAGEM: 1. Boca fechada 2. Boca aberta (preconizado pela disciplina) CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS FUNDAMENTOS: 1. Sobre pressão (pesado) 2. Sem pressão (leve) 3. Pressão seletiva PASSO A PASSO: 1. Remoção do alívio obrigatório em cera 7 2. Proporcionamento do material de moldagem; 3. Manipulação e posicionamento da moldeira 4. Centralização na boca do paciente 5. Pressão no palato (no caso da maxila) 6. Sucção ou tracionamento dos tecidos dependendo da técnica utilizada 7. Remoção do molde 8. Avaliação PASTA DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL: SELADO POSTERIOR: Maxila/Mandíbula - Cima pra baixo= selado periférico - Baixo para cima= selado posterior ODONTOLOGIA – UNICHRISTUS DEBORA SIMPLICIO MATERIAIS UTILIZADOS: • Cera para moldagem • Cera ortodôntica • Cera nº7 • Silicona de adição regular (quando moldado com silicona de adição). OBJETIVOS PRINCIPAIS: • Compensar a contração de polimerização da resina; • Evitar a entrada de ar e de alimentos; • Diminuir a tendência de náuseas • Fornecer maior resistência; • Borda menos perceptível a língua Melhor vazamento da moldagem (preservação das bordas moldadas) • Facilitar o recorte final do modelo (inclusão em mufla) • Facilitar a montagem dos modelos em ASA. e Encaixotamento superior/inferior
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