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Gabarito das Autoatividades de História Medieval

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Gabarito das Autoatividades
HISTÓRIA MEDIEVAL
(HISTÓRIA)
2009/1
Módulo V
3UNIASSELVI
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UNIDADE 1
TÓPICO 1 
 
Caro(a) acadêmico(a), vamos fazer uma pesquisa? Entreviste dez ou mais 
pessoas que você conhece, de preferência de diferentes idades e origens 
sociais, fazendo-lhes as seguintes perguntas: “O que você sabe sobre a 
Idade Média?” e “Como você sabe disso?” Ah, não se esqueça de também 
responder às perguntas VOCÊ MESMO, de preferência, ANTES de entrevistar 
os seus conhecidos!
R.: Pessoal.
TÓPICO 1 
Tente pensar em outras argumentações que poderíamos fazer para discordar 
de uma visão tão parcial e tão inadequada sobre nós e nosso tempo. Em 
sua opinião, o que levaria alguém a fazer uma crítica dessas a uma cultura 
passada?
R.: Pessoal.
TÓPICO 1 
Questão única - É suficiente analisar a queda do Império Romano a partir 
de uma “perda de virtude cívica” e de uma “decadência moral” dos seus 
habitantes, como faz Gibbon? Justifique.
R.: Não. A análise de Gibbon é incompleta, pois ignora os fatores econômicos 
envolvidos. 
TÓPICO 1
 
Questão única - Ao se considerar, como Pirenne, o reino de Carlos Magno 
como um legítimo continuador do Império Romano, que aspectos são levados 
em consideração? Que aspectos são ignorados?
R.: Pirenne leva em consideração o comércio que ainda era realizado entre 
o Ocidente e o Oriente, mas ignora a complexidade econômica da sociedade 
que se formava, bem como toda a transformação cultural e política pela qual 
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE 
HISTÓRIA MEDIEVAL
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o mundo romano passou com a invasão dos bárbaros.
TÓPICO 1 
1. Que relações podem ser estabelecidas entre a ideia de Gibbon e o contexto 
histórico em que ele vivia, de difusão dos ideais iluministas?
R.:Gibbon era um representante do Iluminismo inglês. A resposta deve enfocar 
o anticlericalismo do movimento e a consequente condenação do papel da 
Igreja durante o período medieval. Como se entendeu a Idade Média como 
a Idade da Fé, o período é visto como decadência, nesse caso do mundo 
clássico. O acadêmico pode retirar inspiração do final do item 3.1, que trata 
do Iluminismo. 
2. Baseado nas teorias apresentadas nesta seção, tente elaborar uma 
explicação abrangente para a decadência do Império Romano do Ocidente 
e o surgimento do mundo medieval.
R.: As respostas mais adequadas se basearão nas interpretações de Bark e 
de Rostovtzeff. O acadêmico pode incorporar as ideias de decadência moral 
de Gibbon, mas uma resposta baseada principalmente nelas estará incorreta. 
Da mesma forma com Henri Pirenne: o ‘comércio mediterrâneo’ pode ser 
mencionado de passagem, mas diversos historiadores já se ocuparam de 
demonstrar que as teses de Pirenne são muito limitadas.
TÓPICO 2
Questão única - De que formas as alianças com os foederati representavam 
um indício de fraqueza do Império Romano? Tente pensar em todas as razões 
que puder.
R.: Alguns indícios: 
a) Os romanos precisaram abrir o exército a eles por estarem militarmente 
enfraquecidos.
b) Não foi mais possível segurar o avanço deles nas fronteiras.
c) Chegavam não só os exércitos bárbaros, mas toda a população.
d) Criavam-se regiões independentes dentro do Império.
e) Os romanos precisavam negociar com dezenas de povos diferentes, 
vivendo em regiões onde antes valia a lei romana.
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TÓPICO 2 
1 Explique a relação entre a crise do escravismo e a decadência do Império 
Romano.
R.: Associar a crise do escravismo à crise econômica profunda que se abateu 
sobre o Império.
2. Estabeleça uma relação entre a pressão dos bárbaros e as crises políticas 
do Império.
R.: Os bárbaros se aproveitavam da fraqueza de Roma e contribuíam para 
enfraquecer ainda mais o império, introduzindo um elemento estranho e 
assolando as cidades e campos, saqueando e exigindo tributos.
3 Como foi dito no tópico anterior, William C. Bark acredita que o Império 
Romano caiu por causa das tentativas de mantê-lo. Encontre neste tópico 
elementos que permitam confirmar essa teoria.
R.: As reformas de Diocleciano e de Constantino são pontos importantes, 
bem como a concessão de foedus aos bárbaros, tentando aliviar a pressão 
sobre as fronteiras e a permissão dada a eles para seguirem suas próprias 
leis. Outros elementos incluem a adoção da economia natural e a fixação dos 
trabalhadores às suas atividades, depois tornadas hereditárias.
TÓPICO 3
1 Relacione, do texto, os elementos que favorecem a fragmentação política 
da Europa durante o início da Idade Média.
R.: Eles consolidaram um domínio poderoso no início da Idade Média, 
tornaram-se católicos e submeteram os outros povos que haviam se 
convertido ao arianismo, assim difundindo o catolicismo. Combatendo os 
sarracenos e aliando-se ao papa, deram origem à ideia de cristandade, que 
baseou a unidade cultural europeia da época. Seus costumes de delegar a 
decisão ao chefe local e dividir o reino entre todos os herdeiros deu muito 
poder aos condes e duques e fragmentou rapidamente o império de Carlos 
Magno.
2 Explique o papel dos francos na formação do feudalismo.
R.: Os francos eram uma confederação de tribos, nem todas etnicamente 
aparentadas, que viviam nos limites do Império Romano pelo menos desde 
o século III. No final do século V, Clóvis, o primeiro rei franco, adotou o 
cristianismo católico e tornou os francos aliados naturais da Igreja de Roma. 
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Clóvis ampliou os domínios francos e, após sua morte, os domínios foram 
divididos em dois reinos, Nêustria e Austrásia. O costume franco de dividir o 
reino entre todos os herdeiros enfraqueceu aos poucos os reinos e permitiu 
o fortalecimento político dos prefeitos do palácio (ou mordomos do palácio, 
do latim major domus). De meros administradores do palácio, com o tempo 
passaram a cobrar os impostos, administrar o exército e nomear os condes 
e duques; eram inclusive os tutores dos herdeiros do trono. O cargo terminou 
por se tornar hereditário. Os reis merovíngios dessa época, sem poder, ficaram 
conhecidos como os reis indolentes.
3 Discorra sobre o papel da Igreja na organização da sociedade medieval.
R.: O Cristianismo surgiu na Palestina, no início do Império Romano, e aos 
poucos começou a se tornar uma força significativa dentro da sociedade 
romana. As perseguições feitas pelos imperadores romanos, pela recusa 
dos cristãos a venerarem os deuses imperiais, aumentaram a adesão 
ao movimento que, no século IV, já era majoritário entre a população do 
Império.
Em vista disso, o imperador Constantino proibiu as perseguições aos cristãos 
e, mais tarde, converteu-se ele próprio à religião. A conversão de Constantino 
pode ou não ter sido uma jogada política, mas o fato é que ele conseguiu, 
dessa forma, manter um controle sobre a religião, associando-a aos interesses 
do Estado romano. Em meados do século VIII, essa relação seria invocada 
e invertida, e a coroação de Carlos Magno representava o domínio da Igreja 
sobre a Monarquia.
Portanto, as pessoas sempre foram forçadas a permanecer na escuridão e 
no obscurantismo imposto pelos que detinham o poder!
Vale ressaltar as figuras de Santo Agostinho de Hipona (354-430), que 
elaborou grande parte dos fundamentos religiosos do Cristianismo.
UNIDADE 2
TÓPICO 1 
Questão única - A partir do que foi exposto no texto anterior, procure responder 
a seguinte questão: Por que os grandes proprietários rurais representaram 
uma ameaça ao poder dos basileus e, consequentemente, do Império 
Bizantino?
R.: O Império Bizantino era um Estado autocrata, onde o poder político estava 
concentrado nas mãos do imperador (Basileus). Este era considerado por 
seu povo como um Deus vivo. O Basileus, como era conhecido o imperador, 
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dispunha de poderes absolutos. A hereditariedade não era garantia de 
continuidade. Os golpes de Estado eram comuns em Bizâncio e resultavam, 
em último caso, no assassinato dos governantes. 
Segundo Hilário Franco Júnior, dos 107 imperadores, apenas 34 tiveram 
morte natural, os demais foram mutilados ou assassinados. Por isso, a 
história de Bizâncio foi marcada pela alternância constante entre imperadores. 
As decisões políticas dos imperadores partiam de Constantinopla, capital 
do Império e principal porto de Bizâncio. Ali também governaram baliseus 
descendentes de uma mesma família, estes, por sua vez, compunham 
dinastias que comandaram o Estado por longos períodos.
TÓPICO 1 
Questão única - Agora, sugerimos que você elabore uma pesquisa. Procure 
identificar em que momento da história ocidental o conflito em torno do uso 
litúrgico das imagens reapareceu. A seguir elabore um texto, digitado no 
computador, relacionando a “Querela das Imagens” em Bizâncio e as disputas 
do uso das imagens em outro período histórico (aquele que você identificou). 
O texto deve ter no mínimo uma página.
R.:O(a) acadêmico(a) deve apresentar uma dissertação, de no mínimo uma 
página, que problematize o uso das imagens nos cultos religiosos. Nesse 
sentido, ele(a) deve elaborar uma pesquisa em sites da internet ou em livros 
que tratem do assunto. A dissertação deve versar sobre o contexto histórico 
em que surgiu o conflito, e fazer uma comparação com a “Querela de Imagens” 
(1054) – assunto abordado na Unidade 2, Tópico 1. 
Como sugestão, os(as) acadêmicos(as) poderão escrever sobre os seguintes 
temas de pesquisa: 
- “A questão das imagens no contexto da Reforma Protestante – século 
XVI”. 
- “Evangelização no Novo Mundo: os jesuítas contra os índios no período 
das Grandes Navegações”; ou assuntos correlatos.
 O texto deve conter cabeçalho (título, autoria e data), introdução 
(expor, em um ou dois parágrafos, o assunto que irá abordar), desenvolvimento 
(conseguir desenvolver o tema, esclarecer e exemplificar), conclusão 
(fechamento: poderá estabelecer a relação do tema com a “Querela”), e 
referências (indicação de sites e/ou livros utilizados). 
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TÓPICO 2 
1 A partir do que foi exposto nesta Unidade, conceitue “império” e apresente 
suas principais características.
R.: A definição de império consta na Unidade 2, Tópico 1. Império: “Unidade 
política que abarca vasto território ou numerosos territórios ou povos, sob 
uma única autoridade soberana” (HOUAISS, 2001, p. 1580). A partir desta 
definição o(a) acadêmico(a) deverá apresentar as principais características 
de um império, que devem estar relacionadas aos seguintes pontos: 
● centralização política;
● domínios territoriais;
● governo sobre uma população;
● constituição de uma força armada ou exército.
2 Procure elaborar uma síntese explicativa sobre “islamismo”. 
R.: O islamismo pode ser definido, a princípio, como uma religião monoteísta 
fundada pelo profeta Maomé. O islamismo, porém, não se restringe à religião, 
é, sobretudo, uma forma de organização sociopolítica. Nesse sentido, o(a) 
acadêmico(a) deve perceber o islamismo como uma herança cultural do Islã 
(ou império islâmico). O Islã, por sua vez, é constituído por uma coletividade 
civil guiada pelas leis do Corão (Alcorão), e por uma herança cultural comum. 
Portanto, o islamismo ou religião islâmica é o fundamento de uma cultura mais 
ampla, que inclui, por exemplo, a língua árabe. Os adeptos do islamismo são 
denominados de islamitas, muçulmanos ou maometanos. 
3 Qual a relação que podemos estabelecer entre religião e Estado para 
entender a expansão do Islã, ou do Império Islâmico? 
R.: A relação entre religião e Estado foi fundamental para a expansão do 
Islã. Para interpretar esta questão o(a) acadêmico(a) poderá abordar os 
seguintes pontos: 
A importância da religião na Idade Média. O mundo tinha sentido por meio •	
das interpretações sagradas.
A união entre religião e política possibilitou a centralização do poder nas •	
mãos do Califa.
O islamismo pregava a expansão da fé, das mensagens de Maomé e das •	
determinações de seus sucessores (os califas). 
Junto com a expansão da fé, por meio das guerras de conquista, houve a •	
expansão do governo e do comércio islâmico.
Os convertidos à fé islâmica passavam a pertencer à comunidade •	
muçulmana, e usufruíam dos direitos assegurados pelas leis do Estado, 
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que tinham o Corão como base.
4 Segundo o texto “Mulheres na cidade”, quais os direitos e deveres da mulher 
muçulmana na antiguidade? 
R.: O(a) acadêmico(a) deve destacar do texto as passagens que apontam 
certos direitos e deveres das mulheres muçulmanas. Entre eles poderão ser 
destacados: 
Direitos:
Administrar propriedades e negócios. •	
A noiva recebia um dote do noivo, que se tornava propriedade da •	
esposa.
A esposa tinha direito a roupas adequadas, casa e de manter relações •	
sexuais com o marido.
A contracepção (anticoncepção) deveria ser feita com o consentimento da •	
esposa.
A esposa poderia se divorciar do marido em caso de impotência, loucura •	
e negação dos direitos dela.
O contrato de casamento era garantia de indenização à esposa, caso ela •	
fosse repudiada pelo marido. 
Se ela fosse repudiada podia voltar a morar na casa dos pais e tinha o •	
direito de levar seus bens.
Em caso de separação ela ficaria com a custódia dos filhos até certa •	
idade.
Deveres:
A reclusão no ambiente privado.•	
A mulher deveria ter um guardião (pai, irmão ou algum membro da •	
família).
Para se casar, a mulher deveria ter o consentimento do pai.•	
A mulher devia obediência ao marido.•	
5 Após ler o texto: “Os canibais de Maara”, responda: Quem eram os franj? 
De que forma eles foram representados pelos habitantes de Maara?
R.: Os franj eram os europeus do ocidente, no texto surgem como “guerreiros 
francos”. Os habitantes de Maara representavam os franj como invasores em 
suas terras. Surgem, no texto, como poderosos guerreiros, destruidores de 
cidades e até mesmo como “devoradores” de gente.
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UNIDADE 3
TÓPICO 1 
1 Quais as causas da recuperação demográfica da Europa a partir do século 
X?
R.: O fim das invasões, com a cristianização dos Vikings; a relativa pacificação, 
com a redução e modificação das atividades militares; a redução das 
possibilidades de contágio de doenças, e o recuo das epidemias.
2 Por que a primogenitura, como critério de sucessão, passou a ser adotada 
na Europa medieval?
R.:A pressão exercida pelo aumento de população sobre a estrutura fundiária, 
já excessivamente fragmentada, levou alguns clãs senhoriais a adotar uma 
medida extrema para evitar uma descendência andrajosa: a escolha de 
apenas um dos filhos varões para herdar a propriedade. A partir de então, os 
filhos não herdeiros dos diversos clãs que adotaram a primogenitura vieram 
a constituir-se num excesso social de população não absorvida por aquela 
estrutura fundiária.
3 O que foi a expansão interna da sociedade e quais as suas 
consequências?
R.: A adoção da primogenitura provocou, entre outros fatores, um acentuado 
movimento migratório, da massa de filhos não herdeiros, para o desbravamento 
de novas áreas de cultivo em terras antes improdutivas, florestas e pântanos. 
Este processo de expansão interna promoveu uma interiorização da sociedade 
europeia e introduziu uma série de melhorias nas técnicas de cultivo (sistema 
trienal de rotação de culturas), no sistema de transporte terrestre (atrelagem, 
ferraduras, carroças, estradas) e nas técnicas mecânicas que poupavam o 
trabalho humano (roldanas, polias, parafusos, moinhos).
4 As Cruzadas foram um movimento carregado de religiosidade, mas quais 
foram as suas origens sociais e suas motivações?
R.: O aumento da população causou um excesso social de população nãoabsorvido pela estrutura fundiária, já excessivamente fragmentada. Alguns 
clãs mais empobrecidos adotaram a primogenitura, e os filhos não herdeiros 
constituíram-se num exército de reserva, ávido pela conquista de novas glebas 
de terra onde pudessem dar continuidade às tradições familiares. Assim, 
começou um processo de expansão que culminou com as cruzadas.
 Quanto às motivações, são elas:
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a) Econômicas: desejo de terras pela nobreza, interesses comerciais das 
cidades italianas, principalmente a partir da 4ª cruzada.
b) Religiosas: o costume das peregrinações, a conquista da terra santa pelos 
turcos seljúcidas, a disputa entre o Papado e o Sacro Império. 
5 Por que as Cruzadas podem ser consideradas um momento de ruptura que 
fez nascer um novo mundo para a cristandade ocidental?
R.: Porque a partir das cruzadas, depois de séculos de isolamento, a 
sociedade cristã ocidental, finalmente voltou a se integrar às grandes rotas 
do comércio mundial. Tal fato propiciou um renascimento do comércio local 
no interior da Europa, fomentando o aparecimento e crescimento do mundo 
urbano.
TÓPICO 2
1 Como se deu e qual o significado do renascimento comercial da Europa 
Cristã?
R.: As cruzadas fracassaram enquanto empreendimento militar de conquista 
de terras, tiveram o mérito de abrir o Mediterrâneo ao comércio ocidental. A 
partir de então, através das cidades italianas, o Ocidente voltou a se conectar 
às grandes rotas do comércio oriental. A disseminação do comércio pelo 
interior da Europa foi o motor de todas as transformações da Baixa Idade 
Média. O Renascimento comercial, a monopolização de poder pelas cortes 
medievais, o renascimento intelectual.
2 Quais os fatores que levaram a Europa Cristã a ter um incremento dos 
centros urbanos a partir do século XII?
R.: O aumento da população, que não era absorvida pelas estruturas vigentes, 
o renascimento comercial, que criou nos pontos de trocas – as feiras – um 
local de atração para o excesso social de população.
3 O que eram as Guildas ou Corporações de Ofício?
R.: Podemos definir Corporação como um conjunto de indivíduos da mesma 
profissão, reunidos em corpo institucional, com seus regulamentos próprios, 
seus privilégios. Nas cidades medievais, todos os artesãos, comerciantes e 
mercadores agrupavam-se em Guildas ou Corporações de Ofício. Através 
delas, detinham o monopólio do mercado local, garantiam um sistema 
econômico estável e sem concorrência, estabeleciam preços uniformes, 
punindo os transgressores. Além disso, as guildas criavam uma forte união 
entre seus membros, pois funcionavam também como sociedade beneficente 
ou irmandade de ajuda mútua em casos de necessidade extrema.
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4 Como era a forma de governo mais característica das cidades 
medievais?
R.: A forma de governo da maioria das cidades era uma espécie de república 
oligárquica. Geralmente, cada guilda indicava seu representante para um 
conselho urbano. Este conselho lançava taxas e impostos, cuidava dos 
reparos nas muralhas e nas ruas, fundava serviços de caridade, fiscalizava 
os mercados, mantinha uma milícia urbana, além de legislar sobre questões 
de urbanismo e saúde pública.
5 O que foi o movimento comunal?
R.: A partir do século XI, algumas cidades começaram umas lutas, sempre 
renovadas, para conseguir cartas e forais de seus senhores locais. Estes 
documentos garantiam oficialmente certa autonomia da cidade em relação ao 
castelo que controlava a região; autonomia configurada em alguns direitos, tais 
como: governo próprio, promulgação de leis e lançamento de impostos.
6 Por que as cidades perderam sua liberdade em fins da Idade Média?
R.: O uso da infantaria e da artilharia por parte das nascentes monarquias 
nacionais derrubou as muralhas e tirou a liberdade das cidades medievais, que 
só voltariam à cena – de forma definitiva – a partir das revoluções burguesas 
dos séculos XVII e XVIII.
TÓPICO 3 
1 Que fatores contribuíram para a constituição das cortes medievais a partir 
do século XII?
R.: O crescimento do comércio e da circulação de riquezas beneficiou alguns 
poucos senhores, em detrimento da imensa maioria de Senhores secundários 
que ainda permaneciam ligados à economia natural. Isto provocou um 
desequilíbrio nas antigas relações feudais. Enquanto nos clãs menores 
faltavam terras para permitir que todos os filhos fossem herdeiros, aqueles 
grandes senhores podiam agora absorver esse excesso de população de 
nobres sem terra. Servidos por este novo exército de cavaleiros e com uma 
fonte de renda quase que inesgotável – as cidades situadas em seu território 
– as cortes destes grandes Senhores constituíram-se, assim, numa nova 
força monopolista de poder territorial e político.
2 Por que as Cortes Medievais podem ser consideradas como mecanismos 
monopolistas de poder político e por que se atribui à competição entre elas 
o aparecimento do Estado Nacional Absolutista?
R.: Porque, ao absorver o excesso social de população e constituir um 
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novo exército de cavaleiros, as cortes vão impondo suas autoridades aos 
senhores menores. Este processo de eliminação culmina na luta dos últimos 
competidores; os Capetos e os Plantagenetas, protagonistas da guerra dos 
cem anos. 
3 Por que a emergência dos Estados Nacionais Absolutistas significou 
uma derrota dos elementos universalistas da Europa Medieval? Qual a 
consequência, a longo prazo, desta derrota?
R.: Durante muito tempo os poderes universalistas, Papado e Império lutaram 
pela hegemonia na Europa medieval. A luta desgastou os competidores, 
pois seus objetivos ilimitados só seriam atingidos pela submissão do outro. 
Contudo, a constituição das Cortes Medievais e dos Estados Nações delas 
advindos, foram resultado da vitória dos poderes particularistas (nação, língua 
vernácula, laços tribais). Neste sentido, se a Concordata de Worms definiu 
a vitória do Papado sobre o Império, o episódio do Cativeiro de Avignon – 
significou a vitória do rei da França - Felipe IV – sobre o Papado. A derrota 
do Império e da Igreja significou um atraso considerável para as suas bases 
nacionais (Alemanha e Itália), e suas consequências foram sentidas em 
pleno século XX. Perdidas as chances de obter colônias no Novo Mundo 
dos séculos XVI-XVII, atrasadas na industrialização dos séculos XVIII-XIX, 
secundarizadas na partilha da África e da Ásia no século XIX, Alemanha e 
Itália sentiam cada vez mais a necessidade de se corporificar politicamente. 
Tal ocorreu em 1870-1871, mas como o atraso relativo já existia, aqueles 
novos Estados precisaram adotar uma política agressiva, que esteve nas 
raízes das duas Grandes Guerras do século XX.
4 Por que e em que medida, as Cortes Medievais contribuíram para refinar 
o comportamento dos machos e promover a condição feminina na Baixa 
Idade Média?
R.: Nas Cortes medievais, pelo aumento da interdependência entre as 
pessoas de diferentes clãs numa mesma ordem hierárquica, forjaram-se 
as primeiras normas de conduta ditas corteses. Através destas normas 
refinou-se o comportamento dos homens e elevou-se a condição social das 
mulheres.
TÓPICO 4
Escreva um pequeno texto no qual você, caro(a) acadêmico(a), estabeleça 
relações entre cada um dos textos das Leituras Complementares e o conteúdo 
tratado ao longo do tópico.
R.: Caro(a) professor(a)- tutor(a) externo(a), neste texto o(a) acadêmico(a) 
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deverá relacionar as traduções das obras clássicas com a revolução intelectual 
da Baixa Idade Média. A resolução do conflito entre fé e razão feita pelos 
intelectuais do século XII e configurada na “Summa Teológica” de São Tomás 
de Aquino, assim como a nova forma de encarar os fenômenos naturais.

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