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Gabarito das Autoatividades de Filosofia

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Gabarito das Autoatividades
FILOSOFIA
(SES/ADG/CTB)
2011/1
Módulo I
3UNIASSELVI
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE 
FILOSOFIA
UNIDADE 1
TÓPICO 1
Este assunto rende boas reflexões. Gostaríamos de partilhar algumas ques-
tões mais intrigantes para que você possa tirar suas conclusões ou discutir 
com algum interlocutor. Será que a “ágora virtual” permitirá maior participa-
ção política? Poderá um dia o espaço virtual se transformar num lugar para 
deliberação de necessidades públicas? Será que a internet só revolucionou 
as formas de comercialização?
 R.: Os questionamentos desta autoatividade pretendem provocar uma refle-
xão sobre os novos contextos que os meios de comunicação estão propor-
cionando. Procure identificar os pontos positivos e negativos indicados pelos 
acadêmicos sobre cada item apontado nas questões desta autoatividade.
TÓPICO 2
1 Como surgiu a Filosofia?
R.: A Filosofia surgiu no século VI a.C., quando alguns pensadores resolveram 
duvidar das explicações mitológicas e começaram a pensar na possibilidade 
de explicar a realidade a partir da razão, sem recorrer à fé. Surgiu gradati-
vamente, em substituição aos mitos e às crenças religiosas, na tentativa de 
conhecer e compreender o mundo e os seres que nele habitam. A formação 
do pensamento filosófico deu-se na passagem do Mito para a Razão. 
2 Ao pensar sobre o papel da Filosofia, Leão (1991) propôs a seguinte re-
flexão: “na era atômica, em que a técnica e a ciência desenvolvem um vigor 
planetário, a missão da Filosofia não é corrigir ou substituir-se à ciência. 
É apenas ser a catarsis de uma autoconsciência”. O que o pensador está 
sugerindo?
R.: A interpretação dos acadêmicos pode estar relacionada aos seguintes 
pontos:
• Que é importante olhar para a própria existência do ser humano.
• Que o papel da Filosofia não é o de desenvolver técnicas e realizar desco-
bertas e invenções científicas.
• Que a Filosofia deve se ocupar das questões humanas.
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• Que saber das coisas externas e materiais não significa uma maior cons-
ciência sobre a vida e existência humana.
3 Qual a principal diferença entre Filosofia, Ciência e Religião?
R.: A Religião busca as causas e princípios primeiros nos dogmas, crenças 
e respostas dadas pela fé. A Ciência depende de seu método de controle 
sobre a experiência. A Filosofia relaciona-se com ambas, refletindo sobre 
seus princípios e métodos.
TÓPICO 3
Após a leitura do texto “COM NIETZSCHE, A CONSCIÊNCIA DA FRAGILI-
DADE” responda às autoatividades propostas.
1 A consciência não pode ser compreendida unicamente como uma dimensão 
puramente psicológica e nem como uma dimensão puramente sociológica. 
Como a Filosofia explica esta situação?
R.: Consciência psicológica: é a consciência de si, é a “concentração da 
consciência nos estados interiores do sujeito, exige reflexão”. Consciência 
sociológica: é a consciência do outro, é “a concentração da consciência nos 
objetos exteriores, exige atenção”. Para a Filosofia, a junção destas duas 
atitudes, consciência de si e consciência do outro, dá origem à consciência 
crítica, que é uma das funções primordiais da filosofia na sociedade atual. 
Assim, a filosofia desenvolve nas pessoas a capacidade de julgar os fatos e 
distinguir aqueles que melhor lhes correspondem com a sua consciência. Em 
síntese, esta questão pode ser representada da seguinte forma:
2 Que tipo de consciência predomina na filosofia nietzschiana? Explique-a.
R.: Nietzsche faz uma crítica sistemática a tudo o que passava por aceito. As 
verdades são postas em xeque e não porque sejam substituídas por novas 
verdades, mas é contestada a própria ideia de verdade, de valor. Além disso, 
critica a modernidade, principalmente a crença em uma verdade revelada. 
Propõe que assumamos por completo a insegurança de nossa condição.
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TÓPICO 3
1 Quais os aspectos que caracterizam a consciência crítica?
R.: Primeiramente, uma das características principais da consciência crítica 
é olhar o mundo de forma negativa, ou seja, dizer um não aos fatos, aos 
preconceitos, aos valores, ao que todo mundo diz. Uma segunda característica 
da consciência crítica é positiva, procura questionar, interrogar e buscar 
saber o porquê e o para quê das coisas. Além disso, a consciência crítica se 
caracteriza por identificar as segundas intenções ou as verdadeiras intenções 
que se têm com as ações e desenvolver nas pessoas um pensamento próprio 
e crítico sobre a realidade do cotidiano.
2 Leia o texto que segue: 
Em Os Condenados da Terra, Fanon escreve: “é o colonizador quem tem feito 
e continua a fazer o colonizado. O colonizador tira sua verdade, isto é, seus 
bens, do sistema colonial" (24). Este antagonismo é acentuado pelo racismo 
contra o colonizado, tido como preguiçoso, impulsivo e selvagem. O coloni-
zado introjeta a dominação vivendo um complexo em que passa a negar-se 
como negro a fim de se pretender um "negro-branco". Escreve Fanon:
"Todo povo colonizado, isto é, todo povo no seio do qual se instala um com-
plexo de inferioridade por ter sido destruída a sua identidade cultural, fica em 
oposição à linguagem da nação civilizadora, ou seja, da cultura metropolitana. 
Quanto mais o colonizado se amoldar aos valores culturais da metrópole, 
tanto mais se afastará da sua própria cultura. Ele será tanto mais branco 
quanto mais tiver rejeitado sua negrura... (...) O professor Westermann, em 
The Africain Today, escreve que existe um sentimento de inferioridade dos 
negros - que experimentam, sobretudo, os evoluídos -, e que, sem cessar, 
eles se esforçam por dominar. A maneira empregada para tanto é, acres-
centa, frequentemente ingênua: 'Vestir os trajes europeus ou as roupas da 
última moda, adotar as coisas de que os europeus fazem uso, suas formas 
exteriores de civilidade, florir a linguagem com expressões europeias, usar 
frases pomposas em línguas europeias, falando ou escrevendo, tudo isso 
é feito para tentar atingir um sentimento de igualdade com o europeu e seu 
modo de existência”.
FONTE: MANCE, Euclides André. As Filosofias Africanas e a Temática de Libertação. 
Disponível em: <http://www.solidarius.com.br/mance/biblioteca/africa.htm>. Acesso 
em: 25 maio 2010. 
A partir dos estudos deste tópico e da leitura deste fragmento “Os Conde-
nados da Terra”, que consciência prevalece entre a cultura do colonizado, 
principalmente entre os negros?
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R.: Esta é uma questão que requer a sua interpretação. Porém, podemos 
adiantar que a consciência do povo colonizado caracteriza-se pela submissão 
aos valores do colonizador (cultural, político, econômico...) e se afasta da 
sua própria cultura.
Outro aspecto que caracteriza a cultura do colonizado, principalmente dos 
negros, é o sentimento de inferioridade, pois não podiam pensar e muito 
menos emitir sua opinião sobre quaisquer situações. Tiveram que adotar os 
trajes dos europeus, sua forma de civilidade, a linguagem. Enfim, tiveram 
que obedecer cegamente aos valores culturais dos brancos.
TÓPICO 4
Questão única – Estudo de Caso
R.: Para esta questão, os acadêmicos devem considerar as categorias de 
análise dispostas depois dos dois estudos de caso (Instituto Souza Cruz e 
Avon).
Primeiro Caso – visão e missão do Instituto Souza Cruz.
Quanto à Visão:
Meta – estabelece como ponto de referência o comprometimento com o 
social.
Simplicidade – sim, permite imaginar o futuro da empresa comprometida 
com o social.
Participação – como resultado sim, pois todos seriam beneficiados.
Quanto à Missão:
Negócio – como organização não governamental, sem fins lucrativos, ela 
deixa claro que seu produto não visa ao lucro financeiro.
Simplicidade – pode-se dizer que a missão é simples e envolvente.
Legitimidade – os propósitos estão comprometidos com a identidade do 
instituto.
SegundoCaso – visão e missão da Avon.
Quanto à Visão:
Meta – sim, como empresa escolhida entre as pessoas.
Simplicidade – sintética e de fácil memorização.
Participação – envolve todos os segmentos.
Quanto à Missão:
Negócio – define o negócio e suas estratégias sem descrever o produto 
em si.
Simplicidade – a mensagem é simples e didática.
Legitimidade – corresponde com a visão.
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TÓPICO 4
Que tal fazer uma simulação? Imagine que você começou um novo negócio 
e que precisa definir qual a Visão e qual a Missão da sua empresa. Escolha 
uma área de sua afinidade e procure pensar a filosofia da sua empresa a 
partir dos critérios apresentados neste tópico.
R.: Esta questão depende da criatividade e área de interesse de cada 
acadêmico(a). Procure apreciar a Visão e a Missão que cada acadêmico(a) 
elaborou e pontue-as a partir dos critérios apresentados no tópico.
TÓPICO 5
Este texto é um exemplo de desenvolvimento da maiêutica socrática. Seguin-
do o exemplo do texto, relacione cada um dos conceitos – Verdade, Bondade 
e Necessidade – com sua vida ou organização em que você trabalha ou 
estuda. 
R.: Nesta questão, cada acadêmico poderá responder de acordo com o seu 
entendimento e sua vivência. Além disso, procure ressaltar que este texto 
representa o método socrático, a maiêutica que tem por finalidade levar as 
pessoas a desenvolverem as suas próprias ideias.
TÓPICO 5
A partir da leitura desta seção, procure relacionar a história em quadrinhos 
escrita por Maurício de Sousa, inspirada na história do Mito da Caverna de 
Platão, com a nossa realidade pessoal ou profissional.
1 Quem é o personagem Piteco na história em quadrinhos?
R.: O personagem Piteco é aquele que vai ao interior da caverna questionar os 
que vivem, desde a infância, na caverna. Questiona o modo de vida daqueles 
que acham que o mundo todo pode estar representado numa sombra.
2 Como é a vida dentro da caverna?
R.: O interior da caverna é marcado pela escuridão e pela ilusão de que o 
mundo está ali dentro. Além disso, estão apenas assistindo às coisas acon-
tecerem e acreditam que a verdade está representada numa sombra.
3 Como é a vida fora da caverna?
R.: Para os que viviam dentro da caverna e estavam acostumados com a 
escuridão, a vida fora da caverna causava estranheza, devido ao excesso 
de luminosidade. Mas, com o passar do tempo, percebem que o mundo fora 
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da caverna é muito mais bonito. 
4 Que relação se pode fazer entre a história em quadrinhos e a realidade?
R.: O final da história em quadrinhos faz uma relação direta com a nossa 
realidade. Muitas vezes, temos uma visão superficial da realidade e nos 
acomodamos com a rotina.
5 Que outros aspectos você descobriu?
R.: Esta questão é pessoal e depende do entendimento de cada um. Procure 
explorar as opiniões de cada um. 
TÓPICO 5
1 A expressão “conhece-te a ti mesmo”, de Sócrates, está relacionada a: 
a) ( X ) Conhecer os próprios limites, ou seja, o autoconhecimento. 
b) ( ) Reconhecer o amor platônico do mundo das ideias. 
c) ( ) Conhecer o interior e o exterior das coisas através da meditação e 
da reflexão. 
d) ( ) “Penso, logo existo”, que é a única certeza de nossa vida. 
2 Analise as seguintes afirmações: 
I – O método socrático está baseado no diálogo, na conversa, na dialética, 
que tem por finalidade desenvolver nas pessoas um conhecimento mais 
seguro sobre as coisas e não apenas das aparências. 
II – Ninguém melhor do que Platão racionalizou a teoria dos dois mundos. Para 
ele, as coisas que vemos e percebemos neste mundo não são a realidade. 
Tudo o que existe, neste mundo, não passa de aparência, reflexo, cópia, 
sombra da verdadeira realidade. É no mundo das ideias que encontramos 
as coisas verdadeiras: as ideias eternas, imóveis, verdadeiras, necessárias 
e absolutas. 
III – Segundo Aristóteles, “O ser se exprime de muitos modos, mas nenhum 
modo exprime o ser”. 
Estão corretas: 
a) ( ) I e II. 
b) ( ) I e III. 
c) ( ) II e III. 
d) ( X ) I, II e III. 
3 Platão procurou mostrar com o mito da caverna que, assim como os prisio-
neiros não suspeitavam da existência das coisas que eram as causas das 
sombras que eles viam, nós também vivemos num mundo de coisas materiais 
sem suspeitar da existência de uma realidade além da natureza sensível, 
que só pode ser percebida pelo intelecto. 
A doutrina platônica sobre a relação entre o mundo sensível e o inteligível é 
conhecida como: 
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a) ( ) Empirismo. 
b) ( ) Racionalismo. 
c) ( X ) Teoria dos dois mundos. 
d) ( ) Teoria das quatro causas.
4 Considerando a reflexão filosófica de Platão com relação ao mito da ca-
verna, analise as afirmativas: 
I- O conhecimento do filósofo assemelha-se ao de alguém no fundo da 
caverna. 
II- No fundo da caverna percebemos apenas as sombras e não as coisas 
como elas são na realidade. 
III- O mito da caverna é uma explicação de como ocorre a relação entre o 
mundo das ideias e este mundo.
Estão corretas:
a) ( ) I, II e III. 
b) ( X ) II e III. 
c) ( ) I e II. 
d) ( ) I e III.
TÓPICO 6
Depois de estudar este tópico, organize sua opinião e registre-a nas linhas 
que seguem.
R.: Esta atividade é de cunho pessoal. Procure ouvir as diferentes opiniões 
sobre o tema e pondere sobre os aspectos positivos e negativos sobre a 
Tecnologia e o Ser Humano. Outra forma de organizar as ideias é seguir o 
resumo apresentado no final do tópico. Ou seja,refletir sobre as questões: 
onde estamos e para onde vamos? O desenvolvimento tecnológico torna a 
sociedade mais justa? Caminhamos para uma sociedade que gradativamente 
substituirá o trabalho desumano pelas máquinas ou caminhamos para a perda 
da privacidade, do emprego, da saúde e da tranquilidade? Inclusão digital é 
somente ter acesso às redes de informação?
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
Para melhor compreender este tópico, responda às seguintes questões:
1 Analise o texto sobre “um povo que não batizou o azul”, identifique a questão 
investigada e a resposta que os cientistas elaboraram.
R.: Investigavam se a linguagem humana evoluiu para se adequar à forma 
como vemos o mundo ou se a forma como vemos o mundo depende do modo 
como usamos a linguagem. A descoberta feita em Papua-Nova Guiné sugere 
que a classificação das cores pode variar segundo a cultura. 
2 O que é epistemologia?
R.: A epistemologia é “o estudo metódico e reflexivo do saber, de sua organi-
zação, de sua formação, de seu desenvolvimento, de seu funcionamento e de 
seus produtos intelectuais” (JAPIASSU, 1975, p. 16). O termo epistemologia 
foi introduzido por J. F. Ferrier em 1854 e é utilizado comumente diante de ou-
tros termos como Gnosiologia, Teoria do Conhecimento, significando o modo 
de tratar os problemas do conhecimento. Etimologicamente, “epistemologia” 
significa discurso, estudo (logos) sobre a ciência (episteme).
3 Quais são as principais formas de se conhecer o mundo?
R.: Conhecimento mítico ou religioso, senso popular, conhecimento científico, 
conhecimento filosófico, conhecimento artístico.
4 Procure lembrar e anotar algumas questões que desafiam o conhecimento 
humano.
R. Nesta questão, os acadêmicos poderão se lembrar de questões como: 
Qual a origem do universo? Qual a origem da vida? O que há depois da 
morte? Quem é o ser humano? 
 
TÓPICO 2
Questão única – Resgate algum texto que você tenha desenvolvido no 
passado e procure identificar se há algum argumento distorcido, conforme 
critérios estudados neste tópico.
R.: Esta questão depende da capacidade de autocorreção e aplicação dos 
critérios apresentados neste tópico. Promova uma socialização do que cada 
acadêmico(a) conseguiu identificar. 
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TÓPICO 3
Você pôde perceber que a ética tevediferentes compreensões ao longo da 
história do pensamento. Procure sintetizar cada uma das concepções de 
ética apresentando as principais ideias e qual a principal crítica que se pode 
fazer.
1) Concepção socrática: para Sócrates, é virtuoso quem é sábio e pratica o 
bem, do contrário, quem não conhece o bem e não o pratica é infeliz. Aqueles 
que praticam o mal o fazem por ignorância. Crítica: dificuldade de encontrar-
mos o que é certo e errado apenas pelos caminhos do conhecimento.
2) Concepção aristotélica: o meio-termo, expressa a ideia de equilíbrio entre 
dois opostos. Conseguir o equilíbrio (meio-termo) é que Aristóteles chama 
virtude, como um componente essencial da felicidade. Crítica: quais são os 
critérios utilizados para a escolha do que é certo ou do que é errado. Cada 
um pode justificar a sua situação conforme lhe convém.
3) Concepção cristã: para a concepção cristã, a nossa virtude se define na 
relação com Deus e não com a sociedade. Crítica: será que o ser humano 
não pode encontrar, por si só, o que é certo e o que é errado, necessita do 
auxílio divino para praticar o bem?
4) Concepção kantiana: propõe que o conceito ético seja extraído do fato 
de que cada um deve se comportar de acordo com princípios universais 
aplicáveis a todos, sem exceções, desde que se exija do próximo o mesmo 
que exigimos de nós. Crítica: dificuldade de alcançar um consenso entre os 
indivíduos sobre o que é certo e o que é errado.
5) Concepção marxista: para Marx, numa sociedade onde vivem explora-
dores e explorados, é a moral da classe dominante que predomina. Somente 
poderá existir uma moral verdadeira quando vivermos numa sociedade sem 
classes. Crítica: como seria esta sociedade sem classes e sem propriedade 
privada?
6) Concepção relativista: para a concepção relativista, cada pessoa deve 
definir o que é certo e o que é errado, tendo como referências as suas próprias 
convicções. Crítica: como conciliar os interesses de cada um?
TÓPICO 3
As questões que seguem são uma espécie de roteiro para que você possa 
identificar as principais ideias referentes à Ética e à Lei, bem como as prin-
cipais virtudes profissionais. Ao respondê-las, você estará sintetizando e 
compreendendo as ideias apresentadas. Bons estudos!
1 Quais as principais semelhanças e diferenças entre a Ética e a Lei?
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R.: As principais semelhanças entre a ética e a lei são: ambas apresentam-se 
como normas que devem ser seguidas por todos; ambas procuram propor 
uma melhor convivência entre os indivíduos; ambas resultam de um caráter 
histórico e social que se orienta por valores próprios de uma determinada 
sociedade. A ética faz referências à conduta humana na sociedade sob a ótica 
do bem e do mal, determinada pelo costume e que tem como objeto de análise 
a moral. A lei se expressa de maneira mais concreta na sociedade; a ética se 
caracteriza por ser mais informal, enquanto que a lei se apresenta como um 
instrumento formal, escrito e promulgado; a ética poderá assumir uma variação 
no âmbito de um mesmo grupo, enquanto que a lei apresenta-se como sendo 
única para um determinado grupo; o não cumprimento de uma norma ética 
poderá provocar uma rejeição do grupo ou um isolamento do transgressor, 
enquanto que o não cumprimento de uma lei ou a sua desobediência gera 
uma penalidade ao transgressor; o âmbito de abrangência da ética é maior, 
atingindo vários aspectos da vida humana, enquanto que a lei se restringe 
a questões específicas de condutas sociais; a ética se caracteriza mais pela 
liberdade dos indivíduos, enquanto que a lei é imposta para o cumprimento 
obrigatório de todos os indivíduos do grupo.
2 Apresente as principais finalidades do código de ética profissional.
R.: Para esta pergunta, podemos apresentar várias respostas, mas os códigos 
de ética têm por finalidade: 
- Estruturar e sistematizar as exigências éticas com relação à orientação, 
disciplina e fiscalização.
- Estabelecer parâmetros de conduta. 
- Amparar o seu relacionamento como profissional. 
- Os códigos sempre são definidos, revistos e promulgados a partir da reali-
dade social de cada época e de cada país.
- Os códigos referem-se a atos praticados no exercício da profissão. 
- Os códigos de ética por si não tornam melhores os profissionais, mas re-
presentam uma luz e uma pista para seu comportamento.
3 De acordo com o texto Virtudes Profissionais, procure conceituar cada uma 
das palavras que caracterizam a ética na vida profissional.
a) Responsabilidade: agir de maneira favorável aos interesses da equipe e 
de seus clientes, dentro e fora da organização.
b) Lealdade: um funcionário leal defende a organização, tem orgulho de fazer 
parte dela. Apresenta sugestões em seu ambiente de trabalho.
c) Iniciativa: fazer algo no interesse da organização.
d) Honestidade: confiança que nos é depositada.
e) Sigilo: o respeito aos segredos das pessoas, dos negócios e das empre-
sas.
f) Competência: “a função de um citarista é tocar cítara, e a de um bom 
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citarista é tocá-la bem” (Aristóteles).
g) Prudência: analisar situações complexas e difíceis e tomar as decisões 
com maior segurança.
h) Coragem: “o homem que evita e teme a tudo, não enfrenta coisa alguma, 
torna-se um covarde” (Aristóteles).
i) Perseverança: não desanimar diante das decepções ou mágoas...
j) Compreensão: qualidade que ajuda na aproximação e no diálogo profis-
sional.
k) Humildade: admitir que não é o dono da verdade.
l) Imparcialidade: posição justa nas situações que terá que enfrentar.
m) Otimismo: acreditar na capacidade de realização das pessoas; demons-
trar energia e bom humor.
TÓPICO 4
A partir das leituras feitas sobre os dilemas da estética, procure interpretar 
esta obra de arte de Leonardo da Vinci, adotando estas duas concepções 
de compreensão do belo:
a) O belo como manifestação pura do objeto.
R.: As qualidades do objeto é que o tornam belo, independente da minha 
vontade. Portanto, a beleza na obra de arte “Monalisa” é uma propriedade 
do objeto, cabendo-nos apenas a aproximação deste ideal de beleza.
b) O belo como representação subjetiva do sujeito.
R.: Nesta representação, o belo se expressa de forma diferente em cada 
indivíduo, tendo influência de sua cultura e da educação recebida. No obra 
de arte “Monalisa”, cada um terá a sua interpretação. Uns poderão achar 
belo, enquanto outros não. Esta concepção de belo representa uma ideia de 
valor, em que a beleza não é uma propriedade das coisas ou realidade em si 
mesma, mas algo que a sociedade ou o indivíduo determina como belo.
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TÓPICO 1
Para ampliar suas leituras investigue em:< http://www.filosofiavirtual.cjb.net/>. 
- site com temas da filosofia, cronologia, filósofos, informações sobre a carreira 
e mercado de trabalho para o filósofo. Disponível em: <http://www.terravista.
pt/Ancora/1452/artigos.htm>. - artigos que tratam de questões filosóficas.
R. Esta atividade é apenas uma indicação para o estudo e aprofundamento. 
Procure saber quais as ideias formuladas na pesquisa.
TÓPICO 1
1 Para tornar as informações deste tópico mais concretas, procure identificar 
que condições a sua área de formação mais atende.
R.: Nesta atividade cada acadêmico(a) poderá selecionar diferentes condições 
em convergência com a área de atuação. Aproveite para promover um diálogo 
sobre as diferentes ideias e leituras.
FIGURA 9 – MONALISA (entre 1503 e 1507) DE LEONARDO DA VINCI
FONTE: Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6a/
Mona_Lisa.jpg>. Acesso em: 30 jun. 2005.
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TÓPICO 2
Questão única – Leia o Artigo 5º da Constituição brasileira e procure identificar 
o conceito de liberdade implícito.
A seguir está disposto o Artigo 5º a partir do qual cada acadêmico(a) irá 
identificar o conceito que se pede.
Art. 5ºTodos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta 
Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão 
em virtude de lei;
III - ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou 
degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado 
o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção 
aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa 
nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou 
de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de 
obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, 
fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de 
comunicação, independentemente de censura ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das 
pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou 
para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, 
de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por 
ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de 
investigação criminal ou instrução processual penal; (Vide Lei nº 9.296, de 
1996.)
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XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas 
as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da 
fonte, quando necessário ao exercício profissional;
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo 
qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair 
com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao 
público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra 
reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido 
prévio aviso à autoridade competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter 
paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas 
independe de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu 
funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter 
suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, 
o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer 
associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm 
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por 
necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa 
e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta 
Constituição;
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá 
usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, 
se houver dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que 
trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de 
débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios 
de financiar o seu desenvolvimento;
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação 
ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que 
a lei fixar;
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução 
da imagem e voz humana, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que 
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criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas 
representações sindicais e associativas;
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário 
para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade 
das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo 
em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico 
do País;
XXX - é garantido o direito de herança;
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada 
pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre 
que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no 
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo 
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regulamento)
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de 
taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra 
ilegalidade ou abuso de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos 
e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça 
a direito;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a 
coisa julgada;
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der 
a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia 
cominação legal;
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades 
fundamentais;
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito 
à pena de reclusão, nos termos da lei;
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou 
anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
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terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os 
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, 
civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação 
de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos 
da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do 
valor do patrimônio transferido;
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as 
seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
XLVII - não haverá penas:a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do Art. 84, 
XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com 
a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer 
com seus filhos durante o período de amamentação;
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime 
comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento 
em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de 
opinião;
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade 
competente;
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido 
processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados, 
em geral, são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e 
recursos a ela inerentes;
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença 
penal condenatória;
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LVIII - o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, 
salvo nas hipóteses previstas em lei;
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for 
intentada no prazo legal;
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a 
defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita 
e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de 
transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão 
comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à 
pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer 
calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou 
por seu interrogatório policial;
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade 
judiciária;
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a 
liberdade provisória, com ou sem fiança;
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo 
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do 
depositário infiel;
LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar 
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, 
por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido 
e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o 
responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou 
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente 
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos 
interesses de seus membros ou associados;
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades 
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania 
e à cidadania;
LXXII - conceder-se-á "habeas-data":
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do 
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades 
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governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo 
sigiloso, judicial ou administrativo;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise 
a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado 
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio 
histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas 
judiciais e do ônus da sucumbência;
 LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de recursos;
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o 
que ficar preso além do tempo fixado na sentença;
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na 
forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a 
razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua 
tramitação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm 
aplicação imediata.
§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros 
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados 
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que 
forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, 
por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às 
emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 
2004)
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja 
criação tenha manifestado adesão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
45, de 2004).
TÓPICO 3
Você já ouviu falar em mensagem subliminar? Veja o site a seguir e tire suas 
conclusões.
● <http://www.mensagemsubliminar.com.br/>. - traz mensagens subliminares 
presentes nas artes, filmes, músicas etc.
R.: A autoatividade indicada neste tópico é facultativa e possui o objetivo de 
ajudar na significação do conteúdo estudado.
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TÓPICO 3
Questão única – Procure aplicar os critérios estudados neste tópico para 
identificar a ideologia nas propagandas.
R.: Nesta atividade, cada um poderá escolher diferentes exemplos de propa-
ganda que circulam na mídia. Procure verificar se os acadêmicos aplicaram 
os critérios apresentados no tópico estudado.
TÓPICO 4
1 Na atualidade, como o trabalho pode ser compreendido?
R.: Para muitos, o trabalho é visto como dificuldade, algo ruim, que se faz 
contra a vontade, enquanto que, para outros, o trabalho é considerado algo 
que enobrece e dignifica os seres humanos, essencial à vida. De maneira 
geral, podemos afirmar que trabalho é “toda ação transformadora (material 
ou intelectual) do homem, realizada na natureza e na sociedade em que vive” 
(CORDI et al., 2000, p. 195).
2 Como o trabalho era compreendido: nas primeiras comunidades primiti-
vas; entre os gregos; pela Igreja Católica na Idade Média; e pelo sistema 
capitalista?
R.:
a) Nas primeiras comunidades primitivas: o trabalho era realizado por 
todos os integrantes da tribo. Não tinham a finalidade de obter lucros, apenas 
de satisfazer as necessidades do grupo.
b) Entre os gregos: o trabalho braçal não era valorizado, apenas os cida-
dãos livres é que dedicavam o seu tempo livre à reflexão e à contemplação 
das ideias.
c) Pela Igreja Católica: seguiam um princípio paulino: “quem não trabalha, 
não deve comer”. Porém, a Igreja condenava qualquer tipo de trabalho que 
tinha por interesse a usura.
d) Pelo sistema capitalista: no sistema capitalista, o trabalho passa a ser 
visto como uma mercadoria: o trabalhador vende a sua força de trabalho 
para os donosdo capital.
3 Quais as consequências da introdução das máquinas no processo produtivo 
para a sociedade?
R.: As máquinas passam a substituir a ferramenta e a energia humana. A 
produção passa a ser feita nas fábricas e cada operário realiza uma parte do 
processo. Os patrões, donos dos meios de produção, assumem o controle da 
indústria e eliminam os antigos núcleos domésticos de produção. 
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4 Quais as razões que levam as pessoas a trabalharem?
R.: As pessoas trabalham por diversas razões:
• Para satisfazer suas necessidades básicas.
• Devido à coação direta, como no trabalho forçado.
• Em troca de um salário.
• Em razão de um desejo de ajudar e servir a outros. 
• Em decorrência de um sentido de dever ou de reciprocidade.
• Por interesse no próprio trabalho.
• Para manter as relações sociais no local de trabalho.
• Para mostrar aos outros que se faz uma contribuição à sociedade ou que 
se tem certas habilidades.
• Devido ao status social associado ao trabalho.
• Para fugir do tédio.
• Para se divertir.
• Por hábito.
5 Comente a seguinte afirmação de Marx: “o trabalho alienado se apresenta 
como algo externo ao trabalhador, algo que não faz parte de sua persona-
lidade”.
R.: Para Karl Marx, "o caráter alienado do trabalho aparece claramente no 
fato de que, desde que não exista um constrangimento físico ou qualquer 
outro, fugimos dele como se fosse a peste”.
6 Quais os diferentes sentidos de alienação? Explique-os.
R.: 
a) Alienação com respeito ao produto de seu trabalho: torna-se objeto de seu 
trabalho ao dono do capital, sendo tratado como coisa estranha, e o produto 
do seu trabalho não lhe pertence.
b) Alienação com respeito à própria atividade do trabalho: na sociedade ca-
pitalista, o trabalho deixa de ser do operário. Este fica alienado à atividade 
do próprio trabalho.
c) Alienado com respeito à vida da espécie: o homem fica relegado às funções 
dos animais. Disto resulta que o homem somente se sente livre em suas 
funções animais: no comer, no beber, no criar e em tudo o que concerne à 
habitação e ao trajar; mas, em suas funções humanas, sente-se como um 
animal.
d) Alienação com respeito aos demais homens: como o homem é o resultado 
de suas relações, temos como consequência a alienação do homem com 
respeito a outro.
7 Como o ser humano pode se realizar no mundo do trabalho?
R.: Segundo Marx, o trabalho deve ser visto com os olhos de um artista. 
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“Uma expressão da criatividade e da inteligência humana, que possibilita 
a transformação da natureza, constituindo uma fonte de prazer e alegria”. 
(GALLO, 1997, p. 49).
TÓPICO 5 
Para que você possa compreender todos os aspectos apresentados neste 
tópico, sugerimos que siga os seguintes passos:
• Leia novamente este tópico e procure destacar as palavras ou ideias 
centrais que aparecem ao longo do texto.
• Após reler e destacar as ideias centrais do texto, procure elaborar um resumo 
do tópico, comparando as ideias entre si, identificando as semelhanças e as 
diferenças. 
R.: Esta atividade de estudo caracteriza-se mais como uma orientação de 
como rever o assunto apresentado. Portanto, é uma questão subjetiva e que 
poderá ser feita individualmente ou em grupo. O professor-tutor poderá se-
guir o resumo do tópico que está no Caderno de Estudos da disciplina para 
conduzir a discussão. Bom estudo!
TÓPICO 6
TESTE DE CIDADANIA
Qualquer pessoa pode ajudar a transformar a realidade, não importando a 
sua posição social ou o seu nível de escolaridade. Todos podem contribuir 
efetivamente para resolver as principais questões do país. A arte de fazer as 
coisas acontecerem depende de nossa capacidade de começar a agir ime-
diatamente e da nossa fé no processo natural de encadeamento (sementes 
que geram redes de consequências imprevisíveis, levando-os a objetivos 
maiores).
Cidadania implica compromisso e participação. Cidadania envolve os direitos 
e responsabilidades de cada um como membro da sociedade.
Cada pessoa, no entanto, posiciona-se de uma forma diferente diante dos 
seus direitos e responsabilidades e em relação ao seu meio social. Em relação 
aos DIREITOS DOS CIDADÃOS, identificamos cinco tipos de postura:
a) O inocente: que desconhece seus direitos.
b) O acomodado: que espera passivamente que tudo se resolva.
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c) A vítima: que só sabe se queixar.
d) O chato: que vive cobrando de forma errada.
e) O cidadão consciente: que está comprometido com os direitos da cida-
dania e sabe cobrar bem, com responsabilidade.
Em relação às RESPONSABILIDADES para com a sociedade, identificamos, 
também, cinco tipos de postura:
a) O destrutivo: que rejeita qualquer participação e envolvimento.
b) O alienado: que se omite de responsabilidade.
c) O burocrático: que cumpre só o que é legal.
d) O teórico: que se sente responsável, mas nada faz efetivamente.
e) O cidadão envolvido: que se sente responsável e atua para mudar e 
melhorar o estado geral das coisas.
O teste, a seguir, propõe uma reflexão sobre a relação do indivíduo com a 
sociedade. Veja como você se insere nesse contexto.
No bloco “Direitos dos Cidadãos”, escolha as sete frases com as quais 
você mais se identifica. Faça o mesmo também com as escolhas no bloco 
“Responsabilidade dos Cidadãos”. Depois confira, no final da unidade, as 
tendências de seu comportamento como cidadão, identificando os grupos 
nos quais você se inclui.
DIREITOS DOS CIDADÃOS
1 Direitos do cidadão? Já ouvi falar, mas...
2 É assim que as coisas funcionam. Faz parte do sistema.
3 O que importa é que cuidem do meu! O resto...
4 Cobrar nossos direitos num país como o Brasil requer, antes de tudo, nova 
postura educativa.
5 Não temos direitos neste país.
6 Espero que alguém um dia me explique quais são meus direitos de cida-
dão.
7 Antes de cobrar nossos direitos, devemos perguntar: estamos respeitando 
o direito dos outros?
8 Pra falar a verdade, não sei exatamente quais são meus direitos como 
cidadão.
9 Este é um país onde só tem direitos quem está por cima.
10 Não adianta tentar os caminhos normais e esperar. Preciso esperar o 
tempo todo.
11 Nunca me interessei em conhecer meus direitos.
12 O pouco de direitos que temos está diminuindo a cada dia.
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13 Temos que fazer valer nossos direitos, nem que seja à força!
14 Direito é coisa para advogado. É muito complicado para o leigo.
15 Não adianta fazer nada. Nunca teremos nossos direitos para valer.
16 O respeito aos direitos do cidadão depende de todos nós.
17 Cobrar direitos é uma atitude política sadia, que exige não deixar passar 
nada que viole os direitos de qualquer um – não só os seus.
18 Um dia as coisas vão melhorar. Até lá, o negócio é ir tocando a vida...
19 Só temos obrigações a cumprir. Direito que é bom nada...
20 Se você não cuidar dos seus direitos, quem é que vai fazê-lo?
21 Exigir o cumprimento de nossos direitos através do uso rigoroso das 
instituições é o melhor meio.
22 Deve ter muita gente cuidando disso...
23 Quem reclama mais consegue primeiro...
24 A escolha consciente de nossos legisladores e executivos é a base fun-
damental para fazer valer nossos direitos.
25 No momento em que todo cidadão do país tiver plena consciência dos 
seus direitos, estes se farão valer, como decorrência natural.
26 Não há nada que eu possa fazer. Está além de minha capacidade.
27 Deixe como está. Se mexer, pode piorar.
28 Respeitar o direito de cada um é saber fazer valer o direito de todos.
RESPONSABILIDADE DOS CIDADÃOS
1 O negócio aqui é ‘salve-se quem puder’. Se você não garantir o seu...
2 Sou um cidadão exemplar. Cumpro tudo que a lei manda. É a minha con-
tribuição para a sociedade.
3 Concordo em contribuir para atender a essas necessidades, desde que 
haja algo em troca.
4 Num sistema como esse, não adianta fazer nada...
5 O caminho mais viável é... Só não começoporque...
6 Sinto-me também responsável pelo que está acontecendo. Estou buscando 
ajuda por meio de...
7 Tudo que você faz, alguém destrói. Não vale a pena gastar seu tempo.
8 Não me envolva nisso. Não é comigo!
9 A gente vai ter que fazer algum dia! Assim não pode ficar.
10 Se todos fizerem a sua parte da melhor forma possível, a sociedade como 
um todo evoluirá.
11 Se os outros estão fazendo, eu não sei... Eu sei do meu compromisso 
com o país e ajo conforme minha consciência...
12 Neste país nada funciona. Para que fazer papel de bobo, de D. Quixo-
te?
13 Já tenho tantas obrigações para com a sociedade. Tem gente fazendo 
bem menos do que eu!
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14 Não sei se é o melhor caminho. Mas os resultados já se fazem sentir.
15 Já tenho tanto com o que me preocupar! Preciso garantir o pão de cada 
dia. Não posso ajudar.
16 Na minha opinião, todos nós deveríamos contribuir.
17 O que mais posso fazer para ajudar a...
18 Já pago impostos. O Governo que faça a sua parte!
19 Em outros países, o cidadão típico ajuda a comunidade... Temos que fazer 
com que no Brasil também as coisas funcionem dessa forma.
20 O problema deste país são as pessoas. Só substituindo todo mundo.
21 Para que se preocupar e se envolver? Isso é arranjar ‘sarna para se coçar’ 
e você ainda pode sair machucado.
22 Quem sabe se, com este meu exemplo, outras pessoas também se ani-
marão a ajudar.
23 Você ainda acredita em Papai Noel? Isso não vai mudar nunca. Para que 
se envolver?
24 Fazer mais do que faço? Bem. Se for desejo da maioria e for exigido por 
lei.
25 Somos todos responsáveis pela construção de uma sociedade cada vez 
melhor. Não podemos ficar esperando que alguém comece a dar os passos 
necessários. É preciso agir.
26 Concordo em ajudar, desde que o Governo crie algum tipo de incentivo 
fiscal.
27 A coisa não funciona porque... Minha tese é...
28 A vantagem de fazer o que é necessário, é seu efeito multiplicador.
29 Não temos nada a ver com isso. Cabe ao governo.
30 Não fui eu que fiz esta bagunça. Não me sinto responsável.
31 Há muito tempo tenho pensado em começar algo para ajudar a melho-
rar.
Após ter escolhido as suas sete frases, com relação aos DIREITOS DOS 
CIDADÃOS, veja a atitude que predomina na sua vida:
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FRASES POSTURA
a) 1, 6, 8, 11, 14 .......................................................... Inocente
b) 2, 18, 22, 26, 27 ...................................................... Acomodado
c) 5, 9, 12, 15, 19 ........................................................ Vítima
d) 3, 10, 13, 20, 23 ...................................................... Chato
e) 4, 7, 16, 17, 21, 24, 25, 28 ...................................... Cidadão Consciente
E veja qual tem sido sua postura em relação às suas RESPONSABILIDADES 
DE CIDADÃO:
FRASES POSTURA
a) 4, 7, 12, 20, 23 ........................................................ Destrutivo
b) 1, 8, 15, 21, 29, 30................................................... Alienado
c) 2, 3, 13, 18, 24, 26 .................................................. Burocrático
d) 5, 9, 16, 19 27, 31 ................................................... Teórico
e) 6, 10, 11, 14, 17, 22, 25, 28 .................................... Cidadão Envolvido
Talvez você esteja em vários grupos ou se concentrou mais em um tipo 
de comportamento. O mais importante é reconhecer que só teremos uma 
sociedade melhor quando nos posicionarmos como cidadãos conscientes de 
nossos direitos e comprometidos com as necessidades do país. 
(Extraído e adaptado da revista Reflexões Amana – Edição Especial de 
“IDEIAS AMAM’, out. 92).
A autoatividade proposta neste tópico é um teste para identificar se você é 
um cidadão que conhece os seus direitos e se é responsável. A resposta já 
está no Caderno de Estudos, portanto sugiro que o professor-tutor discuta 
com a turma quais as atitudes ou postura que a turma teve com relação a 
esse teste.

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