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Centro de Ciências e Tecnologia - CCT Unidade Acadêmica de Física - UAF Física Experimental I - T12 EXPERIMENTO LEI DE BOYLE-MARIOTTE Aluna: Flávia Medeiros Melo Professor: Alexandre José de Almeida Gama Campina Grande Setembro de 2021 Sumário Lista de figuras -----------------------------------------------------------------------------------------3 Lista de tabelas ----------------------------------------------------------------------------------------4 1. Introdução -------------------------------------------------------------------------------------------5 1.1 Objetivo-----------------------------------------------------------------------------------------5 1.2 Material utilizado-----------------------------------------------------------------------------6 2. Procedimento e análises -----------------------------------------------------------------------7 3. Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------10 4. Referências bibliográficas --------------------------------------------------------------------11 Lista de figuras Figura I: Relação entre a constante e a P e V -------------------------------------------------5 Lista de tabelas Tabela I: Relação entre alturas --------------------------------------------------8 Tabela II: Relação entre L0 e H1----------------------------------------------8 Tabela III: Determinação do volume---------------------------------------------9 1. Introdução A Lei de Boyle, também conhecida como Lei de Boyle-Mariotte que diz o seguinte: “Em um sistema fechado em que a temperatura é mantida constante, verifica-se que determinada massa de gás ocupa um volume inversamente proporcional a sua pressão.” Isso significa que se dobrarmos a pressão exercida por um gás em um sistema fechado, o volume irá diminuir pela metade e assim por diante, conforme mostrado na imagem abaixo. O contrário também ocorre, isto é, se diminuirmos a pressão pela metade, o volume ocupado pelo gás será o dobro. Quando duas grandezas como essas são inversamente proporcionais, o seu produto é uma constante; desse modo, matematicamente, essa relação pode ser representada assim: P.V = k Isso pode ser observado por meio dos dados na tabela abaixo: Figura I: Relação entre a constante e a P e V. 1.1 Objetivos Este experimento tem como principais objetivos, a verificação experimental da Lei de Boyle-Mariotte e a determinação da pressão atmosférica e densidade local. 1.2 Material utilizado • Manômetro de mercúrio (Hg) • Termômetro • Paquímetro • Haste • Mangueira • Funil 2. Procedimentos e análises Para realizar este experimento, primeiro mediu-se com o paquímetro e anotou-se o diâmetro do tubo esquerdo fixado na montagem, além da temperatura ambiente. A válvula foi aberta na parte superior do tubo esquerdo e foi certificado que o funil estivesse na posição mais baixa. Em seguida, o funil foi cuidadosamente levantado, fazendo com que o nível de mercúrio nos tubos atingisse o marco 0,0 da escala fixada entre os tubos. Fechou-se a válvula e o comprimento L0 da coluna de ar confinado no ramo esquerdo do manômetro foi anotado. Logo após o fechamento das válvulas, levantou-se o funil em mais ou menos 3 cm, anotando a altura do ramo esquerdo (h1) e do ramo esquerdo (h2) do manômetro, os resultados foram anotados na Tabela I. Esse passo foi repetido até completar a tabela. Abaixamos o funil até mais ou menos a metade da altura em que se encontrava e em seguida foi aberta a válvula e observamos o que aconteceu com os níveis de mercúrio. Diâmetro interno do ramo esquerdo do tubo: 6,7 mm Temperatura ambiente: 24,0 °C Comprimento do ramo : 35 cm 1 2 3 4 5 6 h1(cmHg) 0,00 3,6 6,1 7,6 8,0 8,5 h2 (cm.Hg) 0,0 12,0 21,0 27,5 28,5 31,0 Tabela I: Relação entre alturas O enunciando da lei de Boyle Mariotte afirma que ao se comprimir um gás mantendo sua temperatura constante, a pressão do mesmo varia com o inverso do volume. PV = nRT => nRT é uma constante, então PV = C, assim P = C/V. Pode-se achar a pressão manométrica (Dh )exercida pelo ar confinado, fazendo Dh = h2 - h1. 1 2 3 4 5 6 Dh (cmHg) 0,0 9,0 14,9 19,9 20,5 22,5 L (cm) 35,0 31,4 28,9 27,4 27,0 26,5 Tabela II: Relação entre L0 e H1 Onde L é a diferença entra L0 que é a altura inicial e h1. O volume inicial do gás é encontrado sabendo-se o raio e o comprimento do recipiente no qual o mesmo se encontra, pois o volume do recipiente, no caso um cilindro é dado por V = p. r2 . L , onde r é o raio do cilindro e L é o comprimento. Sabendo os diferentes valores de L, podemos, então, calcular os diferentes volumes do gás, preenchendo assim, a Tabela-III: 1 2 3 4 5 6 h (cmHg) 0,0 9,0 14,9 19,9 20,5 22,5 V (cm3) 1.233,4 1.106,5 1.018,4 965,5 951,4 933,8 Tabela III: Determinação do volume 3. Conclusão Calculando o erro percentual cometido na determinação da pressão atmosférica local (P0), considerando o valor em Campina Grande de 71,5 cmHg. e% = |Vexp – Vteo|x100 = |71,42 –71,5|x100 = 0,11% Vexp 71,5 Pode-se calcular o numero de moles existentes no ramo esquerdo do tubo através da equação dos gases ideais: Temos que: R = 0,0821 atm.l/mol.k T = 27+ 273 = 300K Como: Pode-se calcular a densidade do ar no laboratório utilizando a fórmula: Não se deve usar outro ponto do experimento pois o primeiro ponto tem- se a pressão manométrica igual a zero, ou seja, a pressão total é a pressão atmosférica, então podemos usar esse volume inicial pra calcularmos a densidade.. Se houvesse vazamento, a pressão manométrica seria menor, podendo até ser igual a atmosférica, assim não poderíamos calcular o valor exato da pressão atmosférica. Temos como erros sistemáticos possíveis vazamentos do gás e trata-lo como um gás ideal. 4. Referências Bibliográficas Mundo Escola. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/lei-boyle- sobre-transformacao-isotermica.htm. Acesso em 25 de setembro de 2021. https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/lei-boyle-sobre-transformacao-isotermica.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/lei-boyle-sobre-transformacao-isotermica.htm
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